Cadeia para quem rouba, estupra, ou mata? Colônia penal é a solução adequada. Colônias em vários graus de segurança, conforme os crimes. Ilhas no mar ou no interior, mas a sociedade, depois de ter sofrido as malversações e as más ações dessas pessoas, não deve custear a sua manutenção. As providências para que sejam presos, a busca, a captura, o inquérito e os processos geram despesas, que devem ser debitadas ao sistema carcerário. Trabalhem os presos até compensar as suas contas, para manter-se e sustentar o sistema dessa detenção.
Afinal esta defesa é necessária à sociedade, para defender-se dos elementos que não aceitam as suas regras de convivência. Ao mesmo tempo, porém, a própria consciência do cidadão, que no seu conjunto forma a sociedade, deve preocupar-se em que todos conheçam e, muito mais os jovens, os futuros cidadãos, as regras morais subordinadas às leis naturais destas consequências e do carma, que são muito mais duras, e que sempre condenarão às expiações inevitáveis a todos os fatos que prejudiquem o próximo, que já são contempladas na Lei do amor.
Existem pessoas que não medem as suas ações. Desde que seja conveniente para elas, não têm limites morais e não lhes interessa se isso vai prejudicar alguém. Evidentemente procuram não infringir a lei abertamente, na vista de todos, mas desde que não sejam vistos, o problema moral costumam resolvê-lo com donativos à igreja. Se tivessem uma moral que derivasse de um ensino certo, não fariam isso. Mas esta moral negociada de que falamos, é aquela que muita gente está acostumada a comprar com o dinheiro, apesar de não valer nada.
Na última grande guerra, as tropas alemãs que iam para a batalha assistiam às missas de campo, da mesma forma que faziam os seus inimigos, que iam se defrontar com eles, e os que praticavam as suas funções religiosas eram padres católicos, que pregavam as mesmas coisas, que, evidentemente, vendiam para as partes. Evidentemente, era a missa que iria salvar esta moral, pois aí as partes seriam salvas? Pois aí já se pode medir esta moral ou não? Pois as guerras nunca foram lições de moral, pois, basicamente, no mínimo, todas elas são altamente imorais. Cada pessoa que se envolve nisso, terá de acertar as contas depois com a verdadeira moral, que se chama consequência de cada ação praticada contra o próximo, na lei de Talião, do olho por olho. Cada ação nossa corresponde sempre a uma reação, que às vezes não é imediata, mas das suas consequências ninguém escapa, antes ou depois vem à conta na exata medida, e não se acredite no perdão fácil negociado com a igreja, pois este simplesmente não existe.
Tudo não passa de convenção instaurada entre os homens há muito tempo, que nunca valeu diante do contexto da reencarnação. Onde a somatória de todos os abusos e de todas as faltas irá trazer as suas consequências, no carma da próxima ou das próximas vidas. Recorrer aos homens de qualquer instituição, de qualquer crença, para reduzir ou corrigir o carma não serve para nada. No máximo pode ser postergado, dar um alívio momentâneo, mas para frente ficará mais pesado. Não acreditar nisso é simples atraso, pois o carma de uma pessoa é construído no seu dia-a-dia, em todas as suas ações, seja o que for, cada um prepara o seu futuro em função do seu presente, na consequência de todas as suas ações e na somatória delas. Há muitas variações e muita gente, muitas combinações de ricos e pobres, bonitos e feios e há muita doença, muito sofrimento.
Muitos vivem situações forçadas e outros, paupérrimas, e quando viermos a conhecê-las devemos parar para pensar, porque assistimos a cenas que talvez tenhamos de viver no futuro. Parar, pensar, é o mínimo que temos de fazer, será que estas pessoas, nos seus passados, de outras vidas, nunca fizeram ofertas à igreja? Nunca pagaram dízimos? Nunca participaram de obras da caridade? Nunca rezaram? Talvez fizessem tudo isso, mas esqueceram-se de “fazer aos outros o que gostariam de que os outros fizessem para eles”. Talvez se esqueceram de rezar ao Deus certo e na forma certa, na observância do primeiro mandamento que diz: “Não terás outros Deuses diante de Mim, não farás para ti imagens ou esculturas do que está no alto dos Céus ou na Terra ou na água...não as adorarás e não lhes reservarás culto soberano...”
E quantos são os que ainda nos dias de hoje, internados em manicômios, estando lá em baixo, pisados, que recorrem à ajuda do próximo e da sua caridade, não se benzem com o sinal da cruz? Nunca ouviram falar do primeiro mandamento? O que diz: “Eu sou Deus zeloso, que persigo aqueles que Me aborrecem até a quarta ou quinta reencarnação e faço misericórdia em milhares, dos que Me amam e guardam os Meus Mandamentos”. Por que não repararam de ter adorado o Deus errado? Pois Jesus que morreu naquela cruz ensinou: - “amarás a Deus com toda a força de teu Espírito....” e falava do Deus Único, da Criação, do ar, da água, da luz, da Terra e do Universo. Criador do Universo e Autor de todas as leis que regulam as vidas do Universo, o Pai de todos que está, ao mesmo tempo, em um Grande Todo , onde o Seu culto se pratica como Jesus ensinou ainda: - “quem muito amou, já rezou”.
Do livro: O EVANGÉLHO SEGUNDO A LITÁURICA
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