quinta-feira, 19 de abril de 2012

O DISCURSO SOBRE A PRECE


“A prece é uma expressão inteiramente pessoal e espontânea da atitude da alma para com o espírito; a prece deveria ser a comunhão da filiação e a expressão da fraternidade. A prece, quando ditada pelo espírito, conduz ao progresso espiritual cooperativo.
E, de novo, vos digo: Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e a porta abrir-se-á para vós. Pois todos aqueles que pedem, recebem; e aquele que busca, encontra; e, para quem bate, a porta da salvação será aberta.
“Qual de vós, sendo um pai, se o vosso filho fizer um pedido tolo, hesitaria em dar a ele, preferivelmente, mais de acordo com a vossa sabedoria de pai, do que nos termos do pedido errado do filho? Se a criança necessita de um pão, vós dar-lhe-eis uma pedra, apenas porque tolamente ela pediu a pedra? Se o vosso filho necessita de um peixe, dareis a ele uma cobra d’água, apenas porque ela veio na rede com os peixes e porque a criança imprudentemente pede a serpente?
A PRECE DAQUELE QUE CRÊ
Todavia, os apóstolos não estavam ainda satisfeitos, desejavam que Jesus lhes desse um modelo de prece que pudessem ensinar aos novos discípulos. Depois de ouvir esse discurso sobre a prece, Tiago Zebedeu disse: ‘Ensinai-nos como orar de um modo aceitável, para o Pai no céu’ ”.
Quando Tiago terminou de falar, Jesus disse: “Se, então, vós ainda desejais uma prece, eu gostaria de apresentar-vos aquela que ensinei aos meus irmãos e irmãs, em Nazaré:
“Pai nosso, que estais no céu,
Santificado seja o vosso nome.
Venha a nós o vosso Reino; a vossa vontade seja feita
Assim na Terra como no céu.
O pão nosso de amanhã, dai-nos neste dia;
Refrescai as nossas almas com a água da vida.
E perdoai-nos de todas as nossas dívidas
Como nós perdoamos também aos nossos devedores.
Salvai-nos da tentação, e livrai-nos do mal,
E fazei-nos sempre mais perfeitos, como Vós o sois.
MAIS SOBRE A PRECE
A repetição sincera e veemente de qualquer prece, quando esta é a expressão sincera de um filho de Deus e é feita com fé, não importando o quanto seja improvável ou impossível de se obter uma resposta direta a ela, servirá sempre para expandir a capacidade de receptividade espiritual da alma. (Texto extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs 1619 a 1621)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O DISCURSO SOBRE A CIÊNCIA


Tanto o pai quanto o filho deleitaram-se com a discussão sobre a ciência, que aconteceu no albergue, certa noite, entre Jesus e um filósofo grego. Depois desse formalista ter falado por quase três horas e de ter terminado o seu discurso; eis, numa forma moderna, o que Jesus disse:
Os cientistas podem medir, algum dia, a energia ou as manifestações da força, da gravitação, da luz e da eletricidade; mas esses mesmos cientistas nunca poderão (cientificamente) dizer-vos o que são esses fenômenos do universo. A ciência lida com as atividades da energia-física; a religião lida com os valores eternos. A verdadeira filosofia surge da sabedoria que faz o seu melhor para correlacionar essas observações quantitativas e qualitativas. Existe sempre o perigo de que o cientista puramente físico possa ser afligido pelo orgulho matemático e o egocentrismo estatístico, sem mencionar a cegueira espiritual.
A lógica é válida no mundo material, e a matemática é confiável quando limitada às suas aplicações às coisas físicas; mas nem uma nem a outra devem ser consideradas como totalmente dignas de confiança, nem infalíveis, quando aplicadas aos problemas da vida. A vida abrange fenômenos que não são integralmente materiais. A aritmética diz que, se um homem pode tosquiar uma ovelha em dez minutos, dez homens podem fazê-lo em um minuto. Isso é o que diz a matemática pura, mas não é a verdade, pois os dez homens não o poderiam fazer; eles entrariam um na frente do outro tão confusamente que o trabalho seria retardado em muito.
As matemáticas afirmam que, se uma pessoa representa uma certa unidade de valor moral e intelectual, dez pessoas representariam dez vezes esse valor. Mas, ao lidarmos com a personalidade humana, estaríamos mais próximos da verdade se disséssemos que uma tal associação de personalidades é uma soma que se iguala muito mais ao quadrado do número das personalidades, envolvidas na equação, do que à simples soma aritmética. Um grupo social de seres humanos trabalhando em harmonia coordenada representa uma força muito maior do que a soma simples das suas partes. (Texto Extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs. 1477 a 1478)

terça-feira, 17 de abril de 2012

A VERDADE E A FÉ

A verdade não pode ser definida com palavras, apenas vivendo-a. Verdade é sempre mais do que conhecimento. O conhecimento é pertinente às coisas observadas, mas, a verdade transcende esses níveis puramente materiais, no sentido em que ela se harmoniza com a sabedoria e abrange coisas imponderáveis tais como a experiência humana e, mesmo, a realidade espiritual e viva. O conhecimento tem origem na ciência; a sabedoria, na verdadeira filosofia; a verdade, na experiência religiosa da vida espiritual. O conhecimento lida com os fatos; a sabedoria, com as relações; a verdade, com os valores da realidade.
O homem tende a cristalizar a ciência, a formular a filosofia e a dogmatizar a verdade, porque ele é mentalmente preguiçoso para ajustar-se às lutas progressivas da vida, e ao mesmo tempo ele tem também um medo terrível do desconhecido. O homem natural é lento para dar início às mudanças dos seus hábitos de pensar e das suas técnicas de viver.
Nunca há conflito entre o verdadeiro conhecimento e a verdade. Pode haver conflito entre o conhecimento e as crenças humanas, crenças matizadas pelo preconceito, distorcidas pelo medo e dominadas pelo pavor de encarar os fatos novos da descoberta material ou do progresso espiritual.


A verdade, contudo, nunca pode tornar-se uma posse do homem sem o exercício da fé. E isso é verdade porque os pensamentos, a sabedoria, a ética e os ideais do homem nunca se elevarão mais alto do que a sua fé, a sua esperança sublime. E toda essa fé verdadeira é baseada na reflexão profunda, na autocrítica sincera e na consciência moral descomprometida. A fé é a inspiração da imaginação criativa impregnada pelo espírito. (Texto Extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs. 1460 a 1461)

domingo, 15 de abril de 2012

OS VALORES VERDADEIROS


Na linguagem deste século, em essência, eis o que Jesus disse:
Meu irmão, o bem e o mal são meramente palavras que simbolizam níveis relativos da compreensão humana do universo observável. Se tu és espiritualmente indolente e se não tens aspirações de progresso moral, tu podes tomar como padrões do bem as práticas religiosas e as tradições dos teus contemporâneos. Mas a alma que sobrevive no tempo e que emerge para a eternidade deve fazer uma escolha viva e pessoal entre o bem e o mal, tal como eles são determinados pelos valores verdadeiros dos padrões espirituais estabelecidos pelo espírito divino, que o Pai nos céus enviou para residir dentro do coração do homem. Esse espírito residente é o padrão da sobrevivência da personalidade.
O indivíduo espiritualmente cego, que logicamente segue os ditames científicos, o uso social e o dogma religioso, permanece no grave perigo de sacrificar a sua liberdade moral e de perder a sua liberdade espiritual. Tal alma está destinada a tornar-se um papagaio intelectual, um autômato social e um escravo da autoridade religiosa.
Uma experiência é boa quando ela eleva a apreciação da beleza, aumenta a vontade moral, realça o discernimento da verdade, amplia a capacidade de amar e servir aos semelhantes, exalta os ideais espirituais e unifica os motivos humanos supremos.
À medida que vós ascenderdes na escala do desenvolvimento da criatura no universo, vós encontrareis uma bondade crescente e uma diminuição do mal, em perfeita concordância com a vossa capacidade para a experiência da bondade e o discernimento da verdade.
Tal personalidade espiritual, assim aperfeiçoada, torna-se tão integral, divina e espiritualmente unificada com as qualidades positivas e supremas de bondade, de beleza e verdade, que não resta nenhuma possibilidade de que tal espírito reto possa projetar qualquer sombra negativa de mal potencial quando exposto à luminosidade penetrante da luz divina dos Soberanos infinitos do Paraíso. Em todas essas personalidades espirituais, a bondade não mais é parcial, contrastante e comparativa; ela tornou-se divinamente completa e espiritualmente suficiente; ela aproxima-se da pureza e da perfeição do Supremo. (Texto Extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs. 1457 a 1459)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

