domingo, 27 de março de 2011

FILIAÇÃO LITÁURICA

Qualquer pessoa de instrução básica e que tenha capacidade de entender, raciocinar, que tenha certo grau de inteligência e interesses espirituais, de qualquer raça, sexo e condição social, pode ser um litáurico.

Entretanto, LITÁURICA significa participação e contribuição, para uma transformação que começa no íntimo de cada um, para passar em seguida à transformação do contexto familiar, ao vizinho, à rua, ao bairro, à cidade, ao país, pois a LITÁURICA pode sustentar isso por completar uma obra: - uma obra de conscientização espiritual antiga.

Espiritualmente, a LITÁURICA se manifesta através de um ato litúrgico que é o “Legado do Lar”, na autogestão espiritual e na oração que se integra com os “Mentores Espirituais”, entendida na aplicação da filosofia LITÁURICA, mas no básico do Cristianismo. O Cristianismo que deriva do mosaísmo e este das antigas Escrituras Indianas.

A LITÁURICA abre a possibilidade de filiação ao espiritualista, que sabe administrar se espiritualmente por sua conta, entendendo que este contexto evolutivo é individual, um compromisso com um complexo de obrigações, parecidas com a sua respiração, que pratica de forma autônoma.

A LITÁURICA é oficialmente reconhecida no Além onde já é ensinada, e irmanando-se, simbolicamente, ao suposto aniversário de Jesus, de 25 de dezembro de 1986, nascia na Terra. Liga-se a um contexto cármico, pois a LITÁURICA tem a mesma matriz dos Vedas, de onde se derivaram também as “Grandes Religiões” do planeta, mas onde também só o cristianismo original se alinha no seu valor básico, inclusive esclarecendo as leis mosaicas, vindo a provar se na metafísica da fotografia da aura, a kirliangrafia.

A LITÁURICA está também registrada nos contextos administrativos, como uma “Entidade de Estudos metafísicos das kirliangrafias”. Não tem finalidades lucrativas e se sustenta com contribuições vindas destas consultas metafísicas, de seus livros e de recursos próprios. No final de 1999, algumaS contribuições de partidários, aplicadas por filantropia, permitiram melhorar a sua sede, aumentando as acomodações para os tratamentos espirituais, e melhorar os equipamentos de divulgação da matéria pelo sistema Internet e rádio informal do Real Player.

Estabelecida em São José dos Campos, São Paulo, no Brasil, realizou pesquisas e estudos profundos e de amplo raio, com muitas pessoas que assimilaram os seus esclarecimentos espirituais, que indiretamente participaram deste trabalho, em que se comprova que, com toda a sua técnica e bilhões de palavras ditas e escritas, a Humanidade tem, para auxiliar se nos contextos espirituais, uma vela e um copo de água.

Subordinados a esta ideologia, muitos litáuricos manifestam a sua fé, aceitando formalmente a mediação de Seu Mestre e dos Legados, onde se aceita a regra: “demonstrai com a retidão das vossas vidas a Lei, e convertei os homens em justos, fazendo os felizes, e sede felizes vós mesmos, na fé e abundância dos dons que Deus vos enviará...”.

E, para ser litáurico, a filiação está no coração de cada um, e na clareza de sua evolução.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

POR QUE REZO O PAI-NOSSO E NÃO A AVE-MARIA?

No início desta nova era, estão acontecendo novos fatos: O efeito estufa está degelando os polos, os recursos energéticos estão se exaurindo nas terras imersas e com o patrocínio das igrejas conservadoras, uma nova geração de cientistas cristãos vão aumentar as saladas de confusões que já existem em volta dos chamados mistérios da fé.
Há muitos milhões de dólares vindos das ricas fundações que financiam essas pesquisas, só para provar que a bíblia tem razão, pois assim quem sabe, que até o Constantino que a idealizou, venha a ser descoberto como um grande profeta, pois já foi considerado 13º apóstolo, quando morreu. E por enquanto a sua cotação estaria certamente elevada na categoria dos trapaceiros, pois foi um dos maiores e mais amorais que já passaram na Terra. A sua obra pode ser considerada um grande estelionato, pois enganou muita gente com a sua bíblia adulterada. A bíblia de que se fala, inclui o novo testamento, como uma obra que nasceu quando ele mesmo, foi derivar toda história inicial da Ilíade, uma estória de Virgilio, autor latino de 70 anos antes da era cristã. E a consequência que aí surgiu, foi a religião católica e numa estrutura que se tornou tão grande, que ainda se encontra pessoas dispostas em acreditar e investir nela, além de qualquer bom senso, pois pelos muitos anos que durou quase 1700 anos, condicionou muita gente. E Constantino, deveria merecer e receber um prêmio por ter inventado um truque tão bem feito, pois não era apóstolo nem aqui e nem na China.
Hoje se prova definitivamente, sem dúvidas, a continuação da vida na realidade do espírito e a reencarnação. E a continuação das histórias subordinadas ao carma se prova, que as misérias do planeta, muitas doenças e prejuízos ambientais, que são muitos, se devem as consequências, dos pensamentos errados dos homens influenciados pelos ensinos errados desta bíblia e ainda hoje temos muitos que não se sentem incomodados por tudo isso. Então como podemos argumentar contra as disposições do juízo que determina que a maioria das pessoas deste planeta ao se tornarem espíritos sejam afastados daqui?
Há uma falta de consciência diante a tudo isso, parece que as pessoas estão narcotizadas, pois choram comovidas diante das situações humanas, porém não se incomodam em saber que os seus antepassados, que acham que já se foram, e que acham que já passaram para melhor. Ficaram simplesmente perdidos nas dimensões astrais, porque já como eles mesmos fazem, nunca se preocuparam em vida, que um dia iriam morrer. E esta falta de bom senso, nos dias de hoje é estarrecedora e desafia qualquer explicação.
Quando se pensa que quem morre traz com ele todo o seu ego e numa estrutura mais fina onde traz as suas lembranças, os seus sentimentos e as sensações e fica com medo e pavores que simplesmente fazem parte do mundo etérico, quando em vida, não se desenvolveram neste conhecimento. O que ocorre quando se morre? Como é que se vai para frente? Como é que se perde o espírito no astral? Quais são os valores que em vida devem ser respeitados para depois seguir o caminho certo? Quem sabe?
A sua religião se não ensina, que ninguém morre em definitivo, como pode ser considerada se não um estelionato? Vieram me perguntar por que rezo o “PAI-NOSSO” e não a “ave-maria” apesar de tocar esta música de vez enquanto nestes programas, pois acho que uma coisa não tem nada haver com a outra, mas acho que a pergunta seja legítima e lógica e mereça uma reposta. Pois quantas destas orações eu fiz na minha vida? Muitas, muitíssimas vezes rezei e apelei a Maria e acho que isso me ajudou para encontrar forças de superar os momentos difíceis, pois a igreja  ensina a rezar e nisso eu me consolei como muitos, porém cresci. Não quero discutir sobre isso, porém devo admitir que seja só um contexto afetivo, que ainda me emociona, porque faz parte da minha vida de católico, mas é uma fraqueza que para muitos católicos serve, só porque o católico é carente e esta oração é ainda uma esperança além da esperança. Nela o católico encontra forças, porém é somente uma ilusão um autocondicionamento, que faz parte dos milagres da fé. É uma forma de ativar o recurso que cada um, traz com ele no seu cérebro, nada mais do que uma força de auto sustentação, que todo ser humano possui. A igreja conhece essa fraqueza e a explora muito bem, não explica, porque cortaria o seu ganha pão, pois ela precisa vender os milagres, que as próprias pessoas fazem para si mesmas, e depois ainda as chamam nos seus templos para contribuírem, como se de lá viessem os “milagres” , mas, é a fé que não precisa de imagens ou lugares específicos para rezar. Precisa-se só de acreditar que nunca estaremos sozinhos e acontece. Ser positivos e pensar que DEUS está em todo lugar e há providências para tudo. Há necessidade que as pessoas não esperem sempre por “milagres”, mas façam para merecerem tipo: “Ajuda-te que DEUS te ajuda.” e a ajuda virá. Pensar que o espírito nunca se perde, às vezes sofre porque deve superar as provas, se não quer corrigir-se, mas é suficiente ser mais atento e nunca duvidar disto.
Mas em função da morte, é necessário lembrar que morre somente a matéria, o corpo denso é enterrado. Mas sobra o corpo fino que, porém normalmente os vivos não percebem. E porque muitos ficam perdidos? Porque o ensino está no “PAI NOSSO” e não na “ave-maria”. Um é ensino e é religião, a outra oração é puro condicionamento.
E quero lembrar-lhes que hoje, tenho uma responsabilidade bem definida nisso, pois deveria corrigir o abuso que o homem cometeu na Itália sobre a religião. E fazer com que essa correção, se difundisse pelo mundo a fora, de onde veio a nascer a LITÁURICA e eu fiz isso. Trouxe o conhecimento, e esclareço que Maria mãe de deus faz parte deste abuso, pois Jesus foi filho dos seus pais na Terra tais como, Maria e José, que tiveram outros filhos também. E a mãe de Jesus no mundo da matéria ainda foi uma tia minha, pois nas pesquisas que fui fazer descobri um depoimento dela que dizia que, depois de ter sido mãe terrena de Jesus, reencarnou oito vezes como mulher no decurso do tempo e uma vez voltou como homem, do livro “A VIDA DE JESUS DITADA POR ELE MESMO”, daí como é que fica? Para quem as pessoas rezavam quando ela estava encarnada em algum lugar da Terra? E veja bem que nisso ela ainda está fazendo a sua evolução como espírito, que ainda não completou, pois hoje está novamente encarnada. Enfim as pessoas rezam para quem quando rezam a Maria?
Outra força está na criação e no próprio ser humano. Até a da verdadeira mãe do espírito de Jesus que é a companheira do Criador de quando Ele decidiu ter filhos e unindo-se a Ela teve dois: Emmanuel e Ismael dois gêmeos que depois foram conhecidos neste mundo aonde vieram a reencarnar várias vezes para trazer a palavra, um conhecido como Jesus e o outro como João, o Bastista.  Até eu que não entedia isso, ainda fiz terços como muitos, mas hoje que sentido teria isso? Que sentido tem ainda em acreditar nas histórias do Jesus filho de Deus. Jesus foi o filho de José e de Maria. E Emmanuel o seu espírito, é filho de DEUS. Tudo diferente, pois, filho não é pai e não é DEUS. Quem faz estes terços, que seguem ainda hoje essa fé, misturam tudo é uma postura atrasada, que ainda confundem, porque ainda não entenderam os tempos em que vivem.  Pois, quem me fez esta pergunta, é uma senhora, que já vem nos tratamentos da LITÁURICA, já faz algum tempo. Que vem lá, porque tem os espíritos dos antepassados com ela, que a perturbam. Inclusive aquele da sua comadre que também a segue. Todos falecidos há tempos, ela enxerga eles e não sabe o que fazer para ajuda-los, reza, faz os terços da libertação, mas ainda não ajudou nenhum deles em todo este tempo. Porque também não é assim que funciona. Ela já fez a fotografia da aura e já veio lá na LITÁURICA, mas ainda esta confusa porque eu rezo o “PAI-NOSSO” e não a “ave-maria”. Sei que não é fácil, fizeram uma confusão tão grande com a religião, que hoje o povo está perdido.
Dois mil anos depois, de Jesus e João, o batista. Ainda as pessoas que morrem ficam perdidas e acompanham os vivos, que vão a missa. É possível isso? E esta senhora, já vem lá na LITÁURICA, onde já encaminhou alguns destes espíritos. Mas não soube tornar-se litáurica. Chega sempre na última hora, não assiste às palestras e não ler os livros, pois o “EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA” esclarece bem toda esta história. E ajuda também seus antepassados que devem encontrar a LITÁURICA, pois há diferenças a serem entendidas. Muitas, não é somente a “ave-maria”, quantas coisas as pessoas fazem erradas, sendo irracionais e contrárias aos verdadeiros conceitos religiosos e contrários também as disposições divinas. Todos ainda são ensinados, a procurar os milagres e muitos participam dos cultos profanos da igreja, onde a falsidade é espalhada a mão cheia. Mas já disse que não são as orações que contam, mas os seus atos, devem esclarecer-se. Pois quando morrerem agora, serão simplesmente afastados daqui e reimplantados longe, juntos com os espíritos que ainda os acompanham.
por: Sr. Luigi

