domingo, 7 de dezembro de 2014

SOBRE MÉDIUNS E MEDIUNIDADES - PARTE FINAL

E nisso quero referir-me aos que fazem espiritismo: - abrem suas sessões e os espíritos se manifestam, mas onde estavam? Evidentemente aí mesmo. Simplesmente na dimensão das auras. Quando estes médiuns fazem uma fotografia da aura, fotografam o que está nas suas auras, estas energias que evidentemente estão neles e em volta deles, porque as suas auras estão nas suas mesmas dimensões vibratórias.

Inclusive este é o problema dos médiuns, pois estas energias estão neles em maior quantidade, ao ponto que precisam trabalhar nisso. Porque de outra forma surge a necessidade de procurar alternativas, no analista, no neurologista, na palestra ioga, ou no carisma, mas sempre com problemas tomam remédios e vivem mal. O centro espírita os ajuda quando lhes permite esta sua prática, que não leva a lugar algum, mas nisso o médium se equilibra. (EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 106)

Desenvolver a mediunidade com os seus condicionamentos: o senso místico, esotérico, transcendental, perseguindo o espiritismo, o carisma, treinar o fluxo autógeno, ioga, etc., é permanecer nisso. Reformular-se integralmente por dentro é o primeiro passo para sair disso e pôr-se em condições de saber proporcionar esta reformulação aos que espiritualmente desarmonizam a aura, tanto por dentro como por fora dela.

Resgatar o passado em função do presente é o segundo passo, e é a melhor fórmula a ser adotada. Porém é do momento dessa conscientização em diante, até o fim da vida, sem reservas, que se deve investir nisso pela própria evolução. (EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 133)

O que hoje na Europa é cura prânica ou paranormal, no Brasil é passe espírita, bênção, Jo ho réi, etc., elevada lá à profissão da pranoterapia, só na Itália, existem bem mais de l00.000 inscritos neste sindicato, que permite o consultório e cobrança da prestação do serviço.

Porém, um dos problemas mais aflitivos da humanidade ainda está fora do alcance desta ação, da medicina e de muitas práticas espíritas, inclusive para o seu tratamento definitivo: é o vampirismo. Um fenômeno consequente da agressão da aura que provoca as sensações da mediunidade, que muitos desenvolvem para estes trabalhos, ou exploram como características paranormais, desenvolvendo-as para estas formalidades.

Existem nisso, ainda, casos de vampirizações perniciosas e graves doenças psicológicas, que não têm curas definitivas, senão na terapêutica espiritual. E nestes casos, as soluções são doutrinárias, pois este é também “o problema existente”, e quando este não seja considerado, não há terapia definitiva... Porém sem os contextos doutrinários exatos, irão se desenvolver benefícios temporários, mediunidades cármicas, etc., mas não haverá tratamentos definitivos, porque as entidades em questão não passarão da dimensão metafísica. (EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 195, 196, 197)

Um espírito que esteja se comunicando com alguém, numa sessão mediúnica, quando se refere ao médium do qual esteja usando o meio para comunicar-se, o cita como: meu suporte, meu aparelho, quando não, meu cavalo, meu burro... Por que isso? É uma forma de expressão, ou uma forma de atuação, em que o espírito mostra a sua condição da posse que tem sobre o médium? Somente uma fotografia da aura pode determinar isso. Porém, naquele momento, o médium, se está inconsciente, não passa de um meio, pois o espírito lhe toma conta da memória, do cérebro, da inteligência e, numa palavra, de “tudo” o que é o seu ser. Pois age tomando lhe conta do domínio do corpo físico através do astral, misturando nisso as próprias energias com aquelas do médium, assumindo assim, magneticamente, o seu raciocínio, sentimento, etc.? Ou chega assim, independentemente da vontade do médium, a controlar lhe plenamente a matéria? Pois na constituição orgânica, esta é a grande diferença, porque num caso o médium é somente o suporte e dependente do etéreo e pode ter uma atuação permanente, ou outra temporária, mas é semiconsciente, e o médium pode interferir com o seu ponto de vista.

Dizem os “ocultistas” que, para permitir ao espírito controlar o corpo do médium, é necessário que ele “desloque” o seu corpo astral, ou perispírito, mas não é nada disso. Este é um conceito forjado para o leigo supor que, nisso, estejam resguardadas algumas capacidades especiais do médium, ou para que pense que um espírito não possa dominar uma pessoa, especialmente se esta não quer, mas não é assim.

Quando existem evidências mediúnicas numa pessoa, estas são evidentes no corpo astral, e este é um problema cármico do passado. Quando as qualidades mediúnicas são naturais e evidentes, é o médium que controla o seu canal mediúnico, mas só quando este está em boa harmonia com os espíritos, pois neste contexto, os seus “Guias Espirituais” o protegeriam, mas quando não quer trabalhar nisso, porque não conhece o contexto doutrinal do espiritismo, ou tem medo, ou outras razões que podem ser até totalmente independentes de sua vontade, se torna, querendo ou não, permitindo ou não, instrumento deles a qualquer hora porque a sua atuação mora na sua aura.

É assim que acontece, e muitas pessoas são simplesmente atuadas sem nenhuma formalidade e, muitas vezes, para não dizer sempre, a pessoa nem percebe que está sendo atuada, não percebe que alguém lhe está forçando a mão numa determinada situação, ou na reação a situações e com isso, às vezes, a pessoa passa dos limites, de forma que as consequências podem deixar lhe marcas para o resto da vida.

