sexta-feira, 26 de abril de 2013

MENSAGEM DE RAMATIS


Este texto teve algumas alterações, (que estão entre parênteses) pedidas pelo próprio espírito do autor Ramatis, na mesa LITÁURICA no dia 28 de maio de 2001, devido a um erro de interpretação dos tradutores.

“RAMATIS:- ... as almas, (ou seja, o que as envolve, a aura; com novos ensinamentos, poderá ser fotografada e provada!), trazem impressas em retina espiritual, as recordações dos acontecimentos dolorosos que já viveram de modo catastrófico, além disso, recebem instruções no espaço, sobre aquilo que está para acontecer. Todos vós estais devidamente avisados dos próximos eventos dos “tempos chegados”; conheceis, no subjetivismo de vossas almas a sequência dos fatos que se desenrolarão sobre a crosta do vosso orbe...”.

“Não vos impressioneis, portanto e guardai, na rotina comum de vossas vidas, o dia em que o Alto vos pedirá provas de amor, de bondade e de perdão!”.

“... Em qualquer “fim do mundo” que ocorrer, durante vossas existências espirituais, a vossa libertação só será encontrada na vossa absoluta integração nos postulados do Evangelho Litáurico – do Cristo!”

“ELUCIDAÇÕES SOBRE O ADVENTO DO TERCEIRO MILÊNIO AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DO FINAL DO SÉCULO QUANDO O BRASIL SERÁ, NÃO SÓ O CELEIRO, MAS TAMBÉM O CORAÇÃO DO MUNDO”.

Há no Espaço Sideral uma grande campanha para alertar a vós, habitantes do planeta condenado a uma “higienização”.

A campanha, já o sabeis é de esclarecimento. Todos serão alertados. Todos serão avisados. Todos conhecerão a Verdade. (mas nem todos compreenderão)

É chegada a hora em que se definirão as posições. É chegada a hora em que todos prestarão contas de seus atos, não só desta encarnação que vivem agora, mas também de muitas, inúmeras que tiveram através dos séculos...

A Terra será o planeta onde, lavados e purificados de seus resíduos, ares e mares emanarão eflúvios benéficos à nova humanidade que semeará o Bem, a energia benéfica, o amor, o altruísmo, fazendo florescer a doutrina do Cristo.

Muitos dos nossos irmãos escolhidos já aqui se encontram, reencarnados, e outros virão de outras terras, daquelas que já se acham condenadas. Homens, assumi vosso verdadeiro papel! Homens, meditai sobre vossos erros! Homens, voltai atrás em vossas vaidades! Reconsiderai e segui pela estrada do Bem e do Amor!

O Brasil será não só o celeiro, mas também o coração do mundo. Perguntareis: Por que coração? Somente por ser o povo que mais conhecimento tem das coisas espirituais.

Aqui Jesus (Jesus no caso confundido com Cristo, mas não é de Jesus que falo é do Outro filho de Deus), pousou agora os seus olhares, aqui na vossa terra, nesse imenso continente que tanto foi poupado aos cataclismos da Natureza que assolam os outros países. Sim, aqui Jesus (novamente o erro, a palavra certa seria Cristo) pousou seus doces olhares e aqui fixou sua residência astral, até que o advento do Terceiro Milênio passe e refloresça. Será daqui, de sobre esta nação pacifista e amiga de todas as outras, cujo povo abre seus braços a todos os seus irmãos de todas as latitudes e quadrantes do globo, que Cristo emitirá suas vibrações.

É daqui que partirão as emissões do seu entranhado amor aos homens. É daqui que, como de um grande coração ardente, partirá a chama de amor para a humanidade, que ressurgirá das cinzas do está para vir.

O que está para vir é quase irreversível. Dizemos quase, porque muita coisa pode ainda ser mudada, se assim o desejarem os homens e se para isso se esforçarem. Daqui, desta terra, deste imenso Brasil, partirão os fundamentos do mundo de amanhã.

Não queremos dizer com isto que não sejais também sacudidos por grandes acontecimentos, mas eles todos serão de pouca monta em relação com o que acontecerá em outras regiões da Terra.