quinta-feira, 24 de março de 2011

OS BONS CONCEITOS

Com a sua oração sentida, a pessoa concentrada se comunica com Deus, porém através das forças espirituais cármicas que a rodeiam, sincronizadas no seu grau de evolução. Estas forças poderão estar ainda na sua primeira faixa, isto é, na sua aura. Impedirão daí, a toda e qualquer força, por qualificada que esta seja, a sua intervenção. O direito cármico lhe permite alojar-se em sua aura, quando esta pessoa, em outros tempos, tenha criado estas condições de dependência, criando créditos de dependência ou ofendendo seriamente estas pessoas, como assassinato, estupros ou fatos odiosos e graves, que durarão até serem extintos os instintos de cobrança ou vingança. Quando não houver estas condições, é facultada a intervenção das forças espirituais livres, que poderão interessar-se pelo caso, havendo condições que evidenciem o merecimento da ajuda solicitada, ou especiais condições que permitam essa ajuda.

A LITÁURICA é a religião mais recente e é a única que prova os seus conceitos. A LITÁURICA é a prova científica do hinduísmo e das partes das doutrinas sucessivas que esclareceram e adaptaram às mentalidades das outras etnias. Os mandamentos, a bíblia, o budismo, o zoroastrismo, o confucionismo, o cristianismo, o catolicismo, o islamismo, o protestantismo, são derivações do hinduísmo que é a doutrina mãe. Esta religião é a mãe de todas as religiões, a mais antiga, nascida dos Vedas, os livros sagrados do bramanismo inspirados por Deus. Dizem os espíritos que os 120 manuscritos originais, “os Vedantas” ainda são guardados em antigos mosteiros indianos, podendo assim identificar sua autoria comparando-se a escrita, pois dizem que é igual a minha; a mão, sendo a mesma, teria mantido as mesmas características e, se eu não mudei, basicamente o ser humano também não mudou, e ainda está sujeito às mesmas regras. Mas a LITÁURICA termina o trabalho deste autor aqui, começado lá, promulgado no mosaísmo e no cristianismo, onde prova que o ser dimensional (alma), ao reencarnar, é posto na escala social humana para cumprir provas ou expiações, em função dos seus méritos ou deméritos do seu passado, subordinado ao carma como soma das conseqüências das interferências com a lei da causa e efeito, ou das conseqüências do não cumprimento da lei do amor, que manda fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros fizessem para nós. Não revidar as ofensas para evitar ações das cobranças futuras. Perdoar, fazer a caridade, mas a caridade social, porque este comportamento gera carma bom para neutralizar o carma ruim do passado. O carma ligado à lei das conseqüências da causa e efeito, que determina o processo cíclico do renascimento, que se repete indefinidamente até que a alma atinja a libertação do estágio terra, tornando-se espírito para etapas evolutivas mais elevadas.

