segunda-feira, 26 de maio de 2014

A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, O DÍZIMO E A CARIDADE

Do jeito que o mundo anda ninguém pode observar à risca a ética. Este mundo é habitado por muitos aproveitadores de má fé. Gente que procura viver bem sem fazer esforços, e há muitos, de forma que, querendo levantar um pouco o nível da própria vida, colocando-se acima da média, já vai aparecer a inveja por ter conseguido alguma coisa a mais e mesmo que isso lhe provenha do justo reconhecimento e do seu mérito, mil lhe armam arapucas, onde o desprovido pode até cair, saindo prejudicado. Então, por simples defesa, há necessidade que a pessoa levante um pouco o nível da sua ética, passando a considera-la mais globalizada, isto é: operar também na média, onde se possa calcular as perdas e lucros num global. Quem não se defende disso, é o carneiro que é devorado pelo lobo.
É a lei da floresta, e os lobos são muitos, forçados por sua vez, pelo próprio sistema, que como um todo, vem transformado em lobo, pois o sistema é uma instituição, que leva em massa à adoração ao deus do dinheiro, que santifica quem mais tem, e tanto que não haja provas ou flagrante; neste jogo vale tudo. E ainda vigora a lei do mais forte, do abuso e da conquista. Quantas pessoas e instituições estão nisso ainda hoje? E quantas pessoas estão do outro lado, acuadas, prejudicadas, maltrapilhas? Frutos destes excessos? Não. Simples evolução cármica do sistema. É a lei do retorno que atua. A consequência da lei causa/efeito, que virá prejudicar o futuro de quem abusa. Um contexto complexo que é esclarecido nos livros litáuricos.
Daí surge, porém a importância da contribuição social, pois é onde se podem balancear os passivos cármicos com as sobras das caixas, onde o excesso volta a sociedade, para que não seja enfraquecido o sistema e o futuro, mas é onde muitos se confundem, porque se trata da sua vida futura. Aí, muitos de boa fé não pensam que é o que pagam para os fundos sociais ou para fazer caridade, dízimos, seja suficiente para desobriga-los da interferência cármica, mas muitas vezes, se constitui como estímulo ao roubo ou abuso, pois quando não é controlado no seu bom uso, a responsabilidade é ainda daquele que pagou, e este dinheiro muitas vezes, é usado para outras finalidades, como fazer novos templos, ampliar os meios de difusão para aumentar as receitas, etc.
A humanidade carece de um contexto que se chama “conscientização”. Falta o ensino, pois se deve impulsionar a justiça e o bem-estar do mais carente, ensinar a ter iniciativa, a levantar a cabeça, dando as condições para isso, pois este é o festim em que, distribuir esta caridade ajuda a combater o ócio, a violência e o roubo. Esta é a caridade que volta centuplicada, mas que deve ser realizada, fiscalizada, até sempre ser posta em prática, pois é o amor ao próximo que nos leva a operar e ajuda-lo para que se eleve, para que viva melhor, descontando uma parte daquilo que temos a mais, mas deverá ser feito. Isto é o amor messiânico de Jesus. O resto são desculpas, razões que não resolvem e não servem... Participe então desse programa de conscientização da LITÁURICA, no qual a sua contribuição será ativa, quando subordinada a sua fiscalização, para que se transforme numa obra real, para poder solucionar problemas, a partir da sua rua, do seu bairro, sua cidade..., enfim, este é um programa de hoje, um programa de fé, pois hoje a fé é mercadoria e os mercantes da fé atuais, vão sempre só atrás do dinheiro e não podem mais ser afastados dos templos, porque são os donos deles. Somente enganam os ingênuos que vão lá, pois o verdadeiro templo do Senhor, é aquele que deve estar no coração de cada um, porque Deus está em qualquer lugar. Assim, não há necessidade de sair de casa para ir ao Seu templo para rezar, mas cada lar pode ser Seu templo, porém há necessidade de que o coração de cada um, bem como as suas auras e os seus lares, sejam limpos e bem arrumados, dignos para isso.
Esta é a regra fundamental, pois onde não há amor e serenidade, aí não há Deus, onde não há respeito para com o próximo e a natureza, não há Deus, onde não há dignidade, não há Deus, e não há dignidade onde há degradação, em que as pessoas se confundem, se aviltam com a bebida, com a falta de moral, ou com a droga, lá não há Deus, há o seu reverso, o atraso, o medo, o ócio, a escuridão e a falta de esperança, porque onde não há clareza, há incerteza. Onde há bacanal todos sabem quem está lá. Estas coisas são simples para serem entendidas e não se resolvem por milagre, mas a vontade de resgatá-las. A segurança perante o crime é automática, quando os jovens são esclarecidos, e os criminosos são expurgados, corrigidos ou curados, pois muitos são portadores de problemas áuricos que os impedem de aceitar regras. Esses problemas não se resolvem com o uso da força, mas quando são traduzidos em termos educativos, como ensino claro e real, mantendo em vista a esfinge da verdadeira perseguição, que é bem maior de qualquer tipo de penalização dos homens, quando se traduz o pensamento da perseguição magnética e real do Carma, nas reencarnações.
Na base do problema, não estão somente os problemas dos pobres e dos desamparados, mas o fato de que essas classes sociais estão aumentando, porque os ricos e outras faixas intermediárias, também abusam e não evoluem, e não reconhecem a sua provisoriedade, pois muitos desses serão os próximos pobres que terão obstáculos para serem integrados na sociedade, por falta de condições e informações. Esta situação é fácil de compreender, pois durante séculos, pregadores idiotas, vêm lhes ensinando valores errados. Declararam heresia a existência do espírito e da reencarnação, quando tudo isso nunca cessou de existir, como nunca deixou de operar a lei das consequências, da causa/efeito,  e a lei da contra-oponência, como da caridade na importância da obra social. Em termos bem simples, isto quer dizer, que cada um tem na vida aquilo que merece, e que, em função do seu passado, fez para merecer. Ser pobre, sofrer e viver nas dificuldades, automaticamente proporcionará melhoramentos no futuro, mas, somente, se as dificuldades forem enfrentadas com dignidade, com bravura, com consciência e, acima de tudo, paciência e inteligência, porque se deve considerar que a situação atual é aquela que mereceu do seu passado, de quando viveu, como muitos ainda vivem, pois muitos ricos de hoje, são os que irão tomar os lugares dos pobres, nas próximas encarnações. E onde todos viverão situações que ainda poderão ser pioradas, se essas regras continuarem a serem desrespeitadas, recorrendo ao exorcismo, à violência, na intolerância da perseguição, que só pode ser reduzida com a justa consciência, porque de outra forma, a sorte da vida futura será ainda pior. E o exorcismo não resolverá mais as doenças, a loucura, e o total abandono, seja onde for que essa vida aconteça.
Essas religiões que ensinam a perseguir o sucesso e o dinheiro, ensinam fantasias do paganismo romano, do qual nasceram uma igreja e uma ideologia com o objetivo de melhorar a vida atual, e educar os homens como bons cidadãos. Uma igreja superficial, que indica os seus santos como prova da sua eficiência, baseada na fé popular e irracional, justamente desse cristianismo físico, que visa o bem imediato, o conforto do dinheiro, baseando os seus conceitos num evangelho adulterado, que não tem nada a ver com o verdadeiro cristianismo de Jesus ou João, o Batista, que agora voltou  para novamente corrigir, já que fora dessas regras, nenhum espírito saiu e muito menos sairá daqui, senão através do Juízo que está ocorrendo.
Luigi
28/07/2001
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

quarta-feira, 14 de maio de 2014

IDOLATRIA, APROVEITADORES...

