Toda religião que não inclui, no seu ensino, a vida além da vida, a reencarnação e seus termos independentes, e ainda chama a gente a algum lugar para rezar, é somente instrumentalização e uma superstição. Pois hoje a reencarnação se prova na regressão a vidas passadas, até como uma terapia médica. E através da fotografia da aura, como prova científica, e na necessidade da terapêutica espiritual, vê-se a sua existência e continuação.
As religiões hoje se apresentam com estardalhaço, mas, em suas bases apresentam confusões ideológicas, baseadas principalmente na superstição. É compreensível que, no passado, houvesse pessoas dispostas a acreditar e observar as fantasias que só às prejudicavam, mas hoje se evidenciam cada vez mais os contrassensos sobre estas ideologias. É por isso que é realizado este evangelho mais real, pois não adianta fingir que está tudo bem quando não está, pois a igreja é basicamente contrária aos planejamentos familiares e aos meios viáveis do controle da natalidade, defende a indissolubilidade do casamento, veta os abortos e a pílula, mas muitos, que se dizem observadores desses preceitos, vivem muito bem em contradição com estas suas linhas proibitivas. E muitos se dizem católicos, porém raramente juntam um pensamento espiritual, vão à igreja para rezar nos casamentos e acompanham os enterros, mas passam anos sem rezar uma oração por sua própria conta.
Os evangélicos seguem a Bíblia e, contestando a igreja católica, seguem Jesus da cruz, dizendo-se cristãos. Todas as coisas sem sentido, pois o “Velho Testamento” foi reformado pelo cristianismo e o Jesus divindade é uma invenção da igreja católica. E há muita gente que vai atrás desta estória pagando o dízimo e praticando essas fantasias, pois simplesmente não sabem manter uma relação espiritual individual, administrada por si mesma, porque ainda não cresceram espiritualmente e deverão sofrer ainda, porque não compreenderam que a religião é uma coisa muito mais séria, do que arregimentar perdidos por falta de conhecimento e mantê-los na superstição, e no atraso espiritual da reza ministrada num certo lugar.
Esta é uma violência que substitui a de uma igreja que o mundo está resgatando como parte de um passado inglório e de ignorância a ser esquecido. Um cidadão de hoje, portador de um mínimo de cultura deve saber que ninguém pode pôr-se entre ele e a Espiritualidade, tanto seja padre, bispo ou pastor ou médium. Cada um destes já tem por si os mesmos problemas espirituais individuais, como qualquer um, e se este quiser cuidar dos outros é problema dele, mas prejudicará os que recorrerem a ele, em especial se nisso houver algum tipo de pagamento ou reconhecimento. Há dois mil anos o Jesus carpinteiro tentou tirar este comércio da religião. Tentou tirar os intermediários, o templo e o sacerdote da relação com Deus, por isso foi preso pelos guardas do templo e foi para a cruz. Mas cada pessoa está sujeita à reencarnação e em cada vida que passa, assumem direitos e obrigações para com aqueles que já foram seus próximos, filhos, pais, irmãos e amigos, que também morreram e muitos destes, não reencarnaram ou foram impedidos, por “alguma razão”, de renascer. Mas estas regras não foram ensinadas e as pessoas não souberam considerar bem a lei do amor.
Muitas vezes “estas razões” são debitadas às relações com os que hoje estão vivos e instintivamente estas almas vão atrás dessas pessoas do mundo que poderão ajudá-las a voltar, devendo às vezes, até algumas serem geradas por elas. São sempre alguns que deverão ajudar Deus permitindo que estas almas reencontrem um caminho depois, para continuar a vida e a sua evolução. É claro que estas almas poderão ser espantadas, iludidas e até afastadas por certo tempo do sujeito que lhe deve, por meio de ações místicas e espirituais, mas voltarão sempre e, cobrando sempre com a maior raiva, criarão sempre maiores dificuldades até serem atendidas, e grátis.
Entretanto, ao mesmo tempo em que a pessoa tem cobradores, há de ter também os que lhe devem, pois é aí que a pessoa deverá ter valores espirituais bons para apelar. Daí é que a obra da caridade serve como recuperação, ainda pedindo a Deus para que permita que estes valores o ajudem, pois com esta ganhará valores espirituais, que seriam carma bom, que não precisaria, possuindo os valores gratuitos da boa relação.
E esta é a forma em que a coisa funciona, quando se vê que fazer ao próximo aquilo que gostaríamos que o próximo fizesse para nós, é uma orientação que todos deveriam observar. Porque na sua observância são ganhos os valores espirituais, e na inobservância nascem consequências que prejudicam o indivíduo, de forma que somente ele será forçado a corrigir ou trabalhar para consertar os seus erros. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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