domingo, 14 de abril de 2013

O POVO TUPANO


O Brasil sempre esteve sob uma proteção especial, pois foi escolhido outrora para servir como ponto de ancoragem da Verdade na época do Juízo.

Os tupanos eram sadios, belos e ligados à Luz. A força espiritual que irradiava de suas almas puras e sem máculas, aumentava o brilho do país escolhido, preparando ao mesmo tempo o solo para os acontecimentos vindouros.

Nesse tempo longínquo, o Brasil era chamado “o país que se situa no lado da felicidade da vida”. O país que se situa no lado da felicidade da vida! Essa expressão já há muito não mais corresponde à verdade. O Brasil assemelha-se cada vez mais aos outros países, cujos povos já há muito se encontram no lado sombrio da vida.

DA HISTÓRIA DOS ANTIGOS POVOS DO BRASIL

Todos se denominavam “Povo do Sol, Filhos do Sol, Criaturas do Sol e também Filhos do Sol e da Terra” e eles estavam orgulhosos por poderem chamar-se assim.

O nome “indio” com o qual com o qual todos os descendentes dos Povos do Sol são hoje designados, originou-se de Colombo. Ele descobriu a América do Norte, supondo, porém, erroneamente ter desembarcado na Índia..., chamando por isso de “índios” os seres humanos que ali encontrou...

Os portugueses que depois de Colombo descobriram o Brasil, adotaram essa denominação e utilizaram-na irresponsavelmente para os povos que se encontravam aqui...

Este povo, em épocas remotas, teve de seguir um longo caminho até chegar ao país de seu destino: o país que hoje conhecemos como Brasil. Eram mais ou menos 600 pessoas que se separaram de uma tribo principal, numa região dos Andes.

O guia do grupo chama-se Manco Capac. Ele guiou os seus através de altas elevações e profundos despenhadeiros, pois muitas vezes tinham que contornar vulcões fumegantes, bem como atravessar florestas pantanosas...

Muitos milênios depois um outro homem saía da mesma região dos Andes, o qual também tinha o nome de Manco Capac. Esse segundo Manco Capac é considerado na história como o fundador do reino inca! Isso, contudo, não corresponde a verdade! Manco Capac foi fundador de outro reino. O reino dos Tiahuanacos! Os incas, que se originaram da mesma raça, chegaram ao domínio somente depois da decadência da cultura Tiahuanaco.

A mulher ocupava nos povos tupanos, bem como em todos os posteriores descendentes, uma posição de liderança. Isto é, “a palavra delas era ouvida”. Ela era amada e venerada, e considerada um ente superior.

As meninas viviam, até seu amadurecimento, junto com a mãe numa casa, onde nem o pai nem os irmãos podiam entrar.

Os moços construíam para si, tão logo se tornavam aptos a casar, uma espaçosa cabana, composta de troncos de árvores novas, onde viviam sozinhos até seu casamento.

A posição destacada assumida pela mulher nos antigos povos do Brasil, patenteava-se também na escolha do marido. A iniciativa não era do homem, mas sim, dela. A moça apta a casar, escolhia o homem com quem queria passar sua vida. Para essa finalidade, ela dirigia-se à cabana do homem, oferecendo-lhe uma tigelinha de comida. Se o homem aceitasse a tigelinha e comesse o alimento, nada mais impedia a concretização do matrimônio. Não havia tempo de noivado.

A cerimônia do casamento era muito simples. Realizava-se sob a lua cheia, nas primeiras horas do anoitecer. Além dos noivos participavam somente os pais de ambos.

Os tupanos tinham poucos filhos. Era uma raridade crescer numa família mais de duas crianças. Eles consideravam filhos como hóspedes e eram da opinião de que mais de dois não se sentiriam bem junto deles.

Igual a outros povos antigos, os tupanos também sabiam que cada ser humano reencarnava várias vezes na Terra. Por isso eles não poupavam nenhum esforço em educar direito os filhos. Pois os espíritos deles tinham vindo para aprender e adquirir mais conhecimentos, conhecimentos que poderiam precisar numa vida terrena posterior...

Os tupanos e seus descendentes amavam, acima de tudo, o silêncio.

“Para tratar de suas doenças, eles utilizavam, além de ervas e óleos, também a sarjadora... O esquisito, porém, era que eles, além disso, curavam-se ainda com música, cantos e até por sugestões...”.

Mesmo a morte tinha algo de festivo entre os tupanos. Medo da morte era desconhecido. Eles eram isentos de culpas, e por isso também não temiam a vida depois da morte.

Cada pessoa, quando ia morrer, recebia um aviso, alguns dias antes, de que seu tempo de vida na Terra terminara.

A respectiva pessoa não perdia tempo. Ordenava tudo o que ainda tivesse de ser posto em ordem, pois era curto o prazo que ainda lhe restava. Raras vezes passavam-se mais do que três dias...

Quando se tratava de homem, ele mesmo escavava sua cova. Aliás, no local por ele escolhido. Morrendo uma mulher, então alguns homens preparavam a cova para ela. Ela mesma designava o local.

