Nos primeiros séculos havia uma única comunidade cristã;
Jesus havia dito – “Onde estiverem dois
ou três reunidos em Meu nome estarei entre eles...” (Mat. 18:20 e 28:20)
O cristianismo teve continuidade com bispos, pastores e
evangelistas. Até o ano 325, se identificavam com uma pequena lamina de pedra
onde rudimentarmente estavam gravados dois peixes como referência a era em que
o cristianismo nasceu. A cruz foi uma ideia do imperador romano Constantino que
autonomeado bispo, convocou em 325, uma assembleia de cortesões que chamava “de
Santos”, para fazer o primeiro concílio de onde nascia a igreja católica
romana. Antes disso não havia catolicismo.
Constantino construiu a igreja do salvador num bairro nobre
de Roma chamado Vaticanus, em 381... Até o século V, não houve papas como
conhecemos hoje, pois também naquele tempo ninguém supunha que S. Pedro tivesse
sido papa, porque era casado e não tinha ambições seculares.
Depois do ano 400, a igreja começou a ser dominada por cinco “patriarcas”.
As primeiras igrejas eram livres. O papa Leão I no ano de 440 é mencionado
pelos historiadores como o primeiro papa. Procurou impor respeito prescrevendo
que “resistir a sua autoridade seria ir direto para o inferno”. O papado como
conhecemos desenvolveu-se aos poucos e protegido pelo Império Romano, mas é
intruso no cristianismo e não se enquadra na bíblia. Começou a despontar como
aquele que será “diferente dos demais”, o quarto reino, que levou para se
estabelecer definitivamente mais três reinados de 312 a 476, data do
desmoronamento do Império Romano e em 553, estabelecendo o primeiro dogma...
“..., este reino,
diferentes dos demais, “terá a presunção de mudar as leis da religião”, e
durará um tempo, mais tempos e metade de um tempo, (1260 anos), mas será destruído sem intervenção humana...” (Ponta pequena –
Daniel 7:8)
A influência do Estado no Vaticano vem diminuindo
sensivelmente. Surgiu como poder mundial do século VI atingindo o ápice no
século XIII, passando a declinar depois da peste negra. Com um passado pouco
honroso; com seus dogmas questionados, a igreja vem perdendo influência e sem
um sustento legítimo, sobreviveram, sancionando blefes até os nossos dias...
Carlo Magno, já velho, arrependeu-se por doar territórios aos
papas, agonizando sofria horríveis pesadelos e lastimava-se assim: “Como me justificar diante de Deus pelas
guerras que irão devastar a Itália, pois os papas são ambiciosos, eis porque se
me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, devo merecer de
Deus um severo castigo.”. (Pillati, Ed. Thompesson, Tom III, pág. 64
Londres 1876)
Se esta fábrica de embustes não consegue mais manter a fé na
Itália, sede e berço do papado, o que esperam ainda realizar, eriçando as
classes sociais umas contra as outras no mundo, quando já deixaram ver que
substituíram a mensagem eterna e legítima, pelas mentiras que lhes eram mais
cômodas?
Mestre Luigi – (07/10/2001)
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