Não exercitar profissão ou trabalho, que possam ser contrários aos interesses do bem comum e não comportem progresso à sociedade, ao bem social, em desarmonia com os demais elementos da Natureza.
Servir-se de todos os meios lícitos para proteger a vida humana e sua qualidade, e não permitir guerras, abusos ou explorações que a degradem.
Respeitar tudo aquilo que não seja seu e seu corpo na mesma forma, e a Natureza, limitando-se a explorar a terra para extrair dela o seu alimento e sustento, sem desperdiçar os recursos naturais para que todas as vidas se desenvolvam em plena harmonia com seu ambiente natural.
Na mesma forma que todos os componentes da Natureza têm utilidades, o homem deve harmonizar-se nela, e nesta integrar-se, sem quebrar o ritmo e o rumo do desenvolvimento ecológico. Considerar que individualmente, ninguém que dê importância ao seu futuro espiritual pode ser dono deste bem comum, muito menos o Litáurico, mas daquilo que lhe sirva para viver e desenvolver a sua vida. Assim sendo, considerando o bem comum, o ar, a água, a terra, a LITÁURICA acha que ninguém pode ser dono disso e opera para que cada um que queira, possa tirar disso o seu próprio sustento. Considerando ainda que o mesmo contexto já venha contemplado nos Antigos Ensinos, se diz cumpridor segundo os mesmos:- “o homem há de tirar o seu sustento do seu trabalho da terra”. Nisso não poderá, em lugar algum, reconhecer a nenhum homem, especificamente, que tenha direito à propriedade exclusiva da terra em definitivo.
Tanto como o ar e a água, usa a terra e naturalmente a devolverá, tanto no seu uso individual como no seu uso cooperativo ou social, coletivo, cuidando que sempre esteja conservada e na sua boa condição de uso.
Respeitar o sofrimento, procurando tanto a cura como a prevenção.
Cultuar o prazer das coisas boas e da procriação, porém, sabendo que este é um poderoso meio de criar, ou pagar dívidas cármicas. Cuidar da sua saúde física, moral e espiritual, da melhor forma e, de modo especial, dos novos seres que venham por ele a ser gerados ou postos sob sua proteção.
Neste contexto irá manter suas regras na boa moral, observando não ferir, não mentir, não roubar, não incomodar os outros, nem participar de atividades ou iniciativas que não visem o bem comunitário, orientando e esclarecendo ainda quem precisa.
O litáurico é comunitário, se freqüenta, se sustenta, se prefere, aplica no seu ambiente a lei do amor, a estuda e a expande em suas reuniões e na sua família não deixa que os outros se percam. Sem discriminação, caminha junto aos outros até de fé contrária, mas admoesta os desgarrados, os errados, e sem animosidade procura corrigi-los e trazê-los para as suas reuniões.
Na Religião LITÁURICA não há templo e esta doutrina está em harmonia com a Criação e com a fé que o homem deve ter na justiça de Deus. Onde se prega que se o homem não precisa ir a templo nenhum para respirar a vida, deve entender daí que não há lugar para expressar a sua fé, pois aí o homem deve encontrar os seus valores morais e vivê-los, como já disse Jesus: - “quem muito amou, já orou”. Quando chefe da sua família assume no seu lar a função de sacerdote e com sua moral e seu espiritualismo, exprime lá culto e fé.
Os seus rituais é a Oração dos Mentores da LITÁURICA, individual, e finalmente o “Legado Cristão”, do lar. Nisso tudo o Litáurico é um Cristão que tem como missão fazer da vida uma boa obra e não simplesmente uma boa vida, para dormir em paz à noite, quando assim já ganhou o seu dia, e descansar em paz, na morte, com a certeza de ter ganhado assim um bom retorno à vida, até cumprir a sua evolução espiritual.
NOTAS: Platão dizia que se quisermos sabedoria teremos de observar as coisas com os olhos da alma. Descartes dizia que a alma está baseada na glândula pineal, no meio do cérebro, e daí se irradia. O budismo já é múltiplo, mas é agnóstico, supersticioso, e o tibetano tendo noção da reencarnação se exercita na projeção astral. O hinduísmo diz que a alma migra de renascimento em renascimento até chegar à iluminação. O zen vive o momento, sem passado e sem futuro, O xamanismo treina para continuar o fluxo de consciência. O catolicismo, islamismo, judaísmo e evangelismo consideram o “Julgamento Final”, quando todos irão ressuscitar. O espiritismo considera a reencarnação, cultua a caridade e a doutrinação pela prática mediúnica, mas poucos observam a unicidade ideológica, pois a maioria é de católicos.
Mas a alma existe? E ela é eterna? Alguém prova? A LITÁURICA já provou. Há a continuação da vida, e a vida eterna vem a formar-se naquela do espírito, que vem a nascer pela sua dimensão, quando a alma tiver superado e integrado todas as etapas da vida da alma na terra, condicionada ao corpo animal. Nisso há evolução, mas subordinada às regras certas, ou pelo sofrimento, mas sempre condicionada ao reconhecimento do verdadeiro Deus e à total submissão a Sua vontade. Na sombra da Espiritualidade certa e das regras universais físicas e metafísicas que o homem não inventou, mas encontrou feitas, as quais, até então, muitos ainda não aprenderam simplesmente a observar, e em cuja observância está a saída.
Há a perseguição das ofensas, para os tempos e vidas a sucederem-se, para os que infringiram as regras comunitárias e morais e são os próprios ofendidos que cobram satisfação, na lei do olho por olho, estancando o seu ódio, ou perdoando, só para poderem reencarnar. E nisso há o sofrimento implícito pela lapidação da alma, porque assim vem a desenvolverem-se, as virtudes, base da evolução, mas há saída.
A LITÁURICA prova isso tudo através da fotografia da aura e nos seus tratamentos, aonde vem a provar também que as projeções astrais, treinamentos autógenos, práticas mediúnicas, caridade, etc., são todas as maneiras encontradas pelo homem para fugir de sua própria realidade. E a ressurreição da morte é irreal, pois a vida é condicionada à reencarnação, onde existem todas as conseqüências transcendentais das atuações áuricas. Assim, a LITÁURICA vem a instaurar-se como doutrina, mas não sustentada por um novo clero, porém pelo indivíduo.
Quando, já pela sua razão de ser, venha a ser consciente das suas responsabilidades sociais e evolutivas, pois assentadas as necessidades básicas da vida, a pessoa deverá dedicar-se ao social e esclarecer o atraso, quando possa, nos outros, a favor da sua própria evolução, para não tornar-se um inútil, fazendo coisas inúteis, voltando-se aos excessos de comida, bebida ou à exuberância, só para extravasar o seu acúmulo emocional.
Dedicar-se ao social é simples retribuição à vida e sem nenhum tipo de exploração, manter em evidência a moral religiosa LITÁURICA, pois o ser humano deve entender nisso que não faz parte desta ou daquela religião, mas da Criação, e que está sujeito às suas regras de relação, pela sua própria evolução.
Aonde vem a colocar-se esta Religião sem ambigüidade ideológica, pois corrige “o abuso que o homem cometeu na Itália sobre a religião” e dá continuidade ao cristianismo único. E pela definição das “REVELAÇÕES” fecha o tempo, reformando o sistema religioso subordinado aos termos do Juízo Final e Universal.
E diz: - “Só pelo amor será salvo o homem, mas vivendo esse amor na prática da relação e não só na oração”.
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