Nada aqui perecerá definitivamente, vossos férteis campos e vossas cidades pouco mudarão, apesar de também sofredores os efeitos da verticalização do eixo da Terra. Mas como saireis reforçados e mais seguros espiritualmente depois de tudo isso!

Meus queridos irmãos, dessa misteriosa e selvagem Amazônia, (posso afirmar que de lá a formação de seu espirito entrosado com a natureza, de lá seu berço, seus conceitos de um verdadeiro paraíso), grande destino vos está reservado. Praza aos Céus que possais levar a cabo a missão que vos cabe no grande plano que, aqui no Alto, foi traçado.

Meus bons trabalhadores e amigos, hoje estamos contentes e felizes. Grande vitória alcançamos com a encarnação de um nosso companheiro de luz. Sob essa bandeira verde e amarela, nasceu ainda hoje, para os grandes trabalhos que o esperam. Praza a Deus que sua iluminação seja sempre e sempre cada vez mais evidente, desde os mais tenros anos de vida, de sua vida passada aqui embaixo.

A aura desse nosso companheiro é de grande potência. Suas vibrações, desde sua infância, (neste caso explico, digo desde a infância no Brasil, pois já estava preparando para nascer no Brasil quando por sua vez nasceu índio, pois o que está valendo não é a matéria de hoje, mas o espírito de sempre!) e se espalharão beneficamente sobre este Brasil, fazendo pulsar cada vez mais bondoso e compreensivo o coração desta terra, símbolo do Novo Mundo que breve despontará.

Que Deus esteja presente em vossos corações, hoje e sempre, é o que vos deseja o vosso irmão em Deus.

Aqueles que permanecerem na Terra e tiverem a ventura de aqui continuar a viver, terão uma nova maneira de encarar as coisas.

As ciências florescerão de tal maneira, que hoje nem sonham os homens, aqueles homens que lidam com essa ciência que sempre seduziu as mentes terrenas. (com provas definitivas que, de agora em diante, todos reconhecerão, espíritas Kardecistas começarão a procurar, pois foi lançada a eles a revelação, para que estes que estavam sendo preparados, mas que no caminho se desviaram, refaçam seus conceitos e considerem o que está por vir, com provas definitivas, comprovadas até pela ciência Atual.).

Ora meus irmãos, e por que a nova era será um florescer? Por que a nova era será um alvorecer? Porque os homens mudarão, porque os homens não serão mais aqueles que vivem em função de guerras, de mortes, de cataclismos que frequentemente se abalam sobre a Terra.

Aqueles que daqui partirem (para um planeta inferior) começarão de muito baixo a caminhar novamente para frente e aqueles que aqui permanecerem, também caminharão para frente, para o alto, mas de forma diferente.

...os homens se amarão, os homens descobrirão novas coisas, os homens se visitarão de planeta em planeta e a Terra será um novo paraíso, aquele paraíso tão decantado a séculos e séculos.

Pergunta: Seria possível uma explicação sobre os acontecimentos que afetarão o Brasil no final do ciclo?

Resposta: Este pedacinho de terra (Brasil) – eu digo pedacinho porque me refiro ao conjunto geral que é o Cosmos – este pedacinho de terra, não será um pedaço de terra privilegiado. Todavia, assim podereis considerar quando, mais tarde, considerando-se os acontecimentos, puderdes constatar que não sereis quase atingidos pelas calamidades que cobrirão o restante do planeta.

É uma transformação necessária, já o dissemos, e os engenheiros siderais, os engenheiros do Espaço, nisso trabalham incansavelmente. As transformações serão muito grandes e por isso sentidas com toda intensidade na crosta terrestre. Países desaparecerão, nações inteiras, poderosas..., assim como vós as chamais. Pobres irmãos, não sabem o que os espera! Montanhas serão submersas, novas emergirão do fundo dos mares. Terras férteis, prontas para o renascimento de uma nova Humanidade.

O Brasil não ficará incólume. Todavia, será abrandado o seu carma coletivo porque para aqui virão refugiados de outras terras, de todas as partes do globo e, aos que aqui estiverem, caberá o papel de anfitriões, abrindo os seus braços e ofertando seu coração, sem olhar cores ou nacionalidades, porque aí então começarão a compreender o verdadeiro sentido da palavra Fraternidade.