AS VIAGENS PARA FORA DE ROMA

Eles tinham encontrado casualmente um pagão irrefletido durante essa viagem aos lagos, e Ganid ficou surpreso de que Jesus não seguiu a sua prática usual de atrair o homem para uma conversa que naturalmente conduziria ao discorrer sobre as questões espirituais. Quando Ganid perguntou ao seu Mestre por que ele demonstrara tão pouco interesse nesse pagão, Jesus respondeu:
“Ganid, o homem não estava com fome da verdade. Ele não estava descontente consigo próprio. Ele não estava pronto para pedir ajuda, e os olhos da sua mente não estavam abertos para receber luz para a sua alma. Aquele homem não estava maduro para a colheita da salvação; deve ser-lhe dado mais tempo para que as provações e as dificuldades da vida preparem-no para receber a sabedoria e o conhecimento superior. Tu não podes revelar Deus àqueles que não O procuram; tu não podes conduzir almas relutantes às alegrias da salvação. É preciso que as experiências da vida proporcionem ao homem que ele tenha a fome da verdade.
Disse Gonod: “Eu gostaria realmente de saber o que tu pensas de Buda”. E Jesus respondeu:
“O vosso Buda foi muito melhor do que é o vosso budismo. Buda foi um grande homem e, mesmo um profeta, para o seu povo; mas ele foi um profeta órfão. Com isso eu quero dizer que ele perdeu de vista, muito cedo, o seu Pai espiritual, o Pai no céu. A experiência dele foi trágica. Ele tentou viver e ensinar como um mensageiro de Deus, mas sem Deus. Buda guiou a sua nave da salvação diretamente até o porto da salvação, até a entrada do ancoradouro da salvação, para os mortais e, por causa de planos errados de navegação, a boa nave ficou encalhada à deriva. E lá tem permanecido durante muitas gerações, imóvel e quase que desesperadamente encalhada. E, muitos entre os do vosso povo têm permanecido, assim, durante todos esses anos. Eles vivem a uma curta distância das águas seguras do repouso, mas recusam-se a entrar porque a nobre embarcação do bom Buda teve a má sorte de encalhar no fundo, do lado de fora do porto. E o povo budista nunca irá entrar nesse porto, a menos que abandone filosoficamente a embarcação do seu profeta e que se apodere do seu nobre espírito. Tivesse o vosso povo permanecido fiel ao espírito de Buda, e vós teríeis já há muito entrado no vosso porto de tranqüilidade espiritual, de descanso da alma e de segurança de salvação.
“Tu vês, Gonod, Buda conhecia Deus em espírito, mas claramente não teve êxito em descobri-lo na mente; os judeus descobriram Deus na mente mas não tiveram êxito em conhecê-lo em espírito. Hoje, os budistas debatem-se em uma filosofia sem Deus, enquanto o meu povo está deploravelmente escravizado ao medo de um Deus, sem uma filosofia salvadora de vida e de liberdade. Vós tendes uma filosofia sem um Deus; os judeus têm um Deus mas estão primariamente sem uma filosofia de vida ligada a esse Deus. Buda, por não ter tido êxito em uma visão de Deus, como espírito e como Pai, não teve êxito ao prover o seu ensinamento com a energia moral e com o poder espiritual impulsor que uma religião deve possuir se quiser mudar uma raça e elevar uma nação”.
E então exclamou Ganid: “Mestre, façamos tu e eu uma nova religião que seja boa o suficiente para a Índia e grande o bastante para Roma e, talvez possamos levá-la até os judeus em troca de Yavé”. E Jesus retorquiu: “Ganid, as religiões não são criadas assim. As religiões dos homens levam grandes períodos de tempo para crescer, enquanto as revelações de Deus reluzem sobre a Terra, nas vidas dos homens que revelam a Deus para os seus semelhantes”. Mas eles não compreenderam o significado dessas palavras proféticas.
Naquela noite depois que se recolheram, Ganid não podia dormir. Ele conversou durante um longo tempo com o seu pai e finalmente disse: “Sabes, pai, algumas vezes eu penso que Joshua é um profeta”. E o seu pai respondeu, sonolento: “Meu filho, há outros...”
Desde esse dia, pelo resto da sua vida natural, Ganid continuou a desenvolver uma religião dele próprio. (Texto extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs 1466 e 1467)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O JOVEM QUE TINHA MEDO

