quinta-feira, 19 de maio de 2011

O PAI-NOSSO

Aprendendo a valorizar aquilo que se tem e no respeito ao bem comum, coloca-se em prática a filosofia do Pai-Nosso. Este é o primeiro passo, onde se conclui que tudo aquilo que está errado diante deste já se torna impedimento para o nosso progresso. E tudo aquilo que é praticado na inobservância da lei do amor, também impede o nosso progresso. Daí a necessidade de começar a questionar-se para aprender este contexto, no qual podemos, às vezes, descobrir que, além da nossa vista, os nossos antepassados, não evoluídos e não reencarnados, estariam ainda na nossa dependência, nos criando dificuldades para cumprirmos um papel que os ajude a encontrar um caminho no mundo espiritual. Esta realidade se descobre com a fotografia da aura. E, na sua exata conscientização, pode-se proporcionar esta ajuda, e só depois disso é que começaria a nossa possibilidade evolutiva. Para isso, Jesus nos deixou o “legado” do cristão.

O progresso é uma das leis da Natureza, assim todos os seres da Criação devem prosperar e progredir. A própria morte, que parece o termo de tudo, não é senão um recomeço, um meio de transformação, para atingir um estado espiritual mais perfeito, porque tudo morre para se renovar no renascimento, sempre com esta mesma finalidade. Ao mesmo tempo em que os seres vivos progridem moralmente, os mundos que eles habitam deveriam progredir materialmente, pois isto seria inteligente, mas o progresso não acontece quando a pessoa não cumpre a lei da Natureza e nisso me refiro às pessoas que põem crianças no mundo e, sem ter condições de cuidar delas, as abandonam, as jogam fora como se fossem lixo. Os animais não fazem isso, mas há pessoas que fazem isso, considerando o ato da reprodução como se fosse uma obrigação da vida. Mas uma criança não é uma boneca, implica responsabilidades, e estas responsabilidades continuam no cumprimento das etapas educativas e assistenciais, até que seja adulta e possa ganhar a vida.

As responsabilidades espirituais na geração de uma nova vida podem ser consideradas por partes, mas certamente a geração é a parte menor porque é natural, mas é a parte que implica maiores responsabilidades. Quem gerou uma vida assumiu as responsabilidades da sua criação, que, se gerar sofrimento e atraso antes que seja responsável por si mesma, é quem gerou que leva a culpa. Para limitar este mal, muitas vezes é melhor interromper a gravidez em tempo. Em todas as ações deve-se sempre visar o progresso, afinal vivemos para ele. Ao contrário se viveria para o quê? Só para progredir sempre e quando, já de início, a pessoa vê que não tem condições de fazer qualquer coisa, que não tenha estrutura para levá-la adiante e que possa prejudicar alguém, deve interrompê-la, para limitar seus danos, pois continuando surgem as consequências, como: a miséria, doenças e o atraso, na lei do retorno.

E ainda há muitas pessoas que apelam aos milagres depois das dificuldades que tudo isso lhes traz, e daí, onde foi a filosofia do Pai-Nosso? Pensemos mais nas suas palavras quando fizermos esta reza, e vamos procurar praticar aquilo que vamos dizer só para evitar as consequências por havê-las transgredido.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

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