RAMATIS (03/06/2001)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A ORIGEM DO VATICANO E DO PAPADO


Nos primeiros séculos havia uma única comunidade cristã; Jesus havia dito – “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome estarei entre eles...” (Mat. 18:20 e 28:20)

O cristianismo teve continuidade com bispos, pastores e evangelistas. Até o ano 325, se identificavam com uma pequena lamina de pedra onde rudimentarmente estavam gravados dois peixes como referência a era em que o cristianismo nasceu. A cruz foi uma ideia do imperador romano Constantino que autonomeado bispo, convocou em 325, uma assembleia de cortesões que chamava “de Santos”, para fazer o primeiro concílio de onde nascia a igreja católica romana. Antes disso não havia catolicismo.

Constantino construiu a igreja do salvador num bairro nobre de Roma chamado Vaticanus, em 381... Até o século V, não houve papas como conhecemos hoje, pois também naquele tempo ninguém supunha que S. Pedro tivesse sido papa, porque era casado e não tinha ambições seculares.

Depois do ano 400, a igreja começou a ser dominada por cinco “patriarcas”. As primeiras igrejas eram livres. O papa Leão I no ano de 440 é mencionado pelos historiadores como o primeiro papa. Procurou impor respeito prescrevendo que “resistir a sua autoridade seria ir direto para o inferno”. O papado como conhecemos desenvolveu-se aos poucos e protegido pelo Império Romano, mas é intruso no cristianismo e não se enquadra na bíblia. Começou a despontar como aquele que será “diferente dos demais”, o quarto reino, que levou para se estabelecer definitivamente mais três reinados de 312 a 476, data do desmoronamento do Império Romano e em 553, estabelecendo o primeiro dogma...

“..., este reino, diferentes dos demais, “terá a presunção de mudar as leis da religião”, e durará um tempo, mais tempos e metade de um tempo, (1260 anos), mas será destruído sem intervenção humana...” (Ponta pequena – Daniel 7:8)

A influência do Estado no Vaticano vem diminuindo sensivelmente. Surgiu como poder mundial do século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar depois da peste negra. Com um passado pouco honroso; com seus dogmas questionados, a igreja vem perdendo influência e sem um sustento legítimo, sobreviveram, sancionando blefes até os nossos dias...

Carlo Magno, já velho, arrependeu-se por doar territórios aos papas, agonizando sofria horríveis pesadelos e lastimava-se assim: “Como me justificar diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, devo merecer de Deus um severo castigo.”. (Pillati, Ed. Thompesson, Tom III, pág. 64 Londres 1876)

Se esta fábrica de embustes não consegue mais manter a fé na Itália, sede e berço do papado, o que esperam ainda realizar, eriçando as classes sociais umas contra as outras no mundo, quando já deixaram ver que substituíram a mensagem eterna e legítima, pelas mentiras que lhes eram mais cômodas?

Mestre Luigi – (07/10/2001)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

MEDITAI NO ALTÍSSIMO


Como seria o mundo se todas as pessoas fossem receptivas a Luz da Sabedoria do Altíssimo?

Se as pessoas meditassem em assuntos elevados, os seus átomos cerebrais promoveriam uma revolução pacífica em toda a cultura e em todos os costumes!

As relações humanas seriam retas: o nascimento de uma criança jamais seria um peso para a sociedade, mas antes, um bem elaborado projeto, que envolve discernimento, responsabilidade e metas, observada a ética do momento oportuno.

Um povo evoluído, voltado para a meditação na Sabedoria da Luz, a sua primeira preocupação vem com a gestação: somente os seres humanos mais aptos é que devem dar continuidade a espécie.

Por que não barrais o vosso progresso de misérias?

Livremente, mulheres inaptas procriam e fornecem a vossa nação, muito mais incapacitados e indolentes portadores de taras, do que seres humanos que contribuam com a vida do planeta.

Desta forma a criatura inconsciente defenderá o crime nos tribunais e dará as sentenças baseadas no seu ego; em nome da justiça cometerá arbitrariedades e para ele será mais fácil lesar em benefício próprio, enquanto veste a toga de magistrado.

Em cada gesto de grosseria ou revanchismo, a mentalidade estreita do irresponsável, afastará o verniz de uma educação que nunca possuiu, porque na verdade, se trata de um ser humano que veio a superfície terrestre também pela porta dos fundos.

