E nisso quero referir-me aos que fazem
espiritismo: - abrem suas sessões e os espíritos se manifestam, mas onde
estavam? Evidentemente aí mesmo. Simplesmente na dimensão das auras. Quando
estes médiuns fazem uma fotografia da aura, fotografam o que está nas suas
auras, estas energias que evidentemente estão neles e em volta deles, porque as
suas auras estão nas suas mesmas dimensões vibratórias.
Inclusive este é o problema
dos médiuns, pois estas energias estão neles em maior quantidade, ao ponto que
precisam trabalhar nisso. Porque de outra forma surge a necessidade de procurar
alternativas, no analista, no neurologista, na palestra ioga, ou no carisma,
mas sempre com problemas tomam remédios e vivem mal. O centro espírita os ajuda
quando lhes permite esta sua prática, que não leva a lugar algum, mas nisso o
médium se equilibra. (EVANGELHO SEGUNDO
A LITÁURICA, pág. 106)
Desenvolver a mediunidade com os seus
condicionamentos: o senso místico, esotérico, transcendental, perseguindo o
espiritismo, o carisma, treinar o fluxo autógeno, ioga, etc., é permanecer
nisso. Reformular-se integralmente por dentro é o primeiro passo para sair
disso e pôr-se em condições de saber proporcionar esta reformulação aos que
espiritualmente desarmonizam a aura, tanto por dentro como por fora dela.
Resgatar o passado em função do
presente é o segundo passo, e é a melhor fórmula a ser adotada. Porém é do
momento dessa conscientização em diante, até o fim da vida, sem reservas, que
se deve investir nisso pela própria evolução. (EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 133)
O que hoje na Europa é cura prânica ou
paranormal, no Brasil é passe espírita, bênção, Jo ho réi, etc., elevada lá à
profissão da pranoterapia, só na Itália, existem bem mais de l00.000 inscritos
neste sindicato, que permite o consultório e cobrança da prestação do serviço.
Porém, um dos problemas mais aflitivos da humanidade ainda está fora do alcance desta ação, da medicina e de muitas práticas espíritas, inclusive para o seu tratamento definitivo: é o vampirismo. Um fenômeno consequente da agressão da aura que provoca as sensações da mediunidade, que muitos desenvolvem para estes trabalhos, ou exploram como características paranormais, desenvolvendo-as para estas formalidades.
Existem nisso, ainda, casos de vampirizações perniciosas e graves doenças
psicológicas, que não têm curas definitivas, senão na terapêutica
espiritual. E nestes casos, as soluções são doutrinárias, pois este é também “o
problema existente”, e quando este não seja considerado, não há terapia
definitiva... Porém sem os contextos doutrinários exatos, irão se desenvolver
benefícios temporários, mediunidades cármicas, etc., mas não haverá tratamentos
definitivos, porque as entidades em questão não passarão da dimensão
metafísica. (EVANGELHO
SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 195, 196, 197)
Um espírito que esteja se comunicando
com alguém, numa sessão mediúnica,
quando se refere ao médium do qual esteja usando o meio para comunicar-se, o
cita como: meu suporte, meu aparelho, quando não, meu cavalo, meu burro... Por
que isso? É uma forma de expressão, ou uma forma de atuação, em que o espírito
mostra a sua condição da posse que tem sobre o médium? Somente uma fotografia
da aura pode determinar isso. Porém, naquele momento, o médium, se está
inconsciente, não passa de um meio, pois o espírito lhe toma conta da memória,
do cérebro, da inteligência e, numa palavra, de “tudo” o que é o seu ser. Pois
age tomando lhe conta do domínio do corpo físico através do astral, misturando
nisso as próprias energias com aquelas do médium, assumindo assim,
magneticamente, o seu raciocínio, sentimento, etc.? Ou chega assim,
independentemente da vontade do médium, a controlar lhe plenamente a matéria?
Pois na constituição orgânica, esta é a grande diferença, porque num caso o
médium é somente o suporte e dependente do etéreo e pode ter uma atuação
permanente, ou outra temporária, mas é semiconsciente, e o médium pode
interferir com o seu ponto de vista.
Dizem
os “ocultistas” que, para permitir ao espírito controlar o corpo do médium, é
necessário que ele “desloque” o seu corpo astral, ou perispírito, mas não é
nada disso. Este é um conceito forjado para o leigo supor que, nisso, estejam
resguardadas algumas capacidades especiais do médium, ou para que pense que um
espírito não possa dominar uma pessoa, especialmente se esta não quer, mas não
é assim.
Quando
existem evidências mediúnicas numa pessoa, estas são evidentes no corpo astral,
e este é um problema cármico do passado. Quando as qualidades mediúnicas são
naturais e evidentes, é o médium que controla o seu canal mediúnico, mas só
quando este está em boa harmonia com os espíritos, pois neste contexto, os seus
“Guias Espirituais” o protegeriam, mas quando não quer trabalhar nisso, porque
não conhece o contexto doutrinal do espiritismo, ou tem medo, ou outras razões
que podem ser até totalmente independentes de sua vontade, se torna, querendo
ou não, permitindo ou não, instrumento deles a qualquer hora porque a sua
atuação mora na sua aura.
É
assim que acontece, e muitas pessoas são simplesmente atuadas sem nenhuma
formalidade e, muitas vezes, para não dizer sempre, a pessoa nem percebe que
está sendo atuada, não percebe que alguém lhe está forçando a mão numa
determinada situação, ou na reação a situações e com isso, às vezes, a pessoa
passa dos limites, de forma que as consequências podem deixar lhe marcas para o
resto da vida.
Entretanto,
a mediunidade é uma condição que, ao contrário das características que a
melhoram, aprimorando se com a experiência, pode ser considerada como uma
doença que tem cura e que entra nos mesmos contextos que a resgatam. Porém é o
médium que evolui nos contextos doutrinários certos, e eleva, como qualquer um,
a sua sintonia mental. Como consequência se liberta dos seus obsessores, mas
deverá trabalhar somente mediunicamente para nele mesmo encontrar este acerto?
O
fato é que os médiuns não entendem estes conceitos e, quando dão um passo
adiante, a maior parte deles dá, pelo menos, um passo atrás. Pois, para início
de conversa, muitos falam de humildade, mas não reconhecem por nada que a
mediunidade possa ser uma doença, e aí...
As dúvidas que então permanecem, são simplesmente aquelas
dos mal informados e daqueles que sempre teimam em reconhecer a validade das
coisas que não entendem, especialmente quando se veem abalados em suas crenças
fanáticas. Mas é bom que eles saibam que aquilo que permite também a atuação
espiritual é justamente este fanatismo irracional. (EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA, pág. 304, 305, 306)