Centuplicado vos será dado por aquilo que para o próximo fizerdes... Uma contradição? Não, mas um contexto muito complexo, que para observar há necessidade de acreditar no depois da vida e realmente poucos acreditam. É aqui que ainda muitos não compreendem e confundem a caridade com a esmola, pois muitos, de boa fé, não pensam que o que eles consideram “fazer a caridade” é instigação ao ócio e é interferência cármica, pois o necessitado, que já é tal, mais ainda deverá, já a partir da contemplação também daquela caridade recebida.
Isto significará também, para o “fazedor da caridade”, uma instigação, pois, ao invés disso, a caridade se torna até uma obrigação para os que podem ensinar ao pobre a trabalhar, ter iniciativa, a “pescar para não viver de peixe doado”, e não viver de qualquer tipo de proveito, porque cada coisa que ele recebe é uma dívida e uma coisa que ficará devendo, e que deverá ganhar no trabalho ou pagar com juros e sem nenhum tipo de desconto.
Isto significará também, para o “fazedor da caridade”, uma instigação, pois, ao invés disso, a caridade se torna até uma obrigação para os que podem ensinar ao pobre a trabalhar, ter iniciativa, a “pescar para não viver de peixe doado”, e não viver de qualquer tipo de proveito, porque cada coisa que ele recebe é uma dívida e uma coisa que ficará devendo, e que deverá ganhar no trabalho ou pagar com juros e sem nenhum tipo de desconto.
Este é o festim onde distribuir esta caridade impedirá a este próximo de aprender por caminhos muito mais difíceis, e é aquela que será devolvida centuplicada. Onde os mais ricos em bens temporais devem hospedar os pobres, isto é, dar-lhes trabalho e meios de sustento dignos.
Os mais sãos de corpo e de espírito, curar os enfermos e sustentar os fracos, e os mais iluminados hão de instruir os ignorantes.
Todas as formas de expressão para ensinar a lei do progresso como uma forma de amor, porém este é o reflexo da grandiosidade do Ensinador que, de qualquer forma, quer proteger o ser humano da lei de Talião.
Façamo-nos fortes contra os instintos da animalidade, envergonhemo-nos da idolatria, do egoísmo, do materialismo, do nosso apego aos bens perecíveis, do ócio. Acalmemos os clamores de nossa consciência com a reparação da fraude e da injúria. Esperemos o perdão de Deus purificando-nos com o arrependimento... “Só pelo amor será salvo o homem”, mas vivendo este amor na relação do dia-a-dia e deixando que os outros também gozem das mesmas condições. Estas deveriam ser possíveis para todos, pois todos os que querem deveriam ter o seu pedacinho de terra, para ter daí o seu indispensável para viver.
Tudo é claro, mas o homem não aceita porque isso não representa o seu ideal, e não acredita, e então o espírito é subjugado à força, pela lei de Talião no seu carma, e no contexto do livre arbítrio, é subjugado pela atuação mediúnica áurica, e pela morte então e só então... Largará a sua propriedade da, e na terra.
Iniciar-se uns aos outros nos conhecimentos, começar pela igualdade primitiva para a igualdade futura, que proporciona ao espírito o sentimento de amor ao próximo e da humildade do favorecedor para dedicar seu tempo à formação da consciência e preencher uma desigualdade passageira e sem assoberbar se de uma superioridade que, neste contexto, também é passageira. Claro que esta expressão é mais complexa, e tal é inclusive o contexto da esmola, em que dar trabalho é bem mais importante. Devemos frutificar aquilo que nos foi dado em administração como uma simples prova, pois se queremos acumular tesouros, sejam estes espirituais, que não perecem.
Iniciar-se uns aos outros nos conhecimentos, começar pela igualdade primitiva para a igualdade futura, que proporciona ao espírito o sentimento de amor ao próximo e da humildade do favorecedor para dedicar seu tempo à formação da consciência e preencher uma desigualdade passageira e sem assoberbar se de uma superioridade que, neste contexto, também é passageira. Claro que esta expressão é mais complexa, e tal é inclusive o contexto da esmola, em que dar trabalho é bem mais importante. Devemos frutificar aquilo que nos foi dado em administração como uma simples prova, pois se queremos acumular tesouros, sejam estes espirituais, que não perecem.
Adorar e ter temor a Deus, pois Este é representado por tudo aquilo que está ao lado de cada um, e sua aura que tudo vê tudo registra, apesar de muitos pensarem que, se ninguém vir a ver os seus malfeitos, se ninguém souber, nada terão a responder. Nada é mais errado do que isso, pois qualquer coisa vai para a balança cármica e, por pequena que seja e desde que passe de nosso direito, se paga. É por isso que é bem melhor que seja feita reparação espontânea, porque, acionada a lei do carma, paga-se: roubo, agressão, desrespeito ao direito alheio, à propriedade alheia, violência, abuso, vício, e até o simples aproveitar-se. Tudo o que for consequência da paixão desorganizadora da alma, é corrigido na ação desta lei magnética e áurica. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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