Ao invés de ser o vosso médico e vos ensinar à auto-cura, mostrando-vos que constituição do homem é setenária, ele se tornará um mero e perigoso receitador de drogas que visam apenas os sintomas, ignorando as causas.

Quem se diga representante de Deus, não o negue desprezando o semelhante que não compartilha do lucro da sua facção.

Quando acontece da irresponsabilidade ser a mãe do infortúnio, a solução é a Natureza ir removendo tais viventes através da fome, das hecatombes, dos acidentes, das guerras e epidemias.

Para toda intolerância do humano ganancioso a Natureza responderá com igual intolerância.

Uma pessoa infeliz, limitada e sem condições, acha que tem o direito de reproduzir uma vida humana para condená-la ao mesmo sofrimento, à mesma infelicidade e limitação.

Se não podeis contribuir com a raça formando um ser humano digno da fraternidade dos homens, para que dais à luz pessoas raivosas, torpes, egoístas e criminosas?

Não existe religião maior do que a ética e nenhum outro estudo pode vos aproximar tanto de Deus quanto este.

Se acrediteis que sois apto a formar uma criança numa atmosfera de poder-vontade, amor-sabedoria, inteligência-creatividade, harmonia-beleza, ciência-conhecimento, ideais superiores edivinos, e uma consciência de opulência cósmica, então, é um dever vosso trazer este ser para auxiliar a Terra.

Estejais vós em qualquer plano da existência, havereis de pagar o vosso erro de progredir vidas inconscientes, que nascem apenas para aumentar o sofrimento da Terra.

Por isso, cuidai bem dos vossos filhos; uma vez que já os trouxestes à Terra por conta do vosso carma e da vossa inconsciência.

Cuidai bem deles agora e ensinai-os: na vez deles, não deverão progredir vidas para o sofrimento; mas, se desejarem ter filhos, deverão se preparar e planejar com consciência a encarnação de tal filho, para que mais tarde não tenham de amargar como o pai diante do filho contraventor, ou chorar como a mãe diante do filho assassino.

Enquanto houver no vosso mundo um caráter degenerado, por muito que vos considereis bons, estais enganados.

Vós sois aquele vivente também, porque compartilhais do mesmo mundo e por todos sois responsáveis.

Jamais podeis esquecer a unidade – TUDO é UM.

Não podeis contribuir com o mundo, nem com a vossa nação ou cidade – nem mesmo com a vossa própria família – se continuardes com o pensamento restrito.

Meditar em temas elevados vos edifica a personalidade como templo de sabedoria; ninguém pode auxiliar o mundo nem educar uma criança, sem alargar as fronteiras do seu próprio pensar, racionar e intuir.

Texto extraído do livro: O PADRÃO HUMI VOL. 3 – O Livro de Ishva Humi – 4ª Edição

domingo, 14 de abril de 2013

O POVO TUPANO


O Brasil sempre esteve sob uma proteção especial, pois foi escolhido outrora para servir como ponto de ancoragem da Verdade na época do Juízo.

Os tupanos eram sadios, belos e ligados à Luz. A força espiritual que irradiava de suas almas puras e sem máculas, aumentava o brilho do país escolhido, preparando ao mesmo tempo o solo para os acontecimentos vindouros.

Nesse tempo longínquo, o Brasil era chamado “o país que se situa no lado da felicidade da vida”. O país que se situa no lado da felicidade da vida! Essa expressão já há muito não mais corresponde à verdade. O Brasil assemelha-se cada vez mais aos outros países, cujos povos já há muito se encontram no lado sombrio da vida.

DA HISTÓRIA DOS ANTIGOS POVOS DO BRASIL

Todos se denominavam “Povo do Sol, Filhos do Sol, Criaturas do Sol e também Filhos do Sol e da Terra” e eles estavam orgulhosos por poderem chamar-se assim.

O nome “indio” com o qual com o qual todos os descendentes dos Povos do Sol são hoje designados, originou-se de Colombo. Ele descobriu a América do Norte, supondo, porém, erroneamente ter desembarcado na Índia..., chamando por isso de “índios” os seres humanos que ali encontrou...

