segunda-feira, 27 de julho de 2015

A POBREZA NO BRASIL

Assistindo casualmente a um noticiário na televisão. Vi uma reportagem de um seminário ocorrido em Brasília, onde participavam sociólogos e políticos. E a matéria mostrava uma pesquisa que denunciava os índices de pobreza do Brasil. Diziam que de 39% a 44% do povo vivem desempregados ou mal empregados, ganhando bem abaixo de suas necessidades básicas. Alguns filmados serviam como exemplo para evidenciar. Um filmado mostrava uma família catando papelão no meio do lixo e pouco distante do Palácio do Governo em Brasília, onde viviam, um jovem casal com cinco filhos pequenos, que declarava ter uma renda inferior a cem reais por mês. Os outros filmados mostravam casos quase iguais de outras pessoas vivendo com falta de tudo, acampadas nas beiras das estradas, por baixo de viadutos, ajudando-se de vários expedientes ou donativos para viver, moravam praticamente na rua e sobreviviam com as esmolas dos passantes.

Mas o que me chamava a atenção, era que muitos dos casais, eram bastante jovens e tinham sempre muitos filhos pequenos, carentes de tudo, mais pobres eram e mais filhos tinham.

Para mim, via nisso até descuido dos que faziam o seminário, já que ninguém aditava as causas básicas desta miséria e as sugestões eventualmente corretivas.

Se um jovem não tem boas orientações e o mínimo de condições econômicas ou de cultura, naturalmente cairá nisso. Mas se já não sabe como manter-se sozinho, com qual critério casa e ainda por cima tem tantos filhos? Evidentemente não conhece a responsabilidade que lhe deriva disso e não conhece como evitar.

Deviam colocar isso em evidencia. E os tais seminaristas, ensinar a procurar orientações em um posto de saúde, pois até ir ao cartório e vindo o certificado de que prove isso. Mas porquanto possa parecer absurdo, todos falavam, porém nenhuma análise era feita e muito menos haviam sugestões. E esta falta já pode está na própria base do problema, nenhuma sustância saiu de lá. Por isso é que exprimo meu ponto de vista, pois nisso há até lugares onde criaram auxílios para os mais pobres e carentes.

Em certas Prefeituras distribuem vales, cestas básicas, para ajudar os que não tem renda ou as consideradas mínimas. E há merendas escolares para chamarem as crianças para irem na escola. Mas por que não investem este dinheiro em planos educacionais? Pois há muitas empresas em que não falta o trabalho, e não falta recursos naturais para muitos empreendimentos, porém falta profissionais e pessoas capazes com iniciativa. Os planos de auxilio são de emergência, porém incompletos, quando não trazem solução. Deveriam ser acompanhados com a vontade de resolver, porque no que parece querem continuar a onerar a sociedade, onde já há outros problemas como os aposentados, com a saúde pública, com a segurança, a falta de dinheiro, até pela educação. Há necessidade de um maior empenho, uma tomada de consciência nisso, já dos pais que deveriam ensinar aos filhos jovens, mas deveriam conhecer, pois esta situação vem de longe.

Pela televisão poderiam até ensinar, mas o que se ver, é que passam a ilusão aos jovens de que no esporte ou na música, podem vir a ganhar fortunas, iludindo-os porque poucos conseguem. O trabalho qualificado é importante, onde a pessoa se destaca e quando é um bom profissional, consegue progredir na vida. É verdade que muitos jovens ganham a vida com a droga, mas não têm alternativas, se ninguém os ajuda. E como roubar e trambicar os jovens sabem que não rendem, porque nisso ninguém vai para frente, mas tanto nos filmes como na televisão, só lhes ensinam isso. Como ensinam a fantasiar os milagres, só que assim ninguém progride e a LITAURICA vem alertar-lhes disso.

Mestre Luigi

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