A alma se torna espírito através de sua desmaterialização completa e na total submissão à vontade de Deus. “Seja feita Sua vontade assim na terra como no céu”, é o mantra que ajuda a neutralizar o desejo na aceitação do carma. O carma denota até os pensamentos, porque bem como os atos individuais, trazem conseqüências. A LITÁURICA segue a simbologia da luz através da qual se relaciona com os espíritos de luz, para socorrer os sofredores que a ela recorrem. Opera na aura com a energia do prana e a cromática dos cristais, seguindo o seu método de interpretação da kirliangrafia (foto da aura). A base Litáurica se encontra também em seus livros “Os Ponteiros Direcionados ao Céu I, II e III”, “O Evangelho segundo a Litáurica” e “Caminho Litáurico”, das “Legiões Litáuricas”, e nas obras paralelas como “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”. A LITÁURICA é nestas obras representada na terra pelo seu autor que espalha os seus conhecimentos assim e através dos espíritos de luz, para os que possam entendê-los e praticá-los, e que possam assim, autonomamente, fazer as suas próprias evoluções.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

O PORQUE DOS PROBLEMAS?

Neste mundo há todo tipo de pessoas, em situações das mais variadas. Entre estas, há quem progride naquilo que faz, desrespeitando os outros, quem estaciona e quem progride na harmonia com os outros. Há quem descuida e desrespeita o ambiente e a Natureza, e quem se encanta com as belezas que a Natureza lhe apresenta. Há doentes e sãos, ricos e pobres, os que ficam ricos e outros que perdem seus empregos e vivem no desânimo, na fragilidade, muitos ainda padecem nele. Há quem tem oportunidades e quem não as tem, e lhe parece viver o acaso da vida, mas por que tantas diferenças? Há uma lógica nisso?

Existem meios para se controlar a temperatura do corpo, verificar se está em termos regulares, se a pressão arterial está normal, se a porcentagem do colesterol não é excessiva. Saber como está a porcentagem de triglicérides, açúcar no sangue, plaquetas, etc., e há muita gente que pode recorrer a estes meios de controle em casa, pois existem termômetros, medidores de pressão e kits que facilitam estes controles. Mas ainda assim, há pessoas que se infeccionam, padecem, e até aqueles que, dispondo de grandes recursos, não fogem da fatalidade ou do imprevisto e do seu momento.

Que lógica haveria nisso? Um camponês que se preocupa em preparar a terra com cuidado, a tempo e hora, usando as melhores sementes, muitas vezes não consegue os resultados que espera. Como muitos que não veem os resultados do seu trabalho ou empreendimento, enquanto que outros, nas mesmas condições, conseguem resultados.

Até na tecnologia mais avançada existem insucessos, foguetes de milhões de dólares que explodem por causas imprevistas e fatalidades. Mas existe esta tal fatalidade? São muitos que não acreditam nela, mas não conseguem evitá-la. Existe uma lógica nisso? E qual seria ela? Quer se acredite ou não, a vida continua além da matéria, onde os fatos têm continuação nos sucessos e insucessos, independentemente da tecnologia, pois o que isso representa na tecnologia que rege os mundos?

É o carma que se forma na base de tudo o que se faz na vida, e na somatória de todas as ações realizadas, e consequências delas, já das primeiras histórias e primeiras vidas, levando a alma a reencarnar, nas posições onde poderá neutralizar reparando-as, ou para sofrer as consequências daquilo que precedentemente realizou. Esta regra moral baseia-se na harmonia com a criação, pois o homem faz parte dela, em precedência, no fato que já vive dependendo dela a começar da sua respiração. Nesta colaboração se alimenta e agasalha, por onde, no mínimo, deverá participar com o seu trabalho, para que haja progresso no sistema ao alcance de todos os setores da criação. Individualmente goza de benefícios que individualmente deverá retribuir para compensar aquilo que consome, e por isso deve trabalhar.

Assim é que a alma vai e volta, contribuindo com o progresso, mas às vezes se extravia e não contribui ao bem comum, ainda concentra os rendimentos para si, não repassa, mas represa o progresso. Daí excede no seu direito, passando já a dever carmicamente, e esta ação inferiorizará o seu futuro, até que devolva tudo àquilo que represou e que era para o bem comum, por isso vem a miséria e a falta até do mínimo indispensável...

Às vezes, por não entender isso, se revolta contra a imposição, piorando a sua situação com ações desconsideradas de onde virão o desespero e a dor, e começará a apelar a Deus. Mas o que Deus tem a ver, se foi ele que criou para si toda esta sua situação? O sujeito vive exatamente as consequências do seu passado, daquilo que ele mesmo fez. Deus é só o Autor das regras. Autor das regras físicas e metafísicas, que regem a Criação. Por que a pessoa não observou as regras? Pois não foram ditas? “Amarás a Deus com todo o teu coração e toda força de teu espírito e ao teu próximo como a ti mesmo”, o que é a Lei do Amor? Amar a Deus é respeitar a Sua lei e Sua obra, da qual fazemos parte todos, cada um tendo os mesmos direitos diante d’Ele. Já vimos as razões aí de tantas diferenças todos os dias, e, ainda, cada um tem seu passado, e neste, as razões para estas vidas serem assim, pois as histórias não podem ser iguais.

Estas são as razões que não deviam ser desconsideradas porque já faziam parte dos antigos ensinos. As verdades, que não podiam ser alteradas, foram alteradas e assim são as consequências. Vimos porque há estas diferenças entre a vida das pessoas em função de leis magnéticas geradas pelas desconsiderações anteriores, porque a fé veio a ser explorada e nem sempre posta na base do progresso.

Mantendo a divindade como espantalho, criaram ideias de que as orações e as longas peregrinações podiam apaziguar as calamidades, podiam fazer com que o povo pensasse que a falta de ofertas provocava castigos do céu. Castigos, até quando eram simples consequências de más administrações. Até as guerras, em que se disputavam as supremacias religiosas, vieram a ser chamadas de santas.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

terça-feira, 22 de março de 2011

O CONCEITO DE DEUS

Os doze apóstolos, a maioria dos quais tinha ouvido essa conversa sobre o caráter de Deus, naquela noite, fizeram a Jesus várias perguntas sobre o Pai no céu. As respostas do Mestre a essas perguntas podem ser mais bem apresentadas pelo seguinte resumo, apresentado numa linguagem moderna:
Jesus repreendeu aos doze com brandura; em essência eis o que disse: Não sabeis das tradições de Israel em relação ao crescimento da ideia de Yavé, e acaso sois ignorantes sobre os ensinamentos das escrituras a respeito da doutrina de Deus? E então o Mestre continuou a instruir os apóstolos sobre a evolução do conceito da Deidade, no curso do desenvolvimento do povo judeu. Ele chamou a atenção para as seguintes fases do crescimento da ideia de Deus:

1. Yavé – o Deus dos clãs do Sinai. Esse foi o conceito primitivo da Deidade, que Moisés exaltou ao nível mais alto como o Senhor Deus de Israel. O Pai no céu nunca deixa de aceitar a adoração sincera dos seus filhos na Terra, não importando quão imaturo seja o conceito da Deidade que tenham, nem por que nome eles simbolizam esta natureza divina.

2. O Altíssimo. Esse conceito do Pai no céu foi proclamado por Melquisedeque a Abraão tendo sido levado até bem longe de Salém por aqueles que, posteriormente, acreditaram nessa ideia ampliada e expandida da Deidade. Abraão e o seu irmão deixaram Ur, por causa do estabelecimento da adoração do sol, e tornaram-se crentes nos ensinamentos de Melquisedeque sobre El Elyon – o Deus Altíssimo. O conceito deles, sobre Deus, era composto de uma fusão das antigas idéias da Mesopotâmia com a da doutrina do Altíssimo.

3. El Shadai. Durante esses dias primitivos, muitos dos hebreus adoravam El Shadai, o conceito egípcio do Deus do céu, sobre o qual eles aprenderam durante o seu cativeiro na terra do Nilo. Muito depois dos tempos de Melquisedeque, todos esses três conceitos de Deus tornaram-se fundidos, formando a doutrina da Deidade criadora, o Senhor Deus de Israel.

4. Eloim. Desde os tempos de Adão, o ensinamento sobre a Trindade do Paraíso tem perdurado. Não vos lembrais como as escrituras iniciam, afirmando que “No começo os Deuses criaram os céus e a Terra”? Isso indica que, quando esse registro foi feito, o conceito de três Deuses em Um, na Trindade, tinha encontrado um lugar na religião dos nossos antepassados.

