terça-feira, 8 de abril de 2014

IGREJA E POSSESSÃO

Hoje estamos já além do quinto ano da “REVELAÇÃO”, que em São José dos Campos, no estado de São Paulo, Brasil, em 30 de junho de 1995, abria ao mundo um novo mandato Crístico. Um mandato que ia trazer ao mundo uma única e nova religião e o Juízo Final, que colocará uma nova Humanidade na Terra com a definição do que irá ser deste mundo. Dei-me bem conta disto, mas a maioria das pessoas não tem ainda aceitado, nem considerar tudo isso, mas é por sua culpa? Claro que não. É por força do condicionamento que têm recebido ao longo dos anos, que os atordoou.
O condicionamento está espalhado em tudo o que se ouve e naquilo que se ler ou se assiste; espalhado por todo e qualquer tipo de sistema de comunicação, ainda é uma grande praga. Montanhas de livros, bíblias, filmes, uma legião de um sem número de padres, pastores, médiuns, clérigos de todos os tipos, exploram a plêiade de fanáticos perdidos, que formam o seu séquito, é o que existe. Fundamentalmente, porém, não há religião e até hoje não há difusão dos conceitos certos, pois para conferir é só ver as estatísticas dos acidentes, dos drogados, da violência, doenças, etc. É só querer ver. Ver estes países onde ainda há desespero e outros onde há o supérfluo, para entender o contexto da sua continuação, pois a consequência do excesso e do abuso é sempre a mesma ressaca. Daí é fácil entender de onde vem a miséria social e moral. Pois isto é a consequência do que foi a religião que muitos teimam em sustentar até hoje!
Se hoje a pessoa vive com dificuldade, não tenha nenhuma dúvida, que tem atrás as cobranças do seu passado, em que abusou do seu direito, pois isto deveria ter-lhe sido explicado e impedido por uma verdadeira religião, porém não havia, pois onde está ela? Cadê o seu conceito?
E se você, hoje, é um daqueles que se aproveita de sua situação privilegiada para abusar no seu direito, como há muitos ainda por aí, está se preparando para um futuro bem sombrio, quando lhe faltará tudo aquilo do qual hoje abusa e se aproveita. Não duvide disso! Das estrelas aos estábulos, já ouviu isso? Pois é assim que funciona, sempre funcionou e hoje só aconteceu que os tais de estábulos, ficarão muito mais longe daqui. Pois se no passado, quem morria voltava a reencarnar aqui trazendo a miséria e a doença, agora quem iria voltar para trazer estes problemas, vai ser rebaixado na escala primordial, para refazer o caminho de sua evolução, logo para ver se desta vez, pelo menos, não errará mais.
Claro que ainda, os padres chamam você, aos seus cultos para sustentar-se e você ainda acha que assim, rezando o bastante, irá ganhar um lugar no paraíso, mas terminou. É suficiente ver para isso o papel constrangedor ao qual foi submetida à alta cúpula da igreja no seu maior santuário. Na basílica de São Pedro, em Roma, numa solenidade da igreja, diante do corpo diplomático que representa os países credenciados ao Vaticano, do dia 10 de setembro de 2000, uma não bem identificada mulher presente, começou uma gritaria xingando os padres, bispos e cardeais presentes. Acharam que era uma possuída pelo Demônio e tentaram exorcizá-la. Foi antes um bispo, depois chamaram o chefe da Associação dos Exorcistas, Gabriele Amorth, que ao lado de João Paulo II, rezou por meia hora. A moça continuou fora de si dizendo ao exorcista: - “nem o teu chefe conseguiu fazer nada contra mim”.
A complementar esta notícia publicada no Brasil, pela revista “ISTO É”, n° 1616, no dia treze, da quinta-feira seguinte, a televisão italiana mostrava, nas notícias internacionais do dia 14, cenas na basílica, que mostravam o papa lendo a bula exorcista e vários dos diplomatas presentes escondendo o rosto com as mãos, evidentemente constrangidos.
Depois de inúteis esforços, a moça foi afastada a força, justificando esta ação dizendo que sofria um problema psiquiátrico. Mas quantos há desses doentes possuídos em tratamento nos hospitais do planeta inteiro? A mulher lá em Roma, continuava desafiando o clero e dizia: - “que queria o chefe”, e chamaram o próprio papa, que ficou rezando meia hora diante da mulher, que ainda lhe dizia: “não você, quero o teu chefe, chama ele”. Enfim, foi um vexame ao qual o clero inteiro foi submetido. Depois, um pouco em todas as televisões se falou disso. E a maioria das pessoas ainda não entendeu o recado, porém vamos fazer algumas considerações?