Os portugueses que depois de Colombo descobriram o Brasil, adotaram essa denominação e utilizaram-na irresponsavelmente para os povos que se encontravam aqui...

Este povo, em épocas remotas, teve de seguir um longo caminho até chegar ao país de seu destino: o país que hoje conhecemos como Brasil. Eram mais ou menos 600 pessoas que se separaram de uma tribo principal, numa região dos Andes.

O guia do grupo chama-se Manco Capac. Ele guiou os seus através de altas elevações e profundos despenhadeiros, pois muitas vezes tinham que contornar vulcões fumegantes, bem como atravessar florestas pantanosas...

Muitos milênios depois um outro homem saía da mesma região dos Andes, o qual também tinha o nome de Manco Capac. Esse segundo Manco Capac é considerado na história como o fundador do reino inca! Isso, contudo, não corresponde a verdade! Manco Capac foi fundador de outro reino. O reino dos Tiahuanacos! Os incas, que se originaram da mesma raça, chegaram ao domínio somente depois da decadência da cultura Tiahuanaco.

A mulher ocupava nos povos tupanos, bem como em todos os posteriores descendentes, uma posição de liderança. Isto é, “a palavra delas era ouvida”. Ela era amada e venerada, e considerada um ente superior.

As meninas viviam, até seu amadurecimento, junto com a mãe numa casa, onde nem o pai nem os irmãos podiam entrar.

Os moços construíam para si, tão logo se tornavam aptos a casar, uma espaçosa cabana, composta de troncos de árvores novas, onde viviam sozinhos até seu casamento.

A posição destacada assumida pela mulher nos antigos povos do Brasil, patenteava-se também na escolha do marido. A iniciativa não era do homem, mas sim, dela. A moça apta a casar, escolhia o homem com quem queria passar sua vida. Para essa finalidade, ela dirigia-se à cabana do homem, oferecendo-lhe uma tigelinha de comida. Se o homem aceitasse a tigelinha e comesse o alimento, nada mais impedia a concretização do matrimônio. Não havia tempo de noivado.

A cerimônia do casamento era muito simples. Realizava-se sob a lua cheia, nas primeiras horas do anoitecer. Além dos noivos participavam somente os pais de ambos.

Os tupanos tinham poucos filhos. Era uma raridade crescer numa família mais de duas crianças. Eles consideravam filhos como hóspedes e eram da opinião de que mais de dois não se sentiriam bem junto deles.

Igual a outros povos antigos, os tupanos também sabiam que cada ser humano reencarnava várias vezes na Terra. Por isso eles não poupavam nenhum esforço em educar direito os filhos. Pois os espíritos deles tinham vindo para aprender e adquirir mais conhecimentos, conhecimentos que poderiam precisar numa vida terrena posterior...

Os tupanos e seus descendentes amavam, acima de tudo, o silêncio.

“Para tratar de suas doenças, eles utilizavam, além de ervas e óleos, também a sarjadora... O esquisito, porém, era que eles, além disso, curavam-se ainda com música, cantos e até por sugestões...”.

Mesmo a morte tinha algo de festivo entre os tupanos. Medo da morte era desconhecido. Eles eram isentos de culpas, e por isso também não temiam a vida depois da morte.

Cada pessoa, quando ia morrer, recebia um aviso, alguns dias antes, de que seu tempo de vida na Terra terminara.

A respectiva pessoa não perdia tempo. Ordenava tudo o que ainda tivesse de ser posto em ordem, pois era curto o prazo que ainda lhe restava. Raras vezes passavam-se mais do que três dias...

Quando se tratava de homem, ele mesmo escavava sua cova. Aliás, no local por ele escolhido. Morrendo uma mulher, então alguns homens preparavam a cova para ela. Ela mesma designava o local.

O falecido permanecia ainda, aproximadamente um dia e uma noite em sua casa. Durante esse tempo cantam-se canções, alternadamente. Estas versavam sobre o país da almas dos montes azuis, o reencontro com pessoas queridas, e a volta para a Terra... Cantava-se somente baixinho, a fim de não assustar a alma prestes a “viajar”.

Entre as tribos andinas e as tribos que viviam no Brasil ainda havia, na época de Cristo, uma ligação. Essa ligação existia desde o tempo em que Manco Capac conduziu um grupo de pessoas das regiões andinas para o país eleito.