Quando irá passar o tempo desta escuridão? Quando vai clarear esta sombra escura que ainda está sobre o povo do Brasil? Dá uma sensação de angústia e mal-estar na gente, ver tantas pessoas nestas manifestações em volta destes artistas que, aproveitando de tudo o que lhes aparece os chama atrás destas manifestações da fé, para promover seus discos e aumentar seus cachês. E não enxergam o povo que está com problemas, pois é violência, é desemprego, é doença, é falta de assistência, e quando a coisa vai mal, todos são induzidos a perseguir o milagre. Apelar aos santos e aí é aonde os artistas vão bem, pois atingem o ibope e vendem. E a igreja ganha clientes e novas ondas de contribuições.
Todos os anos é a mesma coisa, sempre os mesmos artistas que vão atrás do dinheiro, da solidariedade para ajudar as crianças carentes, que são sempre mais carentes e depois vêm os doentes, que são sempre mais doentes também, e ninguém destes faz alguma coisa, ou toma uma iniciativa para que a situação melhore, ou a pobreza diminua, se não terminar. Será por falta de inteligência? Ou por inteligência fazem isto, para que assim não terminem as suas fontes desta renda.
O que se pode pensar? Pois se vê nisso que ninguém se preocupa de secar a fonte da miséria, pois as crianças pobres continuam sendo geradas e postas nas ruas para crescerem sozinhas, no meio da violência e para gerar violência. A miséria continua, o desemprego continua, e continuam sempre as grandes manifestações dos sem terra, que sempre estão sem terra. E dos que pedem a Deus, que pedem o milagre, que os alivie da dor, do desemprego, da miséria, mas nada fazem para que os autores, os provocadores destas dores, destas misérias, parem de atuar, se corrijam, digam a verdade, parem com a idolatria, parem com os cultos falsos a Deus.
Parem com o atraso e a exploração dos que já sofrem, parem de recolher milhões em dízimos e doações, parem de fazer intrigas para sempre desviar as intenções de qualquer um que queira ajudar a mudar a situação. Parem na prática de tudo isso, pois fazem festa a Senhora de Aparecida, com ajuda de artistas e ninguém se preocupa em dar ouvidos e considerar aquilo que a Senhora de Fátima mandou-lhes dizer.
Lembrem-se que ainda lhe disse que – se a igreja não se corrigisse, a morte iria reinar entre os cristãos e os levaria a amaldiçoar a igreja e trono dos padres, bispos e cardeais e até o próprio papa ia cair. Pois é, pois não está acontecendo? Tudo o que fazem estes artistas, não lhes anunciam o desespero? Se houvesse mais consciência diante da saúde e do bem-estar das pessoas, teriam mais retorno. Há necessidade de se criar uma nova consciência no povo, para que parem já de gerar estas crianças. Há necessidade de esclarecer muitos simplórios para terem bem menos crianças, para que bem menos crianças se tenham nas ruas, na FEBEM, na violência e nas drogas. Pois é fácil ver estas coisas, e por que estes artistas não enxergam isso? São burros?  Não, eu acredito que sejam simples oportunistas, que nada fazem para realmente ajudar, a toda hora recorrem aos chamados humanísticos só para manter-se na onda da fama e acham que ninguém vê isso.
Chamam a consciência popular para doar e não apelam para corrigir-se. Não chamam atenção na base dos problemas e nada fazem para que estes terminem, pois a eles, fazendo assim, não lhes falta nada e nem pensam em secar as suas fontes de renda, que são as mesmas de todos aqueles que não se metem nisso para não mudar nada da sua vidinha cômoda e cheia de mordomias, porque não se preocupam com a lei do retorno, da reencarnação, onde encontrarão as cobranças destas diferenças.
Secar a fonte, mudar o sistema, é não ter tanta necessidade de milagres, pois o sistema repousa na religião que o Plano Espiritual agora quer que mude. Pois é, isto que não se enxerga porque os confusos os escondem; porém é só poderio de homens de má fé. Não há nada de espiritual no clero e nada atrás deles, há imagens, idolatria e ilusões que não tem valor algum, não enxergam isso?
Tudo isso, toda esta multidão de exploradores pertence ao passado, gradualmente quem não se modificar vai sumir. Não falaram tanto tempo de outubro 1.999, fim dos tempos? Então por que persistir nestes erros quando já foi decretado o fim deles?
Quem determinou o fim, é o próprio Plano Espiritual Maior, pois a igreja veio a ser intimada, 25 anos atrás e não se corrigiu, então definitivamente terminou. Não tem mais nada a ver com o espiritual de ninguém, e pior, é que ninguém poderá dizer que não sabia. Quem levar adiante estas barbaridades que geraram tanta miséria e desespero por tanto tempo, o fará por si mesmo sem nenhuma proteção do livre arbítrio, porque este não existe mais. E quem nisso ainda envolva a sociedade não passará diferente de qualquer criminoso.
Pois todos podem lembrar-se de que agora o contexto inferno vale, agora a reencarnação é suspensa na Terra para aqueles que não poderão cumprir seus carmas, porque estão correndo os tempos do Juízo Universal e todos deverão dar conta por não terem aceitado estas disposições maiores.
Luigi
12/11/1999
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