5. O Supremo Yavé. Na época de Isaías essas crenças sobre Deus tinham-se expandido até o conceito de um Criador Universal, que era simultaneamente Todo-Poderoso e todo-misericordioso. E esse conceito de Deus, em evolução e em ampliação, virtualmente suplantou todas as ideias anteriores da Deidade, na religião dos nossos pais.

6. O Pai no céu. E agora, conhecemos Deus como o nosso Pai no céu. O nosso ensinamento oferece uma religião em que o crente é um filho de Deus. Essa é a boa-nova do evangelho do Reino do céu. Coexistentes com o Pai há o Filho e há o Espírito, e a revelação da natureza e o ministério dessas Deidades do Paraíso continuarão a ampliar-se e a iluminar as idades sem fim, da progressão espiritual eterna dos filhos ascendentes de Deus. Em todas as épocas e durante todas as idades, a verdadeira adoração de qualquer ser humano – no que concerne ao seu progresso espiritual individual – é reconhecida, pelo espírito residente, como uma homenagem feita ao Pai no céu.

Nunca antes os apóstolos estiveram tão chocados como estavam ao escutarem sobre essa narrativa do crescimento do conceito de Deus nas mentes judias de gerações anteriores; eles estavam espantados demais, também, para fazerem perguntas. Como permaneciam assentados, diante de Jesus, em silêncio, o Mestre continuou: “E vós teríeis conhecido essas verdades, caso tivésseis lido as escrituras. Acaso não lestes em Samuel, onde ele diz: ‘E a raiva do Senhor foi incitada contra Israel, tanto assim que ele colocou Davi contra eles, dizendo, ide e fazei o censo de Israel e de Judá?’ E isso não era estranho porque, nos dias de Samuel, os filhos de Abraão realmente acreditavam que Yavé criara tanto o bem, quanto o mal. No entanto, quando um escritor posterior narrou esses acontecimentos, depois da ampliação do conceito que os judeus faziam da natureza de Deus, ele não atribuiu o mal a Yavé; e, por conseguinte, ele disse: ‘E Satã levantou-se contra Israel e levou Davi a fazer o censo de Israel’. Acaso não podeis perceber que tais registros das escrituras mostram, claramente, como o conceito da natureza de Deus continuou a crescer de uma geração para a outra?

“De novo deveríeis ter percebido o crescimento da compreensão da lei divina em perfeita harmonia com os conceitos, em ampliação, da divindade. Quando os filhos de Israel saíram do Egito, nos dias anteriores à ampliação da revelação de Yavé, eles possuíam os dez mandamentos que lhes serviram de lei, até os tempos em que acamparam diante do Sinai. E esses dez mandamentos eram:

“1. Não adorarás nenhum outro deus, pois o Senhor é um Deus ciumento.
“2. Não elaborarás deuses com imagens fundidas.
“3. Não negligenciarás a observação da festa do pão sem levedura.
“4. De todos os varões dos homens ou do gado, os primogênitos são meus, disse o Senhor.
“5. Durante seis dias poderás trabalhar, mas no sétimo dia descansarás.
“6. Não deixarás de observar a festa dos primeiros frutos e a festa da colheita no final do ano.
“7. Não oferecerás o sangue de nenhum sacrifício com pão feito com levedura.
“8. Do sacrifício da festa da Páscoa, não sairás antes que chegue a manhã seguinte.
“9. O primeiro entre os primeiros frutos da terra, vós os trareis para a casa do Senhor, vosso Deus.
“10. Não ferverás um cabrito no leite da mãe dele.

“E então, entre os trovões e os relâmpagos do Sinai, Moisés deu a eles os dez mandamentos novos, os quais, todos vós estais de acordo, são afirmações mais dignas de acompanhar os conceitos ampliados da Deidade de Yavé. E nunca tereis notado que esses mandamentos estão registrados duas vezes nas escrituras; que, no primeiro caso, a razão para a observação do sábado é a libertação do Egito; enquanto em um registro posterior as crenças religiosas, dos nossos pais, que avançavam, exigiam que a razão para a observação do sábado fosse mudada, passando a ser em reconhecimento ao fato da criação?
“E então vós vos lembrareis de que uma vez mais – no dia do maior esclarecimento espiritual de Isaías – esses dez mandamentos negativos foram transformados na grande e positiva lei do amor, o comando de amar a Deus acima de tudo, e ao vosso semelhante como a vós próprios. E é essa lei suprema de amor a Deus e ao homem que eu também declaro a vós como constituindo todo o dever do homem”.

E quando ele acabou de falar, ninguém lhe fez nenhuma pergunta. E todos foram, um a um, dormir. (pág. 1599) do livro: URANTIA – Parte IV A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS.

O negrito ficou por nossa conta, por julgarmos mais importante e vir de encontro ao que é pregado na LITÁURICA.

A IRA DE DEUS


Havia em Jerusalém, assistindo às festividades da Páscoa, um certo Jacó, um rico comerciante judeu de Creta; e ele veio até André e pediu para ver Jesus a sós. André arranjou esse encontro secreto com Jesus, na casa de Flávio, para a noite do dia seguinte. Esse homem não pôde compreender os ensinamentos do Mestre, e tinha vindo porque desejava inquirir mais completamente sobre o Reino de Deus. E Jacó disse a Jesus: “Mas, Rabbi, Moisés e os velhos profetas nos dizem que Yavé é um Deus ciumento, um Deus de muita ira e de forte raiva. Os profetas dizem que ele odeia os malfeitores e se vinga daqueles que não obedecem à sua lei. Tu e os teus discípulos nos ensinais que Deus é um rei, um Pai cheio de compaixão, que ama tanto a todos os homens e que os acolheria no seu Reino do céu, o qual tu proclamas estar perto e à mão”.

Quando Jacó acabou de falar, Jesus respondeu: “Jacó, tu acabaste de expor muito bem os ensinamentos dos velhos profetas, que instruíram aos filhos daquela geração de acordo com a luz da época deles. O nosso Pai no Paraíso é imutável. Mas o conceito da sua natureza ampliou-se e cresceu desde os dias de Moisés até os tempos de Amós e mesmo até a geração do profeta Isaías. E agora eu vim, na carne, revelar o Pai, na nova glória, e mostrar o Seu amor e a sua misericórdia a todos os homens, em todos os mundos. Quando o evangelho deste Reino disseminar-se pelo mundo, com a mensagem de coragem e boa vontade a todos homens, surgirão melhores relações entre as famílias de todas as nações. Com o passar do tempo, os pais e seus filhos amar-se-ão mais uns aos outros; e assim será gerada uma melhor compreensão do amor do Pai no céu pelos Seus filhos na Terra. Lembre-se, Jacó, que um pai bom e verdadeiro não apenas ama a sua família, como um todo – como uma família – mas ama também e verdadeiramente se importa com afeto com cada um dos seus membros individuais”.

Depois de uma discussão considerável sobre o caráter do Pai celeste, Jesus fez uma pausa e disse: “Tu, Jacó, sendo pai de muitos filhos, sabes bem a verdade das minhas palavras”. E Jacó disse: “Mas, Mestre, quem te disse que sou pai de seis filhos? Como soubeste disso a meu respeito?” E o Mestre respondeu: “Bastaria dizer que o Pai e o Filho sabem de todas as coisas, pois de fato eles a tudo vêem. Amando os teus filhos como um pai na Terra, tu deves aceitar como uma realidade o amor do Pai celeste por ti – não só por todos os filhos de Abraão, mas por ti, pela tua alma individual”.

