quinta-feira, 30 de julho de 2015

AS DIFERENÇAS SOCIAIS

As vezes tenho alguém, que não entende o sentido que quero passar com as minhas palavras, certamente é a causa da minha lógica italiana, talvez diferente do português, mas volto agora para me explicar melhor.

Falei aqui, sobre as diferenças sociais existentes, onde há quem anda de carrão ou avião e outros de chinelo a pé. De crianças que tem escolas, condições e toda mordomia e outras que vivem na rua, vivendo com o lixo e tudo mais. E alguém pensou que eu fosse contra ao viver bem, e isto está errado, pois estou contra a miséria, a ignorância e todos aqueles que não fazem nada, para melhorar essas diferenças sociais. Sou a favor da vida, mas quando esta vida seja digna. Não sou a favor da vida de qualquer jeito. E digo que para evitá-la, há necessidade de preocupar-se quando se vive do bem e do melhor. E não quando já se veio, para morar debaixo da ponte, para justamente pagar este desinteresse social, que viveu antes.

Onde, estava observando de uma janela de um corredor, um setor que havia uns trinta doentes, tratava-se de uma área fechada entre os galpões, onde os internados eram deixados para tomar ar. Uma parte estava deitada no cimentado, alguns sentados em num degrau e outros andando, pra lá e pra cá, à toa. É um hospital psiquiátrico, e os internados de lá, são todos de comportamento estranho, mas todos tinham um traço em comum, sabiam de estar presos e engaiolados, e aí é que vem a pergunta: Por que?

A razão vem de longe, mas são debitáveis a falsa moral. Pois quantas pessoas, que não têm as mínimas condições de providenciar o sustento de si mesmas, geram filhos, para jogá-los nas ruas, tanto quanto que saibam andar. E que moral seria esta, que de consequência em consequência, traria muitas destas criaturas, quando adultas a padecer nestes lugares? Pois estas pessoas, são de aparência de gente, enquanto quase que todas, não tem nenhuma base moral, nenhuma educação, que não seja as vezes uma simples superstição. E que sociedade que é esta, que deixa que ainda nos dias de hoje, exista quem em nome desta falsa moral, se oponha aos meios contraceptivos, a educação sexual, já nas escolas e como casos limites os abortos? Pois como alternativa, propõem vida de lentas agonias, já a partir dos primeiros dias de vida, até muitos terminá-los baleados ou nestes lugares de sofrimento. Onde nestes lugares, deveriam todos os responsáveis, serem fechados juntos. Pois quando se fala de valorizar a vida, deveriam operar medidas, que atinjam aqueles que cooperaram para que estes fatos acontecessem.

A reencarnação existe, a lei cármica das consequências também existe, e nisto muda tudo. Pois é a religião da gente, que quando não contempla estes fatores, não vale nada. Assim é que há a necessidade de corrigir esta falsa moral e passar a criar essa nova consciência para melhorar o sistema. E nisso cada um melhorará o seu futuro. Continuo dizendo aqui, que a miséria é castigo merecido, o reverso da medalha e o sofrimento também, mas podem ser evitados ou bastante corrigidos, começando a tomar medidas sociais, para evitá-los.


Mestre Luigi

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