Na Idade Média, uma doença se desenvolveu rapidamente
na Europa, até atingir depois o Oriente: foi a peste negra. Não havia como
impedir que se espalhasse e as precárias condições higiênicas do povo da época,
em geral, facilitava a sua difusão. Foi considerada como “castigo de Deus”, que
no século XIV baixou na Terra. Não obstante as súplicas, funções da igreja,
rezas, procissões, atos de penitências, a doença passava de um para o outro
pelo simples contato com a pessoa doente ou da sua roupa, e três dias depois a
pessoa morria. Não havia como se defender.
Diz Bocaccio a propósito: -“os trapos de um pobre que
acabava de morrer foram lançados à rua; dois cães surgiram pata disputa-los e
depois brigaram por eles e sacudi-los na boca, em menos de uma hora depois,
estavam mortos”. Morria gente como moscas. Na França, Inglaterra, Países
Baixos, Itália e Alemanha, quase metade da população morreu da doença que
pegava a todos, tanto o humilde como o rico, adoeciam padres, bispos, freiras,
tanto como camponeses, mulheres e crianças.
Este castigo devastou a Europa como um furacão entre
1348 e 1350. Parou um tempo e voltou ainda na década seguinte, atacando muitos
daqueles que antes se salvaram. Com a morte de tanta gente, morreu a fé na
religião católica, porque esta instituição era crença universal, pois sua
língua, o latim, tinha sido a única utilizada no ensino nas escolas e
universidades de todas as localidades da Europa, quem nascia na Europa nascia
na Igreja Católica. Não havia outra. Todos os serviços religiosos eram iguais e
deviam-se pagar impostos à Igreja e sujeitar-se a seus regulamentos e regras, a
pena para os infratores era o inferno. A Peste Negra mostrou ao homem, que
nesta sua crença atávica havia coisas erradas. A reação inicial do povo foi de
revolta e depois muitos começaram a afastar-se dela. Em pouco tempo, surgiram
novas ideias e os portadores dos novos conceitos fomentaram o nascimento do
“protestantismo”, ao qual muitos começaram a aderir.
Depois disso, o mundo deveria mudar, mas não mudou,
porque mais uma vez as pessoas foram enganadas, pois queriam se afastar da
igreja, mas ignorando, foram atrás da mesma bíblia no antigo contexto do deus
do Torá, do Alcorão, do Antigo Testamento, ou seja, o de sempre, que voltava a
ser repetido para os seres humanos, que podiam contar com seu amor e
misericórdia infinita, para qualquer coisa que fizessem. Novos templos
surgiram, e as igrejas voltaram a proliferar e crescer novamente, em pouco
tempo, tudo estava igual novamente. Vieram novas doenças e o contexto religioso
continuava errado e o plano espiritual preparava uma reforma mais incisiva. No
Brasil, com a Declaração da Independência, deu-se início a sua realização,
muitos obreiros começaram a operar para realizar coisas, adiantando o
conhecimento e a tecnologia.
Em pouco
menos de 200 anos, a vida do ser humano foi aculturada e muito melhorada.
Tinham condições de compreender, mas o seu condicionamento permaneceu,
acostumaram-se com as religiões que não se adiantaram. Os homens deviam
aprender a trabalhar para enriquecer a sua sociedade, mas foram procurar o
enriquecimento individual, porque assim foram guiados, desconheciam que a
fraternidade universal é um dos mais belos aspectos da Lei da Evolução, mas
evoluir no quê? Não sabiam que eram espíritos que voltavam a renascer para
evoluir em diferentes etnias e regiões da Terra. Voltando cada vez para
enriquecer-se nas boas ações da alma, criando laços de sangue e múltiplas
amizades com os valores que, no mundo espiritual, são moedas correntes,
entendendo que, quando faziam as guerras se atrasavam com seu sinistro cortejo
de pestes e de fome, mas evidentemente, lhes confundiram o conceito
reencarnatório.
No mundo
espiritual, a moeda corrente são as boas ações da alma e não da guerra.
Hipócritas são aqueles que, vivendo em completo desacordo com esta doutrina,
professam e pregam a mentira e contribuem para que a descrença se espalhe entre
os homens; fazendo da religião um meio de explorar o próximo e não encaminhá-lo
para Deus, os homens corruptos das igrejas, interferiam na lei do retorno e da
criação. Assim os espíritos não evoluíam, se inferiorizavam e regrediam,
voltando à matéria nas áreas mais inóspitas do planeta, ainda perseguidos pela
lei cármica e o mundo não evoluía. Criaram assim o seu inferno na Terra.
Misericordioso é aquele que se compadece da miséria
alheia diziam, mas como espíritos, em começo da evolução, muitos se perdiam,
muitos eram sujeitos a erros. A justiça da Terra ignora as causas profundas que
levam alguém a cometer uma falta. Persegue muitos que não são compreendidos,
porque ignora o Carma e a perseguição espiritual, e assim se julga muitas vezes
erroneamente e superficialmente. As paixões inferiores turvam a visão
espiritual do perseguido na aura, influenciam-no para o ato insano, ao ódio, a
inveja, a maledicência e ao dano. Assim a pessoa que erra, não compreende a
extensão do seu erro e porque realmente esteja doente. Porque essas são
cobranças que lhes vêm do passado, são de atos não perdoados, interferências
com o direito e ou a vida alheia, executadas assim, espiritualmente na aura.
Podemos
dizer como único consolo: “felizes os que choram, porque já iniciaram o resgate
dos débitos anteriores, porque as dores da alma são íntimas, mais próximas e
inconsoláveis”. Mas por que existe tanto atraso no mundo? Para dar, precisamos
possuir, para amparar, precisamos ser fortes, para corrigir, precisamos ser
esclarecidos, para julgar as imperfeições dos outros, não podemos apresentar
imperfeições na nossa aura. O individuo que julga e se orgulha das altas
posições que ocupa na Terra, para honrar títulos, fortuna, e tudo o que fica na
Terra de nada lhe vale, desperta humilhado para o mundo espiritual. Regride.
Por isso há tanta miséria e atraso no mundo, pela ação da lei das
consequências, de causa e efeito, e muitos cometem esses erros.
A LITÁURICA veio ensinar e provar a continuação da
vida, demonstrar de forma clara tudo isso. A sua prova é visível e
indiscutível, e evidencia que todos somos irmãos e, na essência, filhos do
mesmo Deus e único Pai, simplesmente divididos pela lei do Carma e subordinados
as regras da Criação e não a esta ou aquela religião; os bem-aventurados são os
pacíficos e os que sabem viver estas regras. Muitos se perdem ao desencarnarem,
ou ficam muito tempo perdidos como espíritos, incomodam e prejudicam os vivos.
Logo que essas informações estivessem disponíveis, a
humanidade deveria voltar a obedecer às leis de Deus, do contrário sofreriam as
consequências de seu atos. Nesta tarefa, João, o Batista, voltou a encarnar
novamente como Luigi, para trazer a “LITÁURICA” como a Religião Única e Universal, e reconfigurando a Palavra do
antigo Messias, emanciparia os povos da Terra e mais seis humanidades irmãs,
onde Jesus também opera e, querendo ou não, devia acontecer como foi escrito e
determinado.
Mateus 11, 12 pág. 1226 “Desde os dias de João, o
Batista, até hoje, o reino dos céus é objeto de violência, e os violentos
tornaram-se seus senhores”. Diz Jesus no livro “VIDA DE JESUS DITADA POR ELE
MESMO”. Esta era a situação do astral porque os espíritos não evoluíam e aí se
acumulavam, mas a verdade voltava a ser explicada na Terra. Em 1998, aguardavam-se resultados, quando
os primeiros livros litáuricos ficaram prontos. Mas poucas pessoas se
interessaram até que na semana de 17 a 23 de janeiro do ano 2000, a humanidade
perdia o seu livre arbítrio. Nesta oportunidade se desencadeava o Juízo. Daí em
diante, então, esta humanidade foi colocada sob a lei marcial, sem
alternativas. Mas quase dois passaram, e as pessoas continuaram indiferentes,
desrespeitando a Vontade de Deus.
Baseada no ódio contra o poder estabelecido que não
atendeu os seus desejos, os ante Fidel Castro, desejosos de manter o “menino
cubano” nos Estados Unidos, e sem se preocuparem com o que seria melhor para o
solo que os acolheu, votaram em Bush de modo lícito e ilícito, como a história
no futuro irá comprovar. O estado da Flórida, tendo a cidade de Miami como polo
irradiador, foi o fiel da balança na eleição de Bush.
A cidade e seus cidadãos, com maior responsabilidade
pelo governo Bush, é aquela que pesou na balança para elegê-lo, portanto, esta
deverá sofrer as consequências. O presidente eleito, já nos primeiros atos,
mostrava-se egocêntrico e pouco avesso a reconhecer as necessidades de quem
precisava, atraía assim o mau humor dos cármicos, que revidaram com atos de
terrorismo.
O recente ataque ao Afeganistão revidava novamente,
mas foi iniciada antes de terem se esgotado as alternativas para solucionar o
problema. Desrespeitando mais uma vez a lei da fraternidade, os Estados Unidos,
principal agente agressor, vão ser castigados com calamidades que atingirão
muito mais de uma inteira cidade. E nada mais justo que agora, colham o fruto
de sua irresponsabilidade. Mas nisso ninguém viu que a peste voltou ao mundo? Como
um novo e definitivo castigo de Deus, o mundo vai receber muitas calamidades e,
pela ação dos terroristas, a morte química da guerra biológica, e pior porque
assim foi decretado.
Os Estados
Unidos da América se reservaram o direito de combater o terrorismo em qualquer
lugar que esteja. Que façam isso, mas direito, ensinando a todos os homens a
trabalhar também espiritualmente para adiantar-se e, principalmente, nos
valores reais da vida e não das igrejas, templos, mesquitas ou sinagogas.
Eliminem essas antigas formas de atraso chamadas de religiões, ajudem os homens
a libertar-se dos fanáticos para combater a miséria, as doenças, a
desinformação e o analfabetismo. Façam um mutirão de bom senso, para retirar as
ditaduras cruéis, os regimes ineficientes, e tudo o que atrasa o mundo,
aplainando a desigualdade social, eliminando as suas causas, e aí sim, poderão
resgatar-se dos erros. Os que trabalharem nisso, poderão amparar-se em Deus
pela intenção de salvar o mundo, que de outra forma já se condenou.
Esta é a última oportunidade. Se eles não cumprirem,
outros o farão, que já estão prontos a intervir, pois como bons vizinhos que
são, prometeram o socorro necessário, só aguardando serem chamados, pela
oportunidade não de bombardear os sobreviventes, mas ajudar a limpar o planeta
de todas as armas químicas ou nucleares que sejam, para que finalmente, o que
restar desta humanidade, tenha um novo começo em direção aquela civilização
verdadeira, que agora pode perder a oportunidade de realizar.
Luigi
03/11/2001
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas
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