Quantas
pessoas acham que vieram a esse mundo para pastar e reclamar? Quantos são os
que usam, abusam, estragam e nem sentem um pingo de vergonha por serem inúteis
para qualquer coisa? Quantos não têm utilidade nenhuma e nem sentem vergonha
disso? E outros que acham que vieram a passeio na Terra, para abusar e se
divertirem. Há muitos que não contribuem para nada, que não prestam e não geram
nenhum serviço, que não tem nenhuma utilidade ao progresso ou a sociedade. E
outros que só sabem prejudicar por consequência de que só Deus sabe, por qual
direito diante aos outros que suam para ganhar suas vidas.
Este mundo
não é mal, mas estas pessoas o fazem parecer mal. Estes são os parasitas da
Terra, a graminha, o sem vergonha, porque já foram sem vergonha antes, quando tiveram
as suas possibilidades de fazer coisas úteis e as desperdiçaram. Aproveitaram-se
e abusaram quando tiveram propriedades e não as administraram bem e agora que
voltaram a nascer, vivem com o que naquela vida anterior geraram, isto é, nada.
A causa da
miséria é só gerar para o próprio bem-estar no momento, para volúpia e o luxo,
pensando que depois que morrem não tem mais nada.
É cobrar
tudo e possivelmente bem caro, sem o menor sentimento comunitário. Eu tenho do
bom e do melhor, os outros que se danem, passaram a mão em tudo que puderam,
sem pensar nas responsabilidades, sem pensar nas obrigações sociais, pois pensaram
que os outros são todos uns de inúteis, que são ladrões e vagabundos. Pensem
assim também, e aí a sociedade no futuro, terá ganhado mais um ladrão e um
vagabundo.
É essa a
moral da história, ninguém vem aqui a passeio, ou é prova, ou é expiação. É
sempre preparar-se para continuação da história, pois a vida continua sempre. E
sempre há uma responsabilidade, onde nesta aprontamos o nosso futuro.
Ninguém veio
a este mundo para ser um inútil ou prejudicar os outros. Todos devem dar conta
do que fizeram e daquilo vão fazer na vida. Tendo direito depois pela vida
futura, o direito ao sustento como resultado daquilo que fizeram pelo bem da
sociedade na vida anterior.
Este é o
verdadeiro dizimo, isto é, o mínimo que cada um deve ter na participação para o
bem-estar da sociedade, para poder dormir em paz à noite, quando desta forma
ganhou o seu dia. E dormir em paz na morte, porque desta forma, já ganhou o
direito a vida futura.
Está mais
que na hora de parar com as fantasias religiosas, malucas e supersticiosas. Você
é gente quando aprende a ser útil, se desceu muito embaixo pegue o caminho de
volta, comece a subir de novo, aí sim que poderá contar com a ajuda de Deus e
da espiritualidade, que torcerá por você.
Procure
aprender como ser útil, já no mínimo para o seu sustento e as suas necessidades.
Tenha vergonha da miséria vivida, sem tentar vencê-la a todos os momentos. Tenha
vergonha da dependência dos outros, porque na vida, nada nos vem de graça, e
poderá se pensar que às vezes não existe nada para um favor qualquer, mas
sempre virá à conta, pois somos constantemente vistos e postos a prova.
Você não é
preto quando é limpo, você é preto quando sua alma é suja. E você é sujo,
quando não sendo suficientemente bom para você mesmo, põem no mundo outros que
já de inicio, serão predestinados a sofrer pela sua incapacidade de educa-los.
Tínhamos que tirar da Terra o nosso sustento,
com o nosso trabalho e suando a fronte, porém muitos não fizeram isto e de
coisa em coisa, de abuso em abuso, tornaram-se joio para serem lançados ao fogo.
E você vai esperar o que? Pois se lembre de que a vida é dura para quem é mole
e desleixado.
Mestre LUIGI
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