domingo, 11 de maio de 2014

O RECONHECIMENTO DE UM ESFORÇO

Muitas pessoas me perguntam sobre o espiritismo, Apometria, eutanásia, clonagem de seres, o que acho disso..., porque a LITÁURICA parece espiritismo, mas não é..., mas enfim, pessoas confusas me fazem perguntas. Seria suficiente ler um livro litáuricos ou a própria matéria na Internet, mas não o fazem, querem saber..., muitos até leem livros espíritas... Mas podemos tratar dos problemas que envolvem os espíritos, sem falar com eles?
Basicamente não, mas não há necessidade de dialogar com eles, pois sabemos que, estando na aura de alguém, precisam de ajuda e não de conversa, e se estão atuando assim, o que nos podem ensinar? Ocasionalmente, porém operando nisso, há oportunidades em que se pode receber um recado do verdadeiro espírito de luz, mas nem por isso se poderá falar que na LITÁURICA se faça espiritismo.
Não faz, porém se opera para tratar do problema mediúnico que existe e é muito difundido, grave e intenso, complica a vida de muitos. O que deveria responder para quem me perguntasse sobre o que penso em relação a desenvolver a sua mediunidade? Penso que na LITÁURICA, essa prática faz parte do passado e já se foi.
Evidentemente também, já fiz espiritismo e ocasionalmente faço, mas em raras exceções. Auxiliado por vários médiuns, no passado, falei com espíritos e registrei palestras para estudar. E quando fazia as primeiras experiências sobre possessões, operava no método espírita. Trabalhei anos num hospital psiquiátrico, onde o estudava, porque nunca escondi ter sido católico e aprendi a matéria assim, na prática, mas logo, porém fui orientado a não confiar tanto nos espíritos quanto nos médiuns.
Por quê? Pensava no início e hoje conheço a resposta, já que nasce da cobrança cármica de espíritos condicionados e não precisa desenvolver, mas é necessário praticar para tratar de resolver, e para dar resultado o tratamento é possível somente na maneira certa e litáurica. Porque a força que normalmente, consegue levar a isso é o sofrimento, que vem assim pela Lei de Talião, para que o seu espírito não se afaste indefinidamente das leis da Criação, em que especialmente agora a humanidade deverá parar de brincar com as falsas verdades e voltar-se para o caminho certo, já que agora a pressão é maior.
Devido a situação espiritual, corrompida pelo mau exemplo de todas as religiões, que só querendo maiores participações no bolo das fortunas e poderes do momento, deixaram de lado as responsabilidades morais, até hoje usam, os remédios para silenciar as dores do sofrimento físico e o espiritismo naqueles da alma, porém os problemas degeneram sempre mais. Veja aí, o mundo como está. É o caso de continuar a crer que nada existe, ou desenvolver o sentimento de vergonha na cara e pensar também que estamos em novos tempos?
Fazem todo tipo de trambiques, mas nada é definitivo para tratar e serve só para postergar o problema. Os tratamentos surgem assim de todos os tipos e a vida degenera sempre, como as doenças que são tratadas, sempre com novos remédios e eficientes métodos, e necessitam desenvolver sempre mais, só para ir atrás das simples degenerações cármicas. A LITÁURICA ensina a operar diretamente no âmago da questão pela solução definitiva. E para explicar-me bem dou um exemplo: Recentemente conheci, ocasionalmente, um menino, aparentemente com 13 anos de idade. Falaram-me que já tinha 28, mas que não tinha se desenvolvido. Foi há alguns meses atrás e não é o caso de explicar, que vinha de uma família muito mais que pobre.
Fiquei curioso sobre ele, e já que podia ter um problema na aura, chamei-o para uma fotografia. Detectei uma grave atuação cármica e convidei-o para fazer um tratamento. Foi lá acompanhado de sua sobrinha, que também tinha um problema na aura. Uma moça normal, de 19 anos, casada e já mãe de uma menina. Vieram os dois juntos na primeira vez. Escutaram a palestra preliminar e participaram da sessão; é normal que a pessoa já se sinta melhor depois sem ter outras sensações. Assim voltaram na semana seguinte quando sentiram um leve efeito mediúnico, mais intenso.
Na terceira semana, não voltaram e na quarta o moço veio sozinho, timidamente. Eu sabia do seu drama, de viver num desses bairros em que operam os pastores que sempre falam do diabo, da bíblia, do inferno até com alto-falantes. A moça se assustou..., mas nele agi depois de leve... Na semana seguinte agi mais fortemente e ele “incorporou”. Encaminhou-se dele, pelo menos 10 entidades e se sentiu bem melhor. Era médium cármico e como a grande maioria que vem lá, bem carregado. Mas perdeu o medo e vinha regularmente às sessões quase todos os sábados.
Até o primeiro sábado de agosto..., e chegava sempre correndo. Não tinha um serviço regular e só arranjava bicos, devia fazer alguma coisa. Sem isso, como poderia viver e ainda ajudar os pais? Enfim, naquele dia chegou por último, apressado para tomar o seu passe, e logo que sentou, começou a dar passividade. Não parou mais e até o fim eu reparei do seu esforço e encaminhou quase sozinho muitas entidades e foi acertando assim muita dívida de outros tempos..., mas o importante é que também lá em cima foi visto... Na segunda-feira, soube pelo jornal que dois jovens tinham sido assassinados... Uma história triste, porém comum neste país. Ele tinha um irmão procurado pela polícia, separado da mulher que morava numa cidade próxima. Acompanho-o para visitar as suas crianças, na noite de domingo, quando caíram numa tocaia e os dois foram mortos a tiros..., sem saber quem fez ou armou.
No primeiro momento foi aquele pesar. O corpo estava no IMLM e nem uma calça possuíam para vesti-lo... Enfim foi enterrado ao lado dos seus irmãos. A família já perdeu assim 4 filhos, mortos da mesma forma e uma filha aidética. Os pais, doentes, agora já foram despejados de onde viviam e só lhes sobrou duas filhas casadas e bem pobres... Mas do nosso moço não sabemos nada? Radiante de felicidade..., foi para seu tratamento de recuperação nas alternativas possíveis de não ter que reencarnar mais, porque já poderia ser muito evoluído e temporariamente regredido, pois às vezes passam lá esses raios de luz e na pior das hipóteses, daqui a pouco, mais um ano, poderá já está encarnado novamente numa condição até normal, numa família regular, com saúde, educação e quem sabe num país de primeiro mundo..., onde possa ir adiante à sua evolução espiritual.
Esta é uma solução drástica, mas o carma vem, degrada, e se pode postergar mesmo com a luz de uma vela e uma oração, até que as suas condições sejam tão difíceis, que a maior graça, que se possa receber do Céu é esta..., onde se possa começar novamente, porque a pessoa pediu perdão aos seus credores e ela mesma os ajudou a encontrar um caminho verdadeiro, e não recorreu à eutanásia ou qualquer paliativo..., simplesmente parou de fugir, enfrentou se corrigiu e acreditou... , e aquele que tudo vê e pode, aceitou o seu sacrifício e a sua alma.
Enfim, não há necessidade sempre de soluções tão drásticas, e trocar peças, clonar e evidentemente há casos bem mais fáceis se a vida for, pelo menos razoável, o que não era o caso exposto, pois talvez nunca na vida, ele teve uma simples refeição decente e também não teve direito à assistência médica. Poderia viver mais 50 anos, mas com certeza, sem condição de melhorar de vida e quando não há solução, é melhor começar tudo novamente, mas sozinho você não pode...
Luigi
01/09/2001
Do livro: RECORTES LITÁURICOS – Legiões Litáuricas

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