sábado, 10 de março de 2012

A MENSAGEM DO SANTO GRAAL

Conhece-se, principalmente pelo ciclo de lendas ligadas aos Cavaleiros da Mesa Redonda, o contexto esotérico cristão, da Taça que teria servido a Jesus Cristo na última ceia e a José de Arimatéia para colher o sangue do próprio Cristo.

Na realidade, pode-se afirmar que os cristãos se apropriaram do Mito do Graal, pois este é infinitamente mais antigo. A lenda do Graal se perde na noite dos tempos imemoriais e pode ser a interpretação até do evento da descida à terra dos misteriosos “Mestres Primordiais”.

A representação do Símbolo do Graal pode ser vista de várias formas, como um livro contendo mistérios esotéricos da vida e da morte, ou do Atmar, a sapiência do tempo. Ou como uma taça contendo todo o conhecimento possível ao homem. Mas, acima de tudo, as características esotéricas de uma pedra, precisamente a esmeralda.

O Graal, entendido como livro, representa o “Caminho do Iniciado” que realiza uma série de etapas para alcançar o “Conhecimento Total”. Este Caminho necessita de indicações precisas, justamente do “Livro Graal”, ou seja, o Atmar da cultura Shan.

A taça do Graal, extraída de uma grande pedra esmeralda, é o símbolo maior e mais conhecido para ser ligado a uma epopeia, a do Rei Artur, onde é interpretada como a “Copa do Saber”, já que conteve o sangue que doa a imortalidade.
Mas a copa aparece também em civilizações muito mais antigas, hoje totalmente desaparecidas. Por exemplo: “o Culto da Copa de Ouro dos povos do Norte da Europa, os Celtas, típicos e de origem arcaica”, ou da copa de que se serviam os Atlântidas nos seus cultos religiosos, como refere Platão no seu Timeo ou a cópia moderna disso, o “Cálice Eucarístico da Missa dos Católicos”.

Mas poucos sabem que a copa, segundo doutrinas bem mais antigas, era entendida como o Universo contendo estrelas e planetas, e a “Cerca do Graal” era considerada a “Cerca das Estrelas”, da qual o Sol era o elemento-mestre. Também poucos sabem que a interpretação mais significativa da “Pedra Graal” ou “Esmeralda” encontrada em muitas das tradições esotéricas é, acima de tudo, aquela que se refere à “Tradição Primordial”, pois a aura desta ordem é verde esmeralda, a cor do ensino, que sinaliza o Shamani ou o “Mestre Primordial”.

Muitas tradições ligam a pedra ao planeta Vênus, pondo-o em relação a um corpo celeste que caiu na Terra, em longínquas eras, e muitas são as fontes que sustentam que esta pedra era enorme e verde. Uma esmeralda e chamada de “Lapis Exilis” ou pedra caída do céu, ou pedra de luz, ou ainda, simplesmente, pedra verde, com a qual se fez a Taça do Graal.

Segundo os Muçulmanos, a Caaba era uma enorme pedra verde que caiu do céu e que se tornou preta, carregando-se dos pecados do mundo. A pedra verde é sempre citada nas tradições primitivas, como por exemplo: a pré-colombiana, onde o Gran Sacerdote Quetzalcoatl obtinha a potência das estrelas, pois tinha como intermediária uma grande esmeralda mágica.

E o esoterismo do mito do Graal reconduz sempre a um único ponto, seja como livro, copa ou pedra: ao fato que sempre desaparece da Terra, onde se inicia, sempre, por parte dos homens, a sua procura... (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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