Foi como um milagre, ainda existirem há 5 mil anos povos inteiros, em algum lugar da Terra, cujas almas estavam livres de qualquer mal. Naquela época a mentira triunfava por toda a parte e as heresias nascidas da mentira alastravam-se epidemicamente de país em país.

Os povos antigos do Brasil eram bem desenvolvidos não somente espiritualmente como também terrenamente. Eles assemelhavam-se em muito aos primeiros sábios da Caldéia, que viveram há 7 mil anos. Principalmente no que se referia aos conhecimentos de botânica, geologia, zoologia e astronomia.

O saber que esses seres humanos possuíam, surpreenderia hoje muitos cientistas. Entre outras coisas, conheciam todos os corantes naturais, sabiam como deviam alimentar-se, a fim de não perturbar as funções do corpo. Também como extrair o veneno da mandioca, era-lhes conhecido. Curavam doenças e feridas, e fabricavam óleos que apesar de seu aroma agradável, espantava todos os insetos... Até o sexo de uma criança em formação eles eram capazes de determinar antes do nascimento...

Uma vez que os Povos do Sol não consideravam a terra que habitavam como sua posse, nada tinham contra as pessoas que descobriram o Brasil, abrindo o país aos imigrantes.

Como eram, pois, ingênuos, belos e sadios os povos antigos do Brasil!

Que estavam dispostos a dar e..., a receber... O “civilizados” europeus tomavam tudo, sem nada dar... Não davam nada, pois não possuíam nada para dar. Nem espiritualmente nem terrenamente...

Onde quer que naquele tempo os índios entrassem em contato mais íntimo com imigrantes europeus, começava a desintegração e a decomposição das tribos até aí bem organizadas... Começou entre eles também uma grande mortandade.

Os imigrantes europeus poderiam naquele tempo ter aprendido muito com os “legítimos habitantes do país”, tanto espiritual como terrenamente... Também terrenamente, pois o seu modo de viver era sadio e integralmente adaptado às leis da natureza... Contudo, a presunção intelectual dos imigrantes não permitia isso... Eles consideravam todos os que não adoravam seu pequeno deus cristão e acreditassem nos entes da natureza, como “selvagens e pagãos”...

Paz, felicidade eharmonia reinavam entre os Povos do Sol! Não necessitavam de palavras, nem de templos para sua veneração a Deus.

Também no sentido moral os “selvagens” estão muito à frente dos “civilizados”. Seguem aqui algumas palavras elucidativas do grande sertanista Orlando Villas Boas, publicadas no jornal “O GLOBO” de 9 de março de 1973. Dizem o seguinte:

“Entre os índios não há aberrações sexuais, nem homossexualismo, nem conversas pornográficas. O índio é de uma pureza incrível...”.

Será, então, que alguém ainda tem dúvida da afirmação acima?

A única coisa com que o ser humano “civilizado” está na dianteira dos “selvagens”, são suas conquistas tecnológicas. Essas, porém, não têm tornado ninguém mais sadio nem mais feliz.

Pelo simples motivo de que todas as religiões e seitas hoje reinantes na Terra, são impregnadas de mentiras. Não dão a ninguém o mínimo apoio interior.

Por isso o ser humano civilizado, com seus cultos místicos de religião, é também de modo aberto ou escondido, supersticioso. Ele tem medo da morte e medo dos falecidos! Medo da escuridão e medo daquilo que se encontra na escuridão...

Hoje vivem no Brasil ainda algumas tribos menores que não podem ser consideradas descendentes do Povo do Sol. Fazem parte delas os “caiapós”, os quais mutilam seus lábios repugnantemente. Essas criaturas humanas são no fundo da mesma espécie que os faquires da Índia. Esses faquires enfraquecem e desfiguram por motivo de crença os corpos terrenos a eles confiados. Os caiapós fazem-no por outros motivos. Os efeitos são em ambos os casos os mesmos, pois todos eles pecam gravemente contra as leis da Criação! As almas de tais criaturas são de uma aterradora feiura que ultrapassa qualquer imaginação. Tão feias, que apenas possuem uma fraca semelhança com corpos humanos...