Enquanto estavam nas montanhas, Jesus teve uma longa conversa com um jovem que estava atemorizado e abatido. Quando se encontraram, Jesus disse: “Salve, meu amigo! Por que tão abatido em um dia tão belo? Se alguma coisa aconteceu que te aflija, talvez eu possa de algum modo oferecer-te ajuda. De qualquer forma para mim é um prazer oferecer os meus préstimos”.
O jovem não estava inclinado a falar e então Jesus fez uma segunda aproximação de alma, dizendo: “Entendo que tenhas vindo a estas colinas para escapar das pessoas; assim, está claro, não queres falar comigo, mas eu gostaria de saber se tu estás familiarizado com estas montanhas, se sabes a direção destas trilhas? E se, por acaso, podes informar-me sobre o melhor caminho para Fênix?” Pois bem, esse jovem estava bem ambientado com as colinas e ficou muito interessado em dizer a Jesus qual o caminho até Fênix, tanto que marcou no chão todas as trilhas e explicou minuciosamente cada detalhe. Surpreendeu-se, contudo, e se fez curioso quando Jesus, após despedir-se e agir como se estivesse indo embora, subitamente voltou-se para dizer: “Bem sei que tu gostarias de ser deixado a sós, com o teu desconsolo; mas não seria nem amável nem justo, da minha parte, receber tão generosa ajuda de ti para saber o melhor caminho para Fênix e então, sem titubear, afastar-me de ti sem sequer fazer o menor esforço para responder ao teu evidente apelo, por ajuda e orientação, com respeito ao melhor caminho para a meta do destino que o teu coração busca, enquanto tu te deténs aqui nas colinas. Da mesma forma que tu conheces tão bem o caminho para Fênix, tendo passado por ele muitas vezes, também eu conheço bem o caminho para a cidade das tuas esperanças desapontadas e ambições frustradas. E, posto que tu me pediste ajuda, eu não te desapontarei”. O jovem estava quase vencido, todavia, conseguiu balbuciar: “Mas, ...eu não te pedi nada”. E Jesus, colocando a mão suavemente no seu ombro, disse: “Não, filho, não por palavras, mas pela expectativa do teu olhar, que me chegou até o coração. Meu filho, para quem ama o seu semelhante é fácil perceber quando há um pedido de ajuda na expressão de desencorajamento e desespero no seu semblante. Assenta-te a meu lado, enquanto eu te conto sobre os caminhos do serviço e as estradas da felicidade que conduzem, do sofrimento do ego, às alegrias das ações do amor, na fraternidade dos homens e no serviço do Deus que está no céu”.
A essa altura, o jovem já desejava muito conversar com Jesus e caiu a seus pés, implorando a Jesus que o ajudasse, que lhe mostrasse o caminho de saída do seu mundo de pena e derrota pessoal. Disse Jesus: “Meu amigo, levanta-te! Fiques de pé como um homem! Tu podes estar cercado de pequenos inimigos e estar sendo retardado por muitos obstáculos, mas as coisas grandes e as coisas reais deste mundo e do universo estão do teu lado. O sol levanta-se a cada manhã para saudar-te, exatamente como faz com os homens mais poderosos e prósperos da Terra. Vê –, tens um corpo forte e músculos poderosos; a tua dotação física é melhor que a comum. E, está claro, é inútil ficares assentado aqui nas montanhas lamentando-te dos infortúnios, reais ou imaginários. Entretanto, poderias fazer grandes coisas com o teu corpo se te apressasses a ir para onde as grandes coisas esperam para ser feitas. Tu estás tentando fugir do teu ego infeliz, mas isso não pode ser feito. Tu e os teus problemas de vida são reais; não podes escapar deles enquanto viveres. No entanto, pensa outra vez, tua mente é clara e capaz. O teu corpo robusto tem uma mente inteligente para dirigi-lo. Ponha a tua mente a trabalhar para resolver os problemas dele; ensine o teu intelecto a trabalhar para ti; recuse ser dominado, por mais tempo, pelo medo, como um animal que não pensa. A tua mente deveria ser a tua aliada corajosa na solução dos teus problemas na vida, em vez de seres tu, como tens sido, um escravo abjeto do medo e servo fiel da depressão e da derrota. O mais valioso de tudo, porém, o teu potencial de êxito real, é o espírito que vive dentro de ti e que irá estimular e inspirar a tua mente a controlar a si mesma e a ativar o corpo; basta que tu a liberes dos males do medo, capacitando assim a tua natureza espiritual para começar a tua libertação dos males da inação, por meio do poder-presença da fé viva. E então, imediatamente, essa fé vencerá o medo dos homens, pela presença premente de um novo e todo-dominante amor pelos teus semelhantes, que logo irá preencher a tua alma, até o extravasamento, mediante a consciência que nasceu no teu coração de que és um filho de Deus.
“Nesse dia, meu filho, renascerás restabelecido como homem de fé, coragem e serviço devotado ao homem, para glória de Deus. E quando tu te tornares, assim, reajustado à vida dentro de ti, tornar-te-ás também reajustado ao universo; e terás nascido de novo – nascido em espírito – e, daí em diante, toda a tua vida irá transformar-se em uma única realização vitoriosa. Os problemas apenas te revigorarão; o desapontamento incentivar-te-á a ir para a frente; as dificuldades desafiar-te-ão e os obstáculos irão estimular-te. De pé, jovem rapaz! Diga adeus à vida de terrores humilhantes e de covardia evasiva. Apressa-te, de volta ao dever; e viva a tua vida na carne como um filho de Deus, um mortal dedicado ao enobrecedor serviço do homem na Terra e destinado ao soberbo e eterno serviço de Deus na eternidade.” - (Texto extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs. 1438 e 1439)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O DISCURSO SOBRE A REALIDADE

Em essência e com frases modernas, Jesus disse a Ganid:
O nível mais elevado até o qual uma criatura finita pode progredir é o reconhecimento do Pai Universal e a consciência do Supremo.
Uma pessoa, de apenas um olho, nunca pode esperar visualizar a profundidade em perspectiva. Nem pode o cientista materialista, de um único olho, nem o místico e o alegorista espirituais, também cegos de um lado, visualizar corretamente e adequadamente compreender a profundidade verdadeira da realidade do universo. Todos os valores verdadeiros da experiência da criatura estão ocultos na profundidade do reconhecimento.
Apenas em questão de grau o homem possui mente acima do nível animal, à parte as ministrações mais elevadas e quase-espirituais de intelecto. Portanto, os animais (não sabendo adorar nem possuindo sabedoria) não podem experimentar a supraconsciência, ou a consciência da consciência. A mente animal somente é consciente do universo objetivo.
O olho da mente material percebe um mundo de conhecimento factual; o olho do intelecto espiritualizado discerne um mundo de valores verdadeiros. Esses dois pontos de vista, sincronizados e harmonizados, revelam o mundo da realidade, no qual a sabedoria interpreta os fenômenos do universo, em termos da experiência pessoal progressiva.
O erro (o mal) é a penalidade da imperfeição. As qualidades da imperfeição, ou os fatos da má-adaptação, revelam-se no nível material, pela observação crítica e pela análise científica; e no nível moral, pela experiência humana. A presença do mal se constitui em prova das imprecisões da mente e da imaturidade do eu em evolução. O mal é, portanto, também uma medida da imperfeição de interpretação do universo. A possibilidade de cometer erros é inerente à aquisição da sabedoria: o esquema de progredir do parcial e do temporal até o total e eterno, do relativo e imperfeito ao final e perfeito. O erro é a sombra do incompleto-relativo, que deve necessariamente cair sobre a senda ascendente do homem no universo, até a perfeição do Paraíso. O erro (o mal) não é uma qualidade real do universo; é simplesmente a observação de uma relatividade, na inter-relação entre a imperfeição do finito incompleto e os níveis ascendentes do Supremo e do Último.
O mal é um conceito de relatividade. Surge da observação das imperfeições que sobressaem na sombra projetada por um universo finito de coisas e seres, à medida que tal cosmo obscurece a luz viva da expressão universal, das realidades eternas do Único Infinito.
Os conceitos estáticos invariavelmente atrasam a ciência, a política, a sociedade e a religião. Os conceitos estáticos podem representar um certo conhecimento, mas são deficientes de sabedoria e desprovidos de verdade.
 (Texto extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", pág. 1434 a 1437)

