sábado, 22 de junho de 2013

O ESTÁGIO DA VIDA

Quem disse que as almas não sofrem com o fogo também mentiu, porque os que não sofrem com as chamas são os espíritos de luz. As almas, quando ainda são impuras e bastante influenciadas pelas atrações exercidas pela posse de coisas da matéria, sofrem com o fogo e muitas vezes não podem desprender-se facilmente do corpo que morre e, em caso de obsessão, só no momento extremo se desprendem da aura, onde se abrigaram para realizar as suas cobranças. As pessoas em suas vidas devem observar as boas regras morais e não submeter-se simplesmente aos símbolos, crendices e idolatrias. Devem cuidar de não fazer novas dívidas cármicas ou espirituais, e quando já tenham destas cobranças na aura, torná-las prioritárias sobre tudo. Essas cobranças se descobrem através da fotografia da aura ou pela sintomática que isso comporta, pois podem afetar as relações afetivas, a saúde física, emocional e mental, comportando mediunidade, levando a pessoa assim a padecer na vida, no sofrimento da miséria moral e na doença, conforme as razões que no passado originaram tal ódio e perseguição.

A vida é um puro estágio educativo dentro da eternidade do espírito. Muitos não enxergam assim. Porém, ninguém dentro dela é chamado a candidatar-se a paraísos de favores, todos são chamados a moldar-se no santuário do espírito. Todos são chamados ao máximo aproveitamento dos valores mentais e oportunidades trazidas, no desabrochamento das sementes que trouxeram assim do seu passado para esta nova vida. O trabalho incessante pelas boas obras lhes constitui resgate, prova ou crescimento mental, na aquisição de novos méritos de luz, para a vida imperecível. Cada criatura nasce na crosta da terra para destronizar os ídolos que deixaram crescer precedentemente em si mesmos, e enriquecer-se dos valores ganhos através do serviço à coletividade.

As velhas religiões, que com os seus antigos conceitos foram praticamente aquelas que geraram todo o atraso espiritual existente, sendo basicamente ainda a própria causa da seleção atual, deverão desaparecer. Pois todas já foram espiritualmente revogadas. O ser humano da atualidade deve ser consciente disso e mais responsável, deve lutar para resgatar o seu passado, pois agora pode compreender as leis de causa e efeito, pelas quais basicamente pode gerar o seu progresso, combinado ao espiritual que lhe interessa, que ocorrerá somente observando as regras da caridade social. A caridade, que não se resolve somente pagando os impostos devidos, mas fiscalizando para que estes recursos sejam também bem administrados e bem aplicados. Quem mais tem, porque mais recebeu de qualquer forma justa que seja mais responderá diante de todo o sistema social, quer seja pelos bens que recebeu, quer seja como os que estes lhe comportam, pois esta pode ser considerada um tipo de responsabilidade, que somente absolvendo-a assim, cumprirá a sua parte na “Lei de Amor”.

Pelo amparo potencial real dado assim aos que menos têm, é que ele virá a justificar este conceito da sua caridade, que não é uma esmola ou uma doação para um ente ou uma igreja, mas um contexto bem real e eficiente quando é direcionado ao melhoramento da sociedade. Discutia-se a existência da reencarnação, não acreditavam, mas as pessoas, ao morrerem, sempre encontraram estas contas. E descobriam lá que só perdiam a casca grossa do corpo e iam renascer. Perdiam o papel que representavam e devendo voltar, voltavam em sua hora, para completar assim o aprendizado iniciado no estágio anterior. E por causa de seu atraso faziam terços e romarias, participavam de cultos e adoravam deuses inexistentes, faziam o culto das imagens, pediam e compravam perdões, que de nada lhes servia, pois assim não iam a lugar algum, porque viviam somente as leis das consequências de causa-efeito.

Do Livro “O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA”

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