quinta-feira, 18 de abril de 2013

MEDITAI NO ALTÍSSIMO


Como seria o mundo se todas as pessoas fossem receptivas a Luz da Sabedoria do Altíssimo?

Se as pessoas meditassem em assuntos elevados, os seus átomos cerebrais promoveriam uma revolução pacífica em toda a cultura e em todos os costumes!

As relações humanas seriam retas: o nascimento de uma criança jamais seria um peso para a sociedade, mas antes, um bem elaborado projeto, que envolve discernimento, responsabilidade e metas, observada a ética do momento oportuno.

Um povo evoluído, voltado para a meditação na Sabedoria da Luz, a sua primeira preocupação vem com a gestação: somente os seres humanos mais aptos é que devem dar continuidade a espécie.

Por que não barrais o vosso progresso de misérias?

Livremente, mulheres inaptas procriam e fornecem a vossa nação, muito mais incapacitados e indolentes portadores de taras, do que seres humanos que contribuam com a vida do planeta.

Desta forma a criatura inconsciente defenderá o crime nos tribunais e dará as sentenças baseadas no seu ego; em nome da justiça cometerá arbitrariedades e para ele será mais fácil lesar em benefício próprio, enquanto veste a toga de magistrado.

Em cada gesto de grosseria ou revanchismo, a mentalidade estreita do irresponsável, afastará o verniz de uma educação que nunca possuiu, porque na verdade, se trata de um ser humano que veio a superfície terrestre também pela porta dos fundos.

Ao invés de ser o vosso médico e vos ensinar à auto-cura, mostrando-vos que constituição do homem é setenária, ele se tornará um mero e perigoso receitador de drogas que visam apenas os sintomas, ignorando as causas.

Quem se diga representante de Deus, não o negue desprezando o semelhante que não compartilha do lucro da sua facção.

Quando acontece da irresponsabilidade ser a mãe do infortúnio, a solução é a Natureza ir removendo tais viventes através da fome, das hecatombes, dos acidentes, das guerras e epidemias.

Para toda intolerância do humano ganancioso a Natureza responderá com igual intolerância.

Uma pessoa infeliz, limitada e sem condições, acha que tem o direito de reproduzir uma vida humana para condená-la ao mesmo sofrimento, à mesma infelicidade e limitação.

Se não podeis contribuir com a raça formando um ser humano digno da fraternidade dos homens, para que dais à luz pessoas raivosas, torpes, egoístas e criminosas?

Não existe religião maior do que a ética e nenhum outro estudo pode vos aproximar tanto de Deus quanto este.

Se acrediteis que sois apto a formar uma criança numa atmosfera de poder-vontade, amor-sabedoria, inteligência-creatividade, harmonia-beleza, ciência-conhecimento, ideais superiores edivinos, e uma consciência de opulência cósmica, então, é um dever vosso trazer este ser para auxiliar a Terra.

Estejais vós em qualquer plano da existência, havereis de pagar o vosso erro de progredir vidas inconscientes, que nascem apenas para aumentar o sofrimento da Terra.

Por isso, cuidai bem dos vossos filhos; uma vez que já os trouxestes à Terra por conta do vosso carma e da vossa inconsciência.

Cuidai bem deles agora e ensinai-os: na vez deles, não deverão progredir vidas para o sofrimento; mas, se desejarem ter filhos, deverão se preparar e planejar com consciência a encarnação de tal filho, para que mais tarde não tenham de amargar como o pai diante do filho contraventor, ou chorar como a mãe diante do filho assassino.

Enquanto houver no vosso mundo um caráter degenerado, por muito que vos considereis bons, estais enganados.

Vós sois aquele vivente também, porque compartilhais do mesmo mundo e por todos sois responsáveis.

Jamais podeis esquecer a unidade – TUDO é UM.

Não podeis contribuir com o mundo, nem com a vossa nação ou cidade – nem mesmo com a vossa própria família – se continuardes com o pensamento restrito.

Meditar em temas elevados vos edifica a personalidade como templo de sabedoria; ninguém pode auxiliar o mundo nem educar uma criança, sem alargar as fronteiras do seu próprio pensar, racionar e intuir.

Texto extraído do livro: O PADRÃO HUMI VOL. 3 – O Livro de Ishva Humi – 4ª Edição

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