Quando nós não cuidamos dos espíritos dos nossos antepassados, estes irão atrás de outros caminhos. Nós podemos ter uma vida de realizações, em função da harmonia mantida com os nossos ancestrais. Ou estéril, aonde estes espíritos abandonados irão à procura de outras tarefas, tal como na umbanda, candomblé, seara. Estas linhas espirituais que dão trabalho aos espíritos que ainda estão na dimensão metafísica. E quando não tenham estrutura nem para isso, então virão atrás da gente, e quando lhes seja possível, alojando-se na aura da gente. Para não acontecer esta situação, há necessidade do “Orai, Vigiai e Instruí-vos”, isto é, fazer para conhecer, para crescer no ensino do Jesus verdadeiro e não no mito. Onde se cumpre o “Legado da última Ceia”, a oração Della, que não vem a resolver-se no paramental católico, ou no exorcismo evangélico, ou espiritismo barato, que é sempre a mesma coisa. Ou no terço da “oração mariana”, porque estas coisas não levam a lugar nenhum.
Para os israelitas dos tempos de Jesus, “próximos” eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião e, em ordem de importância, os da mesma raça. Os outros não eram próximos, pois eram samaritanos, pagãos, e estes eram considerados adversários. Para nós, litáuricos, temos os parentes, amigos, onde, por ordem de importância, temos as obrigações, mas todos são os próximos de nós, onde nascem as obrigações de ordem social. Depois vamos considerar para onde foram os nossos antepassados, que já desencarnaram, e que em vida seguiam os cultos falsos a Deus ou aos espíritos.
Vamos considerar assim, que pelas regras da evolução espiritual do mundo, a maioria desses não foi a lugar algum espiritualmente, quando muito podem ainda rodear as imagens chamadas de sagradas que temos em casa, sem considerar aqueles que podem nos fazer cortejo atrás quando vamos a algum lugar. Pois se a lei de amor nos ensina a amar a Deus e ao nosso próximo, e se nós estivéssemos na condição destes espíritos, não gostaríamos que alguém, especialmente dos nossos, nos ajudasse? E do que poderíamos precisar senão da doutrina certa, uma religião verdadeira, que nos aceitasse e nos ajudasse a sair da dimensão dos vivos e ir para frente, voltando eventualmente a reencarnar, para finalmente evoluir?
Há muita gente iludida nisso, se ilude nas histórias do céu no depois da vida, onde é tudo bonito e maravilhoso. Maravilhoso é seguir os ensinos certos, tendo a religião certa onde se aprende a enxergar a Criação, para aprender a entregarem-se na sua harmonia respeitando as suas leis, tanto físicas como metafísicas, que muitos não consideram para ficar entravados depois na mesma dimensão de quando eram vivos. Muitos que viveram no passado não entenderam, pois acreditaram no deus do padre, da igreja e nos seus cultos profanos, adoraram santos e as imagens e até aos espíritos, e como espíritos ficaram, depois, no meio dos tantos perdidos no astral, sem conseguir um mínimo de evolução.
Hoje temos estes conhecimentos e a religião que nos permite ajudar estes antepassados, o que é muito bom. Partindo daí podemos cumprir a lei do amor, os Legados, e finalmente compreender o “Orai, vigiai e instruí-vos”, para nós e para eles.
Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA
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