segunda-feira, 9 de maio de 2011

LEI, LIBERDADE E SOBERANIA

Enquanto a soberania política do mundo estiver dividida e nas mãos de um grupo de Estados-nações, haverá guerras e rumores de guerras – e nação levantar-se-á contra nação. A Inglaterra, a Escócia e o País de Gales estiveram sempre em luta, uns contra os outros, até que se abdicaram das respectivas soberanias, confiando-as ao Reino Unido.
Os quarenta e oito estados livres da América vivem juntos em paz. Há entre os cidadãos, desses quarenta e oito estados, todas as raças e as diversas nacionalidades provenientes da Europa que sempre estão em guerra. Esses americanos representam quase todas as religiões, seitas religiosas e cultos de todo o amplo mundo, mas ali na América do Norte eles vivem juntos em paz. E tudo isso se faz possível porque os quarenta e oito estados entregaram a sua soberania e abandonaram todas as noções de supostos direitos de autodeterminação.
A guerra não é a grande e terrível doença do homem; a guerra é um sintoma, um resultado. A doença, de fato, é o vírus da soberania nacional.
As nações de Urântia não têm tido a verdadeira soberania; elas nunca tiveram uma soberania que pudesse protegê-las das pilhagens e devastações das guerras mundiais. Na criação do governo global da humanidade, as nações não estão abdicando da sua soberania tanto quanto estão de fato criando uma soberania mundial real, autêntica e duradoura que, daí por diante, será plenamente capaz de protegê-las de toda a guerra. Os assuntos locais serão controlados pelos governos locais; os assuntos nacionais, pelos governos nacionais; os assuntos internacionais serão administrados pelo governo planetário.
A paz mundial não pode ser mantida por tratados, pela diplomacia, pelas políticas exteriores, ou alianças, ou pelo equilíbrio dos poderes, nem por qualquer outro tipo de substituto para negociar com as soberanias do nacionalismo. A lei mundial deve vir a existir e deve ser imposta pelo governo do planeta – a soberania de toda a humanidade.
O indivíduo gozará de muito mais liberdade sob o governo mundial. Os cidadãos das grandes potências, hoje, são taxados, regulados e controlados quase que opressivamente, e uma boa parte dessa interferência atual nas liberdades individuais desaparecerá quando os governos nacionais estiverem dispostos a confiar a sua soberania, no que diz respeito aos assuntos internacionais, nas mãos do governo geral do planeta.
Sob um governo de todo o globo os grupos das nações terão uma oportunidade real de realizar e de desfrutar das liberdades pessoais genuínas da democracia. E isso porá fim à falácia da autodeterminação. Com a regulamentação para todo o planeta, do dinheiro e do comércio, virá uma nova era de paz mundial. Logo, uma linguagem global poderá vir a evoluir, e haverá pelo menos alguma esperança de que algum dia surja uma religião única global – ou religiões com um ponto de vista planetário.
A segurança coletiva nunca proporcionará a paz enquanto a coletividade não incluir toda a humanidade. (Pág. 1491 e 1492 O LIVRO DE URANTIA)

Saiba mais em: O LIVRO DE URANTIA - Parte IV A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS.

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