Entretanto, a mediunidade é uma condição que, ao contrário das características que a melhoram, aprimorando se com a experiência, pode ser considerada como uma doença que tem cura e que entra nos mesmos contextos que a resgatam. Porém é o médium que evolui nos contextos doutrinários certos, e eleva, como qualquer um, a sua sintonia mental. Como consequência se liberta dos seus obsessores, mas deverá trabalhar somente mediunicamente para nele mesmo encontrar este acerto?

O fato é que os médiuns não entendem estes conceitos e, quando dão um passo adiante, a maior parte deles dá, pelo menos, um passo atrás. Pois, para início de conversa, muitos falam de humildade, mas não reconhecem por nada que a mediunidade possa ser uma doença, e aí...

As dúvidas que então permanecem, são simplesmente aquelas dos mal informados e daqueles que sempre teimam em reconhecer a validade das coisas que não entendem, especialmente quando se veem abalados em suas crenças fanáticas. Mas é bom que eles saibam que aquilo que permite também a atuação espiritual é justamente este fanatismo irracional. (EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 304, 305, 306)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SOBRE MÉDIUNS E MEDIUNIDADES

As honras da mediunidade não se adquirem sem causar transtornos ao organismo humano e esses transtornos determinam frequentemente o desequilíbrio  das faculdades mentais. (VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO, pág. 318)

..., ter mediunidade, hoje, é só uma forma de ajudar estas entidades ainda não evoluídas, num contexto de dívi das que envolvem o espiritualismo do médium. É também um contexto de interferências com imperfeições morais, que são como portas abertas para o acesso destas energias que agem na aura e interferem com a estabilidade psicoemocional, à procura de um caminho que virá só nos contextos doutrinários.

E o que mais interfere nisso é o orgulho do médium, condicionado ao seu fanatismo e superstição, postos no seu contexto religioso.

O orgulho do médium, desta forma, age contra a sua recuperação, e nisso até a sociedade o influencia, pois que, nesta mediunidade, muitas vezes se cria até um prestígio profissional, ocorrendo um deslumbramento por contextos religiosos, que desperdiça a sua possibilidade de recuperação. Esquece-se nisso de ser simplesmente o portador do problema mediúnico e, como tal, centro de um problema que envolve a si mesmo e as entidades espirituais que criaram o problema. É aí que surge a necessidade da figura do diretor do trabalho mediúnico, do técnico, pois sempre foi um erro acreditar que é preciso ser médium para atrair os seres do mundo invisível, eles povoam os espaços e sempre os temos a nossa volta intervindo, seguindo-nos ou evitando-nos. Conforme atraímos uns, automaticamente repelimos outros.

A “faculdade” mediúnica em nada influi nisso, as comunicações serão de acordo com o objetivo dos obsessores forçados pela espiritualidade, quando está conforme com as evocações do diretor da sessão e da assistência: o médium é, nisso, simplesmente a parte visível, que suporta a plêiade de suas entidades carentes de evolução. Entretanto, estas serão simpáticas ao médium porque, para o mal ou para o bem, são ligadas a ele.

É por aí que se vê a influência e a natureza das manifestações, sempre cármicas, mas que, às vezes, são precursoras e outras se manifestam à procura do esclarecimento e valores espirituais que ainda não encontraram.

Entretanto esta faculdade é muito mais rara do que se acredita, pois a maior parte dos médiuns são simples portadores de problemas mediúnicos da sua própria aura. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 118)

A mediunidade também não constitui um privilégio, mas é uma prova e se qualificam nesta, somente aqueles em que a faculdade mediúnica se traduz em efeitos patentes e de certa intensidade. Aqueles, que pretendem pôr nisso as suas fantasias, são doentes delirantes.

Aqueles que, na mediunidade, pretendam realizar curas por próprio mérito, são simplórios, pois pode se realizar curas e socorros espirituais, mas sempre e exclusivamente com o auxílio da espiritualidade, e sempre e exclusivamente na absoluta inconsciência do médium que, conseguindo encaminhar os seus cobradores para acima ou adiante, pela reencarnação, poderá assim curar-se. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 204)

Não significa que uma pessoa seja particularmente boa, o fato de ela ser telepática, clarividente ou mediúnica. De alguma forma, significa somente que a pessoa pode ser utilizada como “um meio para trocar pensamentos de um plano de existência para outro”.

Da mesma forma, pode-se encontrar uma pessoa com uma magnífica voz, independentemente de ser boa ou má, pois o seu caráter nada terá a ver com a sua voz. Para um cantor chegar a estupendas interpretações, deverá estudar a exata interpretação, a impostação de sua voz, a música, além dos textos.

Assim também o médium deveria estudar para conhecer a sua mediunidade, instruir-se, pois o espírito usa o médium como uma ferramenta, e os conhecimentos da instrução aperfeiçoam este instrumento, aumentando-lhe os recursos das comunicações.

Mas muitos não se satisfazem com a definição de serem só “um pouco diferentes” e põe-se na mesma posição do feiticeiro selvagem que, sem saber o motivo, e tampouco interessado nas razões, considera isso um “poder” e elege-se a exercê-lo. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 292)