terça-feira, 10 de abril de 2012

O DISCURSO SOBRE JONAS

Certo dia, após a refeição da noite, Jesus e o jovem filisteu passeavam pela orla do mar, e Gádia, não sabendo que este “Escriba de Damasco” era tão versado nas tradições dos hebreus, apontou para Jesus o ancoradouro do qual, supostamente, Jonas tinha embarcado na sua desafortunada viagem a Tarses. E quando concluiu as suas observações, fez a Jesus esta pergunta: “Mas tu crês que o grande peixe de fato engoliu Jonas?” Jesus percebeu que a vida desse jovem homem tinha sido tremendamente influenciada por essa tradição e que a contemplação desse episódio inculcara nele a idéia disparatada de fugir ao dever; Jesus então não disse nada que fosse destruir subitamente o fundamento da motivação atual de Gádia para a vida prática. Jesus disse, em resposta a essa questão: “Meu amigo, todos nós somos Jonas, com vidas para viver de acordo com a vontade de Deus e, sempre que tentamos fugir do dever que se nos apresenta, escapando em direção a tentações alheias colocamo-nos sob o controle imediato de influências que não são dirigidas pelos poderes da verdade, nem pelas forças da retidão. A fuga do dever é o sacrifício da verdade. Escapar do serviço à luz e à vida, só pode resultar nesses conflitos exaustivos, com as difíceis baleias do egoísmo, que levam finalmente à obscuridade e à morte, a menos que esses Jonas, que abandonaram a Deus, voltem os seus corações, mesmo que estejam nas profundezas do desespero, à procura de Deus e da sua bondade. E quando essas almas, tão desencorajadas, procuram sinceramente a Deus – em fome de verdade e sede de retidão –, nada há que as mantenha presas em cativeiro. Seja qual for a profundidade na qual se tenham mergulhado, quando procuram a luz, de todo coração, o espírito do Senhor Deus dos céus vai libertá-las do seu cativeiro; as circunstâncias malignas da vida as arrojarão na terra firme, plena de oportunidades frescas, de serviço renovado e de vida mais sábia”.
O último encontro de Jesus e Gádia teve a ver com a discussão sobre o bem e o mal. Esse jovem filisteu estava bastante conturbado por um sentimento de injustiça, que lhe era produzido pela presença do mal junto com o bem, no mundo. Ele dizia: “Como pode Deus, se é infinitamente bom, permitir que soframos as penas do mal; afinal, quem cria o mal?” Naquele tempo, muitos ainda acreditavam que Deus cria tanto o bem como o mal, mas Jesus nunca ensinou tal erro. Para responder a essa questão, Jesus disse: “Meu irmão, Deus é amor e, portanto, Ele deve ser bom e a Sua bondade é tão grande e real que não pode conter as coisas pequenas e irreais do mal. Deus é tão positivamente bom que não há absolutamente nenhum lugar Nele para o mal negativo. O mal é a escolha imatura e o passo impensado daqueles que são resistentes à bondade, que rejeitam a beleza e que são desleais com a verdade. O mal é apenas a desadaptação da imaturidade ou a influência dissociativa e de distorção que a ignorância tem. O mal é a escuridão inevitável que persegue os passos da pouca sabedoria, que rejeita a luz. O mal é aquilo que é escuro e inverdadeiro e, quando conscientemente abraçado e adotado, voluntariamente, transforma-se em pecado.”
“O teu Pai no céu, ao dotar-te com o poder de escolha entre a verdade e o erro, criou o potencial negativo do caminho positivo da luz e da vida; mas tais erros do mal são realmente inexistentes, até o momento em que uma criatura inteligente opta pela sua existência, quando escolhe de modo errado o seu caminho de vida. Então, esses tais males são potencializados até a categoria do pecado, pela escolha consciente e deliberada de uma criatura obstinada e rebelde. É por isso que o nosso Pai no céu permite que o bem e o mal estejam juntos até o fim da vida, da mesma forma que a natureza permite ao trigo e ao joio crescerem um ao lado do outro até a colheita”. Gádia tinha ficado plenamente satisfeito com a resposta de Jesus à sua pergunta, após as subseqüentes discussões, quando então ficaram claros na sua mente os significados reais dessas importantes afirmações.
(Texto extraído de "O LIVRO URÂNTIA" - Pág. 1429)

domingo, 8 de abril de 2012

OS EVANGELHOS DE MARCOS, MATHEUS, LUCAS E JOÃO

Tanto quanto possível, e consistentemente com o nosso mandato, nós nos esforçamos para utilizar e coordenar, em uma certa medida, os arquivos existentes, que são relacionados com a vida de Jesus em Urântia. Embora tenhamos desfrutado do acesso aos registros perdidos do apóstolo André, e nos hajamos beneficiado da colaboração de uma vasta hoste de seres celestes que esteve na Terra durante a época da auto-outorga de Michael (e, especialmente do seu Ajustador, agora Personalizado), tem sido o nosso propósito também fazer uso dos assim chamados evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João.
Esses registros do Novo Testamento tiveram a sua origem nas circunstâncias seguintes:
1. O evangelho segundo Marcos. João Marcos escreveu o primeiro registro (excetuando-se as notas de André), o mais breve e o mais simples, da vida de Jesus. Ele apresentou o Mestre como um ministro, como um homem entre os homens. Embora Marcos fosse um jovem, evoluindo em meio às muitas cenas que ele retrata, o seu registro é, na realidade, o evangelho segundo Simão Pedro. Inicialmente, ele fora mais ligado a Pedro, e, mais tarde, a Paulo. Marcos escreveu esse registro estimulado por Pedro e por um pedido sincero da igreja de Roma. Sabendo quão consistentemente o Mestre havia-se recusado a escrever os seus ensinamentos, quando na Terra e na carne, Marcos, como os apóstolos e outros discípulos importantes, hesitava em colocá-los por escrito. Pedro, porém, sentiu que a igreja de Roma, requisitava a assistência dessa narrativa por escrito, e Marcos consentiu em prepará-la. Ele fez muitas notas antes de Pedro morrer, no ano 67 d.C. e, de acordo com as linhas gerais aprovadas por Pedro e pela igreja em Roma, ele começou a escrevê-los logo depois da morte de Pedro. O evangelho ficou pronto lá pelo final do ano 68 d.C. Marcos escreveu-o inteiramente de memória e a partir das memórias de Pedro. Esse registro, desde então, tem sido alterado consideravelmente; inúmeras passagens foram retiradas e algumas, mais tarde, foram acrescentadas, com a finalidade de repor o último quinto do evangelho original, que foi perdido do primeiro manuscrito antes de haver sido jamais copiado. Esse registro, feito por Marcos, em conjunção com as anotações de André e as de Mateus, foi a base escrita de todas as narrativas subseqüentes dos Evangelhos que procuraram retratar a vida e os ensinamentos de Jesus.
2. O evangelho de Mateus. O chamado evangelho segundo Mateus é o registro da vida do Mestre que foi escrito para a edificação dos cristãos judeus. O autor desse registro procura continuamente mostrar que, na vida de Jesus, muito do que ele fez foi para que “pudesse ser cumprido aquilo que foi dito pelo profeta”. O evangelho de Mateus retrata Jesus como um filho de Davi, apresentando-o como se houvesse tido um grande respeito pela lei judaica e pelos profetas.
O apóstolo Mateus não escreveu esse evangelho. Foi escrito por Isador, um dos seus discípulos, que teve, no seu trabalho, a ajuda não apenas da lembrança pessoal de Mateus desses acontecimentos, mas também um certo registro que este último havia feito sobre as palavras de Jesus, exatamente depois da sua crucificação. Esse registro de Mateus foi escrito em aramaico; Isador escreveu-o em grego. Não houve a intenção de enganar, ao creditar-se a obra a Mateus. Era costume, naqueles dias, que os discípulos prestassem assim homenagem aos seus mestres.
O registro original de Mateus foi editado e recebeu aditamentos no ano 40 d.C., pouco antes de ele haver deixado Jerusalém para entrar em pregação evangelizadora. Era um registro particular, havendo a última cópia sido destruída pelo incêndio de um monastério sírio, no ano 416 d.C.
Isador escapou de Jerusalém no ano 70 d.C., depois da invasão da cidade pelos exércitos de Tito, levando consigo para Pela uma cópia das notas de Mateus. No ano 71 enquanto vivia em Pela, Isador escreveu o evangelho segundo Mateus. Ele também tinha consigo os primeiros quatro quintos da narrativa de Marcos.
3. O evangelho segundo Lucas. Lucas, o médico da Antióquia em Pisídia, era um gentio convertido por Paulo, e ele escreveu uma história totalmente diferente da vida do Mestre. Ele começou a seguir Paulo e a aprender sobre a vida e os ensinamentos de Jesus no ano 47 d.C. Lucas preserva muito da “graça do Senhor Jesus Cristo” no seu registro, pois ele reuniu esses fatos de Paulo e de outros. Lucas apresenta o Mestre como “o amigo de publicanos e pecadores”. Ele transformou em evangelho muitas das suas anotações, somente depois da morte de Paulo. Lucas escreveu-o no ano 82 d.C., em Acáia. Ele planejou três livros tratando da história de Cristo e da cristandade, mas morreu no ano 90 d.C. pouco antes de terminar o segundo desses trabalhos, os “Atos dos Apóstolos”.
Para material de compilação desse evangelho, Lucas primeiro usou da história da vida de Jesus, como Paulo a relatara a ele. O evangelho de Lucas é, portanto, de algum modo, o evangelho segundo Paulo. Lucas, no entanto, tinha outras fontes de informação. Ele não apenas entrevistou dezenas de testemunhas oculares dos inúmeros episódios da vida de Jesus, que ele registrou, mas também ele tinha consigo uma cópia do evangelho de Marcos, isto é, os primeiros quatro quintos da narrativa de Isador, e um breve registro feito no ano 78 d.C., em Antióquia, por um crente chamado Cedes. Lucas também possuía uma cópia mutilada e muito modificada de algumas notas que supostamente teriam sido feitas pelo apóstolo André.
4. O evangelho de João. O evangelho segundo João relata grande parte do trabalho de Jesus na Judéia e perto de Jerusalém, que não consta em outros registros. Esse é o assim chamado evangelho segundo João, o filho de Zebedeu, e embora João não o haja escrito, ele o inspirou. Desde a primeira vez que foi escrito, foi editado várias vezes, de modo a fazê-lo parecer ter sido escrito pelo próprio João. Quando esse registro foi feito, João estava de posse dos outros Evangelhos, e viu que muita coisa havia sido omitida; e, desse modo, no ano 101 d.C., ele encorajou o seu discípulo, Natam, um judeu grego de Cesaréia, a começar a escrevê-lo. João forneceu o seu material de memória, e sugeriu que ele se baseasse nas referências feitas nos três registros já existentes. João nada tinha que houvesse sido escrito por ele próprio. A epístola conhecida como “Primeira de João” foi escrita pelo próprio João, como uma carta de apresentação para o trabalho que Natam executara sob a sua direção.
Todos esses escritores apresentaram retratos honestos de Jesus como eles o viam, lembravam ou haviam aprendido dele, e como os conceitos que eles tinham desses acontecimentos distantes foram afetados pela sua posterior adoção da teologia cristã de Paulo. E esses registros, imperfeitos como eram, foram suficientes para mudar o curso da história de Urântia por quase dois mil anos.
(Texto extraído do LIVRO DE URÂNTIA págs 1342 à 1344)

