Eis aí a segunda
grande ilusão do homem: que o resultado da vida é incerto. Todas as ações
humanas são motivadas em seu nível mais profundo por uma entre duas emoções: medo
ou amor.
Vocês projetaram o
papel de "pai" em Deus, e por esse motivo imaginam um Deus que julga,
recompensa ou pune, baseado em como Ele se sente em relação ao que fizeram. Mas
essa é uma visão simplista de Deus, baseada em sua mitologia.
Não tem nada a ver
com Quem Eu Sou.
Tendo assim criado
todo um sistema de pensamento sobre Deus baseado na experiência humana, em vez
de nas verdades espirituais, vocês imaginam toda uma realidade a respeito do
amor. É uma realidade baseada no medo, na ideia de um Deus temível e vingativo.
Seu Pensamento
Responsável está errado, mas negá-lo seria rejeitar toda a sua teologia. E
apesar do fato de que a nova teologia que iria substitui-Ia seria realmente a
sua salvação, vocês não podem aceita-la, porque a ideia de um Deus que não deve
ser temido, não julga e não tem motivos para punir é maravilhosa demais para
ser aceita dentro de sua crença maior em Quem e O Que Deus é.
Devido aos seus
próprios pensamentos (errôneos) a respeito do amor, vocês se condenam a nunca experimentá-lo
puramente. Por isso, também se condenam a não Me conhecer como realmente sou.
O medo é a energia
que restringe, paralisa, retrai, leva-os a fugir e esconder-se, e fere. O amor
é a energia que expande, move, revela, leva-os a ficar e partilhar, e cura. O
medo cobre os seus corpos de roupas, o amor lhes permite ficar nus. O medo os faz
segurar tudo o que têm, o amor dá tudo aos outros. O medo sufoca, o amor mostra
afeição. O medo oprime, o amor liberta. O medo irrita, o amor acalma. O medo
critica, o amor regenera.
Texto extraído do livro CONVERSANDO COM DEUS I
Nenhum comentário:
Postar um comentário