Encontramo-nos no maio da época do Juízo! Que os muitos espíritos do Povo do Sol, hoje encarnados no Brasil, acordem e encontrem o almejado caminho para a Luz da Verdade.

Quem seguir pelo caminho indicado, deixará o mal atrás de si e poderá esperar alcançar o país almejado..., o país que se situa no “lado da felicidade”! E que eternamente é iluminado pelo Sol da felicidade...

Texto extraído do livro: REVELAÇÕES INÉDITAS DA HISTÓRIA DO BRASIL – 3ª Edição – Roselis Von Sass

quinta-feira, 11 de abril de 2013

CRONOLOGIA DE EVENTOS


ANTES DE 3 MILHÕES DE ANOS A.C. – experiências existenciais que serão explicadas no futuro.

APROXIMADAMENTE 3 MILHÕES DE ANOS A.C. – chegada das primeiras levas de humanoides (seres especialmente preparados para a vida na Terra, possuidores de grande nível instintivo, mais ainda não dotados da luz da razão).

ENTRE 1 MILHÃO E 950 MIL ANOS A.C. – quatro grupos distintos, já bastante melhorados, porquanto resultantes das múltiplas experiências ocorridas ao longo do tempo, foram trazidas para a Terra para espécie de teste final quanto a adaptação climática e, em especial, a questão gravitacional. Ao final do período de testes e ajustes seria decidido se um, alguns ou todos os grupos permaneceriam no planeta. O que desse processo resultasse seria a base de humanoides que, juntamente com os seres mais evoluídos que chegariam em um segundo momento, além de alguns outros ramos humanos da cadeia evolutiva da vida terrestre, formariam a Humanidade futura. A essa altura, mais uma leva de espíritos simples e ignorantes, mas com a herança maior da luz do raciocínio e a consequente responsabilidade cármica, estava apta a iniciar a jornada evolutiva de ascensão espiritual na Terra, encarnando nos corpos resultantes dos cruzamentos desses humanoides.

APROXIMADAMENTE 800 MIL ANOS A.C. – chegada de equipes de seres mais evoluídos de diversas origens planetárias para conviverem diretamente com os já existentes. Esses irmãos passaram por toda uma série de adaptações nas suas condições energéticas e, em especial, nos seus corpos, para tornar possível a permanência na Terra. O objetivo era a edificação do portal cósmico.

APROXIMADAMENTE 742 MIL ANOS A.C. – início da inquietação de Lúcifer no sistema de Capela.

APROXIMADAMENTE 687 MIL ANOS A.C. – começa a rebelião de Lúcifer. Durante os próximos 68 mil anos, vários seguidores de seus ideais visitam a Terra e outros orbes, propagando os postulados da rebelião.

APROXIMADAMENTE 619 MIL ANOS A.C. – a Terra e outros mundos rebelados têm seus circuitos de convivência cósmica cortados. Início do período de isolamento cósmico. Começam a chegar os primeiros exilados de expurgos planetários consequentes a rebelião. Muitos vêm no estado de espíritos desencarnados; outros, entretanto, aqui aportam em naves espaciais.

APROXIMADAMENTE 100 MIL ANOS A.C. – a Terra passa a ser o último planeta rebelado. A partir de então, tudo o que restava das forças conscientes da falange de Lúcifer estava congregado na Terra.

APROXIMADAMENTE 63 MIL ANOS A.C. – primeiro grande desastre atlante. Decadência total da civilização planetária. A Terra entra em período de impasse energético jamais percebido pelas hostes da Deidade, que perdurou por cerca de 23 mil anos.

APROXIMADAMENTE 40 MIL ANOS A.C. – chegam outros exilados – cerca de 5 bilhões de individualidades, sendo, alguns poucos, em suas próprias naves e a maioria no estado de espíritos desencarnados – que foram remanescentes de processos de expurgos retardados ainda provenientes da rebelião de Lúcifer, assim como também de reciclagens vibratórias de outros mundos com vistas a outros objetivos evolutivos. Por essa época, a Terra já contava com uma população de cerca 20 bilhões de individualidades cósmicas, entre encarnados e desencarnados. A partir de então, a população planetária passou a ser de, aproximadamente, 25 bilhões de seres.

APROXIMADAMENTE 12 MIL ANOS A.C. – fim da civilização atlante.