O JUÍZO UNIVERSAL

Mensagem da Mesa LITÁURICA de 18/1/2000.
Caros amigos.

Hoje se iniciou definidamente a Nova Era, e se encerrou definitivamente a Era de Peixes. A partir de hoje, as coisas e as situações do mundo serão encaminhadas de outra forma de como se apresentaram até agora. Hoje trabalhamos, nós, os Mentores espirituais e os médiuns da Mesa LITÁURICA presidida pelo Cristo LUIGI, na limpeza de todas as entranhas de baixo nível espiritual, aquelas de todas as religiões ditas donas da verdade, onde foram removidas, também, as que estavam debaixo da terra, nas profundezas do mar, nas casas, nas ruas, todos os vampiros, todos os que vagam neste tempo desde o surgimento do mundo que vocês habitam.

Todos tiveram as suas chances, de acordo com seus livres-arbítrios, para poderem se encarnar novamente, mas os que não quiseram ou não estavam preparados, foram tragados para outros planetas para serem animais, micróbios e vírus. Todos, de acordo com seus níveis espirituais. Isto correspondeu em todos os cantos do mundo.
Agora, ponde em prática tudo o que aprenderdes, porque a Era da Religião Universal LITÁURICA iniciou. Os princípios e os ensinamentos estão aí. Agora cabe a vocês encarnados, através de seus livres arbítrios, praticarem ou não; a escolha e a decisão é de vocês, porém aqui não ficarão mais; serão levados da mesma forma, de acordo com as suas práticas; o ensinamento e os avisos estão aí. A decisão é de cada um. Assumam realmente, em suas consciências, os ensinamentos Litáuricos, porque o que iniciou agora não acabará, pois é o princípio que nunca terá fim.

Vocês sabem o que é a verdade, e a verdade está aqui na LITÁURICA, busquem-na, e sempre no legado Crístico: - Orai, Vigiai e Instruí-vos. Pratiquem e não se enganem, porque a Visão Maior não permitirá que o mal e as deficiências continuem, serão todos sugados. Se tiverem fé, creiam ou morram. Este é, e será o seu Carma final - ou vivem os legados Crísticos, ou vem a condenação! Mais a vocês será revelado, a partir do momento em que suas consciências evoluírem. Devem deixar estes fanatismos terrestres religiosos e materiais, deixar do condicionamento. Qual vai ser a sua escolha? Um espírito Litáurico.

“SEGUNDA REVELAÇÃO LITÁURICA”.

São José dos Campos, 24 de Janeiro de 2000.

Mesa LITÁURICA de São José dos Campos – Relato do médium que a recebeu.

Raphael (ou outra Entidade do gênero) fez as seguintes declarações mediúnicas:

- Confirmou a limpeza do astral e dos sub-astrais, assim como os lugares conhecidos como umbrais ou colônias de vampiros (conforme comunicação já amplamente detalhada recebida por outro médium da Mesa dois dias antes), indicando que a grande influência maléfica feita sobre a humanidade, por causa desta grande transmigração de espíritos atrasados, cessaria.
-Em consequência do tópico anterior e a comunicação paralela, as pessoas teriam mais liberdade de pensamento e expressão, estando mais capazes de entender a doutrina LITÁURICA por si só, sem esta influência externa. Dessa maneira, cabe a cada um, em seu livre-arbítrio, pesquisar e questionar os fatos, procurando a evolução.

-Deu como cumprida a missão de LUIGI neste plano, trazendo-lhe as felicitações do Plano Espiritual, pela realização da LITÁURICA, assumindo nela a sua posição Crística, dando como relevo que vários, no passado, receberam destas tarefas corretivas espirituais e não souberam cumprir, deixando-se extraviar pelas tentações deste mundo materialista. Deixou a seu cargo apenas a missão de zelar para que a árvore cresça reta e forte e a preparação dos seus discípulos para levar a boa nova às nações.

-Juntamente com a revelação de Raphael, outras Entidades da mesma vibração estavam em outros mundos civilizados que de expiação e provas eram promovidos a planetas de regeneração, ou seja, não só a Terra foi agraciada, mas também outros planetas no universo, onde em todos, foi proclamada a LITÁURICA como Religião Universal.

(NOTA: Foi o Filho do Homem, mais conhecido como João, o Batista, que transmitiu as revelações na Terra. Novamente através de João, o Batista, que as novas revelações vão para as sete partes do Universo: - Filadélfia, Tiatira, Sardes, Esmirna, Laodicéia, Éfeso e Pérgamo).

- Agradeceu ao Cristo LUIGI em nome do Pai, pelo brilhante trabalho feito em prol da evolução da humanidade e deste globo. - Proclamou que, a partir de três gerações não haverá mais entidades atrasadas que não contemplem os princípios básicos da evolução que estão incluídos na LITÁURICA, ou seja, neste tempo serão removidos do planeta Terra todos aqueles que não contemplarem em sua vida os conceitos desta Religião. - A partir destas três gerações o mundo não será mais como o conhecemos hoje, mas um planeta de grande evolução. Para isso ocorrerão grandes revoluções que tornarão a Terra palco de inúmeras manifestações.