terça-feira, 13 de maio de 2014

O CARMA

Um asteroide de grande proporção e incandescente cairá no mar, no oceano Atlântico, entre a Europa e os Estados Unidos. A Terra toda irá tremer, prédios irão cair, uma densa camada de vapor cobrirá a Terra. Consequência disso; maremotos, grandes quantidades de chuvas, problemas nos litorais, perto dos rios, lagos e montanhas. Esses acontecimentos não mudarão o eixo da Terra, mas ocorrerão, pois irão acelerar uma parte do Carma do planeta que ainda é muito grande, inclua-se nisso, o atraso religioso, não só de uma ou outra religião, pois todas elas são atrasadas e automaticamente desclassificadas diante da LITÁURICA.
O número dos países ainda envolvidos nos conflitos tribais, nas guerras civis, na fome, seca, malária, febre amarela e AIDS, nos mostram ainda o tamanho do carma, pois há muita gente envolvida; 665 milhões de pessoas somente na África subsaariana se alternam, onde uns vivem os problemas e muitos outros aguardam a sua vez de renascer lá, para substituí-los. São 28 milhões de infectados pelo vírus HIV naquela área, que não é a única no planeta nas mesmas condições e sempre pela mesma razão.
A primeira parte, a da comunicação, foi incisiva que por escrúpulo meu, decidi fazer um alerta para os litáuricos, que coloquei depois na página da Internet. Porém vi aumentar a desconfiança como consequência, pois as situações de atraso estão muito adiantadas e aconteciam criticas cegas e a violência ia aumentando, e a cada dia, levava o mundo sempre mais adentro nas trevas. O Plano Espiritual Maior queria até ajudar, antecipando essas notícias, mas não havia maior participação, porque os espíritos estão em alvoroço, diziam. Até pouco tempo atrás, conseguia ainda até argumentar sobre tudo isso, pois procurava razões e desculpas e ganhava tempo, mas depois que o Juízo Final foi decretado, o seu tempo foi correndo e com os seus termos estabelecidos, nada mais restava a fazer, mas quantos não estando de acordo com todo o contexto não tinham considerado? Pois ninguém que não seja litáurico pode projetar seu futuro na Terra, pode um dia até voltar a reencarnar, mas num máximo de três gerações deverá resolver o seu carma total, pois, diferentemente, não fará parte da futura raça que irá desenvolver-se na Terra.
Quantos espíritos já foram transferidos e reimplantados, mas quantos espíritos dissidentes ainda têm? Quantos entendem o sentido exato do que se fala? Se fossem todos já reimplantados em outros lugares do espaço, aí sim, começaria já o Reino da Paz, que na Terra não teria mais fim, mas e esse carma? O carma do planeta será pago em mil anos, isto implica que a sua recuperação terá o mesmo tempo, e isso também deverá ser considerado, porque cada um deverá ir acertando o seu nesse tempo máximo. Evidentemente isso provoca aquele alvoroço que já se esperava, pois foi tudo decretado e muitos, não aceitando, só atrapalharam a harmonia desta evolução, e para muitos não tem mais jeito, apesar de serem condicionados, as suas diferenças começam a sentir-se porque evidentes continuam mantendo os seus direitos aqui, pois quantas cabeças fracas há e não podem ainda ser afastadas? E fazer o quê, se não tentar esclarecê-las?
Muitos ainda são atuados nas suas auras, e os seus cobradores não querem ouvir razões para libertá-los, pois nem entendem do que falam, quando falam do “clone”, pois não enxergam que o tal é sempre uma nova vida que, espiritualmente, estará sempre ligada ao fator cármico e deverão sujeitar-se as suas regras, inclusive quando for realizada em laboratório, de forma natural ou de um enxerto, ou que lhe soem como novidade que conheçam ou não. Daí só se vê quantos ainda são os extremistas, os atrasados e fanáticos que preferem não ouvir, mas antes que tudo termine por aqui, deverão ainda passar através das tragédias dos continentes, porém ao invés de colaborar para que aconteça um mundo melhor, preferem fazer de tudo para que tudo estrague. Assim é que ainda são muitos que forçam para fazer confusão de ideias e todos eles, estão na posição que transformou-se até em virulência, daí é a África negra, é a América Latina, Taliban com seus problemas, terremotos, desespero, etc.
Mais um livro deverá ser escrito juntando os boletins, as matérias da rádio, depoimentos, experiências dos litáuricos, etc. Quando eu partir daqui, não deverá ser escrito mais nada. É mais uma disposição espiritual, pois tudo já está pronto e além do mais, pessoas contrárias à doutrina poderão produzir alguns manuscritos e usá-los para alterar os conceitos da LITÁURICA. Os litáuricos deverão cuidar para manter os ensinamentos originais registrados tendo cuidado em não alterar o sentido exato das palavras do seu Mestre, deixando o “ego” de lado para não inventar nada de novo.
O planeta Terra é a nossa morada imediata e não devemos manter para ela pensamentos de satisfação diante ações destrutivas dessa ou daquela localidade, como por exemplo: recebermos notícias de ataques terroristas, catástrofes, ou de uma nação contra a outra, pois os conceitos litáuricos, quando usados, darão término definitivo a esses fatos, incluindo a violência urbana. Buscar dentro de cada um o amor para com todos os nossos semelhantes, reprovando a violência, de qualquer forma que venha a se manifestar e considerando que é por falta de conhecimento sobre a LITÁURICA, que os fatos estão ocorrendo.
Lembrar sempre que o Mestre Luigi, não quer que se destrua o mundo ou a sua humanidade, mas que tudo deve caminhar para uma solução pacífica, gradativa e firme, sempre em direção à harmonia e à paz, e que, se o Mestre desejar assim, para nós esta é a luz que deve guiar os pensamentos e os atos dos seres humanos.
O “Evangelho Aquariano” menciona as seguintes palavras de Jesus: “Estas coisas eu lhes digo enquanto estou com vocês na carne, mas quando a Brisa Santa reinar, Ela lhes ensinará mais e mais e lhes lembrará todas as palavras que eu lhes disse. Há uma multidão de coisas ainda a serem ditas; coisas que esta era não pode receber, porque não podem compreendê-las. Mas, veja, eu digo que antes do grande dia do Senhor vir, a Brisa Santa tornará todos os mistérios conhecidos. Os mistérios da alma, da vida, da morte, da imortalidade; a unidade entre um homem e todos os outros homens e com Deus.” (Levi H. Dowling, “The Aquarian Gospel of Jesus the Christ” 162.5-8, L.N. Fowler & Co. Ltd., Romford, Essex, p.238).
No “Evangelho Segundo João”, Jesus diz: “Eu lhes digo a verdade. Lhes convém, que eu vá embora; porque se eu não for, o Consolador não lhes virá; mas seu for embora, Eu o enviarei” (16:7). “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Santo Pai enviará em Meu Nome, Ele lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar todas as coisas que eu lhes tenho dito” (14:26). “Mas quando vier aquele Espírito da Verdade, Ele lhes guiará para toda a verdade; pois ele não falará de si mesmo; mas dirá tudo que ouvir; e Ele lhes anunciará o que há de vir.” (16:13). Será que ninguém vê isso?
Luigi
14/02/2002
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

domingo, 11 de maio de 2014

O RECONHECIMENTO DE UM ESFORÇO

Muitas pessoas me perguntam sobre o espiritismo, Apometria, eutanásia, clonagem de seres, o que acho disso..., porque a LITÁURICA parece espiritismo, mas não é..., mas enfim, pessoas confusas me fazem perguntas. Seria suficiente ler um livro litáuricos ou a própria matéria na Internet, mas não o fazem, querem saber..., muitos até leem livros espíritas... Mas podemos tratar dos problemas que envolvem os espíritos, sem falar com eles?
Basicamente não, mas não há necessidade de dialogar com eles, pois sabemos que, estando na aura de alguém, precisam de ajuda e não de conversa, e se estão atuando assim, o que nos podem ensinar? Ocasionalmente, porém operando nisso, há oportunidades em que se pode receber um recado do verdadeiro espírito de luz, mas nem por isso se poderá falar que na LITÁURICA se faça espiritismo.
Não faz, porém se opera para tratar do problema mediúnico que existe e é muito difundido, grave e intenso, complica a vida de muitos. O que deveria responder para quem me perguntasse sobre o que penso em relação a desenvolver a sua mediunidade? Penso que na LITÁURICA, essa prática faz parte do passado e já se foi.
Evidentemente também, já fiz espiritismo e ocasionalmente faço, mas em raras exceções. Auxiliado por vários médiuns, no passado, falei com espíritos e registrei palestras para estudar. E quando fazia as primeiras experiências sobre possessões, operava no método espírita. Trabalhei anos num hospital psiquiátrico, onde o estudava, porque nunca escondi ter sido católico e aprendi a matéria assim, na prática, mas logo, porém fui orientado a não confiar tanto nos espíritos quanto nos médiuns.
Por quê? Pensava no início e hoje conheço a resposta, já que nasce da cobrança cármica de espíritos condicionados e não precisa desenvolver, mas é necessário praticar para tratar de resolver, e para dar resultado o tratamento é possível somente na maneira certa e litáurica. Porque a força que normalmente, consegue levar a isso é o sofrimento, que vem assim pela Lei de Talião, para que o seu espírito não se afaste indefinidamente das leis da Criação, em que especialmente agora a humanidade deverá parar de brincar com as falsas verdades e voltar-se para o caminho certo, já que agora a pressão é maior.
Devido a situação espiritual, corrompida pelo mau exemplo de todas as religiões, que só querendo maiores participações no bolo das fortunas e poderes do momento, deixaram de lado as responsabilidades morais, até hoje usam, os remédios para silenciar as dores do sofrimento físico e o espiritismo naqueles da alma, porém os problemas degeneram sempre mais. Veja aí, o mundo como está. É o caso de continuar a crer que nada existe, ou desenvolver o sentimento de vergonha na cara e pensar também que estamos em novos tempos?
Fazem todo tipo de trambiques, mas nada é definitivo para tratar e serve só para postergar o problema. Os tratamentos surgem assim de todos os tipos e a vida degenera sempre, como as doenças que são tratadas, sempre com novos remédios e eficientes métodos, e necessitam desenvolver sempre mais, só para ir atrás das simples degenerações cármicas. A LITÁURICA ensina a operar diretamente no âmago da questão pela solução definitiva. E para explicar-me bem dou um exemplo: Recentemente conheci, ocasionalmente, um menino, aparentemente com 13 anos de idade. Falaram-me que já tinha 28, mas que não tinha se desenvolvido. Foi há alguns meses atrás e não é o caso de explicar, que vinha de uma família muito mais que pobre.
Fiquei curioso sobre ele, e já que podia ter um problema na aura, chamei-o para uma fotografia. Detectei uma grave atuação cármica e convidei-o para fazer um tratamento. Foi lá acompanhado de sua sobrinha, que também tinha um problema na aura. Uma moça normal, de 19 anos, casada e já mãe de uma menina. Vieram os dois juntos na primeira vez. Escutaram a palestra preliminar e participaram da sessão; é normal que a pessoa já se sinta melhor depois sem ter outras sensações. Assim voltaram na semana seguinte quando sentiram um leve efeito mediúnico, mais intenso.
Na terceira semana, não voltaram e na quarta o moço veio sozinho, timidamente. Eu sabia do seu drama, de viver num desses bairros em que operam os pastores que sempre falam do diabo, da bíblia, do inferno até com alto-falantes. A moça se assustou..., mas nele agi depois de leve... Na semana seguinte agi mais fortemente e ele “incorporou”. Encaminhou-se dele, pelo menos 10 entidades e se sentiu bem melhor. Era médium cármico e como a grande maioria que vem lá, bem carregado. Mas perdeu o medo e vinha regularmente às sessões quase todos os sábados.
Até o primeiro sábado de agosto..., e chegava sempre correndo. Não tinha um serviço regular e só arranjava bicos, devia fazer alguma coisa. Sem isso, como poderia viver e ainda ajudar os pais? Enfim, naquele dia chegou por último, apressado para tomar o seu passe, e logo que sentou, começou a dar passividade. Não parou mais e até o fim eu reparei do seu esforço e encaminhou quase sozinho muitas entidades e foi acertando assim muita dívida de outros tempos..., mas o importante é que também lá em cima foi visto... Na segunda-feira, soube pelo jornal que dois jovens tinham sido assassinados... Uma história triste, porém comum neste país. Ele tinha um irmão procurado pela polícia, separado da mulher que morava numa cidade próxima. Acompanho-o para visitar as suas crianças, na noite de domingo, quando caíram numa tocaia e os dois foram mortos a tiros..., sem saber quem fez ou armou.
No primeiro momento foi aquele pesar. O corpo estava no IMLM e nem uma calça possuíam para vesti-lo... Enfim foi enterrado ao lado dos seus irmãos. A família já perdeu assim 4 filhos, mortos da mesma forma e uma filha aidética. Os pais, doentes, agora já foram despejados de onde viviam e só lhes sobrou duas filhas casadas e bem pobres... Mas do nosso moço não sabemos nada? Radiante de felicidade..., foi para seu tratamento de recuperação nas alternativas possíveis de não ter que reencarnar mais, porque já poderia ser muito evoluído e temporariamente regredido, pois às vezes passam lá esses raios de luz e na pior das hipóteses, daqui a pouco, mais um ano, poderá já está encarnado novamente numa condição até normal, numa família regular, com saúde, educação e quem sabe num país de primeiro mundo..., onde possa ir adiante à sua evolução espiritual.
Esta é uma solução drástica, mas o carma vem, degrada, e se pode postergar mesmo com a luz de uma vela e uma oração, até que as suas condições sejam tão difíceis, que a maior graça, que se possa receber do Céu é esta..., onde se possa começar novamente, porque a pessoa pediu perdão aos seus credores e ela mesma os ajudou a encontrar um caminho verdadeiro, e não recorreu à eutanásia ou qualquer paliativo..., simplesmente parou de fugir, enfrentou se corrigiu e acreditou... , e aquele que tudo vê e pode, aceitou o seu sacrifício e a sua alma.
Enfim, não há necessidade sempre de soluções tão drásticas, e trocar peças, clonar e evidentemente há casos bem mais fáceis se a vida for, pelo menos razoável, o que não era o caso exposto, pois talvez nunca na vida, ele teve uma simples refeição decente e também não teve direito à assistência médica. Poderia viver mais 50 anos, mas com certeza, sem condição de melhorar de vida e quando não há solução, é melhor começar tudo novamente, mas sozinho você não pode...
Luigi
01/09/2001
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