Uma estatística médica publicada, realizada na América Latina, denuncia que os problemas mentais, são as causas das internações quase em igual número das internações por parto. Só que eu coloco aqui algumas observações, como “uma internação por parto recebe alta em poucos dias, uma internação por um problema mental quase sempre, não tem cura definitiva, vai e volta, e quase sempre fica internado longo tempo”. E uma estatística americana denuncia ainda que 35% dos adolescentes já tentaram ou pensaram em suicídio.
Pois é, mas aquilo que ninguém ver nisso, é que o problema tem a mesma origem do caso da moça que foi xingar o papa, só que ainda, são poucos que conseguem enxerga-lo nas suas origens. Pois de onde nasce a possessão? Evidentemente de um espirito que ali atua. Nasce do fato de que ninguém morre em definitivo, pois todos sobrevivem como espíritos, um espirito que quase sempre se perde nas dimensões das auras e fica com raiva, quando descobre que foi enganado e não foi ao paraíso e a lugar nenhum.
Muitos vivos não pensam nestas consequências quando entram num templo, mas quantos são os que morrem de acidentes de todos os tipos e depois descobrem que esses acidentes lhes foram provocados por espíritos de pessoas que eles mesmos prejudicaram em vida? Pois quantos são os que abusam do próximo, pedindo depois perdão ao padre e ao seu deus? Só que assim levantam ódios e perseguições espirituais, que depois são qualificadas como sendo estas possessões ou problemas psiquiátricos, quando não sejam consideradas ações do diabo, só que não é nada disso, tudo é sempre possessão. É uma simples continuação do engano das religiões considerá-lo assim, que ainda condiciona muitos que já estão na dimensão do Astral, porém, aos poucos, alguns espíritos já começam a entender o que lhes aconteceu, e por isso o papa foi xingado em público. Mas quantas vezes os espíritos não xingam a Deus?
Pois este é o problema que bloqueia a todos. Ainda há muitas pessoas condicionadas que culpam a Deus por suas desgraças e esta revolta é o que os condena, pois aí é que está o engano, porque o verdadeiro Deus não tem nada a ver com o deus dos clérigos. As pessoas ainda associam a ideia da Vontade de Deus, com o interesse dos padres ou das religiões, que fazem do seu deus o artigo do seu comércio, à fonte das suas rendas e fazendo assim, enganam os que os escutam, induzindo-os ao desrespeito das leis da metafísica, que depois, de forma automática, os pune. Daí passa a sofrer as consequências de tudo aquilo que fizeram de errado até perder-se como espíritos, por muito, muito tempo depois da morte, e é o tempo em que voltam para encostarem-se aos vivos complicando-lhes a vida com doenças, acidentes e todos os tipos de problemas. Que ainda pioram quando querem livrar-se disso, recorrendo novamente aos padres ou exorcismos.
Os que participam das empreitadas e campanhas dos clérigos, para recolher fundos e alimentos, e roupas para os desabrigados, não serão suficientemente justificados pela falta de interesse em relação aos problemas sociais, que podem ser resolvidos, porém com a participação civil que cabe nas obrigações dos cidadãos, e não da religiosa. Pois fiscalizar os seus políticos, conferir que o dinheiro que ele também para pelos impostos e taxas generalizadas, seja bem aplicado; que os fundos sociais sejam bem administrados, para que haja instrução e escolas suficientes também para os menos favorecidos, e assistência médica para todos, e para que não proliferem as explorações dos planos de saúde particulares, para que haja segurança e não seja necessário trancar-se em casa atrás das suas grades e outras coisas assim. É obrigação do cidadão, pois para quem se mete nisso no contexto religioso, ganha carma, porque se mete no carma alheio.
Luigi
04/10/2000
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

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