Então Jesus continuou dizendo: “Quando os teus filhos são muito jovens e imaturos e tu tens de castigá-los, eles podem achar que talvez o pai deles esteja com raiva e tomado por uma ira ressentida. A imaturidade deles não os deixa penetrar além da punição, para que possam discernir a afeição previdente e corretiva do pai. Contudo, quando esses mesmos filhos tornam-se mulheres e homens crescidos, não seria uma tolice que eles se ativessem à noção anterior, concebida erradamente, sobre o seu pai? Como homens e mulheres eles deviam agora discernir o amor do seu pai, em todas aquelas ações disciplinares. E não devia a humanidade, com o passar dos séculos, vir a compreender melhor a verdadeira natureza e o caráter amoroso do Pai no céu? Que proveito podes ter das gerações sucessivas de esclarecimento espiritual, se persistires em ver Deus como Moisés e os profetas O viam? Eu te digo, Jacó, sob a luz brilhante desta hora, tu deverias ver o Pai como nenhum daqueles, que vieram antes, jamais O contemplaram. E vendo-O assim, tu deverias rejubilar-te por entrares no Reino onde esse Pai, tão misericordioso, governa, e tu deverias buscar ter a vontade do amor Dele dominando a tua vida, daqui por diante”.
E Jacó respondeu: “Rabbi, eu creio; eu desejo que tu me conduzas ao Reino do Pai”.
(pág. 1598) do livro: URANTIA – Parte IV A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS.
O negrito ficou por nossa conta, por julgarmos mais importante e vir de encontro ao que é pregado na LITÁURICA.

domingo, 20 de março de 2011

JESUS CURA O JOVEM

Esta é uma passagem no livro de URÂNTHIA, onde Jesus cura um jovem obsidiado com a imposição das mãos, nos provando mais uma vez da continuação da vida após a morte, pois o que seria este espírito "mal", mencionado no texto abaixo? Se não um cobrador que através da energia do jovem, localizou-o e penetrou em sua aura para lhe cobrar alguma reparação de algo que viveram no passado? 

JESUS CURA O JOVEM

... Quando Jesus aproximou-se, os nove apóstolos ficaram mais do que aliviados de acolhê-lo de volta e cheios de alento ao contemplar o regozijo e o entusiasmo incomum nas expressões de Pedro, Tiago e João. Eles correram todos para saudar Jesus e os seus três irmãos. E, enquanto trocavam cumprimentos, a multidão aproximou-se, e Jesus perguntou: “Sobre o que estáveis debatendo quando aproximávamo-nos?” Mas, antes que os apóstolos desconcertados e humilhados pudessem responder à pergunta do Mestre, o ansioso pai do garoto afligido adiantou-se e, ajoelhando-se aos pés de Jesus, disse: “Mestre, tenho um filho, um único filho, que está possuído por um espírito mau. Ele não só grita de terror, espuma pela boca, e cai como um morto no momento da possessão, mas muitas vezes esse espírito mau, que o possui, leva-o a convulsões e algumas vezes joga-o na água e mesmo no fogo. De tanto ranger de dentes e como resultado de muito se machucar, o meu filho depaupera-se. A sua vida é pior que a morte; a mãe dele e eu temos o coração triste e o espírito alquebrado. Ontem, lá pelo meio-dia, procurando por vós, deparei-me com os vossos discípulos e, enquanto esperávamos, os vossos apóstolos tentaram expulsar esse demônio, mas não conseguiram. E agora, Mestre, fareis isso para nós, curareis o meu filho?”

Quando Jesus terminou de escutar essas palavras, ele tocou o pai que se ajoelhava e rogou-lhe que se levantasse, enquanto dirigia aos apóstolos um olhar interrogativo. Então disse Jesus a todos que estavam à sua frente: “Ó geração perversa e sem fé, até quando eu vos suportarei? Por quanto tempo ficarei convosco? Quanto tempo será necessário para aprenderdes que as obras da fé não surgem por uma demanda em descrença cética?” E então, apontando o pai desconsertado, Jesus disse: “Traze aqui o teu filho”. E, quando Tiago trouxe o menino à sua frente, Jesus perguntou: “Por quanto tempo o menino tem sido afligido dessa maneira?” O pai respondeu: “Desde que era uma criança pequena”. E, enquanto falavam, o menino foi tomado por um ataque violento e caiu entre eles, rangendo os dentes e espumando pela boca. Depois de uma sucessão de convulsões violentas, ficou estendido lá diante deles como um morto. E, de novo, o pai ajoelhou-se aos pés de Jesus implorando ao Mestre, dizendo: “Se puderdes curá-lo, eu imploro a vós que tendes compaixão de nós e que nos livre dessa aflição”. Ao ouvir essas palavras, Jesus abaixou os olhos para ver o rosto ansioso do pai, dizendo: “Não coloqueis em dúvida o poder do amor do meu Pai, mas sim a sinceridade e o alcance da vossa própria fé. Todas as coisas são possíveis para aquele que realmente crê”. E, então, Tiago de Safed pronunciou estas palavras, que seriam sempre relembradas, de fé confundida com a dúvida: “Senhor, eu creio. Mas oro para que me ajudeis na minha descrença”.

Ao ouvir essas palavras, Jesus deu um passo à frente e, tomando o menino pela mão, disse: “Eu farei isso segundo a vontade do meu Pai e em honra da fé viva. Meu filho, levanta-te! Sai dele, espírito desobediente, e não voltes”. E, colocando a mão do filho na mão do pai, Jesus disse: “Toma o teu caminho. O Pai concedeu o desejo da tua alma”. E todos que estavam presentes, mesmo os inimigos de Jesus, ficaram estupefatos com o que viram. (pág. 1758) do livro: URANTIA – Parte IV A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS.

NA PISCINA DE BETESDA

Lendo o livro de URÂNTHIA, tem uma passagem que me faz recordar que no livro “O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA”, o Sr. Luigi diz: “... que é a João, o Apóstolo, a quem as novas gerações devem culpar, por ter espalhado as palavras e as bases do fanatismo, foi ele que rebaixou a missão de Jesus aos conceitos dos contemporâneos, e que a tornou impossível de reconhecer aos olhos da posteridade inteligente e isenta das inclinações fanáticas. A maneira de ser de João, entretanto, era como a generalidade dos homens simples, que desejam ver o maravilhoso, o absurdo, e são insaciáveis de graças e promessas, ao ponto de atribuírem-se exclusivamente o mérito das graças, das promessas espalhadas pela graça divina no fantástico encadeamento da Providência. “