APROXIMADAMENTE 11 MIL ANOS A.C. – chegada de algumas dezenas de milhares de exilados, todos no estado de espíritos desencarnados provenientes também de alguns expurgos retardados dos sistemas de Capela e de Antares. Essa foi a última leva de exilados que veio para o nosso planeta.

APROXIMADAMENTE 4 MIL ANOS A.C. – Jeová assume a coordenação dos trabalhos das equipes do Mestre no planeta Terra.

APROXIMADAMENTE 300 ANOS A.C. – Jeová dá por concluída a sua missão e retira-se do ambiente terreno. A partir de então, os extraterrestres passam a acompanhar discretamente a evolução planetária.

APROXIMADAMENTE NO ANO 27 D.C. – consumada a crucificação do Mestre. Lúcifer é retirado do ambiente terreno. Satã, seu principal companheiro de desdita, assume o comando do que restava da rebelião.

APROXIMADAMENTE EM 1940 D.C. – os extraterrestres começam a, novamente, se fazerem percebidos, obedecendo ao plano de preparação planetária para reintegração cósmica da Terra.

APROXIMADAMENTE EM 1983 D.C. – em trabalho desenvolvido pela Espiritualidade Maior, Satã é assistido fraternalmente, sendo, a partir de então, retirado dos ambientes astrais terrenos.

Texto extraído do livro: CARMA E COMPROMISSO – 3ª edição 2002 – Jan Val Ellam

segunda-feira, 8 de abril de 2013

FAMÍLIAS TERRENAS


Por ter sido nosso planeta durante tanto tempo um mundo de purgação e expiação, as famílias que nele se formam são, na verdade, reunião de espíritos compromissados e que, normalmente se encontram em débito espiritual uns para com os outros, não possuindo, necessariamente, afinidade entre si.

A bem da verdade, quase sempre são adversários de vidas passadas que, sob o domínio da inevitabilidade consanguínea, são obrigados a conviver a duras penas. Com isso, quando conseguem um mínimo de sucesso, aprendem a se perdoar reciprocamente, nascendo daí laços amorosos e de gratidão que promoverão, no futuro, melhores condições reencarnatórias. Esse é, infelizmente, o pano de fundo espiritual da maioria das famílias terrenas.

Já inclinados a seguir os impulsos que nos veem do íntimo – produtos das tendências de vidas passadas – e embalados pela pouca vigilância educacional dos que nos rodeiam, costumamos caminhar pelas estradas da vida despreocupadamente, sem a menor noção das regras do trânsito espiritual.

Infrações diversas e multas de todos os montantes nos esperam – quando desencarnados – na hora de renovar as nossas licenças espirituais para novos períodos de aprendizado, ou seja, novas vidas na Terra. No entanto, tudo isso é ainda, infelizmente, questão de crenças para muitos, de descrença para outros tantos e de certeza para uns poucos.

Mas, o Mestre não se altera nem se perturba. Ele espera, pacientemente, a oportunidade e o tempo corretos para tornar a abraçar a cada uma e a todas as suas ovelhas. Mas, não nos iludamos, pois Ele mesmo nos avisou que a cada um seria dado conforme as próprias obras.

Continuamos a transitar pelo mundo através das muitas vidas, completamente despreocupados quanto às regras do jogo existencial, delas reclamando sempre e esquecendo que quem tem de se modificar somos nós próprios e não as normas cósmicas que nos regulam a jornada evolutiva.

Em mundos transitórios os pais nos fornecem o corpo transitório, jamais a alma. E se além de transitórios são de caráter inferior, como é o caso da Terra, os filhos que chegam normalmente são os desencontros do passado e não os afetos do nosso espírito.

De fato, cada uma das famílias de exilados que terminou por se congregar na Terra teve o conjunto de seus membros perdidos entre as encarnações terrenas.

Depois de tantos débitos assumidos, somente após a purgação dos mesmos é que tornava-se possível o reencontro em condições satisfatórias em um mesmo núcleo familiar.

E isso somente começou a ser possível – em escala planetária – depois da presença do Mestre entre nós.

Texto extraído do livro “CARMA E COMPROMISSO” – 3ª edição 2002 – JAN VAL ELLAM