A fé que vai contra a fé revela o pior inimigo, passando a ser um simples instrumento de autoglorificação, pois toma em sua sombra os nossos supostos méritos. Mas, se agirmos com conhecimentos certos, incorporaremos os méritos na lei do retorno e do proveito.
A riqueza real também é ligada ao processo espiritual dos méritos, é complexa e vai muito além do estar na hora certa no lugar certo, mas esta sorte é ligada ao carma, na lei do retorno, e onde é dito: “Vale mais um grama de sorte que um quilograma de ouro”.
Cada pobre que se acha justo e se amarga no sofrimento da miséria, e cada rico que se acha justo e se regozija na abundância, vive o caos da escuridão espiritual do mundo, pois o pobre já foi rico e, ao mesmo tempo, o rico está na sua prova que, se não souber balancear nesta lei, virá a tornar se, por sua vez, num pobre amargurado
Nada é pior que a pobreza, pois quem não se alimenta, não estuda, muito menos se preocupa com o crescimento espiritual. Mas é obrigação de cada indivíduo promover a riqueza e o bem estar ao seu redor, além da sua, considerando a, também, o melhor ambiente para se viver sem escassez e sem esquecer o respeito à Natureza.
Nada é pior que a pobreza, pois quem não se alimenta, não estuda, muito menos se preocupa com o crescimento espiritual. Mas é obrigação de cada indivíduo promover a riqueza e o bem estar ao seu redor, além da sua, considerando a, também, o melhor ambiente para se viver sem escassez e sem esquecer o respeito à Natureza.
O simples fato de alguém não colaborar com isto já é infringir esta lei, e este fato se equivale ao roubo, pois impede ou represa o enriquecimento individual em que o fato é igual a um que rouba aos outros.
No entanto, todo o dinheiro realizado honestamente é motivo de méritos, de júbilo e de esperança, pois este é o dinheiro real, vindo por esta lei e garantido por Deus, na liquidez cósmica.
Produzir dinheiro real, no entanto, não é fácil, pois este é taxado em função de todas as responsabilidades do homem: humanismo, solidariedade, civilidade, e por isto há limites reais relacionados ao valor certo de todo o trabalho, e deve se tomar cuidado com o excesso, pois seria dinheiro falso que invalidaria o outro também. A riqueza desproporcional de um indivíduo não é oriunda do valor de seu trabalho, pois este certamente fugiu das responsabilidades comunitárias, e este é o dinheiro falso que invalida aquele que é bom.
O tempo de vida, entretanto, não é algo a ser dividido simplesmente entre o estudo, o trabalho, as necessidades fisiológicas, o lazer ou as guerras.
É preciso lembrar se daquilo que Jesus disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Isto é, é necessário que também trabalhemos para pagar a Deus a nossa existência, contemplando que pode-se morrer cumprindo um dever de guerra, pois é onde a responsabilidade será do César, agravada pelos seu erros de avaliação.
Numa sociedade consciente, na primeira fase da nossa existência, aprendemos o básico que nos leva ao objetivo que é a capacidade de ganhar o nosso sustento. Quando adultos, com os impostos ligados ao nosso trabalho, às nossas necessidades e lazer, pagamos a César, isto é, ao Estado, para ter direitos assistenciais, segurança, ensino básico, etc. Mas uma parte deste nosso tempo e trabalho deverá ser dedicada a Deus e, por isto, cumpridas as necessidades básicas, trabalharemos no humanismo, no melhoramento da nossa vida e da vida dos outros, na lei do amor.
Esta exigência social não se satisfaz com dízimos ou donativos à igreja ou aos pobres. Mas, neste trabalho, realizaremos o melhoramento do mundo, isto é, pagando o nosso imposto deveremos também fiscalizar que este dinheiro seja bem aplicado e bem administrado, porque esta será a riqueza que nos será devolvida, de valor inalterado, que não será roubada ou inflacionada, mas reconstruída em algum tempo e, da mesma forma que a justiça visita sempre a injustiça na lei cármica, a lei do retorno devolve tudo aquilo que nisso foi pago. (da Cabala) - (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário