Já Moisés chamava o seu povo a libertar-se da escravidão dos egípcios e da sua religião idólatra, com a qual viviam dedicados às práticas do ocultismo e à mágica dos seus sacerdotes, e teve muito trabalho, ao ensinar lá a unicidade de Deus, pois Ele era o Filho de Deus encarnado. O mesmo que voltou novamente para ser Jesus de Nazaré, para chamar o povo novamente a cultuar mais o Deus Todo Poderoso da Criação, que não o do Templo ou da Sinagoga, enfim, do sacerdote. Disse: “Amai a Deus e ao teu próximo como a ti mesmo”, e ensinou a dar menos atenção ao ensino do sacerdote e mais ao bom senso, integrando-se mais com a natureza, mas novamente não o ouviram. Outros espíritos auxiliadores foram mandados depois em auxílio aos homens, sábios e videntes poderosos. Mas os sacerdotes eram em maior número e sempre opuseram obstáculos. Confiar-se aos sacerdotes era tradição e estes sempre dominaram. A sombra de Lúcifer ainda conseguia ofuscar a vista de muitos deles.
Os relatos sobre Moisés (Rochester) nos levam a conhecer que o Filho do Homem (Ismael) foi quem o assistiu, pois dele Moisés recebeu a missão da sua vida na Terra. Mais tarde, novamente, quando voltou como Jesus, do mesmo irmão reencarnado como primo João, o Batista, recebeu o batismo e foi elevado a Cristo. Após a morte terrena de Jesus desceram aos homens mais esclarecimentos e advertências. Ele mesmo já profetizava o fim, a parábola das núpcias é esta profecia.
Vive-se esse Tempo do Juízo ou do fim, em que muitos são os chamados, porém poucos serão escolhidos. Porque o Filho de Deus, quando veio como Moisés, teve de atualizar-se, lutar contra o clero dos egípcios, o povo e o faraó. Comandou a volta do seu povo libertado da escravidão, que depois de quarenta anos de expurgação religiosa no deserto, ainda era idólatra, e praticava o culto pagão dos egípcios. Quando voltou como Jesus, lutou novamente contra o clero hebraico, que ao final foi quem o levou ao seu Julgamento, mas já para ser crucificado. Depois veio o Catolicismo em que cada vez, quando alguém era perseguido pela igreja, era Jesus que morria um pouco, e de novo e de novo, quantas vezes? Pois não diziam que era a mando dele?
Depois da morte do Cristo, desceram para os seres humanos ainda outras advertências, e todas elas profetizavam um terrível fim no Juízo, se as pessoas não se modificassem. Os contextos do renascimento, da reencarnação e evolução espiritual do espírito, do Carma, continuavam a ser excluídos da doutrina de Jesus. A sombra de Lúcifer continuava a operar e conseguiu obscurecer a visão, até dos reformadores esclarecidos, como Huss, Calvino, enfim do próprio Lutero. Nem o castigo da peste Negra na Europa serviu para conscientizar as pessoas, que morriam dizimadas, mas continuavam na prática da falsidade nos seus cultos apócrifos, com a falsidade tanto na doutrina, como nas suas práticas religiosas. Outros espíritos foram chamados, Nostradamus, Malaquias, foram videntes que passaram visões proféticas ao mundo.
Veio o livro medianímico, considerado a Terceira Revelação, na França, em 1835, que foi conhecido como “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”, e que foi queimado nas suas primeiras duas edições, pela clara intolerância da igreja. Hippolyte Denizard Rivail e um grupo de pesquisadores mais conhecido como do Alan Kardec, trouxe a codificação; o grupo editava o Evangelho Kardecista em 1864, e outros trabalhos menores vieram ainda advertir os homens.
Em 19 de setembro de 1846, veio uma mensagem espiritual em La Salette. O aviso sobre o Juízo Final, atual, veio novamente através de uma chamada “emissária da misericórdia” que já apareceu naquela data e depois, em mais regiões diferentes da Terra. Não disse ser, mas veio a ser chamada pela igreja como a Virgem Maria. Na primeira vez, apareceu a duas crianças em La Salette , perto de Grenoble. Na segunda vez em Lourdes, e na terceira em Fátima... As mensagens sempre foram dirigidas aos superiores da igreja, que continuavam queimando livros, ao invés de reformularem-se.
Tivemos também um aviso antes “da segunda guerra mundial”, em 13 de maio de 1917, em Fátima, Portugal, onde, mais uma vez, antes do Juízo, houve uma mensagem para advertir a igreja e a humanidade. Na província de Estremadura, a “emissária da misericórdia” apareceu e aproximou-se de três crianças pastoras: - Francisco Marto, sua irmã Jacinta e Lúcia, sua prima de dez anos. A sua mensagem repetia a mesma mensagem de La Salette dizendo:
“O tempo se aproxima cada vez mais, e o abismo se abre. O povo da igreja será punido. Ai dos habitantes da Terra, quando a época do castigo chegar. Satanás obscureceu a intuição dos superiores da igreja e, como senhor das trevas, ficou dominando entre eles! Assim que chegar a hora da punição, a paz fictícia será destruída, o culto falso, exterminado, e os poucos que se libertarem servirão unicamente a Deus Todo Poderoso. Guerras sangrentas, fome e grandes tragédias virão. Cidades inteiras desaparecerão, montanhas ruirão, e o fogo e a água serão os elementos purificadores da Terra. Os superiores da igreja e seu povo terão de modificar-se e tudo fazer, a fim de extirpar o falso culto a Deus. Todos sofrerão muito, e verão à sua frente o abismo no qual se precipitarão, se não se modificarem...”.(SASS, O Livro do Juízo Final, pág. 32 e outras organizações e movimentos).
(O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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