- Entre as manifestações citadas, Raphael contempla que inúmeras calamidades ocorrerão. Servirão de correção à humanidade que se condicionou a ser regenerada. Muitos dos que hoje são encarnados e que continuarão por mais três gerações, poderão optar pelo avanço ou pelo atraso, assim haverá surtos fanáticos, guerras e calamidades, por não compreenderem a LITÁURICA, mas enfim serão retirados. Estes exemplos são dispostos pela providência divina para que os outros habitantes do planeta possam observar e requerer a necessária mudança, pois nisso se formarão as razões evidentes da gigantesca transformação. - Foi declarado o início da Nova Era oficialmente pelo Plano Espiritual, onde o Juízo durará 10 anos astrais, correspondendo a 1000 anos terrestres. Conforme o contexto já anunciado pela LITÁURICA do Reino dos Mil Anos, ainda há chances para muitos, pois é suficiente querer se recuperar, pensar melhor. Raphael citou a parábola dos trabalhadores da última hora, de Jesus Cristo.

***
Comentário do médium que relatou a mensagem: “Sinto necessidade de comentar sobre a vibração da entidade que proclamou estar também à direita do Pai segurando a flâmula do amor e a espada da justiça... A vibração da entidade foi de uma distância gigantesca, como se fossem planos e planos, anos e anos luz de distância, mas com uma severidade de quem julga e está apto a fazê-lo. Havia amor, mas um amor muito justo, mais do que uma mente humana pode compreender. Quando me questionei por que não sentia vibrações de luz e amor gigantescas pelo “status” da entidade veio-me a seguinte resposta na mente: “Uma justiça maior do que podes compreender em teu grau de evolução e no próprio ambiente em que habitas”, uma resposta nua e crua com imenso grau de responsabilidade, severidade e sabedoria, bem parecido com a LITÁURICA, mas relatou que isso era amor, em estágio muito avançado. Estas foram as coisas de que me lembrei, mas sinto a necessidade de relatar que agora, escrevendo estas linhas, minha mente parece estar expandida, capaz de penetrar em muitos lugares.” (Subscrito e assinado pelo médium e vários médiuns presentes à sessão e ouvidores.).
(O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

VOLTANDO AO MUNDO DA BÍBLIA - PARTE FINAL

Anunciava-se assim, nas três manifestações, a primeira e ainda uma segunda guerra mundial, pois, na segunda parte da mensagem, a “luminosa senhora” falou ainda de um fenômeno celeste que iria ocorrer: - “Quando, numa noite, uma grande e desconhecida luz, aparecer no céu, então isso será um sinal de Deus, chamando a atenção dos seres humanos que com o início da segunda guerra mundial o Juízo Final já estará em curso”... (SASS, O Livro do Juízo Final, pág.42)

Pois guerra é sempre sofrimento e devastação, mas nada foi feito para evitar já a primeira e nem a segunda, anunciada em 13 de maio de 1917. Vários foram os livros escritos sobre a matéria dos anúncios e das mensagens, que continham mais informações para evitar até a segunda guerra mundial, mas nada foi feito. O sinal anunciado apareceu, na noite de 25 para 26 de janeiro de 1938; milhões de pessoas o viram e não adianta hoje negar, pois nos céus de toda Europa, apareceu o sinal previsto nessa precedência, que parecia uma grande aurora boreal..., o começo da 2a guerra foi setembro de 1939.

Depois ainda, no ano de 1967 a imprensa européia publicava a notícia surpreendente, de que o Papa havia desmaiado, ao ler a terceira mensagem de Fátima... Não foi assim, pois se lembrando da espantosa precisão da mensagem anterior, Paulo VI, ao tomar conhecimento de mais conteúdos da terceira mensagem, sentiu-se mal e chegou mesmo a desmaiar. Dizia ainda a terceira mensagem: - “Uma terceira guerra irromperá; tão horrível será, que apenas poucos sobreviventes haverá na Terra... Tremendas catástrofes virão sobre a humanidade...”.

“As organizações eclesiásticas terão de se transformar radicalmente, e tomar a verdade como base. Se tal não acontecer, então a morte reinará no meio da igreja, e os cristãos amaldiçoarão o clero. Terá chegado o fim dos papas, e os últimos deles gemerão sob dores corpóreas, enquanto suas almas, como que açuladas, vagarão a esmo. Mas não encontrarão uma saída. Seu trono cairá!” (SASS, O Livro do Juízo Final, pág.43).

Pois aí, tratava-se, não mais de uma mensagem recolhida de uma criança, na qual a igreja não acreditou, mas a mensagem era recolhida com a irmã carmelita das “Sete Dores”, última sobrevivente das crianças de Fátima. Quando o Núncio apostólico Lombardi perguntava se ela acreditava que viriam tempos melhores para os seres humanos, respondendo a irmã lhe disse: - “que antes devia acontecer uma conversão, ou uma grande transformação. Se tal não acontecesse, então apenas uma pequena parte da humanidade poderia salvar-se. Muitos seriam julgados e condenados”.

Mas o que a igreja fez da mensagem de Fátima? Uma mensagem que teria evitado ainda o sofrimento de milhões e milhões de seres humanos - não foi, simplesmente, considerada, pois as duas grandes guerras, não uma, mas até as outras que depois vieram ainda acontecer no mundo, poderiam ter sido evitadas, pois os dirigentes da igreja demonstraram, mais uma vez “quem os dirige”. Pois a mentira e a má fé continuam sendo as armas preferidas da igreja; então o Papa proclamou, no lugar da correção desta doutrina católica, o dogma da ressurreição da Virgem Maria!

Anualmente, no dia quinze de agosto, essa “ressurreição inventada” é celebrada pela igreja festivamente! E alguns teólogos introduziram a Rússia na transformação desta profecia, pois estes espertalhões apoiam esta ação a cargo da conversão em que deveria participar grande parte da humanidade, e a paz que só seria garantida se a Rússia se convertesse!  “Tudo isso, porém, não tinha nada a ver com o teor das mensagens”.

É compreensível que os teólogos procurem toda sorte de interpretações para continuar a aumentar o prestígio da sua igreja, pois são evidentemente pessoas corruptas e de má fé, pagas para isso, mas iludem a si mesmos e a todos aqueles que lhes vão atrás, pois a terceira guerra mundial já tinha sido desencadeada em Sarajevo, na Bósnia, e conforme a profecia indicava tudo iria acontecer novamente. Se não aconteceu, a humanidade já pode agradecer à LITÁURICA, pois em função da LITÁURICA foi desativada. E desta vez foi feito mais. Para interromper o fluxo dos abusos, João, o Batista, reencarnou como LUIGI na Itália, mergulhando fundo na poeira deste mundo, vindo a conhecer de perto os fatos e vivendo-os na experiência direta em que cresceu. Mas pelo compreensível acompanhamento espiritual de que dispõe, foi chamado a tempo e intervindo ainda em tempo, foi retirada a autoridade da igreja.

O trono dos Papas caiu. Esta responsabilidade foi passada ao LUIGI, que passou a tomar conta desta Reforma, para dizer a verdade, corrigindo o abuso que o homem havia praticado na Itália sobre a religião, que foi a sua primeira tarefa, pois havia um outro representante da espiritualidade na Terra. Nasceu assim uma outra religião e num outro país, há muito tempo preparado para isso, o Brasil. A Religião que a Espiritualidade já declarou como Única e Universal. A igreja veio a conhecer. Muitas pessoas vieram a conhecer. Entretanto, apesar de ter toda uma estrutura técnica de apoio, o povo ainda não quis conhecer, tem receios, mas ainda assim, a terceira guerra mundial foi suspensa, pois já há um grande surto de conscientização entre a espiritualidade LITÁURICA atualmente formada por Luigi.

Outras calamidades foram suspensas e veio o tempo do Juízo final. Nesta declaração, um tempo de três gerações foi determinado para toda a Humanidade reabilitar-se. Neste tempo, cada pessoa que vai para o sepulcro pode não voltar mais a reencarnar aqui, poderá ser regredida, implantada na escala primária da evolução primordial como animal, vírus ou bactéria.

