Há mais uma matéria no mural da página da internet de uma
professora “Reagir a Dominação”. Estamos já em pleno século XXI e ainda muitas
pessoas gostam de encenações teatrais, altares, que são palco para padres e
pastores cantores que levam multidões a fazer donativos, como eles dizem para
aplacar a ira de Deus. As pessoas vêm sendo condicionadas há muito tempo nestes
contextos religiosos. E são conduzidas aos terços, retiros, funções dos templos...
E por que não dão um jeito nesta pobreza e violência que vem arrastando
milhares de jovens que não encontram respostas e não entende qual é a função da
sua vida aqui na Terra e buscam nas drogas, no álcool e até o suicídio,
soluções que não resolveram as suas angustias e a paz de espirito de que necessitam?
A religião deve nascer de uma consciência real, novas regras, as certas, que
poderão ajudar na recuperação destes homens que vivem um capitalismo selvagem,
onde o outro é o seu concorrente, portanto seu inimigo.
Os governos formularam leis, os clérigos as doutrinas e
tiraram o homem da terra e não discutiram com a sociedade se estas leis eram
boas ou más, só procuraram os interesses de grupos poderosos.
É só fazer uma viagem do Paraná a São Paulo, que poderemos
observar perplexos que ainda em 2002, muitos vivem em plena idade média, onde
senhores feudais, vivem o mesmo egoísmo do passado, principalmente na falta de
interesse, para resolver as questões sociais. Os antigos proprietários das
terras, onde hoje está instalada a Usina de Itaipu, receberam lotes no Pará
através do INCRA, mas muitos deles não conseguiram obter das terras desmatadas
da floresta amazônica, a agricultura que praticavam no sul e pegaram o caminho
de volta, instalando-se perto das rodovias.
Interessante é o caso dos índios que receberam o aldeamento indígena
próximo da rodovia que vai de Ponta Grossa no Paraná. Neste aldeamento os índios
vivem em cabanas cobertas com plástico negro, iguais aos acampamentos dos sem
terras, entretanto no meio delas, tem uma igreja feita de alvenaria. Os índios não
plantam milho, mandioca e vivem de trocar seus objetos de artesanato, como
cestas, balaios, etc., com alimento industrializado, com pacotes de bolachas
que os viajantes que por ali passam lhes oferecem. A tradição destes índios não
existe mais? E o respeito à natureza? E no país onde os indígenas são
considerados como nada, ou gente de outra espécie o governo não assume o papel
de orientar estas criaturas que não são consideradas cidadãos brasileiro.
A frente de pequenas cidades com nomes homenageando santos,
imagens, anjos, Jesus de braços abertos e muitas estátuas que se referem a
muitos nomes que Maria mãe de Cristo recebeu, mostrando a influencia do
catolicismo naquela região. E região de conflito de terras. O solo de terra
roxa representa a fonte de alimento para muitos, pois o sul é conhecido como o
celeiro do Brasil, devido o plantio de vários cereais para exportação e de
interesse de grandes multinacionais, que exploram trabalhadores, para criação
de aves, pagando baixos salários, que moram em casas pobres de colonos e rostos
tristes de misérias, que padecem neste lugar.
O que estes padres e pastores discursam para essas populações
miseráveis, sejam colonos ou índios, que não conseguem se libertar da
escravidão do condicionamento religioso, que chegados desde os primeiros
colonizadores que impondo a cruz e a sua bíblia falam de resignação, salvação,
felicidade no paraíso após a morte, quando virá a recompensa por tanto
sofrimento. E a santa madre igreja quando revelará ao mundo a crença na
reencarnação, como verdadeiro caminho evolutivo de acordo com os nossos méritos
e deméritos praticados nesta vida? É que eles se calaram diante da humanidade,
pois são os seus algozes e com a excomunhão e fogueiras da santa inquisição
queimaram muitos que ousaram proclamar a verdade.
Tudo isso me faz lembrar a nossa história, a arrogância de
reis poderosos que diziam enviar os seus súditos para salvar o mundo, afirmava
o padre jesuíta Antônio Vieira, os portugueses são anjos de Deus enviados aos
gentios, que os esperam para os comerciantes e governantes de Portugal, mais
importante que as novas armas para aumentar o número dos fieis, seria o
pau-brasil, a cana de açúcar, o fumo e o que mais os atraía os metais preciosos,
que poderiam encontrar nestas terras, a sede do ouro. Para assegurar a obediência
de todos, era conseguida através da exigência da fé cristã, aos seus súditos
quem obedece ao rei agradam a Deus, e com esse discurso transformaram o Brasil
em um grande loteamento. Como não podia fazer mais na Europa, a igreja estendeu
o seu domínio e poderio na América latina, aterrorizando negros e índios com o
mito do inferno.
Quando é que vamos acordar? Hoje muitos têm a capacidade de
se libertar destas algemas que nos prendem ao fanatismo, gerado pela tradição
que nos impede de evoluir e entender o verdadeiro sentido da religião ensinada
pelos messias Jesus e João Batista que a lei do amor na observância do amor a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Amar a tudo o que é
objeto da criação de Deus, fazendo da sua vida uma boa obra.
A LITAURICA trás a possibilidade de aprendermos os conceitos
certos, a reencarnação como meio de evolução espiritual, corrigindo nossos
erros do passado. O amor a Deus nos dar a vida e a sua misericórdia nos permite
voltar, usando o livre arbítrio como responsabilidade da nossa vida futura, que
é individual, e que não adianta coloca-la nas mãos de outros. Esta é a hora da
escolha ou acordam, reagem ou ficam apegados a superstições e ao materialismo
que nada vale. Para neutralizar o carma devemos transformar os velhos conceitos
e condicionamentos, aprimorando o sentimento e a sensibilidade da alma.
Mestre
Luigi
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