quarta-feira, 20 de março de 2013

AMOR E MEDO


Eis aí a segunda grande ilusão do homem: que o resultado da vida é incerto. Todas as ações humanas são motivadas em seu nível mais profundo por uma entre duas emoções: medo ou amor.

Vocês projetaram o papel de "pai" em Deus, e por esse motivo imaginam um Deus que julga, recompensa ou pune, baseado em como Ele se sente em relação ao que fizeram. Mas essa é uma visão simplista de Deus, baseada em sua mitologia.
Não tem nada a ver com Quem Eu Sou.

Tendo assim criado todo um sistema de pensamento sobre Deus baseado na experiência humana, em vez de nas verdades espirituais, vocês imaginam toda uma realidade a respeito do amor. É uma realidade baseada no medo, na ideia de um Deus temível e vingativo.

Seu Pensamento Responsável está errado, mas negá-lo seria rejeitar toda a sua teologia. E apesar do fato de que a nova teologia que iria substitui-Ia seria realmente a sua salvação, vocês não podem aceita-la, porque a ideia de um Deus que não deve ser temido, não julga e não tem motivos para punir é maravilhosa demais para ser aceita dentro de sua crença maior em Quem e O Que Deus é.

Devido aos seus próprios pensamentos (errôneos) a respeito do amor, vocês se condenam a nunca experimentá-lo puramente. Por isso, também se condenam a não Me conhecer como realmente sou.


O medo é a energia que restringe, paralisa, retrai, leva-os a fugir e esconder-se, e fere. O amor é a energia que expande, move, revela, leva-os a ficar e partilhar, e cura. O medo cobre os seus corpos de roupas, o amor lhes permite ficar nus. O medo os faz segurar tudo o que têm, o amor dá tudo aos outros. O medo sufoca, o amor mostra afeição. O medo oprime, o amor liberta. O medo irrita, o amor acalma. O medo critica, o amor regenera.


Texto extraído do livro CONVERSANDO COM DEUS I

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