Na linguagem deste século, em essência, eis o que Jesus disse:
Meu irmão, o bem e o mal são meramente palavras que simbolizam
níveis relativos da compreensão humana do universo observável. Se tu és
espiritualmente indolente e se não tens aspirações de progresso moral, tu podes
tomar como padrões do bem as práticas religiosas e as tradições dos teus
contemporâneos. Mas a alma que sobrevive no tempo e que emerge para a eternidade
deve fazer uma escolha viva e pessoal entre o bem e o mal, tal como eles são
determinados pelos valores verdadeiros dos padrões espirituais estabelecidos
pelo espírito divino, que o Pai nos céus enviou para residir dentro do coração
do homem. Esse espírito residente é o padrão da sobrevivência da personalidade.
O indivíduo espiritualmente cego, que logicamente segue os ditames
científicos, o uso social e o dogma religioso, permanece no grave perigo de
sacrificar a sua liberdade moral e de perder a sua liberdade espiritual. Tal
alma está destinada a tornar-se um papagaio intelectual, um autômato social e
um escravo da autoridade religiosa.
Uma experiência é boa quando ela eleva a apreciação da beleza,
aumenta a vontade moral, realça o discernimento da verdade, amplia a capacidade
de amar e servir aos semelhantes, exalta os ideais espirituais e unifica os
motivos humanos supremos.
À medida que vós ascenderdes na escala do desenvolvimento da
criatura no universo, vós encontrareis uma bondade crescente e uma diminuição
do mal, em perfeita concordância com a vossa capacidade para a experiência da
bondade e o discernimento da verdade.
Tal personalidade espiritual, assim aperfeiçoada, torna-se tão
integral, divina e espiritualmente unificada com as qualidades positivas e
supremas de bondade, de beleza e verdade, que não resta nenhuma possibilidade
de que tal espírito reto possa projetar qualquer sombra negativa de mal
potencial quando exposto à luminosidade penetrante da luz divina dos Soberanos
infinitos do Paraíso. Em todas essas personalidades espirituais, a bondade não
mais é parcial, contrastante e comparativa; ela tornou-se divinamente completa
e espiritualmente suficiente; ela aproxima-se da pureza e da perfeição do
Supremo. (Texto Extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs. 1457 a 1459)
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