segunda-feira, 11 de março de 2013

AS CINCO EMOÇÕES NATURAIS


A mente pode fazer – e faz – escolhas em um de pelo menos três níveis interiores: os da lógica, intuição e emoção – e às vezes em todos os três – criando a possibilidade de até mesmo mais conflitos interiores.

E dentro de um desses níveis – o da emoção – há outros cinco. São as cinco emoções naturais: pesar, raiva, inveja, medo e amor.

O pesar é uma emoção natural.

O pesar constantemente reprimido se transforma em depressão crônica, uma emoção muito antinatural.

Devido à depressão crônica, pessoas matam, guerras começam e nações se tornam decadentes.

A raiva é uma emoção natural.

A raiva constantemente reprimida se transforma em ódio, uma emoção muito antinatural.

Devido ao ódio, pessoas matam, guerras começam e nações se tornam decadentes.

A inveja é uma emoção natural. É muito sadio e natural ser invejoso.

A inveja constantemente reprimida se transforma em ciúme, uma emoção muito antinatural.

Devido ao ciúme, pessoas matam, guerras começam e nações se tornam decadentes.

O medo é uma emoção natural.

O medo constantemente reprimido se transforma em pânico, uma emoção muito antinatural.

Devido ao pânico, pessoas matam, guerras começam e nações se tornam decadentes.

O amor é uma emoção natural.

O amor constantemente reprimido se transforma em possessividade, uma emoção muito antinatural.

Devido à possessividade, pessoas matam, guerras começam e nações se tornam decadentes.

As crianças que acham que é errado expressar essas emoções naturais, e que de fato nunca deveriam senti-los, terão dificuldade em lidar adequadamente com estas emoções que são naturais, quando se tornarem adultas.

Portanto, as emoções naturais, quando reprimidas, produzem reações antinaturais. E, na maioria das pessoas, grande parte das emoções naturais é reprimida. Porém, essas emoções são aliadas. São dádivas. Suas ferramentas divinas com as quais você constrói sua experiência.

Você recebe essas ferramentas no nascimento. Elas o ajudam a cuidar de sua vida.

Texto extraído do livro CONVERSANDO COM DEUS III, págs. 39, 40, 41, 42 e 43.

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