“Concretizando: João foi de boa fé; eram os seus desejos, os seus sonhos delirantes de imaginação que o impeliram a dar vida às divagações de seu espírito, e amou Jesus por todas as razões que fizeram dele o mais terno e entusiasta dos Seus discípulos, porém deu início a uma onda sucessiva de fiéis que, seguindo os seus sonhos delirantes e interesseiros, deram vida a divagações de ainda maior alcance, deslocando um ensino baseado na metafísica e nos conhecimentos do mundo espiritual e do espírito, no vazio, de forma que, muita coisa apresentada como doutrina se baseia no nada e não tem nenhum tipo de fundamento.“
“Todos os pobres desejavam tocar a Sua veste. Todos os derrelitos desejavam seguir aquele que dizia: “Felizes os que sofrem neste mundo, porque verão Deus...” Mas nenhum enfermo foi curado pela palavra, nem jamais a autoridade da Sua voz fez recuperar a vista aos cegos, ou ouvido aos surdos, nem a morte restituiu a sua presa, pois Ele disse: “As leis de Deus são imutáveis e eternas”.”.
... E o texto a que me refiro é:
NA PISCINA DE BETESDA
Na tarde do segundo sábado em Jerusalém, pouco antes de o Mestre e os apóstolos iniciarem a sua participação nos serviços do templo, João disse a Jesus: “Vem comigo, quero mostrar-te uma coisa”. João levou Jesus até um dos portões de Jerusalém, onde havia uma piscina de água chamada Betesda. Em volta desta piscina havia uma estrutura de cinco arcadas, sob as quais um grande grupo de doentes aguardava a cura. Tratava-se de uma fonte cuja água quente avermelhada borbulhava em intervalos irregulares, por causa do acúmulo de gás nas cavernas de rocha, por baixo da piscina. Tal alteração periódica, nas águas quentes, era considerada por muitos como sendo devido a influências sobrenaturais. E era uma crença popular que a primeira pessoa a entrar na água, depois daquele borbulhamento, seria curada de qualquer enfermidade.
Os apóstolos ficaram um tanto desassossegados sob as restrições impostas por Jesus e João, o mais jovem dos doze, estava especialmente inquieto com essa restrição. Ele tinha levado Jesus até a piscina, pensando que a visão dos doentes reunidos fizesse um tal apelo à sua compaixão que ele fosse induzido a realizar um milagre de cura e, pois, assim, toda Jerusalém ficaria maravilhada e em breve seria levada a crer no evangelho do Reino. Disse João a Jesus: “Mestre, vê todos esses sofredores; não há nada que possamos fazer por eles?” E Jesus respondeu: “João, por que tu me tentas para que eu me desvie do caminho que escolhi? Por que continuar desejando substituir a proclamação do evangelho da verdade eterna, pela realização de prodígios e cura dos doentes? Meu filho, posso não fazer o que desejas, mas reúna esses doentes e afligidos para que eu possa dizer umas palavras de novo ânimo e conforto eterno a eles”.
Diante dos que lá estavam Jesus disse: Muitos de vós, doentes e afligidos, estais aqui por causa dos vossos longos anos de vida errônea. Alguns sofrem em vista de acidentes do tempo, outros em consequência de erros dos seus ancestrais, enquanto alguns de vós lutais contra as limitações das condições imperfeitas da vossa existência temporal. Mas o meu Pai trabalha, e eu gostaria também de trabalhar, para melhorar o vosso estado terreno, mas mais especialmente para assegurar-vos o vosso estado como seres eternos. Nenhum de nós nada mais pode fazer, para mudar as dificuldades da vida, a menos que descubramos que o Pai no céu quer assim. Afinal, todos estamos destinados a fazer a vontade do Eterno. Se pudésseis, todos, ser curados das vossas aflições físicas, vós todos, de fato, ficaríeis maravilhados, porém, mais importante ainda é que sejais todos purificados de quaisquer doenças espirituais e que vos vejais curados de quaisquer enfermidades morais. Sois todos filhos de Deus; sois os filhos do Pai celeste. Os elos do tempo podem parecer afligir-vos, mas o Deus da eternidade vos ama. E, quando a hora do julgamento tiver chegado, não temais, vós todos encontrareis, não apenas a justiça, mas uma abundância de misericórdia. Em verdade, em verdade, eu vos digo: Aquele que ouve o evangelho do Reino, e crê nesse ensinamento de filiação a Deus, tem a vida eterna; e os crentes como esses já estão passando do julgamento e da morte para a luz e a vida. E a hora está chegando em que mesmo aqueles que estão nas sepulturas escutarão a voz da ressurreição”. (pág. 1650) do livro: URANTIA – Parte IV A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS.
É isso aí pessoal! Não acham que é muita coincidência?

O DEUS DE EINSTEIN

Quando, em 1921, perguntado pelo rabino H. Goldstein, de New York, se acreditava em Deus, o físico Albert Einstein respondeu: "Acredito no Deus de Espinosa, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pelo destino e pelas ações dos homens".

Leia a matéria completa em:

quinta-feira, 17 de março de 2011

AS CONSEQUÊNCIAS

Quem falou para você que, o que se faz, se ninguém vê, não tem conseqüências nesta vida? Só porque ninguém vê aquilo que se possa fazer de errado, ninguém vai saber se esta ação não chegar a ser percebida? Se ninguém sofre suas conseqüências, pode estar tudo bem, mas se alguém vai incomodar-se e alguém vai sofrer por esta ação, haverá as conseqüências proporcionadas, pois tudo é registrado na aura e assim será elaborado o carma. A lei da causa e efeito agirá no carma, e este irá influenciar o futuro.

Tudo aquilo que se fizer e que incomodar alguém, é uma semente plantada, da qual seremos forçados a colher o fruto. Estas sementes demoram a germinar, mas o seu fruto é nosso, em qualquer tempo. Se semearmos o bem, receberemos o bem. Se semearmos o mal, receberemos o mal. Olho por olho, dente por dente. Sofreremos o mesmo desgosto que provocarmos, em qualquer tempo.

Quantas vezes, abrindo o evangelho Selon Kardec ao acaso, nas funções da Mesa Litáurica ou em outras sessões de tratamento que praticava também em hospitais, não me deparei com a parábola do Festim de Núpcias, que fala de um rei que, para as núpcias de seu filho, mandou aprontar um grande banquete, e mandou os seus mensageiros chamar aqueles que foram convidados. Mas estes convidados não foram para a festa, uns estavam presos em seus afazeres e seus negócios, outros ultrajaram e até mataram os mensageiros. Então o rei mandou seu exército para exterminá-los e depois mandou convidar novamente até que teve os seus convidados a honrar a sua festa, pois chamou muitos, mas poucos foram escolhidos.

Nesta parábola Jesus fez uma alegoria, proporcionando o rei como se fosse Deus, que manda os seus profetas a convidar as pessoas para o seu banquete, que seria o céu. Mas os convidados ultrajam e ofendem os profetas, então o rei manda castigá-los e tudo mais.

No entanto, esta parábola tem 2000 anos e como muita coisa dos evangelhos foi alterada, imagino que possam ter feito nela alguns retoques, mas a essência dos seus dizeres não foi alterada e a partir disso vamos considerá-la. Jesus se põe como mensageiro de Deus como os antigos profetas da bíblia e por quanto conhecemos, podemos continuar dizendo que havia outro também, e os dois foram ultrajados e mortos. Eles vieram convidar o povo, mas este não queria ouvir e não reconheceu neles o mandado divino, e só depois veio a arrepender-se, mas o mal estava feito e o castigo já estava desencadeado.

Até os homens virem a ser chamados novamente, tiveram que purificar-se bastante. Pois até hoje, este planeta foi de expiações e provas, e a vida aqui ainda não é feliz, pois quantos são os que até hoje ainda amargam no sofrimento? Então o castigo de Deus vem a ser profetizado em “mil e não mais mil anos”, não chegando a dois mil. O rei manda outra vez seu mensageiro a convidar ao seu banquete. Mas agora Seu banquete tem outro significado. Quem aceitar o convite, vai ficar aqui neste planeta, que vai se acertar como proporcionador de vida feliz, e os outros serão lançados nas trevas exteriores; “onde haverá prantos e ranger de dentes, porque muitos são chamados e poucos os escolhidos”.

Essa figura esotérica do mensageiro e profeta, hoje se relaciona com minha pessoa, ao meu papel, pois o Arcanjo, a figura mística conhecida por nós, que está à direita do Pai, isto é, à direita de Deus, que não cabe a nós questionar, veio-me dizer que estava segurando a chama do amor e a espada da justiça. Nesta veste, através de um médium veio me dizer: ”Tu já foste confundido com Cristo. Tu vieste antes do Senhor. Tu és João, o Batista, e quantas vezes tu já não fostes confundido com o Cristo? Cristo, quando esteve na terra, assumiu o compromisso aos 30 anos no batismo feito por ti mesmo. Não seja mais este que fugiu para o deserto, pega teu cajado e vai, o teu momento chegou. Agora te foi dada uma religião que começou do nada, de um simples início e tu a realizastes, e de um simples começo já está ganhando força. Não há conveniência nenhuma em fugir novamente, porque tu és hoje, aqui na terra, o nosso Cristo. Tu não terás mais encarnações, os nossos irmãos te pedem para colocar este manto, porque esta fonte de luz apagará todos os intrusos e aqueles que se puserem no teu caminho”.