É preciso que as pessoas estejam mais atentas, devem ter mais controle, e só esta disciplina religiosa bem mais aprimorada poderá solucionar o “problema existente”, porque se resolverá somente no espiritualismo da crença, na consideração da lei de causa/efeito, do carma e da reencarnação, e estas estão nos princípios litáuricos cristãos. Ali, o homem não é a imagem de Deus, mas dentro dele há um espírito em formação, que vem plasmado pelas experiências das vidas sucessivas, até alcançar o desenvolvimento das virtudes necessárias para servir a Deus.

- Os espíritos são forças de Deus em evolução, e toda a religião, que não contempla no seu ensino a reencarnação e sua evolução nele, é somente exploração e superstição

- Há um só Deus, independentemente dos conceitos, há um Criador e a Criação, e o homem só faz parte desta, apesar de ser também obra de Deus.

O contexto igreja diante destes fatos já decaiu, e as antigas religiões também já decaíram. As igrejas, como um todo, com as suas propriedades, deveriam ser até recuperadas e destinadas ao uso da utilidade pública, pois todas estas obras foram realizadas com os financiamentos da caridade pública, e as terras da igreja poderiam já ser destinadas à implantação das reformas que a LITÁURICA prega, para reduzir a carência de muitas famílias, que hoje se abrigam na rua por falta de opção, em grande parte por culpa da igreja.

Hoje se entende, que as religiões são simples partidos, seitas que representam o atraso de qualquer país, pois se combinam com o poder e no ensino básico, se constituindo como verdadeiras organizações de cunho mafioso e devem ser combatidas no futuro, explicando-se os direitos individuais novamente, também em função das regras magnéticas que os assistem, pois os seres humanos não fazem parte desta ou daquela religião, mas da Criação. E pela lei das consequências sofrem o seu efeito, sempre unitário, perseguindo sempre o autor da causa, numa ação que não se interrompe com o fim da vida, é o espírito que continuará sendo perseguido e responsabilizado através das reencarnações.

Tudo isso não deve ser colocado como crença religiosa, mas como avanço do conhecimento científico do homem. Obviamente surgirá daí novas regras morais a serem ressaltadas, porém não como méritos individuais, mas como resultados de bom senso e inteligência.

A existência da ideia do Deus arcaico imposto pelas religiões deve ser superada, pois Deus é um plasma Universal, de onde tudo foi gerado e do qual tudo faz parte, tanto nos vários graus da matéria como do astral, onde as regras magnéticas regulam todo o sistema.

Educar os jovens para que o homem do futuro seja habilitado a contribuir para o bem comunitário, e não para prejudicar, assegurando a si mesmo aquilo que foi destinado para todos. As igrejas “vazias” deverão ser mantidas como exemplo, por longo tempo, e em cada uma, colocar placas orientadoras que ajudem os velhos e os espíritos a recuperar-se de séculos de sonolência e condicionamento.
(O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

VOLTANDO AO MUNDO DA BÍBLIA - PARTE I

Já Moisés chamava o seu povo a libertar-se da escravidão dos egípcios e da sua religião idólatra, com a qual viviam dedicados às práticas do ocultismo e à mágica dos seus sacerdotes, e teve muito trabalho, ao ensinar lá a unicidade de Deus, pois Ele era o Filho de Deus encarnado. O mesmo que voltou novamente para ser Jesus de Nazaré, para chamar o povo novamente a cultuar mais o Deus Todo Poderoso da Criação, que não o do Templo ou da Sinagoga, enfim, do sacerdote. Disse: “Amai a Deus e ao teu próximo como a ti mesmo”, e ensinou a dar menos atenção ao ensino do sacerdote e mais ao bom senso, integrando-se mais com a natureza, mas novamente não o ouviram. Outros espíritos auxiliadores foram mandados depois em auxílio aos homens, sábios e videntes poderosos. Mas os sacerdotes eram em maior número e sempre opuseram obstáculos. Confiar-se aos sacerdotes era tradição e estes sempre dominaram. A sombra de Lúcifer ainda conseguia ofuscar a vista de muitos deles.

Os relatos sobre Moisés (Rochester) nos levam a conhecer que o Filho do Homem (Ismael) foi quem o assistiu, pois dele Moisés recebeu a missão da sua vida na Terra. Mais tarde, novamente, quando voltou como Jesus, do mesmo irmão reencarnado como primo João, o Batista, recebeu o batismo e foi elevado a Cristo. Após a morte terrena de Jesus desceram aos homens mais esclarecimentos e advertências. Ele mesmo já profetizava o fim, a parábola das núpcias é esta profecia.

Vive-se esse Tempo do Juízo ou do fim, em que muitos são os chamados, porém poucos serão escolhidos. Porque o Filho de Deus, quando veio como Moisés, teve de atualizar-se, lutar contra o clero dos egípcios, o povo e o faraó. Comandou a volta do seu povo libertado da escravidão, que depois de quarenta anos de expurgação religiosa no deserto, ainda era idólatra, e praticava o culto pagão dos egípcios. Quando voltou como Jesus, lutou novamente contra o clero hebraico, que ao final foi quem o levou ao seu Julgamento, mas já para ser crucificado. Depois veio o Catolicismo em que cada vez, quando alguém era perseguido pela igreja, era Jesus que morria um pouco, e de novo e de novo, quantas vezes? Pois não diziam que era a mando dele?

Depois da morte do Cristo, desceram para os seres humanos ainda outras advertências, e todas elas profetizavam um terrível fim no Juízo, se as pessoas não se modificassem. Os contextos do renascimento, da reencarnação e evolução espiritual do espírito, do Carma, continuavam a ser excluídos da doutrina de Jesus. A sombra de Lúcifer continuava a operar e conseguiu obscurecer a visão, até dos reformadores esclarecidos, como Huss, Calvino, enfim do próprio Lutero. Nem o castigo da peste Negra na Europa serviu para conscientizar as pessoas, que morriam dizimadas, mas continuavam na prática da falsidade nos seus cultos apócrifos, com a falsidade tanto na doutrina, como nas suas práticas religiosas. Outros espíritos foram chamados, Nostradamus, Malaquias, foram videntes que passaram visões proféticas ao mundo.

Veio o livro medianímico, considerado a Terceira Revelação, na França, em 1835, que foi conhecido como “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”, e que foi queimado nas suas primeiras duas edições, pela clara intolerância da igreja. Hippolyte Denizard Rivail e um grupo de pesquisadores mais conhecido como do Alan Kardec, trouxe a codificação; o grupo editava o Evangelho Kardecista em 1864, e outros trabalhos menores vieram ainda advertir os homens.

Em 19 de setembro de 1846, veio uma mensagem espiritual em La Salette. O aviso sobre o Juízo Final, atual, veio novamente através de uma chamada “emissária da misericórdia” que já apareceu naquela data e depois, em mais regiões diferentes da Terra. Não disse ser, mas veio a ser chamada pela igreja como a Virgem Maria. Na primeira vez, apareceu a duas crianças em La Salette, perto de Grenoble. Na segunda vez em Lourdes, e na terceira em Fátima... As mensagens sempre foram dirigidas aos superiores da igreja, que continuavam queimando livros, ao invés de reformularem-se.

