As honras da mediunidade não se
adquirem sem causar transtornos ao organismo humano e esses transtornos
determinam frequentemente o desequilíbrio
das faculdades mentais. (VIDA DE
JESUS DITADA POR ELE MESMO, pág. 318)
..., ter mediunidade, hoje, é só uma forma de ajudar
estas entidades ainda não evoluídas, num contexto de dívi das que envolvem o
espiritualismo do médium. É também um contexto de interferências com
imperfeições morais, que são como portas abertas para o acesso destas energias
que agem na aura e interferem com a estabilidade psicoemocional, à procura de
um caminho que virá só nos contextos doutrinários.
E o que mais interfere nisso é o orgulho do médium,
condicionado ao seu fanatismo e superstição, postos no seu contexto religioso.
O orgulho do médium, desta forma, age contra a sua
recuperação, e nisso até a sociedade o influencia, pois que, nesta mediunidade,
muitas vezes se cria até um prestígio profissional, ocorrendo um deslumbramento
por contextos religiosos, que desperdiça a sua possibilidade de recuperação.
Esquece-se nisso de ser simplesmente o portador do problema mediúnico e, como
tal, centro de um problema que envolve a si mesmo e as entidades espirituais
que criaram o problema. É aí que surge a necessidade da figura do diretor do
trabalho mediúnico, do técnico, pois sempre foi um erro acreditar que é preciso
ser médium para atrair os seres do mundo invisível, eles povoam os espaços e
sempre os temos a nossa volta intervindo, seguindo-nos ou evitando-nos.
Conforme atraímos uns, automaticamente repelimos outros.
A “faculdade” mediúnica em nada influi nisso, as
comunicações serão de acordo com o objetivo dos obsessores forçados pela
espiritualidade, quando está conforme com as evocações do diretor da sessão e
da assistência: o médium é, nisso, simplesmente a parte visível, que suporta a
plêiade de suas entidades carentes de evolução. Entretanto, estas serão
simpáticas ao médium porque, para o mal ou para o bem, são ligadas a ele.
É por aí que se vê a influência e a natureza das
manifestações, sempre cármicas, mas que, às vezes, são precursoras e outras se
manifestam à procura do esclarecimento e valores espirituais que ainda não
encontraram.
Entretanto esta faculdade é muito mais
rara do que se acredita, pois a maior parte dos médiuns são simples portadores
de problemas mediúnicos da sua própria aura. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 118)
A mediunidade também não constitui um
privilégio, mas é uma prova e se qualificam nesta, somente aqueles em que a faculdade
mediúnica se traduz em efeitos patentes e de certa intensidade. Aqueles, que
pretendem pôr nisso as suas fantasias, são doentes delirantes.
Aqueles que, na
mediunidade, pretendam realizar curas por próprio mérito, são simplórios, pois
pode se realizar curas e socorros espirituais, mas sempre e exclusivamente com
o auxílio da espiritualidade, e sempre e exclusivamente na absoluta inconsciência do médium que,
conseguindo encaminhar os seus cobradores para acima ou adiante, pela
reencarnação, poderá assim curar-se. (do
EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 204)
Não significa que uma pessoa seja
particularmente boa, o fato de ela ser telepática, clarividente ou mediúnica.
De alguma forma, significa somente que a pessoa pode ser utilizada como “um
meio para trocar pensamentos de um plano de existência para outro”.
Da mesma forma, pode-se encontrar uma
pessoa com uma magnífica voz, independentemente de ser boa ou má, pois o seu
caráter nada terá a ver com a sua voz. Para um cantor chegar a estupendas
interpretações, deverá estudar a exata interpretação, a impostação de sua voz,
a música, além dos textos.
Assim também o médium deveria estudar
para conhecer a sua mediunidade, instruir-se, pois o espírito usa o médium como
uma ferramenta, e os conhecimentos da instrução aperfeiçoam este instrumento,
aumentando-lhe os recursos das comunicações.
Mas muitos não se satisfazem com a definição de serem só “um pouco diferentes” e põe-se na mesma posição do feiticeiro selvagem que, sem saber o motivo, e tampouco interessado nas razões, considera isso um “poder” e elege-se a exercê-lo. (do EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 292)
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