Esta é uma parte da revelação que está escrita no livro Litáurico, mas aquilo que a sustenta são fatos também, pois uma hora por semana, à tardinha, com alguns voluntários ajudando, e com a fotografia da aura, foram gratuitamente resolvidos, em seis meses, os problemas de um hospital psiquiátrico de duzentos e dez leitos. Ali havia oitenta e oito pessoas internadas, com prazos de internação que variavam no mínimo, de seis até dezoito anos, que não reagiam mais às curas médicas, orações e tudo mais. Foi aplicada a terapia litáurica e os crônicos foram resolvidos e, inclusive, a terapia foi experimentada positivamente em mais de cinco mil casos resolvidos da mesa Litáurica de Interlagos.

Terapia Litáurica que é aplicada orientada pela fotografia da aura, que assusta porque prova a reencarnação e prova ainda que os problemas venham do passado a cobrar no presente espiritualmente através das auras. A terapia litáurica que cura a mediunidade em poucas sessões. Mediunidades que podem levar a internações em hospitais psiquiátricos. E a terapia Litáurica é a Litáurica por excelência, porque é o resultado prático da sua assimilação, dos seus conceitos postos na prática, que é aquela que vem a ser oficializada pela Revelação. E o espiritismo Litáurico é outro fato bem diferente, pois é realizado sempre na colaboração das forças espirituais Litáuricas, para ajudar milhares e milhares de espíritos perdidos, provenientes de todas as religiões, a encontrar o caminho da reencarnação.

E a terapia das pedras e cristais é Litáurica também porque é Védica, tendo origens na antiga Índia, pois esta terapia e os Vedas tiveram a mesma origem do mesmo autor, que hoje, reencarnado, lhe dá continuação na Litáurica com a litoterapia, a terapia das pedras como fonte de benefícios nas terapêuticas alternativas. Quinze anos de trabalho que trouxeram a Revelação e a definição da Litáurica, e muitas provas que atrás da Litáurica haveria grandes feitos, pois já de início este autor aparentemente sozinho, devia corrigir o abuso que o homem tinha cometido sobre a religião na Itália.

Quinze anos atrás, ninguém conhecia e havia poucos conhecimentos disso, mas hoje se demonstra que só havia necessidade do simbolismo para acionar a partida, pois já há milhões de livros traduzidos nas vinte maiores línguas, que denunciam o abuso dando provas da reencarnação. Realizou-se em pouco tempo aquilo que não foi conseguido em séculos, demonstrando assim que chegou a hora para que as mudanças aconteçam, e que as pessoas se conscientizem disso, tentando se recuperar, porque na litáurica, inclusive, se encontra a forma de como fazê-lo, onde novamente pode-se vir a dizer: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos”.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

A FELICIDADE

O meu conceito de felicidade é diferente do usual, pois eu não preciso ser feliz. Eu preciso sentir-me bem comigo mesmo. Dispenso a cultura condicionada, para ser inteligente, participante, mas nisso tenho necessidade de me sentir decente, e assim é que me sinto gente.

Quando fui chamado a trabalhar na senda espiritual em 1986, já estava há dez anos no Brasil, para onde havia me transferido da Itália com minha família. Cheguei a este país em 1976, sou italiano, mas não vivi sempre na Itália, viajei bastante e morei algum tempo na África Oriental, na Eritréia, trabalhei algum tempo na Rússia e na Espanha e tive a oportunidade de conhecer vários países antes de vir ao Brasil. Quando fui chamado a trabalhar nesta senda espiritual já tinha 52 anos e não era nenhum simplório e nenhum desprevenido, pois apesar de pouco tempo aqui estava já engatilhando negócios na Itália, onde também passava pequenas temporadas.

Num desses regressos da Itália, veio uma pessoa desconhecida em minha casa, para dizer-me que era um médium, que se punha a minha disposição, e que havia espíritos que, através dele, queriam comunicar-se comigo. Foi assim que, através daquele médium, vim a conhecer o meu longínquo passado, de quando fui um monge da alta cúpula espiritual dos hindus da Índia, e ter praticamente escrito ou inspirado os Vedas. Sendo estes livros sagrados os pilares do espiritualismo da humanidade, eu tinha responsabilidades nisso, onde, na conseqüência, deveria cumprir uma tarefa na Itália, que era: “corrigir o abuso que lá os homens haviam cometido sobre a religião”. Eu deveria fazer isso, mas como? Uma pessoa sozinha como eu, que, inclusive, nem sabia direito por onde começar, fazer uma coisa assim, pois podia ser uma pretensão absurda, mas não considerando de onde esta disposição teria vindo, pois vindo da espiritualidade que representava a Vontade Divina, eu deveria duvidar disso por quê? Quando havia em mim disposições fortes de intolerância contra o tal de sistema tradicional já amadurecido.

Sendo assim, esta disposição me definia como andar para frente nisso, pois o resto viria depois e eu fui desta forma confiando nas oportunidades que iriam aparecer em seguida. Fui à Itália, trabalhei e realizei. Em meados de 1989, disseram-me que devia voltar ao Brasil, e considerar feito aquilo que devia fazer naquelas circunstâncias. Voltei em maio de 1989. Mas, no Rio de Janeiro, a editora Salamandra já estava providenciando a tradução do inglês para o português do livro de Brian L. Weiss M.D., que passou a publicar em 1991, com o título “Muitas vidas muitos mestres”. Um livro de psicanálise de regressão a vidas passadas. Um livro que iria ser “Best seller” no Brasil e outros países, pois foi traduzido também em outras vinte línguas e foram vendidas milhões de cópias no mundo.

Além de trazer ao conhecimento as regressões a vidas passadas, diz ainda em sua página 33 ter descoberto, nos livros de religião da sua Universidade, que ali havia de fato referências à reencarnação, no velho e no novo testamento, mas que, em 325 d.C., o imperador romano Constantino o “Grande” e sua mãe Helena suprimiram, e o segundo concílio de Constantinopla reunido em 553 d.C., realizou este ato, declarando herético o conceito de reencarnação. Do mesmo autor, vieram a ser lançados ainda “A cura através da terapia das vidas passadas” e “Só o amor é real”, onde amplia a sua denúncia contra o abuso praticado em Roma sobre a religião no terceiro século, quando nascia a “Igreja Apóstata de Roma”. Uma mentira que condicionou o mundo, vindo a ser denunciada assim e desmistificada.

Este psiquiatra norte-americano fez um excelente trabalho com três livros publicados em vários países, em mais de vinte línguas. Eu não os conhecia ainda quando fui orientado a estudar o espiritismo e as fotografias Kirlian da aura, daí vim a desenvolver conhecimentos que provam a reencarnação e a perseguição, que muitos dos que foram ofendidos nas convivências do passado vêm trazer ao presente, para operar as suas vinganças através das auras, agindo nas bases mediúnicas das pessoas. E desenvolvia até uma metodologia terapêutica para estes problemas, além de regras morais e espirituais que ensino a observar, porque vim a conhecer em 1995, que também tive responsabilidades no cristianismo por ter sido precursor dele como João, o Batista. O mesmo que batizou Jesus e que dos Essênios trouxe esta prática que veio a ser adotada depois pelo cristianismo.
Conheci outros livros que também vieram sufragar este trabalho, como “Vida de Jesus ditada por ele mesmo”, considerado como a Terceira Revelação, e o Cristianismo Místico de Yogue Ramacharaka, uma preciosa obra deste Rama Hindu. Mas aquilo que queria demonstrar é outro fato, sempre manter em evidência o “seja feita Sua vontade” e nunca questioná-la, pois o que nós podemos saber? No livro “Só o amor é real”, do Dr. Weiss, o autor fala de uma de suas regressões e diz na página 171: “Vi-me como um rapaz de abastada família judia em Alexandria, por volta do tempo de Cristo”. Fala também de seus estudos e andanças naqueles tempos viajando no deserto e nas cavernas da Palestina e do seu encontro com um místico esotérico, “um mestre que lhe ensinava, ao pé de uma fogueira no deserto, os conceitos Essênios e as filosofias antigas de Sócrates, Platão e Aristóteles”.

