quinta-feira, 17 de março de 2011

A VERDADE

A fim de manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a autoridade humana, as autoridades eclesiásticas do catolicismo deviam manter a ignorância das filosofias e das escrituras, e por isso as sagradas verdades deviam ser ocultadas, adulteradas e suprimidas.

Esta lógica foi adotada pelas forças clericais, e quando os testemunhos são suprimidos, e o homem, na sua pobreza, vem a considerar-se "O Supremo", só se podem esperar fraudes e aviltantes iniqüidades.

Assim, abusando do nome de Deus, o papado tornou-se o déspota do mundo, e a ordenança escrituristica da Ceia Crística, foi suplantada pelo idolátrico sacrifício da Missa.

Reis e imperadores deviam-se curvar aos decretos do pontífice romano que, após removidas as leis de Deus e todas as normas de justiça, exercia na Terra um poder sem limites.

Em 1493, o papa Alexandre VI estabeleceu a linha de demarcação que, sucessivamente, o papa Júlio II Sancionou e Clemente VII ratificou, autorizando a Espanha e Portugal a explorarem com exclusividade, e "por qualquer meio de conquista", aquilo que na época era considerado o novo mundo.

Tudo o que se encontrava a leste desta linha, se declarava pertencer a Portugal, e tudo à oeste a Espanha. Em troca, estes "parceiros" deviam aceitar partilhar com a igreja e na mediação dos padres, das terras conquistadas, onde a difusão a força da lei do amor e não agressão ao catolicismo ia assegurar a manutenção da ordem, no condicionamento, na intriga e na imposição da força do tribunal eclesiástico.

Pedro Álvares Cabral desembarcou ao Brasil em 1500, pois, por esse decreto, Portugal já era o "dono legal e perante Deus", do Brasil.

Pôde, assim, destruir toda a cultura nativa, os dirigentes locais e enriquecer-se com as pilhagens extraídas das minas, com o Pau Brasil, etc.

Os conquistadores tinham armas modernas, e os nativos não tinham nenhuma e eram surpreendidos pela agressão. Assim, foram também, arrasadas as nações incas e aniquiladas valiosas culturas, a asteca e a pré-colombiana, e escravizados centenas de milhares de indivíduos.

Pela lei do cão, embora os portugueses também tivessem tido exclusividade para explorar o Japão, a Espanha estava incessantemente discutindo a "posse", por causa das riquezas da China...

Todos são governados pelos seus carmas, por isto é que até os Santos não existem da forma que o mundo os considera, e até o Cristo O foi. Se se soubesse a verdade, se saberia que bem lá no fundo, foi o Seu carma que O fez morrer como um criminoso comum, na colina do gólgota.

Tudo é carma, porém o catolicismo não aceita isto e se impõe pela palavra martelada nos ouvidos, todos os dias na igreja e duas vezes aos domingos, onde impõe aos devotos o seu condicionamento supersticioso para que eles acreditem que nasceram no pecado virginal, para viver na vergonha, preocupados com o Demônio, condenados ao inferno, orando pelo perdão e a salvação, tão devotos e cheios de amor pelo Senhor, quanto de terror pelo diabo, e desesperados pelo paraíso.

E que a limpeza corporal e ambiental podia matar, que banho e janelas abertas podiam matar, estimular a gripe ou trazer a peste... Que piolhos, pulgas, moscas, que trazem as doenças, não eram conseqüentes da sujeira, mas punições de Deus para os pecados do mundo...

Foi um desperdício tão grande... Milhões e milhões, incontáveis, e são os padres que em nome de Deus abusaram e carregaram o mundo de imundícies. Esta é que é a verdade.

Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA

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