sexta-feira, 10 de julho de 2015

A AURA

O ser humano em estado de vigília é escravo do espectro da luz, em virtude das suas limitações, dos seus sentidos físicos em sua rotina visíva, só há sensibilidade para as ondas que se encontram entre as cores vermelho e violeta. Vermelho 450 trilhões de vibrações por segundo e violeta 700 trilhões de vibrações por segundo, daí em diante a escala cromática continua, porém nada mais é vista pelo homem, cujo a aura seja normal e bem equilibrada. Este ver uma variação cromática de 16 milhões de cores, obteníveis partindo da mistura das 7 cores da iriade, mas nada ver e percebem na faixa da ultra-violeta, raio-x, gama ou cósmicos, isto é, espirituais. Da mesma forma que as limitações visuais, o ser humano também, sofre profundas limitações auditivas, acima de 15 mil vibrações por segundo o homem nada mais ouve. Há pois ainda um infinito panorama de luzes e sons que o ser humano não consegue,  em virtude das suas limitações físicas perceber. Nisso tudo o suposto rei da criação, resulta nos seus sentidos menos sensíveis que muitos animais, como cachorros, linces, gatos, cavalos, etc. Porém por que?

Porque as auras dos animais ainda não são completas, como incompletas são também as auras de muitos seres humanos que conhecemos como médiuns. Estes se apresentam na kirliangrafia com grandes áreas, correspondente a grande superfície do corpo, aonde correspondem os pontos sensoriais totalmente descobertas, desprovidas de proteção energética da energia áurica do próprio ser. Nesta área vêm a encostar-se as auras dos seres que desencarnados penetram no plano astral, assim muitas dessas limitações desaparecem tornando-se veículos dessas entidades atuantes de acordo com o seu desenvolvimento espiritual.

Nisso as energias latentes da entidade espiritual se excitam e se dinamizam ao contato com a vida animal de forma harmônica ou desordenada, gerando saúde ou enfermidade, onde as sensações de prazer ou de dor, são vibrações transferidas em harmônicas ou desarmônicas, de acordo com as amplitudes e freqüências das energias próprias, ou exteriores, que solicitam o corpo. Nisso há uma co-habitação que vem ligar-se aos contextos cármicos de causa e efeito e ações precedentes, onde o ser dimensional que ao reencarnar em um novo corpo vem tornar-se instrumento material de cobradores espirituais eventualmente.

Sabe-se que uma boa constituição física depende do fator genético de um ambiente sã de criação, uma boa alimentação, etc. Mas o fator importante que vai pesar é o carma, e nisso nem todas as pessoas no decurso da sua vida terão as mesmas possibilidades. A lei do carma também é conhecida como a lei das conseqüências, de causa e efeito, de Talião, é uma lei de fácil compreensão pela qual todas as faltas serão punidas e os merecimentos recompensados. Nesta devem ser observados os mandamentos nos contextos da lei do amor, da solidariedade, da caridade social, comportando progresso e fé.

Do amor onde maltratar ou explorar o próximo hoje significa exatamente que em outras vidas receber tudo de volta e muitas vezes na mesma forma e até mediúnica.

Da solidariedade, onde os bens da Terra são dados em prova e administração,  dos quais deverá ser feito bom uso, onde aquilo podíamos fazer e não fizemos, somados aos prejuízos provocados pelos bens comuns, pelas riquezas síngulas acumuladas serão retraídos dos semear e colher para que todos possam usufruir desses frutos com justiça, tendo trabalho comida e bem-estar.

Da solidariedade, pois quantos os príncipes de ontem que não souberam reinar bem, são hoje desesperados humanos. E quantos destes não suportando esses ataques de seus cobradores áuricos, pioram-se ainda mais em novas situações recorrendo a drogas, crimes, revoltas.

O tempo passa a situação muda, e as pessoas morrem e voltam a nascer, com muitos que ficaram entravados na ideia da vingança, para com elas, que lhes virão cobrar nas medidas em que lhes convém e se passaram a medida entraram em dívida podendo ser futuramente cobradas. E todos aqueles que pensam que seja suficiente a morte para cancelar essas diferenças, ou recorrer ao perdão do padre, podem preparar-se, porque a plêiades dos desencarnados, a qual falta a luz do esclarecimento, é muito grande e não perdoam. E a partir disto essas energias permanecem e são canalizadas na linha mediúnica das auras, onde as grandes personalidades do ateísmo, dos agnósticos, do transcendentalismo, os grandes dos sacerdócios, da filosofia, da parapsicologia, as grandes e os grandes abusados e os violentos, voltaram na mediunidade e até na idiotice, quando não, na oportunidade de um juízo, sejam definitivamente regredidos e reemplantados como espíritos em algum ponto da galáxia.

Mestre Luigi

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