sábado, 12 de novembro de 2011

QUANDO SE QUEIRA VER...

QUANDO SE QUEIRA VER... A dimensão do atraso espiritual criado pelas velhas religiões veja-se as reações ao tocar as mordomias e as vidas cômodas dessas pessoas por elas condicionadas, descobrem-se aí os pontos fracos e o tamanho desses atrasos, ficam arraigadas, presas aos seus cargos, às propriedades, e parecem hipnotizadas pelo medo da morte. Não consideram mais as fragilidades e a provisoriedade do papel que representam na vida, e principalmente, não acreditam na continuação da vida, depois da vida. Não consideram que tudo aquilo que possuem nela, lhes é consignado em forma provisória, pois nada daqui se leva, e diante a realidade do espírito, do que eles fazem e possuem, deverão dar conta cármica, sendo bastante comum que muitos sejam reprovados pelo mau uso que fizeram, e por isso, tenham que perder-se espiritualmente por muito tempo.

Acostumados a ter tudo do bom e do melhor, ficam perdidos, quando de repente, perdendo a vida, não possuam mais nada e não tenham mais um lugar para ficar. Não ter mais com quem falar e se esclarecer os confundem, pois todos os sabidos sumiram, veio à hora da verdade para eles também, e tudo isso aconteceu, por não ter sabido limitar-se em vida. Limitar-se! Tomar cuidado para não dar palpites errados, e limitar-se ainda no que quer dizer, saber repartir o que se tem de excesso, limitar-se no que já é bem suficiente para viver bem. No nosso mundo, devem ser combatidos os excessos e os abusos, que provocam as grandes diferenças sociais.

Questiona-se sobre a violência, mas não se examinam as causas dela existir. Onde ela nasce? Ela é a consequência das grandes diferenças sociais. Pois não acredito que os excluídos do direito a vida digna, sem o emprego, a comida, um teto, um mínimo de conforto ou um pedacinho de terra para poder viverem em paz, aceite sem reagir estas diferenças em que vive, vendo inclusive os privilegiados a exibir-se diante a eles sem um mínimo de sensibilidade.

Não acredito que o menino que pede esmola no farol, não tenha raiva do menino riquinho, que está bem acomodado no carro bonito, bem vestido e eventualmente com um sorvete ou um pacote de biscoitos na mão. E quando pensamos bem, vemos que ainda lhe nega ajuda, não só quando ele está com fome, mas quando não tem escola, moradia, saúde, porque o riquinho poderia sensibilizar-se e ajudar a corrigir tudo isso, agindo na área social, reduzindo o seu individualismo.

Entretanto, acredito ainda, que na lei das consequências, de quem abusou do seu direito, nesta situação de falta de consciência, há de encarar os mesmos problemas que provocou, onde os papeis dessas pessoas serão simplesmente invertidos nas próximas vidas, no conceito das estrelas aos estábulos, se encontrarão novamente. Salvo que as pessoas envolvidas e o menino do carro cresçam socialmente e operem na vida para tentar diminuir estas diferenças sociais, do contrário irá acontecer simplesmente, ninguém escapa disso, é a Lei causa/efeito, ou da miséria na volta a vida.

É necessário manter as diferenças sociais para estimular a competição entre as pessoas, porque é a competição que gera o progresso, porém, devem-se controlar os seus limites. Nisso não podem ser mantidos os níveis dos abusos que criam as condições atuais da pobreza, 40% da população planetária vivem com raiva daqueles que tem muito mais daquilo que precisam. É preciso que as pessoas em geral, pensem no depois da vida, no que lhe acontecerá, e na continuação das histórias da vida, e no que estas situações lhes irão comportar no futuro, há muita gente que ao morrer, não vai espiritualmente a lugar algum, fica simplesmente nas dimensões das auras.

Muitas vezes ao tornarem-se espírito voltam nas suas casas, mas excluídos da vida, quando podem, influenciam as auras dos descendentes ou parentes. E quando existem as diferenças desses abusos cometidos no passado, que de forma ativa ou emocional, tenha provocado doenças, mortes, etc. essas agem como um denominador comum, que na base da causa efeito, podem lhe atrasar a vida, ou na Lei de Talião, até penetrar em suas auras dominando-lhes os seus corpos.

Evidentemente tenho muitos casos para contar, mas um é recente. Trata-se de um jovem de 23 anos, mas aparentando 12, que veio fazer a fotografia da aura. Descobrindo-se uma energia estranha nele, veio no tratamento e, na terceira sessão incorporou um espírito que depois fiquei sabendo que podia ser a sua irmã falecida de AIDS, há mais ou menos dez anos, que evidentemente estava nele, atrasando a sua vida e até o seu crescimento físico. O espírito foi encaminhado, e se não houvesse a LITÁURICA? Teria sido exorcizado, ou chamado de coisa ruim ou chifrudo, mas não teria se resolvido o problema.

E quantos casos já têm tratados lá? E quantos espíritos foram socorridos e encaminhados lá? Diria muitos milhões.

Daí posso dizer, que a vida continua no plano astral, porém, para alcança-lo deve-se observar as regras da Criação. Todo este argumento é muito sério e muito não levam a sério, pois quantos não acreditam porque a igreja não reza isso?

Outros vão atrás do espiritismo, da holística e da autoajuda. Mas para continuar a fazer isso tudo igual agora deverão procurar outro lugar para viver, porque aqui este mundo vai começar a evoluir e todos deverão olhar para baixo até o micro cosmo e para cima, as constelações do Universo, para encontrar o Deus verdadeiro, que é aquele da criação, e não aquele do livro ou da igreja, que aqui terminou o seu tempo com todos os que lhe vão atrás.

Do livro: CARTILHA LITÁURICA

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