Tivemos também um aviso antes “da segunda guerra mundial”, em 13 de maio de 1917, em Fátima, Portugal, onde, mais uma vez, antes do Juízo, houve uma mensagem para advertir a igreja e a humanidade. Na província de Estremadura, a “emissária da misericórdia” apareceu e aproximou-se de três crianças pastoras: - Francisco Marto, sua irmã Jacinta e Lúcia, sua prima de dez anos. A sua mensagem repetia a mesma mensagem de La Salette dizendo:

“O tempo se aproxima cada vez mais, e o abismo se abre. O povo da igreja será punido. Ai dos habitantes da Terra, quando a época do castigo chegar. Satanás obscureceu a intuição dos superiores da igreja e, como senhor das trevas, ficou dominando entre eles! Assim que chegar a hora da punição, a paz fictícia será destruída, o culto falso, exterminado, e os poucos que se libertarem servirão unicamente a Deus Todo Poderoso. Guerras sangrentas, fome e grandes tragédias virão. Cidades inteiras desaparecerão, montanhas ruirão, e o fogo e a água serão os elementos purificadores da Terra. Os superiores da igreja e seu povo terão de modificar-se e tudo fazer, a fim de extirpar o falso culto a Deus. Todos sofrerão muito, e verão à sua frente o abismo no qual se precipitarão, se não se modificarem...”.(SASS, O Livro do Juízo Final, pág. 32 e outras organizações e movimentos).
(O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

terça-feira, 3 de abril de 2012

ANCORAGEM DA VERDADE - PARTE FINAL

Os povos antigos do Brasil eram bem desenvolvidos, não somente espiritualmente como também terrenamente. Eles se assemelhavam em muito aos primeiros sábios da Caldéia, que viveram há sete mil anos. Principalmente no que se referia aos conhecimentos de botânica, geologia, zoologia e astronomia. Em tudo o que se referia à natureza eles superavam amplamente a “civilizada” humanidade hodierna. Vejam-se as civilizações irmãs dos Astecas, Incas, com pirâmides, escritas, etc..

Estavam, pois, bem familiarizados com todos os entes espirituais, que se ocupavam, desde o início, com o desenvolvimento e a conservação da natureza... O saber que esses seres humanos possuíam, surpreenderia hoje muitos cientistas. Entre outras coisas, conheciam todos os corantes naturais, sabiam como deviam alimentar-se, a fim de não perturbar as funções do corpo. Também lhes era conhecido como extrair o veneno da mandioca. Curavam doenças e feridas, e fabricavam óleos que, apesar de seu aroma agradável, espantavam todos os insetos... Até o sexo de uma criança em formação sabiam determinar antes do nascimento. Havia entre eles artistas, que confeccionavam pequenas obras de arte em madeira, ossos e barro, e também existiam flautas de vários tamanhos. Cada tribo possuía uma espécie de brasão. Geralmente era escolhida uma figura de um animal para representá-la. Esse escudo tem a ver, mais ou menos, com o “totem” dos índios norte-americanos.

Já a anunciação do vindouro Juízo Universal, os povos do Brasil receberam mais ou menos duzentos anos depois da época de Cristo. O filho de Maira e Manco Capac, Mimondo, recebeu tal notícia, transmitindo-a fielmente.

A mensagem esclarecia onde tinha ido aquela figura prateada da primeira visão:

“Ao contemplar o enviado, ele viu numa distância longínqua o Senhor do Universo descendo, assim como sua mãe Maira O descrevera. O mensageiro parecia ver a mesma coisa, pois levantou a mão e disse:”

“Nosso Senhor está a caminho para combater o inimigo, eis por que tem a lança consigo.”.

“O inimigo? Quem é esse inimigo?”

“O enviado parecia ler os pensamentos, pois respondeu prontamente:”

“O inimigo é o grande espírito enviado outrora pelo Senhor do Mundo aos seres humanos. Ele devia ajudá-los a desenvolver todas as suas capacitações!”

“Um grande espírito? Um inimigo?” Mimondo, profundamente assustado, olhou fixamente para o mensageiro."

“Ele tornou-se inimigo ao não cumprir sua missão, assim como o Senhor do Universo lhe havia ordenado. Ele se esqueceu da ordem do Senhor, agindo conforme seu próprio julgamento! Feito isso ele perdeu sua pátria para sempre. Ele queria ser Senhor, e não servo. Com isso ele caiu! Fundo, cada vez mais fundo e nessas profundezas ele criou seu próprio mundo...”.

“Mimondo acenou com a cabeça compreendendo.” (SASS, Revelações Inéditas da História do Brasil, págs. 17 e 18).

“A anunciação do vindouro Juízo Universal os povos do Brasil receberam mais ou menos duzentos anos depois da época de Cristo.”.

“Maira, que vivia naquele tempo mais uma vez ma Terra com o nome de “Amatiri”, aliás, numa tribo guarani, recebeu tal notícia, retransmitindo-a fielmente...”.

“Um dos dois irmãos – o Senhor do Universo – saiu de Sua esfera de Luz, descendo mais e mais... Até chegar à beira da Criação. Ele procurou e achou Akrikô(Lúcifer), seu servo, que se havia transformado num demônio. Akrikô enfrentou seu Amo num plano cujo solo estava coberto de pedras pretas. Ele tinha se postado, poderoso e invencível como um dragão, numa laje de pedra.”.

“O Senhor do Universo aproximou-se de Akrikô. Ao acontecer isso, toda a Criação parecia reter a respiração. O Senhor ergueu a lança fulgurante que carregava na mão e apontou-a contra o traidor.”.

“Akrikô, como que atingido por um raio, caiu de joelhos antes que a lança o atingisse e o pusesse fora de combate. Impossibilitado de fazer algo, ficou estendido no chão, enquanto o mundo construído por ele ruía estrondosamente...”.

“O Juiz, o Herói, havia subjugado o inimigo com a Sua lança! E Akrikô, que se postara diante do Senhor do Universo de modo invencível como um dragão, estava estirado no chão, incapaz de lutar, vencido...”.

“Assim terminava a primeira parte da mensagem... Alguns dias mais tarde Amatiri recebia a segunda parte dela:”

“O Senhor do Universo, o Herói que subjugou o dragão, virá também para o mundo dos seres humanos... como Juiz e como Salvador...”.

“Ele virá e destruirá todos os que transformaram Akrikô em seu senhor, adorando-o e venerando-o... Quando isso acontecer, a terra e as montanhas tremerão... As águas levantar-se-ão das profundezas e o fogo solar queimará muito dos maus... Nenhum ser humano que portar o signo do inimigo da Luz poderá escapar de seu destino... Os entes da natureza desenvolverão todo o seu poder, a fim de que nenhum dos marcados escape da destruição...”.

“Os que não se deixaram envolver pelo mal, nada precisarão temer! Para eles o Senhor do Universo não virá como Juiz, mas sim como Salvador! Ensiná-los-á, mostrando-lhes o caminho que conduz para o país onde não existe nenhum mal!”. (SASS, Revelações Inéditas da História do Brasil, págs.23-24).

“No que se refere ao Juiz, Salvador, Herói (Filho do Homem), que matou o dragão, o mesmo está descrito no livro de Egon Schaden como “herói civilizador mítico” ou como “herói civilizador”, cuja vinda estará ligada a graves catástrofes da natureza... Existem no livro dele várias indicações, embora muito obscurecidas, a respeito do Juiz... Num capítulo, onde se faz menção da vida religiosa de uma tribo guarani, podemos ler o seguinte:”

“Quando Nyanderuvusu resolver a destruição da Terra, caberá a Nyanderykey retirar a cruz de madeira que a suporta. E a Terra desabará...”.

“O texto correto, conhecido pelos guaranis, dizia o seguinte:”

“Quando Nyanderykey, o Salvador e Herói, vier como Juiz para as criaturas humanas, Ele ordenará aos seus servos que derrubem a cruz de madeira, queimando-a. Pois a cruz de madeira foi implantada na Terra por “Anyay” (Lúcifer) como sinal de seu domínio na Terra...” (o negrito é nosso). (SASS, Revelações Inéditas da História do Brasil, pág. 26). - (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)