segunda-feira, 18 de março de 2013

A PRECE


Você não terá aquilo que pedir, e tampouco não pode ter tudo que quer.

Isso ocorre porque o seu próprio pedido é uma afirmação de carência, e você dizer que deseja algo apenas produz essa experiência - a do desejo – em sua realidade.

Portanto, a oração correta nunca é de súplica, mas sim de gratidão.

Logo, a gratidão é a afirmação mais convincente para Deus; uma afirmação de que mesmo antes de você pedir, Eu atendi o seu pedido. Então, nunca suplique. Agradeça.

A gratidão não pode ser usada como um meio de manipular Deus: de enganar o universo. Você não pode mentir para si mesmo. Sua mente conhece a sinceridade de seus pensamentos. Se você disser "obrigado, Senhor, por tais e tais dádivas", e o tempo todo estiver muito claro em sua mente que essas dádivas não existem em sua realidade atual, não poderá esperar que Deus veja isso menos claro do que você, e o produza para você. Deus sabe o que você sabe, e o que você sabe é o que aparece como sua realidade.

Quando é dito que uma prece não foi atendida, o que de fato aconteceu foi que o pensamento, a palavra ou o sentimento mais fervoroso tornou-se mecânico.

Então a prece é de agradecimento. Não um pedido, mas uma afirmação de gratidão pelo que é verdade.

Deus é o observador, não o criador. E Ele está pronto para ajudá-lo a viver, mas não do modo que você poderia esperar.

Não é função de Deus criar, ou não criar, as situações ou funções de sua vida. Contudo, deu-lhe o livre arbítrio, para fazer dela o que quiser.

Você vive de um determinado modo, e Eu não tenho preferências no que diz respeito a isso.

Essa é a grande ilusão de vocês: que Deus se importa com o que fazem. Eu não me importo com o que fazem, e é duro ouvir isso.

Contudo, em certo sentido, Deus não se importa nem mesmo com o resultado. Nem com o resultado final. Porque este é certo.

Texto extraído do livro CONVERSANDO COM DEUS I

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