domingo, 25 de outubro de 2015

REAGIR A DOMINAÇÃO

Há mais uma matéria no mural da página da internet de uma professora “Reagir a Dominação”. Estamos já em pleno século XXI e ainda muitas pessoas gostam de encenações teatrais, altares, que são palco para padres e pastores cantores que levam multidões a fazer donativos, como eles dizem para aplacar a ira de Deus. As pessoas vêm sendo condicionadas há muito tempo nestes contextos religiosos. E são conduzidas aos terços, retiros, funções dos templos... E por que não dão um jeito nesta pobreza e violência que vem arrastando milhares de jovens que não encontram respostas e não entende qual é a função da sua vida aqui na Terra e buscam nas drogas, no álcool e até o suicídio, soluções que não resolveram as suas angustias e a paz de espirito de que necessitam? A religião deve nascer de uma consciência real, novas regras, as certas, que poderão ajudar na recuperação destes homens que vivem um capitalismo selvagem, onde o outro é o seu concorrente, portanto seu inimigo.

Os governos formularam leis, os clérigos as doutrinas e tiraram o homem da terra e não discutiram com a sociedade se estas leis eram boas ou más, só procuraram os interesses de grupos poderosos.

É só fazer uma viagem do Paraná a São Paulo, que poderemos observar perplexos que ainda em 2002, muitos vivem em plena idade média, onde senhores feudais, vivem o mesmo egoísmo do passado, principalmente na falta de interesse, para resolver as questões sociais. Os antigos proprietários das terras, onde hoje está instalada a Usina de Itaipu, receberam lotes no Pará através do INCRA, mas muitos deles não conseguiram obter das terras desmatadas da floresta amazônica, a agricultura que praticavam no sul e pegaram o caminho de volta, instalando-se perto das rodovias.

Interessante é o caso dos índios que receberam o aldeamento indígena próximo da rodovia que vai de Ponta Grossa no Paraná. Neste aldeamento os índios vivem em cabanas cobertas com plástico negro, iguais aos acampamentos dos sem terras, entretanto no meio delas, tem uma igreja feita de alvenaria. Os índios não plantam milho, mandioca e vivem de trocar seus objetos de artesanato, como cestas, balaios, etc., com alimento industrializado, com pacotes de bolachas que os viajantes que por ali passam lhes oferecem. A tradição destes índios não existe mais? E o respeito à natureza? E no país onde os indígenas são considerados como nada, ou gente de outra espécie o governo não assume o papel de orientar estas criaturas que não são consideradas cidadãos brasileiro.

A frente de pequenas cidades com nomes homenageando santos, imagens, anjos, Jesus de braços abertos e muitas estátuas que se referem a muitos nomes que Maria mãe de Cristo recebeu, mostrando a influencia do catolicismo naquela região. E região de conflito de terras. O solo de terra roxa representa a fonte de alimento para muitos, pois o sul é conhecido como o celeiro do Brasil, devido o plantio de vários cereais para exportação e de interesse de grandes multinacionais, que exploram trabalhadores, para criação de aves, pagando baixos salários, que moram em casas pobres de colonos e rostos tristes de misérias, que padecem neste lugar.

O que estes padres e pastores discursam para essas populações miseráveis, sejam colonos ou índios, que não conseguem se libertar da escravidão do condicionamento religioso, que chegados desde os primeiros colonizadores que impondo a cruz e a sua bíblia falam de resignação, salvação, felicidade no paraíso após a morte, quando virá a recompensa por tanto sofrimento. E a santa madre igreja quando revelará ao mundo a crença na reencarnação, como verdadeiro caminho evolutivo de acordo com os nossos méritos e deméritos praticados nesta vida? É que eles se calaram diante da humanidade, pois são os seus algozes e com a excomunhão e fogueiras da santa inquisição queimaram muitos que ousaram proclamar a verdade.

Tudo isso me faz lembrar a nossa história, a arrogância de reis poderosos que diziam enviar os seus súditos para salvar o mundo, afirmava o padre jesuíta Antônio Vieira, os portugueses são anjos de Deus enviados aos gentios, que os esperam para os comerciantes e governantes de Portugal, mais importante que as novas armas para aumentar o número dos fieis, seria o pau-brasil, a cana de açúcar, o fumo e o que mais os atraía os metais preciosos, que poderiam encontrar nestas terras, a sede do ouro. Para assegurar a obediência de todos, era conseguida através da exigência da fé cristã, aos seus súditos quem obedece ao rei agradam a Deus, e com esse discurso transformaram o Brasil em um grande loteamento. Como não podia fazer mais na Europa, a igreja estendeu o seu domínio e poderio na América latina, aterrorizando negros e índios com o mito do inferno.

Quando é que vamos acordar? Hoje muitos têm a capacidade de se libertar destas algemas que nos prendem ao fanatismo, gerado pela tradição que nos impede de evoluir e entender o verdadeiro sentido da religião ensinada pelos messias Jesus e João Batista que a lei do amor na observância do amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Amar a tudo o que é objeto da criação de Deus, fazendo da sua vida uma boa obra.

A LITAURICA trás a possibilidade de aprendermos os conceitos certos, a reencarnação como meio de evolução espiritual, corrigindo nossos erros do passado. O amor a Deus nos dar a vida e a sua misericórdia nos permite voltar, usando o livre arbítrio como responsabilidade da nossa vida futura, que é individual, e que não adianta coloca-la nas mãos de outros. Esta é a hora da escolha ou acordam, reagem ou ficam apegados a superstições e ao materialismo que nada vale. Para neutralizar o carma devemos transformar os velhos conceitos e condicionamentos, aprimorando o sentimento e a sensibilidade da alma.


Mestre Luigi

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