quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SOBRE MÉDIUNS E MEDIUNIDADES

As honras da mediunidade não se adquirem sem causar transtornos ao organismo humano e esses transtornos determinam frequentemente o desequilíbrio  das faculdades mentais. (VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO, pág. 318)

..., ter mediunidade, hoje, é só uma forma de ajudar estas entidades ainda não evoluídas, num contexto de dívi das que envolvem o espiritualismo do médium. É também um contexto de interferências com imperfeições morais, que são como portas abertas para o acesso destas energias que agem na aura e interferem com a estabilidade psicoemocional, à procura de um caminho que virá só nos contextos doutrinários.

E o que mais interfere nisso é o orgulho do médium, condicionado ao seu fanatismo e superstição, postos no seu contexto religioso.

O orgulho do médium, desta forma, age contra a sua recuperação, e nisso até a sociedade o influencia, pois que, nesta mediunidade, muitas vezes se cria até um prestígio profissional, ocorrendo um deslumbramento por contextos religiosos, que desperdiça a sua possibilidade de recuperação. Esquece-se nisso de ser simplesmente o portador do problema mediúnico e, como tal, centro de um problema que envolve a si mesmo e as entidades espirituais que criaram o problema. É aí que surge a necessidade da figura do diretor do trabalho mediúnico, do técnico, pois sempre foi um erro acreditar que é preciso ser médium para atrair os seres do mundo invisível, eles povoam os espaços e sempre os temos a nossa volta intervindo, seguindo-nos ou evitando-nos. Conforme atraímos uns, automaticamente repelimos outros.

A “faculdade” mediúnica em nada influi nisso, as comunicações serão de acordo com o objetivo dos obsessores forçados pela espiritualidade, quando está conforme com as evocações do diretor da sessão e da assistência: o médium é, nisso, simplesmente a parte visível, que suporta a plêiade de suas entidades carentes de evolução. Entretanto, estas serão simpáticas ao médium porque, para o mal ou para o bem, são ligadas a ele.

É por aí que se vê a influência e a natureza das manifestações, sempre cármicas, mas que, às vezes, são precursoras e outras se manifestam à procura do esclarecimento e valores espirituais que ainda não encontraram.

Entretanto esta faculdade é muito mais rara do que se acredita, pois a maior parte dos médiuns são simples portadores de problemas mediúnicos da sua própria aura. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 118)

A mediunidade também não constitui um privilégio, mas é uma prova e se qualificam nesta, somente aqueles em que a faculdade mediúnica se traduz em efeitos patentes e de certa intensidade. Aqueles, que pretendem pôr nisso as suas fantasias, são doentes delirantes.

Aqueles que, na mediunidade, pretendam realizar curas por próprio mérito, são simplórios, pois pode se realizar curas e socorros espirituais, mas sempre e exclusivamente com o auxílio da espiritualidade, e sempre e exclusivamente na absoluta inconsciência do médium que, conseguindo encaminhar os seus cobradores para acima ou adiante, pela reencarnação, poderá assim curar-se. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 204)

Não significa que uma pessoa seja particularmente boa, o fato de ela ser telepática, clarividente ou mediúnica. De alguma forma, significa somente que a pessoa pode ser utilizada como “um meio para trocar pensamentos de um plano de existência para outro”.

Da mesma forma, pode-se encontrar uma pessoa com uma magnífica voz, independentemente de ser boa ou má, pois o seu caráter nada terá a ver com a sua voz. Para um cantor chegar a estupendas interpretações, deverá estudar a exata interpretação, a impostação de sua voz, a música, além dos textos.

Assim também o médium deveria estudar para conhecer a sua mediunidade, instruir-se, pois o espírito usa o médium como uma ferramenta, e os conhecimentos da instrução aperfeiçoam este instrumento, aumentando-lhe os recursos das comunicações.

Mas muitos não se satisfazem com a definição de serem só “um pouco diferentes” e põe-se na mesma posição do feiticeiro selvagem que, sem saber o motivo, e tampouco interessado nas razões, considera isso um “poder” e elege-se a exercê-lo. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 292)

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