quinta-feira, 8 de maio de 2014

15 DE JUNHO DE 1.995

Em 15 de junho de 1995, numa sessão espírita, em Interlagos, em São José dos Campos, me disseram que a partir daquela data fui nomeado como o Peregrino, o último papa. Suei frio, pois voltava a ser considerado, novamente, chefe de uma igreja, que já sabia ser podre até a raiz, que no seu nascimento nunca teve nenhuma base espiritual, tanto que minha missão tinha começado com a correção desse abuso ocorrido na Itália há tanto tempo atrás. Mas naquele ato é que se criava o “Cisma”, isto é: “a separação entre o novo e o velho, entre os tempos futuros e os tempos passados, até inglórios dessa velha confusão chamada de cristianismo, como sendo a antiga base católica”. Uma base que confundiu bilhões de seres humanos, entre os que até então a seguiam e dos espíritos, que já a seguiram e ficaram perdidos no astral, sem conhecer a razão.
Fiquei horrorizado ainda, quando vi que os próprios médiuns que me rodeavam, se organizaram para estabelecer uma nova casta de uma nova cúpula religiosa, planejando cobrar taxas de participações e pedindo contribuições, queriam, a minha volta, dar início à nova igreja brasileira, mas já demonstrando assim, não serem melhores que os padres e pastores, que já faziam isso. Então afastei todos e declarei que todas as pessoas, que ainda fossem se recolher em qualquer lugar para rezar, que não fosse o seu lar, onde podiam ser chamados, sim, porém exclusivamente pelos pais ou responsáveis das suas famílias, não passavam de feiticeiros e supersticiosos. Pois assim renovava a base do verdadeiro cristianismo, que novamente nascia, na pobreza e simplicidade de um Cristo, totalmente longe de qualquer tipo de ostentação e riqueza e principalmente, da opulência de um papa.
Disseram-me que era um louco, de deixar pra lá..., quando comecei a curar os loucos. E muita gente veio depois à Mesa da LITÁURICA de Interlagos à procura de esclarecimento e da cura da aura. Enfim, chamaram-me para restabelecer a verdade na Terra, até para aqueles que já se achavam donos da verdade, daí era natural esse comportamento. Comecei novamente a pregar no deserto. Com uma pequena rádio de 5 Watts, comecei o caminho do proselitismo, numa pregação que era ouvida por alguns vizinhos, que cresceu, até ser ouvida na cidade e sucessivamente no planeta, pois toda essa matéria que nasce aqui, pode ser lida e ouvida no site da LITÁURICA na Internet. Os livros litáuricos foram escritos e começaram a ser conhecidos e solicitados e muitos estão fazendo as suas orações nos seus lares, e orientados pela palavra do novo EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA.
Daí o verdadeiro cristianismo está renascendo na Terra e sem alardes e sem falsidade, novas bênçãos divinas baixam para trazer êxitos, enquanto as bênçãos dos papas continuam sendo suspeitas, pois vejamos alguns registros:
1º - O papa Pio IX, em 1.870 abençoou Carlota de Bourbon quando voltou a Roma; antes de sair do Vaticano, ela enlouqueceu sem causa aparente.
2º - O Imperador Maximiliano, do México, foi abençoado pelo papa, mas em seguida, em Queretáro, foi preso e fuzilado pelos revolucionários; e a Inperatriz do Brasil quebrou a perna logo depois da benção papal!...
3º - O exército francês foi derrotado por completo em 1870, depois da benção solene do papa Pio IX.
4º - O príncipe Napoleão IV, ao viajar para Zululândia, também foi abençoado pelo papa, e de lá só voltou o seu cadáver...
5º - O papa Bento XV, em solene cerimônia, abençoou o Duque Francisco Fernando, da Austrália, então começaram as suas desgraças, pois nunca houve na Europa um soberano tão infeliz! Perdeu o trono e foi um dos causadores da Grande Guerra.
6º - O arcebispo do Peru morreu 43 dias, depois de receber a benção do papa. Foi envenenado na Sexta-feira Santa...
7º - Os navios Santa Maria e o América, receberam as bênçãos do papa, em 24 de dezembro de 1.971; logo após, nesse mesmo dia ambos afundaram. A bordo do primeiro havia 11 freiras.
8º - Foi depois da benção “Urbi et Orbe” que o papado perdeu o domínio sobre a cidade de Roma, foi uma das maiores perdas do catolicismo.
9º - No 4º centenário, o Brasil recebeu a benção do papa; então vários foram os bancos do Rio de Janeiro que faliram, e houve desemprego e suicídios.
10º - Em 1.905 volta o papa abençoar a terra brasileira, então veio a praga dos gafanhotos e a catástrofe de Aquidabã...
11º - Campos Sales e sua família receberam uma benção papal especial que “valia por 3 gerações”. Poucos dias depois, seu irmão foi assassinado.
12º - Afonso Pena, saudoso presidente do Brasil, também andou buscando a benção do papa, e o pobrezinho morreu logo depois...
Não se pode atribuir nefastos acontecimentos exclusivamente às bênçãos dos papas, mas pensando bem, seria bem melhor evita-las, pois o Dr. Tancredo Neves, eleito presidente do Brasil, foi a Roma para recebê-la do papa João Paulo II, e depois saindo de uma igreja em Minas, disse que também tinha recebido a benção de Nossa Senhora, estando pronto para governar o país, e nem chegou a subir a rampa do Palácio em Brasília.
É necessário que as autoridades desse país, esqueçam um pouco a idolatria e o catolicismo, pois as bênçãos já foram dadas a essa terra, quando chamada a sustentar a LITÁURICA. O papa João Paulo II, esteve no Brasil, afável e simpático, beijou esse solo e conseguiu até um feriado para “padroeira”, mas de nada valeu, a inflação ainda perdura, a política entrou em descompasso e vários políticos adoeceram, e vários morreram.
No Ceará a terra tremeu, no Amazonas houve naufrágios com mais de mil mortos, no Nordeste houve secas nunca vistas antes e no Sul enchentes cobriram as cidades.
O jogador brasileiro Ronaldinho, também, foi receber bênçãos do papa, quando estava no auge. Pouco depois, teve problemas que o afastaram por enquanto do futebol... E outros brasileiros também, foram a Roma para serem recebidos e abençoados pelo papa, e mais ou menos, logo em seguida, começaram a perder a sorte que sempre os ajudou.
O Brasil deve procurar a linha de conexão com o seu verdadeiro mentor, e a devoção que deve ao verdadeiro Deus. A propósito, trago um trecho da mensagem do espírito de Ramatis, que recentemente a atualizou:
 “Aqui Jesus (Jesus no caso confundido com Cristo, mas não é de Jesus que falo é de Outro filho de Deus), passou agora os seus olhares, aqui na vossa terra, nesse imenso continente que tanto foi poupado dos cataclismos da Natureza que assolam os outros países. Sim, aqui Jesus (novamente o erro, a palavra certa seria “o Cristo”) pousou seus doces olhares e aqui (fixou sua residência atual), até que o advento do Terceiro Milênio passe e refloresça. Será daqui, de sobre esta nação pacifista e amiga de todas as outras, cujo povo abre seus braços a todos os seus irmãos de todas as latitudes e quadrantes do globo, que o Cristo emitirá suas vibrações.”
“Daqui partirão as emissões do seu estranho amor aos homens. É daqui que, como de um grande coração ardente, partirá a chama de amor para a humanidade, que ressurgirá das cinzas do que está para vir.”
“O que está para vir é quase irreversível. Dizemos quase, porque muita coisa pode ainda ser mudada, se assim o desejarem os homens e se para isso se esforçarem. Daqui desta terra, deste imenso Brasil, partirão os fundamentos do mundo de amanhã.”
“Não queremos dizer com isto que não sejais também sacudidos por grandes acontecimentos, mas eles todos serão de pouca monta em relação com o que acontecerá em outras regiões da Terra.”
“Nada aqui perecerá definitivamente, vossos férteis campos e vossas cidades pouco mudarão, apresar de também sofrerdes os efeitos da verticalização do eixo da Terra. Mas como saireis reforçados e mais seguros espiritualmente depois de tudo isso!”
“Meus queridos irmãos, dessa misteriosa e selvagem Amazônia, (posso afirmar que de lá a formação do seu espírito entrosado com a Natureza, de lá seu berço, seus conceitos de um verdadeiro paraíso) grande destino vos está reservado. Praza aos Céus que possais levar a cabo a missão que vos cabe no grande plano que aqui no Alto, foi traçado”.
Luigi
18/08/2001
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

