terça-feira, 3 de abril de 2012

ANCORAGEM DA VERDADE - PARTE FINAL

Os povos antigos do Brasil eram bem desenvolvidos, não somente espiritualmente como também terrenamente. Eles se assemelhavam em muito aos primeiros sábios da Caldéia, que viveram há sete mil anos. Principalmente no que se referia aos conhecimentos de botânica, geologia, zoologia e astronomia. Em tudo o que se referia à natureza eles superavam amplamente a “civilizada” humanidade hodierna. Vejam-se as civilizações irmãs dos Astecas, Incas, com pirâmides, escritas, etc..

Estavam, pois, bem familiarizados com todos os entes espirituais, que se ocupavam, desde o início, com o desenvolvimento e a conservação da natureza... O saber que esses seres humanos possuíam, surpreenderia hoje muitos cientistas. Entre outras coisas, conheciam todos os corantes naturais, sabiam como deviam alimentar-se, a fim de não perturbar as funções do corpo. Também lhes era conhecido como extrair o veneno da mandioca. Curavam doenças e feridas, e fabricavam óleos que, apesar de seu aroma agradável, espantavam todos os insetos... Até o sexo de uma criança em formação sabiam determinar antes do nascimento. Havia entre eles artistas, que confeccionavam pequenas obras de arte em madeira, ossos e barro, e também existiam flautas de vários tamanhos. Cada tribo possuía uma espécie de brasão. Geralmente era escolhida uma figura de um animal para representá-la. Esse escudo tem a ver, mais ou menos, com o “totem” dos índios norte-americanos.

Já a anunciação do vindouro Juízo Universal, os povos do Brasil receberam mais ou menos duzentos anos depois da época de Cristo. O filho de Maira e Manco Capac, Mimondo, recebeu tal notícia, transmitindo-a fielmente.

A mensagem esclarecia onde tinha ido aquela figura prateada da primeira visão:

“Ao contemplar o enviado, ele viu numa distância longínqua o Senhor do Universo descendo, assim como sua mãe Maira O descrevera. O mensageiro parecia ver a mesma coisa, pois levantou a mão e disse:”

“Nosso Senhor está a caminho para combater o inimigo, eis por que tem a lança consigo.”.

“O inimigo? Quem é esse inimigo?”

“O enviado parecia ler os pensamentos, pois respondeu prontamente:”

“O inimigo é o grande espírito enviado outrora pelo Senhor do Mundo aos seres humanos. Ele devia ajudá-los a desenvolver todas as suas capacitações!”

“Um grande espírito? Um inimigo?” Mimondo, profundamente assustado, olhou fixamente para o mensageiro."

“Ele tornou-se inimigo ao não cumprir sua missão, assim como o Senhor do Universo lhe havia ordenado. Ele se esqueceu da ordem do Senhor, agindo conforme seu próprio julgamento! Feito isso ele perdeu sua pátria para sempre. Ele queria ser Senhor, e não servo. Com isso ele caiu! Fundo, cada vez mais fundo e nessas profundezas ele criou seu próprio mundo...”.

“Mimondo acenou com a cabeça compreendendo.” (SASS, Revelações Inéditas da História do Brasil, págs. 17 e 18).

“A anunciação do vindouro Juízo Universal os povos do Brasil receberam mais ou menos duzentos anos depois da época de Cristo.”.

“Maira, que vivia naquele tempo mais uma vez ma Terra com o nome de “Amatiri”, aliás, numa tribo guarani, recebeu tal notícia, retransmitindo-a fielmente...”.

“Um dos dois irmãos – o Senhor do Universo – saiu de Sua esfera de Luz, descendo mais e mais... Até chegar à beira da Criação. Ele procurou e achou Akrikô(Lúcifer), seu servo, que se havia transformado num demônio. Akrikô enfrentou seu Amo num plano cujo solo estava coberto de pedras pretas. Ele tinha se postado, poderoso e invencível como um dragão, numa laje de pedra.”.

“O Senhor do Universo aproximou-se de Akrikô. Ao acontecer isso, toda a Criação parecia reter a respiração. O Senhor ergueu a lança fulgurante que carregava na mão e apontou-a contra o traidor.”.

“Akrikô, como que atingido por um raio, caiu de joelhos antes que a lança o atingisse e o pusesse fora de combate. Impossibilitado de fazer algo, ficou estendido no chão, enquanto o mundo construído por ele ruía estrondosamente...”.

“O Juiz, o Herói, havia subjugado o inimigo com a Sua lança! E Akrikô, que se postara diante do Senhor do Universo de modo invencível como um dragão, estava estirado no chão, incapaz de lutar, vencido...”.

“Assim terminava a primeira parte da mensagem... Alguns dias mais tarde Amatiri recebia a segunda parte dela:”

“O Senhor do Universo, o Herói que subjugou o dragão, virá também para o mundo dos seres humanos... como Juiz e como Salvador...”.

“Ele virá e destruirá todos os que transformaram Akrikô em seu senhor, adorando-o e venerando-o... Quando isso acontecer, a terra e as montanhas tremerão... As águas levantar-se-ão das profundezas e o fogo solar queimará muito dos maus... Nenhum ser humano que portar o signo do inimigo da Luz poderá escapar de seu destino... Os entes da natureza desenvolverão todo o seu poder, a fim de que nenhum dos marcados escape da destruição...”.

“Os que não se deixaram envolver pelo mal, nada precisarão temer! Para eles o Senhor do Universo não virá como Juiz, mas sim como Salvador! Ensiná-los-á, mostrando-lhes o caminho que conduz para o país onde não existe nenhum mal!”. (SASS, Revelações Inéditas da História do Brasil, págs.23-24).

“No que se refere ao Juiz, Salvador, Herói (Filho do Homem), que matou o dragão, o mesmo está descrito no livro de Egon Schaden como “herói civilizador mítico” ou como “herói civilizador”, cuja vinda estará ligada a graves catástrofes da natureza... Existem no livro dele várias indicações, embora muito obscurecidas, a respeito do Juiz... Num capítulo, onde se faz menção da vida religiosa de uma tribo guarani, podemos ler o seguinte:”

“Quando Nyanderuvusu resolver a destruição da Terra, caberá a Nyanderykey retirar a cruz de madeira que a suporta. E a Terra desabará...”.

“O texto correto, conhecido pelos guaranis, dizia o seguinte:”

“Quando Nyanderykey, o Salvador e Herói, vier como Juiz para as criaturas humanas, Ele ordenará aos seus servos que derrubem a cruz de madeira, queimando-a. Pois a cruz de madeira foi implantada na Terra por “Anyay” (Lúcifer) como sinal de seu domínio na Terra...” (o negrito é nosso). (SASS, Revelações Inéditas da História do Brasil, pág. 26). - (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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