A regressão a vidas passadas já começa a ser conhecida. Há muita gente que já sabe do que se trata quando se fala disso e há livros sobre a matéria. Há quem faz regressão e quem já fez estas experiências, vendo-se ora homem, ora mulher, numa época bem remota e outra vez menos, com histórias de experiências diferentes se desenrolando, sempre trabalhando o próprio carma através das vidas sucessivas, acertando e abrindo dívidas.
A pessoa nasce, cresce, processa a sua vida até o desencarno, e depois se vê livre do corpo e numa grande paz. Depois de um tempo, que não sabe quantificar, volta a ver-se em outras partes a serem vividas. E há livros medianímicos do espiritismo, que além de nos contar estas histórias, ainda nos falam de lugares amenos, onde o espírito desencarnado aguarda a reencarnação, acompanhando, de longe, o desenvolver-se das vidas dos que ficaram aqui.
Ainda há religiões que não contemplam a reencarnação, mas há até casos de crianças que falam línguas estrangeiras e outras que sabem coisas que nunca puderam aprender nesta vida, além das que carregam capacidades de gerar fatos inexplicáveis a sua volta. De forma que, acreditando ou não, fica cada vez mais difícil justificar estes fatos, senão vindo a considerar o fato reencarnatório.
Mas contemplando estes fatos, já incontestáveis, é preciso considerar a continuação das histórias das relações entre as pessoas, e considerar que todos renascem com talentos, capacidades ou minorações, que lhes vêm das consequências dos fatos das vidas passadas. Assim, há necessidade de aceitar estas situações, reagindo de modo certo a elas para corrigi-las e equilibrá-las, só para não prejudicar-se ainda mais. Aprenderemos assim que a vida é eterna e que, nas reencarnações, só passamos para fases diferentes de um processo sem fim.
Mas não é exato pensar assim, porque apesar de voltarmos aqui tantas e quantas vezes forem necessárias para a nossa evolução, há uma evolução, pois não haveria necessidade de ter histórias se não houvesse uma evolução delas, inclusive há necessidade de evoluir. Por quê? Na mesma forma que as pessoas não podem ir para escola para sempre, sem progredir do primeiro grau, não podem reencarnar sempre sem evoluir.
Mas há quem não evolui e nem pensa nisso, mas em função desta postura se degrada espiritualmente, pois quantos há que não reencarnam? Muitos. E nisso quero referir-me aos que fazem espiritismo: - abrem suas sessões e os espíritos se manifestam, mas onde estavam? Evidentemente aí mesmo. Simplesmente na dimensão das auras. Quando estes médiuns fazem uma fotografia da aura, fotografam o que está nas suas auras, estas energias que evidentemente estão neles e na volta deles, porque as suas auras estão nas suas mesmas dimensões vibratórias.
Inclusive este é o problema dos médiuns, pois estas energias estão neles em maior quantidade, ao ponto que precisam trabalhar nisso. Porque de outra forma surge a necessidade de procurar alternativas, no analista, no neurologista, na palestra ioga, ou no carisma, mas sempre com problemas tomam remédios e vivem mal. O centro espírita os ajuda quando lhes permite esta sua prática, que não leva a lugar algum, mas nisso o médium se equilibra. E quantos médiuns há? Diz-se que todos são médiuns e é quase exato, por quê? Porque a maioria fica na mesma sintonia. Causa? Do “abuso que o homem cometeu sobre a religião na Itália, que a LITÁURICA nasceu para corrigir”, pois o ser foi induzido a rezar e não a viver as leis.
A religião era o cristianismo e o abuso foi o catolicismo. Pois continuam vindo almas novas a esta colônia de expiações e provas e ninguém sai para lugar nenhum, porque a inobservância ao primeiro mandamento os impede e porque todas as religiões que nasceram da “Bíblia das verdades virgilianas de Constantino” pagãs foram definitivamente revogadas e as pessoas não aceitam, mas os espíritos desta nossa mesma dimensão, condicionados a isso, aumentam sempre mais ao ponto de misturarem-se com os vivos no maior desespero.
