Vamos rezar. Este convite é bastante comum em determinados ambientes, entretanto é uma forma de instrumentalização antiga. Há somente uma pessoa que pode nos dizer para rezarmos. É o chefe da nossa família, na intenção de reuni-la para rezar juntos, porque este é quem deve zelar pela sua moralidade e pela sua espiritualidade. Nenhum outro pode fazer isso, e quando outro nos diz assim, quer instrumentalizar-nos de alguma forma. Devemos fugir disso, pois rezar é uma questão íntima de cada um e não há hora, não há forma e nem lugar para isso. Devemos fazer isso na vida, convivendo sempre com isso e a toda hora lembrar-se do ensino “fazer aos outros, o que gostaríamos que os outros fizessem para nós”, lembrando-nos de que devemos isso à bondade do Criador que nos veste e alimenta e nos dá a vida. Agradecer sempre e por tudo.
Começamos a sair da escuridão do condicionamento religioso. Ainda há este fantasma trevoso, que aparece de vez em quando como uma triste lembrança do passado. Mas sempre menos pessoas levam em conta as suas recomendações e tomara que as pessoas continuem a libertar-se destas influências maldosas, até livrarem-se definitivamente dos pobres, dos favelados, da infância abandonada, dos vadios e marginais, que são consequência da política mafiosa e da falsa moral que todas as instituições adotaram no exemplo que a igreja deu por séculos. Ainda há os que resistem e tentam manter este terrorismo, aliciando os desprevenidos, convidando-os às suas reuniões onde pelotões de pastores estariam prontos a rezar para eles, pois isso é mais fácil que trabalhar, pense nisso. É ainda normal que, depois de tanto tempo de condicionamento, de muita gente acostumada a ir à igreja, sejam ainda hoje atraídas para o templo ou o centro, ou outras reuniões que sejam, mas estamos mudando de época e as pessoas são chamadas a serem mais conscientes. Devem assumir a consciência de que rezar é uma coisa íntima, uma responsabilidade espiritual individual, igual à respiração. Para respirar a gente adquire o hábito, e a oração é a mesma coisa, o contexto da ligação com o espiritual deve estar presente a cada segundo na gente, como o hábito de respirar. Isto é rezar, e os conceitos da justiça devem estar bem claros na mente, de forma constante. Errou? Pois já perdeu o seu tempo, pois deverá refazer aquilo, em qualquer tempo, até acertar, ser mais consciente e mais crítico.
Convencer-se de que cada ação comporta a sua reação, pois esta é a lei, e há responsabilidades unitárias e coletivas. Um bom exemplo disso tem nos chamados países do primeiro mundo; por que primeiro mundo? Pela consciência social. Seguem ideologias religiosas? Mais ou menos, pois a maioria não se deixa influenciar. Sabem distinguir o que é bom para eles e o que é para o pregador, e mandam-no rezar para si mesmo. Dão mais força à justiça e a controlam de perto. Um bom exemplo disso é a Itália de agora. O Vaticano está lá e quer controlar a vida das pessoas como sempre fez, mas as pessoas se casam sempre menos na igreja, planejam as suas famílias, o divórcio é legal e o aborto é um direito da mulher.
Muitos padres são operários das fábricas ou trabalham em escritórios, pois não recebem mais do Estado. Há quem ensine, mas a matéria é da sua área, como professor e não como um padre. E a igreja se sustenta, não pelas contribuições do povo, que são mínimas, mas com o turismo, com a renda das propriedades que são imensas, e com as rendas que lhes vêm dos países pobres, não desenvolvidos, que ainda chamam de terceiro mundo, como o Brasil, porque não entenderam ainda como esta coisa funciona. Não entenderam ainda que o homem possa fazer santuários opulentos, grandiosos e luxuosos, mas nada que se compare à majestosa obra de Deus, onde os homens aprendem a investir os seus dízimos para educar-se e justamente libertar-se dos condicionamentos das religiões, que estrangulam as suas evoluções para elas mesmas se sustentarem. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁTURICA)
Muitos padres são operários das fábricas ou trabalham em escritórios, pois não recebem mais do Estado. Há quem ensine, mas a matéria é da sua área, como professor e não como um padre. E a igreja se sustenta, não pelas contribuições do povo, que são mínimas, mas com o turismo, com a renda das propriedades que são imensas, e com as rendas que lhes vêm dos países pobres, não desenvolvidos, que ainda chamam de terceiro mundo, como o Brasil, porque não entenderam ainda como esta coisa funciona. Não entenderam ainda que o homem possa fazer santuários opulentos, grandiosos e luxuosos, mas nada que se compare à majestosa obra de Deus, onde os homens aprendem a investir os seus dízimos para educar-se e justamente libertar-se dos condicionamentos das religiões, que estrangulam as suas evoluções para elas mesmas se sustentarem. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁTURICA)
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