domingo, 15 de abril de 2012

OS VALORES VERDADEIROS


Na linguagem deste século, em essência, eis o que Jesus disse:
Meu irmão, o bem e o mal são meramente palavras que simbolizam níveis relativos da compreensão humana do universo observável. Se tu és espiritualmente indolente e se não tens aspirações de progresso moral, tu podes tomar como padrões do bem as práticas religiosas e as tradições dos teus contemporâneos. Mas a alma que sobrevive no tempo e que emerge para a eternidade deve fazer uma escolha viva e pessoal entre o bem e o mal, tal como eles são determinados pelos valores verdadeiros dos padrões espirituais estabelecidos pelo espírito divino, que o Pai nos céus enviou para residir dentro do coração do homem. Esse espírito residente é o padrão da sobrevivência da personalidade.
O indivíduo espiritualmente cego, que logicamente segue os ditames científicos, o uso social e o dogma religioso, permanece no grave perigo de sacrificar a sua liberdade moral e de perder a sua liberdade espiritual. Tal alma está destinada a tornar-se um papagaio intelectual, um autômato social e um escravo da autoridade religiosa.
Uma experiência é boa quando ela eleva a apreciação da beleza, aumenta a vontade moral, realça o discernimento da verdade, amplia a capacidade de amar e servir aos semelhantes, exalta os ideais espirituais e unifica os motivos humanos supremos.
À medida que vós ascenderdes na escala do desenvolvimento da criatura no universo, vós encontrareis uma bondade crescente e uma diminuição do mal, em perfeita concordância com a vossa capacidade para a experiência da bondade e o discernimento da verdade.
Tal personalidade espiritual, assim aperfeiçoada, torna-se tão integral, divina e espiritualmente unificada com as qualidades positivas e supremas de bondade, de beleza e verdade, que não resta nenhuma possibilidade de que tal espírito reto possa projetar qualquer sombra negativa de mal potencial quando exposto à luminosidade penetrante da luz divina dos Soberanos infinitos do Paraíso. Em todas essas personalidades espirituais, a bondade não mais é parcial, contrastante e comparativa; ela tornou-se divinamente completa e espiritualmente suficiente; ela aproxima-se da pureza e da perfeição do Supremo. (Texto Extraído do "O LIVRO DE URÂNTIA", págs. 1457 a 1459)

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