Há dimensões acima das da matéria? Certamente que sim e muitas, Jesus não disse? “há muitas moradas na casa de Meu Pai”, mas para alcançá-las, é tarde para muita gente. Diz a “Senhora de Fátima que os Céus estão vazios”. Nestas considerações há necessidade de pensar melhor sobre muita coisa. Pois não dizem que temos progresso?
Mas o que é este progresso, quando no reverso dele se enxergam estas situações? De outro lado, que tipo de sociedade produziu esta religião? Alguns vão de avião e de carrão, vivem com toda comodidade e outros, andando a pé e de chinelo de pé, arrebentado e passando fome. Há sociedades ricas e outras muito pobres, mas não deveria existir quem tem muitas terras que até não usa bem e outros milhões sem nada neste mundo.
Que diferenças há entre estas pessoas? Não têm todas as mesmas condições básicas em comum? Todos respiram, nasceram no mesmo planeta, têm as mesmas origens e composições e adoecem. Não deveríamos ter a situação em que uns têm planos de saúde, e outros morrem por falta de mínimas condições de assistência médica. Não deveriam existir luxuosas moradias ao lado de bairros sem saneamento básico e infraestrutura humana. E não é só o Brasil, pois me refiro ao Planeta que chamamos de Terra. Veja-se a Albânia, a Bósnia, o Zaire, o Angola, a Somália, o Quênia, etc., e países mais privilegiados que nem estão aí com isso. E ainda, crianças bem confortáveis em escolas particulares e outras, nas ruas, que não vão à escola e cheiram colas para apaziguar a fome ou catam alimentos no lixo, tanto como aquelas que vi recentemente na televisão, de uma destas localidades da África, catando grãos de arroz no meio da terra e comendo-os crus ali mesmo.
Quantas coisas erradas há nisso? Primeiro, é que com a reencarnação e a continuação das consequências de nossas ações, não sabemos onde iremos renascer e nesta falta de consciência demonstrada, quem sabe? Há necessidade de considerar isso junto ao fato de que há muitos bilhões que não irão mais reencarnar aqui, pois as possibilidades são sempre menores para os que não fazem proveito certo do fator evolutivo.
Segundo, é que nesta falta de uma religião verdadeira, que ensine estas coisas, ninguém está evoluindo. A única maneira que muitos têm, para “sentir a vida” das suas lembranças, é a mediúnica das auras. Por isso há tantos médiuns, porque estas entidades que têm dificuldades em reencarnar os usam, pois são muitos os que simplesmente usam o mesmo corpo. Em momentos alternados, o médium cumpre os desejos dos seus credores cármicos que penetram em suas auras, porque sofreram abusos deles.
Terceiro, necessariamente estas diferenças sociais aumentarão sempre se não se começar a usar o bom senso. E estas diferenças geram ódios, ressentimentos, amarguras, todas as coisas bem primitivas, que degeneram e, querendo avaliar melhor, é só olhar o mundo em volta, vendo as fatalidades dos acidentes aumentando, as misérias humanas, a poluição, à difusão dos tóxicos, as agressões à Natureza, doenças, AIDS, câncer, doenças coronárias, diabetes, leucemia, septicemia e quantas coisas bem ruins.
E daqui a pouco começarão fatos maiores, pois já estamos em tempos apocalípticos, pelo menos em outras localidades e a América Latina deve ver isso como consequência de aceitar o óbvio, se continuar nesta ignorância da exploração e da incredulidade, e no orgulho das paixões religiosas com o seu fanatismo e corrupção. A falta da verdadeira moral é que provoca as consequências reencarnatórias que vemos, onde se praticam as perseguições dos fatos da vida, dos que em vida foram pisados, enganados e amargurados. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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