O falecido permanecia ainda, aproximadamente um dia e uma noite em sua casa. Durante esse tempo cantam-se canções, alternadamente. Estas versavam sobre o país da almas dos montes azuis, o reencontro com pessoas queridas, e a volta para a Terra... Cantava-se somente baixinho, a fim de não assustar a alma prestes a “viajar”.

Entre as tribos andinas e as tribos que viviam no Brasil ainda havia, na época de Cristo, uma ligação. Essa ligação existia desde o tempo em que Manco Capac conduziu um grupo de pessoas das regiões andinas para o país eleito.

Foi como um milagre, ainda existirem há 5 mil anos povos inteiros, em algum lugar da Terra, cujas almas estavam livres de qualquer mal. Naquela época a mentira triunfava por toda a parte e as heresias nascidas da mentira alastravam-se epidemicamente de país em país.

Os povos antigos do Brasil eram bem desenvolvidos não somente espiritualmente como também terrenamente. Eles assemelhavam-se em muito aos primeiros sábios da Caldéia, que viveram há 7 mil anos. Principalmente no que se referia aos conhecimentos de botânica, geologia, zoologia e astronomia.

O saber que esses seres humanos possuíam, surpreenderia hoje muitos cientistas. Entre outras coisas, conheciam todos os corantes naturais, sabiam como deviam alimentar-se, a fim de não perturbar as funções do corpo. Também como extrair o veneno da mandioca, era-lhes conhecido. Curavam doenças e feridas, e fabricavam óleos que apesar de seu aroma agradável, espantava todos os insetos... Até o sexo de uma criança em formação eles eram capazes de determinar antes do nascimento...

Uma vez que os Povos do Sol não consideravam a terra que habitavam como sua posse, nada tinham contra as pessoas que descobriram o Brasil, abrindo o país aos imigrantes.

Como eram, pois, ingênuos, belos e sadios os povos antigos do Brasil!

Que estavam dispostos a dar e..., a receber... O “civilizados” europeus tomavam tudo, sem nada dar... Não davam nada, pois não possuíam nada para dar. Nem espiritualmente nem terrenamente...

Onde quer que naquele tempo os índios entrassem em contato mais íntimo com imigrantes europeus, começava a desintegração e a decomposição das tribos até aí bem organizadas... Começou entre eles também uma grande mortandade.

Os imigrantes europeus poderiam naquele tempo ter aprendido muito com os “legítimos habitantes do país”, tanto espiritual como terrenamente... Também terrenamente, pois o seu modo de viver era sadio e integralmente adaptado às leis da natureza... Contudo, a presunção intelectual dos imigrantes não permitia isso... Eles consideravam todos os que não adoravam seu pequeno deus cristão e acreditassem nos entes da natureza, como “selvagens e pagãos”...

Paz, felicidade eharmonia reinavam entre os Povos do Sol! Não necessitavam de palavras, nem de templos para sua veneração a Deus.

Também no sentido moral os “selvagens” estão muito à frente dos “civilizados”. Seguem aqui algumas palavras elucidativas do grande sertanista Orlando Villas Boas, publicadas no jornal “O GLOBO” de 9 de março de 1973. Dizem o seguinte:

“Entre os índios não há aberrações sexuais, nem homossexualismo, nem conversas pornográficas. O índio é de uma pureza incrível...”.

Será, então, que alguém ainda tem dúvida da afirmação acima?

A única coisa com que o ser humano “civilizado” está na dianteira dos “selvagens”, são suas conquistas tecnológicas. Essas, porém, não têm tornado ninguém mais sadio nem mais feliz.

Pelo simples motivo de que todas as religiões e seitas hoje reinantes na Terra, são impregnadas de mentiras. Não dão a ninguém o mínimo apoio interior.

Por isso o ser humano civilizado, com seus cultos místicos de religião, é também de modo aberto ou escondido, supersticioso. Ele tem medo da morte e medo dos falecidos! Medo da escuridão e medo daquilo que se encontra na escuridão...

Hoje vivem no Brasil ainda algumas tribos menores que não podem ser consideradas descendentes do Povo do Sol. Fazem parte delas os “caiapós”, os quais mutilam seus lábios repugnantemente. Essas criaturas humanas são no fundo da mesma espécie que os faquires da Índia. Esses faquires enfraquecem e desfiguram por motivo de crença os corpos terrenos a eles confiados. Os caiapós fazem-no por outros motivos. Os efeitos são em ambos os casos os mesmos, pois todos eles pecam gravemente contra as leis da Criação! As almas de tais criaturas são de uma aterradora feiura que ultrapassa qualquer imaginação. Tão feias, que apenas possuem uma fraca semelhança com corpos humanos...

Encontramo-nos no maio da época do Juízo! Que os muitos espíritos do Povo do Sol, hoje encarnados no Brasil, acordem e encontrem o almejado caminho para a Luz da Verdade.

Quem seguir pelo caminho indicado, deixará o mal atrás de si e poderá esperar alcançar o país almejado..., o país que se situa no “lado da felicidade”! E que eternamente é iluminado pelo Sol da felicidade...

Texto extraído do livro: REVELAÇÕES INÉDITAS DA HISTÓRIA DO BRASIL – 3ª Edição – Roselis Von Sass

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