terça-feira, 6 de maio de 2014

PIRÂMIDE DE QUEÓPS: 2001 FIM DOS TEMPOS

No fim de novembro de 2001, encerrando mais uma, das sessões de tratamento da Mesa LITÁURICA de Interlagos, houve uma série de incertezas. Vários médiuns litáuricos que fazem parte dos trabalhos da Mesa ficaram lá indecisos. Apesar de terminarmos, parecia que havia mais alguma coisa no ar. Conhecemos esses momentos, pois não fazemos espiritismo, mas às vezes recebemos mensagens do “Espaço” e assim convidei seis desses auxiliares para ficarem e se concentrarem, íamos ver se havia eventuais comunicações espirituais.
Foram assim canalizar dois fluxos mentais iguais, influenciando dois médiuns da Mesa para falar e me contar dos acontecimentos apocalípticos que iriam ser desencadeados antes do fim do ano, e os que ainda seguiriam depois. Em resumo, o conteúdo parcial da mensagem foi colocado depois na página da LITÁURICA da internet, não apresentei no programa de rádio ainda, porque já faz tempo que falo disso e são as pessoas que escutam que já deveriam estar prevenidas.
Mas o que nisso quero evidenciar, é que, no final da sessão, nos disseram que havíamos já realizado uma sessão igual, há muitos anos atrás na Terra, todos os sete presentes, que hoje estavam lá em outros corpos. Daí, pudemos presumir tratar-se da Atlântida, quando milhares de anos atrás, foi determinado o seu afundamento; o nosso planeta tinha outra configuração, topográfica e geográfica. Temos provas lógicas do fato hoje, pois encontramos, nas areias dos desertos e nos cumes de muitos montes, pequenas conchas. É evidente que essas áreas já estiveram debaixo das águas, de onde emergiram há muito tempo, por ocasião de grandes cataclismos acontecidos, apesar de não termos estes registros oficiais na história da nossa humanidade.
Em resumo, podemos concluir que houve outras variações geográficas nessas civilizações que existiram neste nosso planeta das quais perdemos os dados. Sabemos que a última foi Atlântida, considerada a ancestral dos arianos brancos, que tiveram a sua terra afundada na água do mar, num grande cataclismo ocorrido há mais de 10.000 anos atrás. As anteriores e diferentes existiram eventualmente é claro, porém entraram no mito da história das teorias esotéricas, porque também não notícias certas sobre elas.
Sabemos, porém que os Atlântidas existiram e era um povo psicologicamente elevado, que o país era dividido em 24 distritos, pois muitos livros foram escritos sobre eles. Cada distrito possuía uma capital, sendo dirigido por uma espécie de governador que fazia parte de um conselho, um colégio de sábios em torno do rei, e até certo tempo, não havia sacerdotes.
As crianças aprendiam dos pais tudo o que se referia à religião, aprendiam a escrita e sobre a relação que deviam manter com os outros e com os animais, como respeitar a terra, cuidar das plantas e da Natureza. Conheciam as leis das consequências, e da reencarnação como fato natural da vida, e sabiam que a vida terrena era ligada ao progresso no trabalho que cada um deveria fazer para si, no seu pedaço de terra, onde plantava e podia viver em paz, porque a terra não tinha dono, mas era concedida para uso de quem necessitava dela para viver.
O ser humano sabia que, até morrer, devia trabalhar para si e preocupar-se em fazer algo de utilidade pelo bem estar da própria comunidade, então havia quem se diversificava nas profissões. E a respeito do nível do seu trabalho, temos obras que nos mostram as suas heranças, e os estudos que realizaram, nos mostram que alcançaram um grande progresso espiritual e vastos conhecimentos nos campos do bem viver, da construção, da astrologia, da física e da matemática. Evidentemente conheciam os processos da recuperação e canalização das águas, as escritas, etc.
Podemos supor que possuíam também formas capazes de elaborar cálculos complexos, porque deixaram um avançado ideal religioso e sabiam elaborar complexas posições astrofísicas que valeram até os dias atuais. Daquele tempo pudemos deduzir essas ideias, avaliando aquilo que conhecemos deles e estudando as antigas construções peruanas ou egípcias, como as pirâmides das heranças maias e astecas, que além dos egípcios, foram os mais próximos herdeiros daquela civilização.
Mas o que nos leva a fazer estas considerações é a comparação dos dois momentos mais ou menos iguais, daquele que passamos hoje na Terra, com esse que, acontecido há mais de 10.000 anos, causou o afundamento de Atlântida. A nossa humanidade está passando agora por um momento espiritualmente igual, pois estamos nos tempos do Juízo e no final do ano de 2.001, termina definitivamente a velha época, conforme a profecia da pirâmide de Queóps egípcia. Já deveríamos ter consciência disso tudo e ainda temos gente indecisa e polemizando. Daí é de onde foi determinado o seu futuro, pois o momento atual é igual àquele dos Atlântidas.
A razão do fenômeno é a mesma e também conhecida, pois como aconteceu na Terra, também na Atlântida, introduziram-se os “magos negros”, da organização clerical da “Serpente Vermelha”, que conseguiram açambarcar as posições chaves da coletividade. Nos tempos atuais, nós temos as igrejas e as ações dos clérigos, da Bíblia, Alcorão, etc., que fizeram o mesmo. A fim de desalojar a “serpente vermelha” de sua posição perigosa e salvar a integridade moral dos bem-intencionados Atlântidas, o “Espaço” teve que empregar exaustivos e severos recursos incomuns, que pesaram na economia e no equilíbrio magnético e psicológico daquela sociedade, onde a terapêutica sideral não mais podia ser contemporizada; o ambiente estava impregnado da terrível energia que, na forma de um “Elemental virgem”, agressivo e destruidor da matéria fina, era utilizado aleatoriamente para fins nefandos e assim, “Atlântida” foi afundada.
Mas praga não foi eliminada. Os sacerdotes tentaram colonizá-la trazendo-lhe a ruína, mas sua raiz maldosa estava fora dela e lhe sobreviveu e se fortaleceu noutras histórias. Agora já estava tudo previsto e até preanunciada a luta para destronizar o clero atual, repetição das velhas crenças, que hoje representam a raiz desse mesmo “Elemental”, entretanto sabia-se que não era uma luta verbal de gente, mas o ser humano rebelde, teria visto a Natureza revoltar-se contra ele e isso já aconteceu em várias localidades. Em tons menores a Natureza começou a reagir em grande escala e, em várias oportunidades, ocorreram desastres naturais suficientes para chamar-lhes atenção, mas, nessa nova apatia milenária, o homem ainda não considerou, ainda não viu a razão suficiente para acordar.
Vários processos começaram a se encaixar, mas bilhões de toneladas de gases poluentes continuam a ser descarregados na atmosfera e bilhões de toneladas de gelo dos polos derretem todos os dias, e não se importam. A fome aumenta. O gado e os grãos são contaminados. As doenças aumentam e ninguém se importa. O mundo está em desordem, sob o comando dos gênios perversos desenvolvidos para dominar as vontades pervertidas, isto é evidente. Os maiorais novamente formaram uma consciência coletiva maligna e forte, de natureza mórbida, numa degradação extensa que é espalhada e cultivada pelo carisma clerical rebelde, como se dá com certos magos que hipnotizam o público em teatros, que submetem grandes grupos a sua direção mental.
Por isso as ações brandas da Natureza serão aumentadas para separar os candidatos ao diabolismo da Terra. Termina mais um ano e começa outro, mas o vindouro já começará em termos bem mais funéreos, pois se afastem dos litorais. Haverá frio, calor e fome. Muitos morrerão e cidades desaparecerão. Os acontecimentos afetarão o Brasil e mais lá fora, onde cidades e ilhas desaparecerão.
Esse momento foi prognosticado naquela sessão que nos lembrou daquilo que foi falado há muito tempo e por vários profetas confirmando ditos, tais como: Isaías, XXIV-6: “E serão deixados poucos homens” . Zacarias, XIII-8 e 9: “Duas partes serão dispersas e perecerão; e a terceira parte ficará nela. E eu farei passar esta terceira parte pelo fogo”, ou seja, a parte da “direita” do Cristo, a ser purificado. E aqui a fala é de João, o Batista. Apocalipse, VIII-9: “E a terça parte das criaturas que viviam no mar, morreu, e a terça parte das naus desapareceu”, neste simbolismo se percebe que dois terços dos habitantes da Terra devem desencarnar em consequência de fogo, inundações e naufrágios.
Em resumo, podemos concluir que houve várias civilizações que habitaram nosso planeta, que evoluíram, porém mantendo relações com os espíritos enteais e assim no seu espiritualismo evoluíam, até que um dia, aparecendo o sacerdote a lhe impor os seus cultos e as suas histórias, os que o seguiam sempre se complicaram diante da verdadeira espiritualidade, e o espiritualismo foi substituído pelo condicionamento do ato ecumênico, “do Elemental”, que naquele tempo, impedia a evolução do espírito.
Nascendo daí a inutilidade espiritual dessa vida, tornava-se evidente a reação da Espiritualidade, que por não aceitar essa mudança, decidiu a sua eliminação pelo afundamento e, ou outras calamidades.
Luigi
15/12/2001

Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

domingo, 4 de maio de 2014

O CASTIGO DE DEUS

Na Idade Média, uma doença se desenvolveu rapidamente na Europa, até atingir depois o Oriente: foi a peste negra. Não havia como impedir que se espalhasse e as precárias condições higiênicas do povo da época, em geral, facilitava a sua difusão. Foi considerada como “castigo de Deus”, que no século XIV baixou na Terra. Não obstante as súplicas, funções da igreja, rezas, procissões, atos de penitências, a doença passava de um para o outro pelo simples contato com a pessoa doente ou da sua roupa, e três dias depois a pessoa morria. Não havia como se defender.
Diz Bocaccio a propósito: -“os trapos de um pobre que acabava de morrer foram lançados à rua; dois cães surgiram pata disputa-los e depois brigaram por eles e sacudi-los na boca, em menos de uma hora depois, estavam mortos”. Morria gente como moscas. Na França, Inglaterra, Países Baixos, Itália e Alemanha, quase metade da população morreu da doença que pegava a todos, tanto o humilde como o rico, adoeciam padres, bispos, freiras, tanto como camponeses, mulheres e crianças.
Este castigo devastou a Europa como um furacão entre 1348 e 1350. Parou um tempo e voltou ainda na década seguinte, atacando muitos daqueles que antes se salvaram. Com a morte de tanta gente, morreu a fé na religião católica, porque esta instituição era crença universal, pois sua língua, o latim, tinha sido a única utilizada no ensino nas escolas e universidades de todas as localidades da Europa, quem nascia na Europa nascia na Igreja Católica. Não havia outra. Todos os serviços religiosos eram iguais e deviam-se pagar impostos à Igreja e sujeitar-se a seus regulamentos e regras, a pena para os infratores era o inferno. A Peste Negra mostrou ao homem, que nesta sua crença atávica havia coisas erradas. A reação inicial do povo foi de revolta e depois muitos começaram a afastar-se dela. Em pouco tempo, surgiram novas ideias e os portadores dos novos conceitos fomentaram o nascimento do “protestantismo”, ao qual muitos começaram a aderir.
Depois disso, o mundo deveria mudar, mas não mudou, porque mais uma vez as pessoas foram enganadas, pois queriam se afastar da igreja, mas ignorando, foram atrás da mesma bíblia no antigo contexto do deus do Torá, do Alcorão, do Antigo Testamento, ou seja, o de sempre, que voltava a ser repetido para os seres humanos, que podiam contar com seu amor e misericórdia infinita, para qualquer coisa que fizessem. Novos templos surgiram, e as igrejas voltaram a proliferar e crescer novamente, em pouco tempo, tudo estava igual novamente. Vieram novas doenças e o contexto religioso continuava errado e o plano espiritual preparava uma reforma mais incisiva. No Brasil, com a Declaração da Independência, deu-se início a sua realização, muitos obreiros começaram a operar para realizar coisas, adiantando o conhecimento e a tecnologia.
Em pouco menos de 200 anos, a vida do ser humano foi aculturada e muito melhorada. Tinham condições de compreender, mas o seu condicionamento permaneceu, acostumaram-se com as religiões que não se adiantaram. Os homens deviam aprender a trabalhar para enriquecer a sua sociedade, mas foram procurar o enriquecimento individual, porque assim foram guiados, desconheciam que a fraternidade universal é um dos mais belos aspectos da Lei da Evolução, mas evoluir no quê? Não sabiam que eram espíritos que voltavam a renascer para evoluir em diferentes etnias e regiões da Terra. Voltando cada vez para enriquecer-se nas boas ações da alma, criando laços de sangue e múltiplas amizades com os valores que, no mundo espiritual, são moedas correntes, entendendo que, quando faziam as guerras se atrasavam com seu sinistro cortejo de pestes e de fome, mas evidentemente, lhes confundiram o conceito reencarnatório.
No mundo espiritual, a moeda corrente são as boas ações da alma e não da guerra. Hipócritas são aqueles que, vivendo em completo desacordo com esta doutrina, professam e pregam a mentira e contribuem para que a descrença se espalhe entre os homens; fazendo da religião um meio de explorar o próximo e não encaminhá-lo para Deus, os homens corruptos das igrejas, interferiam na lei do retorno e da criação. Assim os espíritos não evoluíam, se inferiorizavam e regrediam, voltando à matéria nas áreas mais inóspitas do planeta, ainda perseguidos pela lei cármica e o mundo não evoluía. Criaram assim o seu inferno na Terra.
Misericordioso é aquele que se compadece da miséria alheia diziam, mas como espíritos, em começo da evolução, muitos se perdiam, muitos eram sujeitos a erros. A justiça da Terra ignora as causas profundas que levam alguém a cometer uma falta. Persegue muitos que não são compreendidos, porque ignora o Carma e a perseguição espiritual, e assim se julga muitas vezes erroneamente e superficialmente. As paixões inferiores turvam a visão espiritual do perseguido na aura, influenciam-no para o ato insano, ao ódio, a inveja, a maledicência e ao dano. Assim a pessoa que erra, não compreende a extensão do seu erro e porque realmente esteja doente. Porque essas são cobranças que lhes vêm do passado, são de atos não perdoados, interferências com o direito e ou a vida alheia, executadas assim, espiritualmente na aura.
Podemos dizer como único consolo: “felizes os que choram, porque já iniciaram o resgate dos débitos anteriores, porque as dores da alma são íntimas, mais próximas e inconsoláveis”. Mas por que existe tanto atraso no mundo? Para dar, precisamos possuir, para amparar, precisamos ser fortes, para corrigir, precisamos ser esclarecidos, para julgar as imperfeições dos outros, não podemos apresentar imperfeições na nossa aura. O individuo que julga e se orgulha das altas posições que ocupa na Terra, para honrar títulos, fortuna, e tudo o que fica na Terra de nada lhe vale, desperta humilhado para o mundo espiritual. Regride. Por isso há tanta miséria e atraso no mundo, pela ação da lei das consequências, de causa e efeito, e muitos cometem esses erros.
A LITÁURICA veio ensinar e provar a continuação da vida, demonstrar de forma clara tudo isso. A sua prova é visível e indiscutível, e evidencia que todos somos irmãos e, na essência, filhos do mesmo Deus e único Pai, simplesmente divididos pela lei do Carma e subordinados as regras da Criação e não a esta ou aquela religião; os bem-aventurados são os pacíficos e os que sabem viver estas regras. Muitos se perdem ao desencarnarem, ou ficam muito tempo perdidos como espíritos, incomodam e prejudicam os vivos.
Logo que essas informações estivessem disponíveis, a humanidade deveria voltar a obedecer às leis de Deus, do contrário sofreriam as consequências de seu atos. Nesta tarefa, João, o Batista, voltou a encarnar novamente como Luigi, para trazer a “LITÁURICA” como a Religião Única  e Universal, e reconfigurando a Palavra do antigo Messias, emanciparia os povos da Terra e mais seis humanidades irmãs, onde Jesus também opera e, querendo ou não, devia acontecer como foi escrito e determinado.
Mateus 11, 12 pág. 1226 “Desde os dias de João, o Batista, até hoje, o reino dos céus é objeto de violência, e os violentos tornaram-se seus senhores”. Diz Jesus no livro “VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO”. Esta era a situação do astral porque os espíritos não evoluíam e aí se acumulavam, mas a verdade voltava a ser explicada na Terra. Em 1998, aguardavam-se resultados, quando os primeiros livros litáuricos ficaram prontos. Mas poucas pessoas se interessaram até que na semana de 17 a 23 de janeiro do ano 2000, a humanidade perdia o seu livre arbítrio. Nesta oportunidade se desencadeava o Juízo. Daí em diante, então, esta humanidade foi colocada sob a lei marcial, sem alternativas. Mas quase dois passaram, e as pessoas continuaram indiferentes, desrespeitando a Vontade de Deus.
Baseada no ódio contra o poder estabelecido que não atendeu os seus desejos, os ante Fidel Castro, desejosos de manter o “menino cubano” nos Estados Unidos, e sem se preocuparem com o que seria melhor para o solo que os acolheu, votaram em Bush de modo lícito e ilícito, como a história no futuro irá comprovar. O estado da Flórida, tendo a cidade de Miami como polo irradiador, foi o fiel da balança na eleição de Bush.
A cidade e seus cidadãos, com maior responsabilidade pelo governo Bush, é aquela que pesou na balança para elegê-lo, portanto, esta deverá sofrer as consequências. O presidente eleito, já nos primeiros atos, mostrava-se egocêntrico e pouco avesso a reconhecer as necessidades de quem precisava, atraía assim o mau humor dos cármicos, que revidaram com atos de terrorismo.
O recente ataque ao Afeganistão revidava novamente, mas foi iniciada antes de terem se esgotado as alternativas para solucionar o problema. Desrespeitando mais uma vez a lei da fraternidade, os Estados Unidos, principal agente agressor, vão ser castigados com calamidades que atingirão muito mais de uma inteira cidade. E nada mais justo que agora, colham o fruto de sua irresponsabilidade. Mas nisso ninguém viu que a peste voltou ao mundo? Como um novo e definitivo castigo de Deus, o mundo vai receber muitas calamidades e, pela ação dos terroristas, a morte química da guerra biológica, e pior porque assim foi decretado.
Os Estados Unidos da América se reservaram o direito de combater o terrorismo em qualquer lugar que esteja. Que façam isso, mas direito, ensinando a todos os homens a trabalhar também espiritualmente para adiantar-se e, principalmente, nos valores reais da vida e não das igrejas, templos, mesquitas ou sinagogas. Eliminem essas antigas formas de atraso chamadas de religiões, ajudem os homens a libertar-se dos fanáticos para combater a miséria, as doenças, a desinformação e o analfabetismo. Façam um mutirão de bom senso, para retirar as ditaduras cruéis, os regimes ineficientes, e tudo o que atrasa o mundo, aplainando a desigualdade social, eliminando as suas causas, e aí sim, poderão resgatar-se dos erros. Os que trabalharem nisso, poderão amparar-se em Deus pela intenção de salvar o mundo, que de outra forma já se condenou.
Esta é a última oportunidade. Se eles não cumprirem, outros o farão, que já estão prontos a intervir, pois como bons vizinhos que são, prometeram o socorro necessário, só aguardando serem chamados, pela oportunidade não de bombardear os sobreviventes, mas ajudar a limpar o planeta de todas as armas químicas ou nucleares que sejam, para que finalmente, o que restar desta humanidade, tenha um novo começo em direção aquela civilização verdadeira, que agora pode perder a oportunidade de realizar.
Luigi
03/11/2001
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