Diz ainda: “Ele transmitia paz, quando ensinava”, tinha quase a sua idade e pregava no deserto, e nós sabemos agora, pela obra de Ramacharaka, que esta era uma característica de João, o Batista, que dos Essênios era também considerado como uma reencarnação de um antigo profeta bíblico. Esta também, além daquela das pedras védicas, é ainda uma característica minha, pois há muitas pessoas que são levadas ao transe nas minhas pregações na Mesa Litáurica.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

AS OBRIGAÇÕES

Independentemente do sexo, dos traços somáticos das diferentes etnias. Independentemente da cor, origens, nascimento, sexo ou crença, todos têm sangue vermelho tipo A, B, AB e O, nos fatores M, N, Rh, e Hr. O esqueleto dos homens é igual, e todos são espíritos encarnados, submetidos às mesmas regras espirituais evolutivas. Ao mesmo contexto de obrigações, com referência à relação entre as pessoas, com a natureza e todos os seus elementos. Logo, vemos que todos estão sujeitos às mesmas regras cármicas. Independentemente dos confins demarcados pelos homens ou pela Natureza, todos moram sobre a mesma bola que roda no espaço e fazem parte do mesmo orbe espiritual. Então deus é sempre Deus e bem acima do homem, e bem maior do que uns ou outros possam pensar.

Todas as línguas derivam de um só tronco, o indo-europeu, sendo a principal língua o Sânscrito, que nasceu na Ásia, onde nasceu a primeira religião e, dela, todas as grandes religiões. Esta religião era o hinduísmo, de evolução lenta e não missionária. Foi baseado em 120 manuscritos realizados por um antigo monge (Vyãsadeva), que se diz que foi inspirado por Brama. Foram guardados em antigos mosteiros da Índia até hoje, de onde foram derivados os 4 livros sagrados dos hindus, os Vedas, cuja leitura era proibida para a maioria.

O sistema foi conhecido como panteísmo naturalista dos vedas, que durou até dois ou três mil anos antes de Cristo Jesus, quando veio a ser reformado pelo mito do Krishna, quando nasceu o bramanismo, a primeira religião baseada em castas, brâmanes, xátrias, váicias, sudras e párias, com a regressão do espírito, sendo considerado antidemocrático, mas existe na Índia até hoje. Krishna é visto como divindade nesta religião. O hinduísmo era a religião do primeiro povoado instalado no vale dos hindus. Os brâmanes já migravam pela Índia, mas também não era uma religião aberta e missionária, e veio a ser criada mais uma grande religião, o budismo, fundado por um príncipe que passou a ser conhecido como o “iluminado” Gautama. Mas é agnóstico, prega o amor como fator de iluminação, mas está entravado, pois não fala e não reconhece Deus e a Sua vontade, que regula todo o contexto.

O budismo assim se corrompeu com a magia, o politeísmo e incontáveis superstições, deixando no povo grande marasmo. No Japão, veio o xintoísmo, o buxido, isto é, o budismo com o culto dos antepassados e do imperador nipônico, em que claramente, no seu contexto, o seu seguidor não vai, espiritualmente, a lugar nenhum. O budismo nasceu 600 anos antes do Cristo Jesus. Lao Tsé, nasceu 604 anos antes de Cristo Jesus e fundou na China o taoísmo. Confúcio depois, 551 anos antes de Cristo Jesus, fundou na China também o confucionismo. Zoroastro, na Pérsia, 700 anos antes de Cristo Jesus, fundou o mazdeísmo ou Zoroastrismo. 600 anos antes de Cristo Jesus foi o tempo do profeta Isaías, que veio na linha de Moisés, que viveu 1500 anos antes de Cristo Jesus. Moisés foi o autor do mosaísmo, até Isaías que o reformou “como uma renovação perante o Senhor e como raiz de uma terra seca” (53-2), preparando a vinda do Messias. Por que se define assim o Cristo Jesus? Para não fazer confusão com Vyãsadeva, pois Ele também foi um Cristo.

“O Espírito do Senhor repousou sobre mim, Ele me ensinou a evangelizar os mansos, para curar os contritos de coração, e pregar a redenção aos cativos, e a liberdade aos encarcerados” (Isaías 61:1). João o Batista, o profeta do deserto, foi a reencarnação de Vyãsadeva, o monge dos 120 manuscritos da Índia que deram início à primeira religião, e veio a ser sucessivamente Isaías, para vir a ser ainda mais tarde contemporâneo de Jesus, a reencarnação de Elias. João o Batista veio para manter a linha real do espiritualismo acompanhando Jesus e aprimorando a lei do amor. Deu início ao cristianismo com o batismo de Jesus, o continuador das leis mosaicas e do Deus único da Criação.

313 anos depois começaram a nascer o catolicismo e sua bíblia, como obra do imperador romano Constantino, que veio depois a definir-se em várias etapas básicas. A primeira quando em 325 Constantino, autonomeando-se bispo da igreja, lhe passava os seus conceitos extraídos da obra virgiliana e depois, na oportunidade do segundo concílio da igreja, em Constantinopla, em 553, quando foi determinado “herético” o conceito reencarnatório, vindo definitivamente a sustentar o dogma já legalmente defendido pela lei de morte implantada no domínio romano em 382. O cristianismo veio aí imerso nos bacanais e imoralidades conhecidos e veio a ser amassado com o sangue de muitos milhões de mártires. No sétimo século depois de Cristo Jesus, nasce o maometismo, derivado do mosaísmo e do cristianismo. Mas é um ramo torto disso, pois é influenciado pelo sistema ditatorial do catolicismo. Prega aversão aos judeus e cristãos, autoriza a escravidão, o divórcio, e proíbe o uso do vinho e da carne de porco. Tem altos conceitos sobre a caridade, amparo das viúvas e órfãos, mas a sua moral é muito discutível, pois os homens são superiores às mulheres, podem puni-las, deixá-las e até mesmo bater nelas. O seu livro é o Corão.

Nas religiões houve a instrumentalização dos homens, mas os conceitos básicos estavam já na primeira religião. Era suficiente seguir o contexto da evolução em Deus, estava lá “para aquele que Me ver, através da Minha energia, na pedra, Eu nunca Me perderei e muito menos ele irá perder-se para Mim”. E do hinduísmo também se contemplava “que o ser dimensional, ao reencarnar, vem posto numa posição da escala social humana, em função dos méritos e deméritos do seu passado, de onde sairá, em função das suas atuações na vida”, claramente vendo aí as leis do retorno condicionadas à causa e efeito que forma este carma. Por que negaram a existência de Deus? Que sentido haveria em serem príncipes ou imperadores se não somente refletindo a idolatria a si mesmos? Fumaça da sabedoria! Voltaire já dizia: “o Universo perturba-me, e não posso pensar que este relógio exista e não tenha relojoeiro”, e ainda, “se Deus não existisse, era preciso inventá-Lo”.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

PROJETO OFICINAS DA ALMA


INFORMAÇÃO:

3ª PALESTRA - 2011
TERAPÊUTICA DAS PERSONALIDADES - GRATUÍTO

INFORMAMOS QUE A PALESTRA DO DIA 26/03/2011 (Sábado) - Das 10h00 às 16h00, NÃO SERÁ REALIZADA, POR MOTIVO DE FORÇAS MAIORES.

OBSERVAÇÃO:
MAS AS DEMAIS PALESTRAS JÁ AGENDADAS ATÉ O FIM DO ANO PERMANECEM INALTERADAS, OU SEJA, ELAS PERMANECERÃO SENDO REALIZADAS NO ÚLTIMO SÁBADO DE CADA MÊS E NO MESMO HORÁRIO E NO MESMO LOCAL.

CONTAMOS COM A COMPREENSÃO DE TODOS!

Abraços!

Equipe LITÁURICA
“Só pelo amor será salvo o homem.”