quinta-feira, 1 de maio de 2014

ESCRAVIDÃO: PASSADO QUE A IGREJA AJUDOU A CONSTRUIR

Os primeiros europeus que chegaram à costa da África foram os portugueses. A primeira expedição portuguesa que levou escravos para a Europa ocorreu em 1441, destes africanos levados para Lisboa, alguns foram enviados a Roma e oferecidos ao papa Eugênio IV.
Em 8 de agosto de 1444, foi realizada a primeira venda pública de escravos na ilha de Arguim, em Lagos (na atual Nigéria), com a presença do Infante Dom Henrique, de Portugal. Nessa venda os melhores escravos foram oferecidos à igreja.
As justificativas para a escravidão sempre foram buscadas em razões econômicas: a Europa necessitava de mão de obra para a colonização das novas coberturas. No entanto, as considerações econômicas não impedem que este processo também para ser visto com outros olhos e outras preocupações, pois este é um passado que reflete consequências ainda no presente porque a sua legitimação veio da igreja.
Para manter-se por cerca de quatrocentos anos, o tráfico de escravos precisou ser legitimado através de fórmulas éticas e morais: o papa Nicolau V, através de uma bula de 15 de setembro de 1448, concedeu ao rei de Portugal, Afonso V, o direito de tomar posse das terras da África já descobertas e das que viessem a ser encontradas. Esse documento foi confirmado por outra bula do mesmo papa, em 6 de janeiro de 1454, e pelos papas posteriores, Calixto II, em 3 de março de 1455, Xisto IV, em 2 de junho de 1481 e Leão X, em 3 de novembro de 1514.
Grandes quantidades de documentos papais, foram emitidos reafirmando o direito de Portugal de tomar posse dos territórios africanos e fazer o comércio de escravos, poderia sugerir que havia maiores interesses relacionados com isso, como o fato de que o tráfico de escravos africanos foi uma das mais rendosas atividades econômicas durante a Idade Moderna, pois os escravos tinham alto valor comercial.
Os religiosos e as autoridades em geral retiravam da bíblia argumentos favoráveis ao tráfico, afirmando que os negros eram descendentes de Caim, amaldiçoado por deus por ter matado seu irmão Abel... Assim, prevaleceu a ideia de que os negros eram escravizados de forma legítima, desconsiderando o fato de que seu trabalho era indispensável para as colônias. Esse pensamento aparece, por exemplo, nos textos do padre português Antônio Vieira, que considerava os negros como estando em pecado e que sua liberdade não era conveniente à colônia. Como afirmou Vieira em uma de suas cartas, “... esta mesma liberdade assim considerada seria a total destruição do Brasil”.
Os jesuítas transmitiram aos escravos negros a ideia de que a sua condição era definida por Deus e que, se suportassem a situação, a recompensa seria dada no céu.
 O padre Vieira comparava os sacrifícios dos escravos na produção de açúcar ao Cristo na cruz.
Instituído e legitimado o tráfico, o clero católico participou abertamente dele, especialmente no Congo e em Angola. Charles Boxer comenta que, “... durante séculos, os rendimentos dos bispos e da instituição eclesiástica de Angola, foram financiados pelos lucros do comércio de escravos”.
No século XIX, quando tráfico passou a ser questionado pelo direito natural – que defende que todos os homens nascem livres – ainda havia quem defendesse a escravidão como salvadora de almas. Bom exemplo disso foi o bispo Azeredo Coutinho, para quem o comércio de escravos retirava os africanos do estado de barbárie em que viviam e os trazia para a civilização.
Segundo Coutinho, as bulas papais que permitiram o tráfico de africanos desde o século XV consagraram esse princípio da escravidão, como salvador de almas. Para ele tráfico era “o meio de introduzir a nossa santa religião (o catolicismo), entre aquelas nações bárbaras, ou ao menos, salvar muitas almas”, (quanta hipocrisia).
A visão que os europeus tinham dos africanos, desde a época dos descobrimentos, como seres culturalmente inferiores, não era a mesma visão racista que se construiu nos séculos XVIII e XIX. No entanto, a religião forneceu os argumentos para diferenciar brancos e negros e assim permitir a escravização dos negros.
A legitimação que a igreja católica deu ao comércio de escravos perdurou ao longo dos quatro séculos em que o tráfico existiu. O papa João Paulo II reconheceu isso quando visitou a África, em agosto de 1985. Em seu discurso a um grupo de intelectuais em Iaundê, capital da República dos Camarões, ele afirmou: “Infelizmente, no curso da história, pessoas pertencentes a países cristãos nem sempre cumpriram essa regra (a compaixão) e pedimos perdão aos nossos irmãos africanos que tanto sofreram, por exemplo, com o comércio de escravos”.
As estatísticas feitas afirmam que cerca de 11 milhões de africanos foram desembarcados na América entre os séculos XVI e XIX, desse total 38% vieram para o Brasil.
São milhões de homens, mulheres e crianças que foram arrancadas de sua terra. Famílias desfeitas. Eram embarcados em navios, e as condições das viagens eram as piores possíveis. Presos em um porão superlotado, com péssimas condições de higiene e alimentação, os escravos eram submetidos a sofrimentos tão intensos que cerca de 40% morria no mar. Chegando ao destino, eram levados ao mercado e vendidos por peça, os homens eram separados de sua família, filhos arrancados do seio da mãe, enjaulados e vendidos como animais, irmãos separados de irmãos.
Nas fazendas eram obrigados ao trabalho forçado. De sol a sol eles trabalhavam duro. Em algumas épocas chegavam a trabalhar até 18 horas por dia. Eram tratados como animais, com péssimas condições de moradia e alimentação, alguns eram marcados a ferro em brasa. Por uma falta leve, o escravo era castigado com dezenas de chibatadas.
Mesmo depois da Lei Áurea, a situação social dos negros continuou extremamente difícil. Não tinham dinheiro, não tinham estudo, não tinham qualquer ajuda (onde estava a compaixão cristã nessas horas?). Muitos dos ex-escravos ficaram trabalhando nas mesmas fazendas em que já estavam, por falta de amparo, e nelas o negro continuou sendo explorado, de maneira cruel e desumana.
Um século depois da abolição da escravatura, ainda pesa sobre o povo negro a triste herança de mais de três séculos de escravidão. As estatísticas atuais mostram os graves problemas sofridos pelo negro na sociedade. Eles são os mais atingidos pelo problema da miséria, da fome, da falta de moradia, do desamparo à educação e da falta de assistência à saúde. São eles os que trabalham nas profissões mais humildes e ganham os piores salários.
Todo um desarranjo social que a igreja ajudou a construir, enquanto ostentava o seu luxo e riqueza, ornada com ouro vindo do sangue dos negros.
E eu pergunto: Onde estava a “Lei do Amor”? “O amar ao teu próximo como a ti mesmo”? E a justiça de Deus, que uma Verdadeira Religião deve ensinar? Quando a igreja aceitou e participou de um ato tão horroroso para a nossa história como a escravidão. Não sabia que deveria enfrentar as consequências mais tarde?
E agora a igreja sentada no seu trono papal, considera que basta pedir perdão e todo um passado de sofrimento, que deixou sequelas e gerou tanto atraso espiritual, se apaga. Não, isso só não basta, pois se deve procurar corrigir o erro cometido, pagando na mesma moeda. Tudo o que ela fez, foi por interesse de um comércio sujo atrás do lucro, e não é somente isso que esta porta esconde, há muito ainda que se deva discutir, quando vier à tona um inventário que ainda não foi feito.
E agora é o tempo da toda poderosa Igreja Católica dar conta e a correção desses abusos deverá ocorrer gradualmente, mas os sintomas marcam o seu fim, pois já se viu que ela não está acima do Bem e do Mal. A Espiritualidade Maior determinou a sua revogação, pois a LITÁURICA nasceu para “corrigir o abuso que o homem cometeu sobre a religião na Itália, há muito tempo, e fazer com que esta correção se difunda depois para o mundo afora”, e a partir de um novo berço, onde estava marcada há muito tempo para acontecer, e está cumprindo as suas etapas normais de crescimento, para que as pessoas nela, possam ainda recuperar-se dessas participações, que lhes respingou a aura com tanto atraso.
Luigi
19/01/2002
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas