quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A PALAVRA

A LITÁURICA reconfigura a “Palavra de Jesus”, a lei do amor, porque esta se prova na aura eletrônica das pessoas. Aceitava o “Evangelho Selon Kardec”, porque já era um caminho da verdade e um livro barato. Mas é através das novas disposições espirituais, que um dos livros Litáuricos: “Caminho Litáurico”, veio a substituí-lo com partes do livro medianímico “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”, em que a verdade do Seu trabalho na Terra vem a ser recolocada. Os livros das “Legiões Litáuricas”, inclusive, vêm ampliá-lo e atualizá-lo aos decretos das leis de Deus, como causa e efeito, de Talião e do Carma.

O carma prende a alma já nas primeiras encarnações e a leva a reencarnar vivendo as consequências negativas ou positivas das ações precedentemente vividas. O número de vezes que a alma volta a reencarnar não importa, importa que as vidas a serem vividas não sejam cercadas de extremas dificuldades e sofrimentos, daí é necessária à sabedoria para conhecer aquilo que pode facilitar e o que pode prejudicar o futuro. Importa desenvolver o espiritual nos moldes certos para que a alma não se torne doente. Daí é que os pensadores destrinçaram as suas teorias estudando a vida: Buda, Confúcio e Tao fizeram isso. Sócrates também foi deixar à posteridade a Doutrina dos Espíritos.

João, o Batista, estudou o ocultismo e a metafísica, a religião hebraica e a oriental, e com Jesus, que tinha estudado a religião hebraica, a doutrina oriental e o espiritismo, combinaram a “Lei do Amor”. A lei do amor nasceu quando os dois combinaram para deixar para depois, quando os homens tivessem condições intelectuais para entendê-los, “os Decretos da Lei de Deus”, que seriam as leis das consequências, do carma. Entretanto a lei do amor devia ser considerada como “preceito”, mas ela não foi. O acordo é relatado por Jesus no livro medianímico, considerado a “Terceira Revelação”, recebido na França, por volta de 1830 e queimado várias vezes pela intolerância da igreja..., é publicado no Brasil, a partir de 1948, em língua portuguesa com o titulo - “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”.

A “Lei do Amor” visa proporcionar ao seu praticante o desenvolvimento da prática humanista e do carma bom para neutralizar o negativo. Ensina a aceitar o “seja feita a Sua vontade assim na Terra como no Céu”. Pois, neutralizando o carma e aceitando submeter-se à vontade superior do Criador, termina a etapa das reencarnações forçadas no planeta Terra. Daí em diante, o espírito pode passar a outras etapas de desenvolvimento, em planetas ou lugares mais adiantados. Neutralizar o carma, entretanto, é muito difícil, pois já o hinduísmo vinculava a reencarnação eterna. Foi Jesus que, através do espiritismo que praticava, encontrou a saída, na qual a promessa do Céu vale porque muitos o conseguiram. Quando as pessoas, em geral, começarem a levar a sério a reencarnação sujeita às leis das consequências, da causa e efeito, do carma, muitos fatos que influenciam negativamente a sociedade humana irão desaparecer. Tudo o que é desrespeito social, violência, exploração, maltrato, desemprego, insegurança, pobreza, atraso e ignorância, tornar-se-ão coisas do passado.

Revertendo os dízimos e as contribuições e oferendas religiosas nas estruturas sociais e educativas da sociedade, as pessoas se autofiscalizando, sabendo controlar os luxos exagerados, o desperdício, as despesas dos armamentos, dos policiamentos, evitando o fechamento das terras, com assistência técnica aos pequenos empreendimentos agrícolas empossados, poderia dizer-se que esta humanidade se tornaria evoluída, no mesmo nível daquelas que nos visitam de longe com seus discos voadores. Tem sentido operar e investir para melhorar o sistema, porque sempre se voltará ao sistema, pois a reencarnação existe e é condicionada às consequências das leis da causa e efeito e do carma, e o fato hoje tem comprovação, não sendo racional desconsiderá-lo.

E ainda, hoje colocaria uma observação dizendo: “olha a data do calendário”, dê uma olhada nas profecias e se cuide, há São Pedro, São João, São Malaquias e Nostradamus falando disso, além de outros profetas e veja os buracos do ozônio, a poluição do ar, das águas, os grandes incêndios, maremotos, terremotos, o efeito estufa, el Niño, etc. Há muita coisa a considerar entre as profecias e os fatos que estão ocorrendo, e o ser humano deve assumir uma postura diante do Juízo Final que está correndo, antes que os elementos naturais sejam desencadeados no ainda possível Apocalipse, pois o momento astral está se formando e rodando. Na somatória com os movimentos lunares, pode-se somar a atração magnética de oito astros planetários de grandes proporções, que em poucos minutos poderia deslocar uma placa tectônica e daí não daria nem para contar as vítimas de um fato assim, que já aconteceu no passado e certamente vai acontecer novamente um dia, mas não é necessário que aconteça agora, se pode ser evitado, pois acho que estas velhas profecias podem ser ainda mais limitadas ao “Velho Mundo”.

Regras sociais justas, ligadas ao progresso, tirando todo tipo de condicionamento religioso das mentes das pessoas, é a condição para limitar ainda os prejuízos apocalípticos, pois aquilo que nos condiciona, influencia o ambiente e a Criação toda, pois o ser humano condicionado se torna um animal daninho e isto vai embora definitivamente, mas pode ser de forma bem natural.

do livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PAIS E FILHOS DE ALTO RISCO

A educação dos filhos é responsabilidade dos pais. O alto risco em relação as nossas crianças na escola, dentro das salas de aulas, desrespeitando professores e orientadores chegando até a ameaça-los em sala de aula e, em algumas situações agredi-los verbalmente e até fisicamente.

Esse comportamento agressivo deve-se a que?

Hoje os pais não conseguem impor limites ao comportamento de seus filhos, pensam que podem comprar seu carinho e respeito com presentes caros e divulgados pela mídia, Educar não é simplesmente por filhos no mundo... A educação é condição de vida: moradia, alimentação, saúde, escola, educação e família, harmonia, responsabilidade, boa moral e união. E como saber repassar uma boa educação aos filhos?

Hoje temos que observar a realidade de nosso mundo.

Pais e filhos! Onde estão as responsabilidades de cada um? A boa educação, o amor ao próximo, fazer aos outros, o que gostaríamos que os outros fizessem para nós, tudo isso é amar a Deus, o Deus verdadeiro da Lei da Criação.

Muitos esquecem e nem mesmo sabem que existem esses conceitos que Jesus nos deixou, e com nosso egoísmo e atraso nem temos o interesse, porque o que vale é estufar o peito e desrespeitar o próximo e depois damos um jeitinho de sermos perdoados... A justiça de Deus é para todos, é a “Lei da causa e efeito, do olho por olho e dente por dente”, isto é, pagar na mesma moeda, dívidas cármicas cometidas.

Os pais que tem uma criança com problemas especiais são na maioria das vezes profundamente afetados. Muitos desses problemas podem ser curados através de um tratamento apropriado. Como se tratar? Fazendo a fotografia da aura, para iniciar, procurar o tratamento espiritual na LITÁURICA. Em alguns casos podem ser amenizados, porém as crianças devem ser esclarecidas.

Pais e filhos só crescem passando por experiências sofridas decorrentes de vidas passadas e nada melhor que o carma seja resgatado através dos laços de amizade e de amor.

do livro: CARTILHA LITÁURICA

AS TRADIÇÕES

A caridade é a participação nos acertos da justiça, em tudo o que acontece no nosso dia-a-dia. Está não só no carinho, mas na interação com o nosso próximo, quando podemos ajudá-lo a melhorar sua vida, esta é uma boa oração. Com a doação da nossa colaboração, considerando-a como de obrigação, estamos em sintonia com a Natureza, pois a começar do ar que respiramos, já vivemos desta colaboração. Dessa forma, podemos sentir orgulho de fazer parte desta harmonia que é a Criação de Deus.

Quanto custa manter as tradições e, o que há atrás deste chamado sentimental? Não podemos esquecer onde nascemos, entretanto todos trabalham para o seu progresso, e isso significa crescer sempre, todos os dias, um pouco mais. Hoje teremos de ter um pouco mais de experiência do que ontem, se não for assim, teremos perdido o nosso tempo. Por que vivemos o dia-a-dia enfrentando as inevitáveis dificuldades, senão para progredir? E no que podemos progredir, senão em alguma coisa que tenha futuro certo e continuação? Certamente que não somente investindo o nosso tempo no fútil e temporário, que não se guarda para depois. Pela vida depois desta vida, onde valerão as poupanças espirituais, cheias de valores evolutivos, ganhos nas relações das interações.

Eu acredito nisso porque encontrei a LITÁURICA e vivo isso. Muitos Litáuricos falam e pensam assim, porque também a LITÁURICA lhes provou esta continuação, que ao final, lhes justificou a vida e porque também não querem ser cartas fora do baralho. Mas querem fazer parte de um grande contexto, que se chama Natureza, Terra e Universo e, numa palavra só, Deus. Desta Natureza que te alimenta e agasalha. Que te dá o ar que respiras, a água, a luz e o sol que te aquece. A noite para descansar e o dia para trabalhar, onde procurarás contribuir fazendo a tua parte, e passando ao teu próximo a esperança, para que também ele possa fazer parte disso, se sentindo também como sendo parte disso.

do livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sábado, 27 de agosto de 2011

AS SENSAÇÕES

Muitas pessoas gostam de mostrarem-se caridosas e participam das iniciativas para ajudar os menos favorecidos e os necessitados, mas não se incomodam em saber que já tiveram outras vidas, que participaram de outras histórias, onde tiveram outros pais, filhos, irmãos e amigos. Pessoas que do mesmo modo passaram a dimensão da vida, mas ainda não voltaram a renascer e, nas suas dimensões metafísicas, podem estar passando dificuldades.

Estas pessoas saem para fazer caridade aos que não conhecem, deixando no desespero aqueles que dependem delas espiritualmente. Há muitas pessoas assim, que se preocupam com os vivos sem antes acertar suas situações prioritárias com os seus antepassados, que, enterrados, são lembrados de vez em quando sem anteriores preocupações. Muitos, inclusive, sentem presenças e sensações, como se perto deles, de vez em quando, estivessem os espíritos de um ou outro dos seus falecidos, e não pensam que verdadeiramente possam estar aí, pedindo-lhes ajuda espiritual. Pensam nestes falecidos como boas pessoas que certamente estarão bem e não consideram que muitos podem não estar tão bem, e que estejam dependendo de sua ajuda.

As dimensões metafísicas são muitas e acolhem todos e cada um que morre vai lá, automaticamente para a sua dimensão. Este é um fato, mas lá quem ajudará? Pelo que a gente conhece, não há ninguém que ajude ninguém, e aí há muitos que passam por grandes desilusões ao morrerem, pois passam a vida atrás das modalidades da vida tradicional, da matéria, do dinheiro, do sucesso, do reconhecimento para alcançar as comodidades da vida e há até quem se preocupe com a holística, as dimensões astrais, as transmutações, o esoterismo, o misticismo, as magias, mas sempre com os pés bem plantados na terra. E que, ao morrerem, ficam literalmente perdidos, e muitos bastante surpreendidos. Muitas pessoas gostam de aparentar espiritualismo, mas na realidade são só ligadas a uma religião que acham ser a certa. A maioria não acredita na reencarnação e, pelo certo do momento, deixam de lado aquilo que consideram incerto do amanhã.

As máfias religiosas trabalharam bem no passado, sempre se sustentaram sobre os chavões que as religiões são todas boas, desde que haja fé, já que Deus é um só, e assim seguram os que as sustentam, mas todas as religiões que nos seus ensinos não considerem as regras morais, projetadas nas suas consequências sobre a reencarnação, são evidentemente especulações administradas por oportunistas.

Hoje se provam as consequências da lei causa efeito, e que tudo tem retorno no futuro de cada um, onde a cada ação corresponde a sua reação, no bem e no mal, conforme a sua intenção e o ato da sua origem. E se prova a continuação das histórias nas reencarnações, e as reencarnações através da regressão a vidas passadas, isto na psicanálise e através da fotografia da aura, as kirliangrafias. Assim é que, considerando as leis de segurança, que salvaguardam o cidadão para que não se machuque, onerando o Estado depois pela sua recuperação, haveria necessidade, por lei também, de impedir o exercício de religiões que se provam perigosas ao futuro bem estar das pessoas. Pois quantas amargam nos hospitais psiquiátricos e asilos, perseguidas através das suas auras, das consequências dos erros cometidos no passado, quando erroneamente acreditaram em religiões que lhes prometeram aquilo que não era verdade. Por que não denunciar isso, pelo menos para evitar sofrimentos aos desprovidos?

Quando se considera respeitar o ponto de vista das pessoas sobre a liberdade ideológica, deverá se respeitar também quem não queira usar o cinto de segurança viajando num carro, pois o problema é o mesmo. Enquanto esta moral, que hoje é colocada acima das dúvidas, não for claramente explicada e claramente sustentada, as consequências levarão necessariamente a comportamentos levianos, que podem interferir com o bem estar da sociedade inteira. Neste sentido haverá necessidade de realizar pesquisas. Entretanto é bom lembrar que, para corrigir o erro de avaliação da igreja sobre a teoria de Galileu, foram necessários 359 anos, pois já havia astronautas no espaço e ainda a Igreja estava sustentando que a Terra era o centro do Universo e não girava em torno do Sol. E foi somente 16 anos depois que Gagarin, astronauta russo, realizou a primeira viagem do homem ao espaço, que ela foi encomendar uma investigação científica, realizada de 1980 até 1992, doze anos e meio, para descobrir que - “a Terra é redonda e gira em torno do Sol”.

Somente depois desta confirmação é que Galileu foi absolvido da “maldita heresia”. O erro da igreja foi cometido pela inquisição em 1663 e até a igreja pronunciar-se, havia astronautas viajando no espaço, com muitos católicos não acreditando nisso. A reencarnação é hoje comprovada pelas regressões a vidas passadas operadas em vários hospitais, por muitos profissionais da área médica, enfim pela kirliangrafia na interpretação LITÁURICA. A terapêutica LITÁURICA já foi testada no hospital psiquiátrico, podendo ser analisada pelos médicos. Foi aprovada, mas não adotada, porque não combina com as ideologias dos médicos, dos enfermeiros, dos diretores, pois ninguém liga para o interesse do doente.

O que interessa na sociedade atual é o dinheiro, e diante disso cai a liberdade ideológica em que ainda se considere “herético” este assunto, pois evidentemente há contrassensos que hoje poderiam ser considerados melhor. Porém sem considerar as opiniões interessadas da igreja, porque neste caso as pesquisas poderiam demorar mais dois mil anos.

do livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O DESÂNIMO

O pássaro voa feliz, canta e se alimenta e não se preocupa com o futuro, porque cumpre o seu papel na Criação. O homem já não é tão feliz, porque, muitas vezes, acha que veio na Terra a passeio e não cumpre nenhum papel benéfico, nem mesmo para proporcionar-se a um pássaro.

Por que o desânimo? Por ter menos sabedoria do que um pássaro? Pois sabedoria é cumprir a própria parte, seja o que for, aceitando essa justiça sem lamentações, pois se veio é para ser cumprida e não questionada, daí a sabedoria em aceitar-se. E tomar cuidado nisso, porque deve cumprir-se para não ter de refazer tudo novamente..., onde pode ainda piorar. As dificuldades devem ser enfrentadas para vencê-las, e se não forem vencidas, não deve ser por falta de ação, por desânimo. Toda a luta terá o seu reconhecimento, também se não há nenhuma esperança de vencer, poderá poupar muitas lágrimas no futuro, porque o espírito não tem termo. A vida não termina, mas sempre se renova através de novos estágios ou na lei do retorno, onde volta ou vai a saúde, o bem estar, e sempre em função do passado, os cegos voltarão a ver, os surdos voltarão a ouvir e os paralíticos andarão.

Tudo é temporário, tudo é prova ou expiação. Do momento em que veio a ser traçado o carma, as provas deverão seguir o seu curso, mas poderão ser resgatadas com a paciência e resignação. Deter o mal o substituindo com a paz da aceitação, já é trabalho de recuperação que nunca é estéril. Ajudar-se sempre e sempre, considerar que tudo é provisório, nada é definitivo na vida deste mundo. Nunca pensar ou fazer nada com propósitos de encurtar a vida, nunca descuidar da cura médica cuidando do lado espiritual, para não viver o acaso da vida. Quando o tempo da vida é traçado, deve ser cumprido. Não fazer do sofrimento um lema, mas um tesouro guardado, e encurtar a vida significa perdê-lo.

Quantas crianças há perdidas no mundo espiritual, aguardando uma ajuda ou um socorro qualquer? São aquelas que viveram frações de vidas, para completar os estágios interrompidos. Cada pessoa que morre prematuramente, por qualquer causa, volta a reencarnar, para cumprir só o tempo que lhe faltou anteriormente, para cumprir a sua etapa. Ilude-se a si mesmo, quem considera as coisas da Terra do ponto de vista só material. Tem de vê-las com destaque, sem apegos, pois tudo passa e aquilo que verdadeiramente vale e fica, é aquilo que enriquece o espírito.

do livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A CONVENÇÃO

Um homem poderá ser temido e respeitado no planeta em razão dos títulos que venha a adquirir pela convenção humana, mas se não progrediu nas suas ideias, aperfeiçoando-se no trabalho comunitário, guarda consigo a mente restrita e enfermiça das mentes extraviadas, que na morte lutam com ideias fixas, que se situam entre a ignorância e o primitivismo, entre a amnésia e o desespero do bem perdido, gastando muito tempo para se reajustar, e rebaixado pelas próprias ações, perdendo a noção da beleza que santifica, entrega-se a lastimáveis rebaixamentos, em que os gritos da inconsciência são freqüentes.
Os espíritos da Terra encontram se afastados de Deus por causa da inferioridade de suas naturezas, que os submetem a leis de impiedade e ainda a bárbaros costumes.

Espíritos da mais elevada natureza porém vêm lhes emancipar os pensamentos, ampliar os critérios que, mediante auxílios de outras naturezas intermediárias, se sustentam no meio destes espíritos atrasados, e no meio do ambiente escuro dos sofrimentos desta humanidade. Pobres espíritos terrestres! Humilhai vos perante a ciência desta etnia dos delegados de Deus. Eles vêm para abreviar o caminho do vosso desenvolvimento espiritual que não pode ser confiado às instituições dos homens. Permanecei, entretanto, na expectativa destes bens, mas conscientes e altivos, caminhando no meio das paixões e dos males desta humanidade.

Trabalhai para reprimir as tendências perniciosas das naturezas e para aliviar os mais miseráveis, aprendei a conhecer a finalidade da existência para prosseguir o trabalho da regeneração. Buscai o auxílio e o consolo na fonte divina, e aliviai o fardo das dores corporais com o emprego destas forças espirituais.

Sim, irmãos! É realmente Jesus quem vos fala isso, mas a alegria intelectual derivada das manifestações dos espíritos evoluídos não pode ser concedida senão aos que já tenham começado a tarefa de sua regeneração, pelo caminho das reformas de suas naturezas animais, das lutas contra si mesmos e de todas as paixões desorganizadoras da alma.

Lutai contra todos os vícios que denigrem o espírito, contra a ambição dos bens perecíveis, a fomentação das culpáveis ficções, das más doutrinas, dos delírios das imaginações, dos falsos estudos filosóficos, e das tristes soluções nas desprezíveis negações da existência de Deus.

Descobri os vossos destinos na manifestação Litáurica, praticai excursões nestes Centros de Luz e livrai os pensamentos e as vossas almas dos laços que as oprimem, permanecei defensores do livre pensamento, vós que desejais a emancipação do vosso espírito. Porém, fazei sempre participar da discussão o grande nome de Deus, e inclinai-vos sempre perante o testemunho do Seu poder e Seu amor. Acumulai aí tesouros de ciência, porém lembrai vos de que, sem a participação do espírito, não existe o verdadeiro triunfo pelo homem.

Abandonai o tolo orgulho e o insolente desprezo próprios das naturezas inferiores, e tentai perceber o que não sabeis, e não o recuseis, simplesmente por não conseguirdes apercebê-lo. Influí em favor da educação das massas, e empregai as vossas faculdades para o bem em geral. Arrebanhai crentes para a religião Universal, fazendo vos apóstolos, pois ela quer a fraternidade e a devoção a Deus.

Buscai o elemento divino em sua pureza, pela paz do mundo e relacionai o amor na família com o amor entre todos os espíritos.

Aproximai-vos da habitação humilde do mesmo modo que da faustosa, e explicai o porquê do rigor das provas, ou da abundância dos donos, o porquê das ideias luminosas a par da desnudez do espírito. Do caminho da honra a par do estacionamento das faculdades. Da posse da grande inteligência a par do desenvolvimento somente vegetativo do homem em suas pausas de crescimento.

Humilhai, na natureza da carne, o que nela há de bestial. Destruí a vergonha no matrimônio, substituindo a pela sinceridade e a delicadeza do amor. Fugi da glória adornada de sangue, das alegrias compradas com o preço da desonra, dos vapores da embriaguez, das drogas e das tentações da carne.

Fazei com que desçam sobre vós as forças da pátria celeste, buscai e achareis.

do livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O PERDÃO

Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Disse Pedro, sete vezes? Jesus lhe respondeu: "nem sete, nem setenta e sete vezes sete, perdoa sempre". Por que Jesus lhe falou isso? Porque quem não perdoa não reencarna. Pela lei de Talião lhe vem facultado cobrar a ofensa, pois é magnético e muita gente não sabe perdoar. Porque todos praticam a religião superficialmente. Porque poucos vivem a essência do ensino da lei do amor e a maioria confia a outros a sua evolução, achando que para isso seja suficiente cumprir as obrigações da, e na igreja. Pagar seu dízimo, ofertar pelas suas obras de caridade, cumprir o roteiro dos cultos, missas, romarias, procissões, participar das orações marianas dos terços, comungar, respeitar as suas festas etc. Só que este é um roteiro a cumprir para o fiel manter-se sobrecarregado, e não ter tempo para pensar na inutilidade de tudo isso. Isso tudo foi revogado pela obra do Messias, já fazia parte dos cultos pagãos anteriores, que foram recolocados no cristianismo apostolar, para neutralizar a própria doutrina do amor. Esta é para ser vivida, onde “é melhor ser morto do que matar”, e ainda em ofertar o outro lado da face, com o que o império romano não cresceria.

Havia necessidade de levar o povo para outros contextos e fizeram isso, pois a lei do amor veio a ser nominal “rezada” e imposta com a espada, para dominar os povos ocupados e manter na ordem o proletariado romano. Para isso montaram o cânone do novo testamento, seus rituais em volta do Deus vingador, que devia ser apaziguado com ofertas e orações constantes. Mas a finalidade da “Reforma Messiânica de Jesus o Nazareno”, era fazer de cada homem um emissário da paz e um sacerdote, e de cada lar um templo. Ela nos diz “Amar a Deus, ou rezar a Deus?”. Era cedo para isso, evidentemente o ser humano ainda não estava preparado, mas não saiu daqui também. Não evoluiu e tem muito carma para descontar. A lei do amor foi instrumentalizada, mas serviu para adiantar o seu momento intelectual e hoje se pode compreender o engano.

O ser dimensional encarna na Terra para progredir espiritualmente e, para conseguir isso, deve demonstrar o seu valor, realizando boas obras e fazendo da vida a sua melhor obra. Deverá então amar a Deus, isto é, aprender a descobrir Deus naquilo que está a sua volta, que é obra de Deus, aprender a valorizar o gênio de Deus na Natureza, no belo, e descobrindo a Sua beleza, integrar-se nela. Para isso deverá rezar? A obra dignifica o homem e uma boa obra é a sua participação no progresso comunitário, pois o pássaro canta, espalha a semente das árvores e controla a praga. Não é um bom exemplo? Não se preocupa e voa feliz porque sente que é útil. Se passasse a vida só cantando, não teria utilidade. Que importância teria só a oração do homem, diante da evolução? E na reencarnação receberia quase que nada em troca, pois cadê a sua utilidade? Muitas grandes personalidades do passado, que na vida só rezaram ou ganharam só dinheiro, não estão expurgando agora em grandes misérias?

Grandes construtores, que construíram só pelo dinheiro, hoje reencarnados, não podem entrar nas suas obras, nem pela entrada de serviço, e muitos ainda, ajudaram até a erguer santuários. E muitos, que realizaram grandes trilogias, que hoje não as entendem mais? Tem sentido isso? Será racional viver vidas de penalizações, para um minuto só de sucesso? É isso que o homem é chamado a ponderar agora, para passar pela Nova Era, e fazer parte de uma nova sociedade, que será composta por um novo ser, consciente de não fazer parte desta ou daquela religião, mas da criação. Mais uma estrutura, feita para progredir sempre, melhorando as condições de todos, por seus méritos e por igual. Onde cada um é chamado novamente para ser o sacerdote do seu lar. A viver os conceitos combinados e juntos, simultâneos, da lei de amor, “amar a Deus acima de tudo”, mas o Deus visto como o Todo da Natureza, do ar, da água, da luz, da terra e do Universo. Senhor das leis da vida, “da causa e efeito”, metafísicas, inquebrantáveis, que supervisionam para que seja cumprida a segunda parte, que diz “fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros fizessem para nós”.

E onde cada um deve combinar-se a isso, trazendo a verdade, a harmonia, a paz, o esclarecimento onde precisa, o socorro da irmandade, sendo estas responsabilidades intransferíveis, como intransferível é a participação unitária, pela vida de cada um. E assim não adianta pagar dízimos na base da conversão, porque este trabalho deve ser feito por cada um que queira recolher os seus frutos. Nisso, cada um, plantando um pouco do que tem, terá sempre uma colheita para si, e poderá até doar um pouco do excesso que virá. Mas se descontar uma parte, para não cuidar disso diretamente, não terá retorno disso. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

FANATISMO

O ser humano conquistou um grande avanço tecnológico, mas está em dificuldades para evoluir o seu espírito. Vivemos num mundo em que pessoas se matam com armas de alta tecnologia, porque as suas crenças são diferentes, é cada um por si, achando que está tudo bem.

Hoje vivemos num mundo que transformou seu mestre Jesus em Deus, deturpando e alterando os seus ensinamentos, aonde os homens acreditam que Deus os criou à Sua Imagem e Semelhança. Estamos vivendo as conseqüências da nossa preguiça mental, que se manifesta de duas formas diferentes: acreditando simplesmente naquilo que alguém, seja padre, pastor ou outro qualquer que nos fala, ou então não acreditando em nada.

O fanatismo é condicionamento, é fé nos mitos dos homens, é acreditar em tudo que se fala; o ser humano tem um cérebro para quê? Não é para pensar, raciocinar? Não é para usar a razão, questionando tudo e por quê? A pessoa fanática não pensa: aceita tudo que vem, é mais fácil, não precisa se dar ao trabalho de sair e investigar por sua própria conta. Porque acreditamos que desta forma é melhor, então seriamos perfeitos, mas somos aprendizes na vida, se todas as ações, as palavras ditas, não forem investigadas para saber da sua procedência e sua verdade, o sofrimento será ainda maior e nossa evolução demorará a acontecer. O condicionamento é um atraso tão grande que as pessoas acreditam que essa vida na qual vivem é única, e que depois dela virá o “reino do céu ou do inferno”, por isso é que muitos se perdem quando morrem e ficam vagando por muito tempo sem entender e sem aceitar a verdade nua e crua que os dogmas e os mitos de sua crença não esclareceram.

Os fanáticos são pessoas perigosas... Quem colocou Jesus na cruz? Os fanáticos! Acreditaram que era um revolucionário e não quiseram ouvir o Filho de Deus, não quiseram entender suas palavras, seus ensinamentos, o mitificaram como o pagador dos pecados alheios. Isso não é fanatismo?

O fanatismo é não querer enxergar que existe um único Deus, é o retrocesso consciente do espírito.

Hoje vivemos cercados por vários meios de comunicação, não há a menor desculpa para cultivarmos crenças erradas, o verdadeiro conhecimento está a disposição de qualquer pessoa interessada em adquiri-lo, não há justificativas para a ignorância que leva ao fanatismo. – (do livro CARTILHA LITÁURICA das Legiões Litáuricas)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

BONDADE

Esta palavra tem recebido muitos significados que colocam dúvidas no nosso pensamento. E para que essa reflexão seja racional, temos que avaliar o que a maioria entende por bondade, isto é, como é ser Bom? Dar esmolas, um prato de comida a quem tem fome, agasalhar os que têm frio. O homem bom é caridoso somente porque ajuda as instituições sociais com doações em dinheiro para salvar menores carentes. Não lhe parece que estas campanhas ano a ano, não conseguem mostrar resultados melhores porque esquecem que uma criança não precisa só de um pão e uma blusa hoje, mas que se não lhe ensinarem uma profissão, seus pais não tiverem condições favoráveis financeiras para criá-lo, qual será o seu futuro?

Com o advento da revolução informatizada, a indústria robotizada, um enorme “exército de reservas”, o comércio informal, onde o mercado de papéis manipula o jogo político refletindo uma sociedade injusta e cada vez menos igualitária. E através da mídia que envolve crianças, jovens e adultos sedentos de prazer, na buscar do Ter, nem que para isso “precise pisar nos sentimentos alheios” e estimulando o consumo produzindo obesos de um lado e aumentando de outro lado a fome e a miséria. A TV que esta ligando na maioria dos lares em suas programações mostra a preocupação da audiência na venda e no dinheiro, muito mais do que na qualidade de informações, passando um modelo para a sociedade onde parece impossível escapar de nos tornar pessoas em simples bonecos manipulados pelos interesses políticos, de empresas formadoras de opinião alienantes, transformando homens em carneirinhos.

Ser bondoso é praticar e estimular a prática do bem. Imaginem uma mãe, recebendo uma reclamação da vizinha, porque esta viu seu filho pichando o muro de sua casa. Estará esta mãe sendo bondosa com o filho, ao defendê-lo? Com certeza não, pois assim estará estimulando o filho a repetir o erro. A bondade neste caso consistirá em mostrar ao filho o erro cometido, será um ato de bondade faze-lo pintar o muro pichado, para que não esqueça mais o que não deve fazer. Ser bondoso então, não quer dizer apoiar o outro quando comete um erro, mas sim adverti-lo, chamando a sua atenção para a sua atitude errada. Ser bondoso quer dizer também elogiar o outro quando a sua atitude é plena de integridade moral, estimulando a repetição.

Uma outra forma de ser bondoso é através do ensino: quando percebemos alguém em dificuldades, devemos ensinar-lhe, quando sabemos o caminho para encontrar a solução.

Quando praticamos a bondade, estamos falando de comportamentos pertencentes à sua estrada do amor e estamos também estimulando a prática dos bons conceitos na busca do conhecimento, onde emerge a honestidade, a verdade, a piedade, o respeito aos outros, ao bem comum incluindo à natureza e muito mais. – (do livro CARTILHA LITÁURICA das Legiões Litáuricas)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

AMAR A DEUS

O que faz um filho, para demonstrar que ama a seu pai? Ele age de forma a deixar o seu pai contente, procura ser honesto, evitar os vícios, não mentir, realizar as suas tarefas, ser bondoso, respeitar os outros, a natureza, os animais, etc., desenvolvendo assim a sua integridade moral. Esta é a maior demonstração de amor que um filho pode dar.

Para amarmos a Deus, não é diferente! Deus é o nosso Criador e nós fazendo parte da Sua criação, devemos demonstrar o nosso amor através da nossa moralidade, elevando nosso espírito, assim é que iremos trilhar a estrada evolutiva.

Amar a Deus é ter as atitudes e os comportamentos corretos, que provocam em nós uma sensação de bem estar! Se quisermos ter certeza de que nossa ação foi certa ou errada, é fácil saber, basta olharmos para dentro de nós e analisarmos os sentimentos e caso sejam contrários, erramos e precisaremos voltar atrás pedindo desculpas e tomar mais cuidado da próxima vez. Amar a Deus não é diferente de amar aos nossos semelhantes.

O amor de Deus nos dá a vida; Sua misericórdia nos permite voltar a reencarnar para corrigir os erros que cometemos em “nossas vidas”, e em função da Sua proteção, a Natureza nos agasalha e alimenta. Entretanto, podemos voltar a este mundo só com a colaboração do nosso próximo. Assim é que devemos adotar a máxima que nos ensina a “Amar a Deus acima de tudo, e ao teu próximo como a nós mesmos”, porque esta máxima é o princípio básico da vida, se integra com a Lei da causa e efeito, e nas reencarnações. Amar a Deus, não é o amor de admiração, mas de preservação e conservação de tudo que Ele criou e nos rodeia, pois se esbanjarmos os recursos naturais que o Universo nos oferta estaremos contra as máximas citadas e a nós mesmos. – (do livro CARTILHA LITÁURICA das Legiões Litáuricas)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

DEPOIMENTO DE UMA MÃE: FILHOS

Recentemente li numa revista de nome “Crescer” algumas dicas de uma psicóloga clínica, psicanalista e professora da PUC, de como impor limites aos nossos filhos, ou melhor, como dizer não.

Na entrevista argumenta que as crianças se diferenciam pelo tipo de personalidade como: o argumentador que seria o comunicativo, cheio de energia, que jamais aceita um não como resposta e quer saber, a todo custo, porque as coisas não podem acontecer como ela gostaria; o sedutor que não se intimida com palavras autoritárias ou repreensões, tenta “manipular” os pais com olhares, brincadeiras ou sorrisinhos marotos para persuadi-los a esquecer da bronca; o perfecionista tem um sentimento agudo de decepção consigo mesmo; o desligado, que vive no “mundo da Lua”, inclusive quando é repreendido, ignora completamente o que os seus pais estão dizendo e continua as suas atividades, deixando claro que não se importa com a opinião deles (estes dois últimos recomenda-se ajuda de psicólogo); o dramático, é a criança que dá a impressão de sofrer intensamente com as repreensões ou limitações, cai em prantos, joga-se no chão, arma a maior cena, o objetivo é intimidar os pais que, por pena ou constrangimento, acabam por desistir de enfrentar o escândalo e sucumbem aos seus desejos.

Assim fica simples conhecer a personalidade de nossos filhos, mas será? E o que está por trás dessas atitudes? Acreditamos que diversas vezes devemos nos orgulhar, pois pensamos: “meu filho sabe o que quer”, mas então qual será a parte real da personalidade de nossos filhos?

Hoje com a LITÁURICA, temos a foto da aura conhecida mundialmente como fotografia Kirlian e sabemos que são método e base de interpretação de problemas, que podem comportar um tratamento.

Podemos reconhecer esses problemas que ficam registrados nas auras, sabendo a dimensão e as causas de tantas diferenças e modo de ser das nossas crianças, ficamos sabendo como tratar até de males físicos que nascem no espiritual, de comportamentos, de sentimentos, para que essas crianças não venham sofrer mais tarde problemas graves como depressão, desvio social, sentimento de rejeição, rebeldia, delinqüência...

Podemos conhecer quanto poderiam estar influenciados, já desde pequenos, bebês ainda, por espíritos cobradores, obsessores e até sentimentos que trazem de outras vidas? Nós, pais, temos que acordar não acreditarmos simplesmente que atitudes tão maduras são reflexos de criança precoce e, sim aceitando que nossas crianças viveram em outras épocas e trazem carmas dessas vidas para esta, para resolverem conosco estas diferenças, agindo cada qual da maneira que chamaria mais atenção para seus problemas. Nossas crianças são espíritos reencarnados que já viveram muito, várias vidas, as vezes até mais que nós, pais.

Devemos prestar atenção em suas atitudes sim, e procurar o melhor modo de ajudá-los, de tratá-los, pois estão doentes, influenciados, atuados por espíritos cobradores que estão em suas auras, fazendo muitas vezes nossas crianças de marionetes a seu bel prazer. Espíritos que estão vivendo a vida de nossos filhos como se fizessem parte deste mundo de encarnados, e atuam de maneira que causam doenças físicas e espírituais, tendo como consequência problemas de aprendizado, de convívio social, de relacionamentos em geral.

Temos a responsabilidade de zelar por nossos filhos, oferecendo-lhes condições de resolver esses problemas, levando-os para fazer a foto da aura e, consequentemente seu tratamento.

A LITÁURICA vem nos ajudar, amparar e nos orientar como solução definitiva, com a permissão de uma espiritualidade que visa o bem estar de todos nós, filhos de Deus. – (do livro CARTILHA LITÁURICA das Legiões LITÁURICAs)

domingo, 14 de agosto de 2011

O ABUSO ESPIRITUAL

Na sexta feira santa, em 325, em Antióquia, o imperador Constantino dirigiu-se a uma congregação de bispos e teólogos cristãos, e lhes falou da profecia da “verdade eterna do cristianismo”. Batizou a reunião como: - “Assembleia dos Santos”, e disse: “Meu desejo é derivar, mesmo de fonte externa - um testemunho da natureza divina do Cristo”. Pois diante de tal testemunho devia ser evidente que mesmo aqueles que blasfemavam Seu nome, deviam reconhecer que Ele era Deus, sendo o Filho de Deus. Assim começou a história desta religião derivada de uma elástica interpretação da obra de Virgílio (poeta latino 70-19 a C.), de autoria grega, que muito mais tem a ver com as ideias de Constantino de que com aquelas de Jesus, que aí ficava só como emprestando o Seu nome, desconsiderando-se o Seu ensino.

Tradicionalmente, as profecias eram consideradas infalíveis, quando serviam aos governantes e sempre havia alguma. Logo, era mais fácil mudar as circunstâncias históricas do que alterar as palavras de uma profecia. Constantino não alterou a História, nem as palavras proféticas da Sibila Eritréia, mas foi pô-la no seu caso e omitiu só que isto fazia parte da mitologia pagã:- “mandou traduzir Virgílio para o grego, com licença poética elástica como lhe convinha nos seus propósitos políticos”.

Constantino, autonomeando-se bispo, leu trechos do poema traduzido para sua platéia e tudo o que lhe servia para montar a sua Bíblia estava lá. Nas palavras antigas de Virgílio havia “a Virgem, o esperado Messias, os eleitos, o Espírito Santo, etc.”. Constantino escolheu discretamente esquecer aqueles trechos em que Virgílio mencionava que isso se referia aos deuses pagãos, Apolo, Pã e Saturno.

Personagens antigos, que não podiam ser omitidos, tornaram-se assim metáforas da vinda de Cristo. “Outra Helena outra guerra criará,/ E o grande Aquiles apressa o destino de Tróia”, escrevera Virgílio. Isso, disse Constantino, era o Cristo “fazendo guerra contra Tróia, entendendo por Tróia o próprio mundo”... Esta história está relacionada no livro Litáurico “Os Ponteiros direcionados ao Céu...”, mas já é contada também em outros livros, tais como “Uma História da leitura”, de Alberto Manguel, Companhia das Letras SP. E diz ainda este autor: - “O edito de Milão ofereceu liberdade de fé a todos os cidadãos romanos, o concílio de Nicéia limitou essa liberdade só para aqueles que se reuniam em lugares determinados, que adotassem o credo de Constantino”.

Passados apenas doze anos, gente que ganhava em Milão, em 313, o direito público de ler ou praticar a crença que quisesse e como quisesse, agora, em 325, era informada, em Antióquia e Nicéia, de que somente uma leitura e uma crença era verdadeira, sob pena de punição legal. Estipular uma crença única e um texto religioso era necessário, segundo a concepção de Constantino de um império unânime. Mais original e menos compreensível, é que a noção de uma única leitura ortodoxa para um texto secular como os poemas de Virgílio viesse a ser a Bíblia, que depois daquele tempo veio a ser conhecida como de São Nilo, feita de figuras, que eram inspiradas por conta dos oráculos falados, que da palavra escrita, da obra de Virgílio, passou a formar esta Bíblia desenhada.

Até o século IV, o prestígio atribuído a oráculos falados fora transferido para a palavra escrita, que se desenvolvia em forma de adivinhações das figuras conhecidas como “cleromancia dos evangelhos”. E em 382, já havia uma pena de morte para a proteção destas verdades, das sortes virgilianas.

No segundo “Concílio de Constantinopla”, definitivamente era declarado herético o conceito da reencarnação, aonde vinha a triunfar o “Constantinismo” e seus significados proféticos cristãos, que de Virgílio vieram assumir um papel importante nesta mitologia, pois nasciam as bases latinas da bíblia de São Gerônimo chamada de “Vulgata”. Pois todas as Bíblias posteriores são da idade média. No século V, o prestígio atribuído ao “oráculo falado” vem permitir a Constantino: “guiar Dante, com Virgílio, pelo inferno e purgatório”. E, em decorrência dessas alucinações deste visionário pagão, nasceu uma religião que abriu uma estrada larga, para conduzir muita gente para lá, que até os dias atuais ainda continua abarrotada de gente.

Este é “o abuso espiritual que o homem cometeu na Itália sobre a religião”, que fui chamado a corrigir, e a LITÁURICA nasceu disso, para difundir esta correção pelo mundo afora. Foi uma blasfêmia do poder romano. Uma mistificação que se estendeu e influenciou o mundo todo, e é representada hoje pelas suas consequências: - muitos bilhões de espíritos perdidos, que não foram aceitos no céu sendo: - adoradores de imagens e falsas divindades, seguidores de uma religião pagã desautorizada, que, em se opondo diretamente ao primeiro mandamento, já foram barrados na sua evolução e na dissociação da matéria, em forma metafísica, ficaram nos planos sub-astrais, de onde simplesmente o Juízo os tragou para regredi-los na base da escala evolutiva.

Durante muitos séculos, a circulação das escrituras, de qualquer tipo, foi proibida. Ao povo era vetado tê-las em casa, e sacerdotes e prelados sem escrúpulos sempre lhe interpretavam os ensinos, de modo a favorecer as próprias intenções. Depois as escrituras voltaram a aparecer, mas foram reescritas para atender as necessidades da imprensa que veio a nascer no XIV século, de forma que favorecessem as intenções de quem as refez. A reencarnação continuou na crença hebraica até 1800-1850, e foi reformada em troca do abrandamento da perseguição aos judeus junto à “Cúria Romana do Tribunal da Santa Inquisição”.

Todas as bíblias são posteriores à idade média, como: gótica, eslava, armênia, inglesa antiga, saxônica ocidental, anglo-normanda, francesa, frísia, alemã, irlandesa, holandesa, centro-italiana, provençal, espanhola, catalã, polonesa, galesa, tcheca, húngara, e cada uma permitindo leituras diferentes. Os tradutores canibalizaram a bíblia em todas as línguas, todas influenciadas pela ideologia católica, pois muitos são os bispos e abades que realizaram as suas próprias traduções e suas versões dos salmos. Muitos reis quiseram ainda as suas versões. Havia a bíblia dos bispos e dos reis e a questão está em pauta até hoje, pois a bíblia foi traduzida em mais de duas mil línguas e influenciou o nascimento de muitas crenças, tão discutíveis quanto ela.

Relata-se nos antigos textos do Tibete, a passagem de Cristo naqueles mosteiros, onde aprendeu a mitologia védica, metafísica, fazendo lá amigos. Voltou depois ao ocidente, mas o Seu povo era ainda muito primitivo para entendê-Lo. Encontrou lá outro precursor, com uma doutrina basicamente em forma de parábolas, mas, mais simples e adaptada àquele ambiente, e que foi inspirado a passar a Ele, através do batizado, a Sua representatividade crística, quando começou a fraquejar, retirando-se depois no deserto. (Conforme a Revelação)

Tal se deu com a ideia cristã que de João Batista passou a integrar-se com a “Lei de Amor de Jesus”, que foi também pressentida séculos antes, tendo por precursores principais no mundo ocidental Sócrates e Platão. Assim como sabemos destas coisas por caminhos indiretos, de Sócrates só temos conhecimento pelos escritos de seu discípulo Platão. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

ALÉM DA VIDA MATERIAL

Emociona ver quantos, entre os mais simples de cada localidade, procuram manifestar-se numa fé. Quantos que, chegando às casas das variadas crenças, pelas práticas dos mais variados cultos, entregam-se a estes com o maior senso místico e sustentados pela maior boa fé, porém, todos, fundamentalmente, são guiados e motivados por uma esperança em comum:- que Deus esteja lá, para escutar-lhes as lamentações e, a cada um, acolher e atender aos pedidos de ajuda nos problemas em geral, de saúde, trabalho, do contexto afetivo, do lar e da vida material. Pouquíssimos, porém, sentem a necessidade de ir, além disso, pois muito poucos mesmo são aqueles que, verdadeiramente acreditam no prosseguimento da vida nos planos espirituais, além da vida material.

Quem poderia em sã consciência viver assim? Em prática ninguém. Nenhum ser humano pode desconsiderar assim a vida espiritual, porém muitos são assim, devido a uma ignorância atávica de um materialismo antigo e insensato. É um absurdo maior ainda quando se veem muitos que vivendo apoiados em melhores condições econômicas, nem sentem nenhum tipo de necessidade espiritual e quando ainda se veem muitos, que se sentem menos dependentes, simplesmente para serem "felicitados no momento". Somente por gozar de melhores condições, sentem-se soberbos, superiores e aparentemente acreditam-se menos obrigados a Deus. Como se - o que lhe provém dessas "situações", derivasse de um mérito particular que não fosse exclusivamente coisa material, pois espiritualmente, não tem privilégio algum.

Quantos ainda, nesse particular, chegam a criticar todas as fés, vendo nelas somente o "negócio" de pessoas mais espertas. São formas de exploração econômica e comercial, decerto realizadas por pessoas de pequena fé e isentas de escrúpulos, que dão motivo a cada um, de pensar assim e alimentar ainda mais o próprio senso cético e para dedicar-se mais aos seus problemas materiais, deixando de lado, na dúvida, os sentimentos espirituais, acreditando que ninguém seria digno de fé e que todos lhe mentiriam. Esta situação não deveria existir se o contexto "espiritual" tivesse algum poder. Muitos pensam assim. Mas é justamente por isso que se entende que: "Este planeta foi um lugar de expiações e provas, onde se voltava tantas e quantas vezes forem necessárias à evolução do nosso espírito". Assim, cumprindo as etapas, tal e qual em qualquer escola de aprendizado e especialização, e também cumprindo os programas de tais graus, até completar o estágio Terra.

É desta forma que é preciso considerar esta situação, pois agora a situação do planeta mudou, é de "Recuperação" e assim quem ainda se apega às coisas materiais precisa ser esclarecido e direcionado, não há mais necessidade de ser confundido pelas "expiações e provas", aplicadas como um mal necessário à evolução. A Ciência evoluiu e se pode provar a vida espiritual na existência do espírito que continua depois da vida da matéria corporal. E se provam as continuações das histórias, inclusive entre as pessoas, por onde são cobradas as diferenças passadas, os abusos e desrespeitos e as explorações milenárias implantadas na terra pelos profissionais da fé, os sacerdotes. Pois, cuidado, não são estes "feitores", como nenhum daqueles que os seguem, merecedores de qualquer tipo de relevo e é ilusório acreditar que estejam isentos de perseguição, pois esta é simplesmente uma ilusão que será paga na sua hora.

Especulam como sempre especularam nesta combinação ilusória os homens de má fé, os superiores da maioria das religiões existentes, tanto nas mais como nas menos conhecidas. A começar da primeira do mundo ocidental:- a própria Igreja Católica - de onde, no decorrer dos séculos originaram-se, por isso, os desentendimentos e as mais discutidas cisões.

Por não ter condições de atender a todas as necessidades utilitaristas, gerou-se primeiro o Islamismo, seguido bem mais tarde, de outras ramificações das quais, geraram-se simples congregações mal copiadas. A fortuna, o poder na Terra, são geralmente os objetivos principais que estas religiões almejam. Mas, para os oportunistas que as geraram, a nenhum analista provido de um mínimo de bom senso e fé, deixa de ser estranhável a forma em que Jesus as considerava.

Já Pedro, chamado por Ele ao ministério, abandonou as redes, deixando passar a oportunidade de adquirir maiores recursos.

Mateus, convidado ao labor do reino, desligou-se da coletoria, integrando-se na comunidade dos bens comuns.

Zaqueu, o publicano, encontrando-O, se emocionou a tal ponto com a visita que Ele lhe fez ao lar, que procurou ressarcir multiplicadamente qualquer prejuízo porventura causado a outrem, propôs-se a remunerar com régias somas aqueles que O serviam e deu metade de seus bens aos pobres.

Um jovem rico que desejava segui-Lo, ouviu inquieto a condição: "Vende tudo o que tem, dá-o aos pobres..."

Nisto, sempre foi bem claro e sempre mostrou que o reino ao qual visava não era deste mundo, e nem tão fácil de conquistar. Iludiram-se e se iludem aqueles que se acreditam seguidores do Mestre, mas que seguem os prazeres do dinheiro e os triunfos das glórias passageiras, pois Jesus e Seus Apóstolos estão há 2.000 anos cuidando desta história. Trabalhando na matéria e no além, mas não é neste exemplo, infelizmente, que os Seus fiéis são levados a crer, pois consideram que importante é viver bem o dia de hoje, sem considerar o amanhã "certo", do além da vida.

Estes valores generalizados e sempre atuais nas religiões são exatamente os mesmos encontrados por Jesus já na Sua época, e foi exatamente por haver atacado estes contextos, colocando a virtude real acima da hipocrisia, que teve a morte dos criminosos, pois Jesus foi vítima da ignorância fanática de um povo pressionado pelos donos do sistema - dos escribas e sacerdotes.

No mesmo contexto geral, a congregação católica O mantém até hoje, na forma e no símbolo, pregado na cruz:- para que sirva como um alerta para quem, novamente, tencionasse doutrinar o povo naqueles mesmos ensinos e conceitos, proclamando: a unicidade de Deus, a vida espiritual futura, depois da evolução, nas reencarnações, a renúncia ao poder temporal e o afastamento do culto pagão e do comércio da religião. Uns conceitos que a doutrina da Igreja Católica nasceu para corrigir, pois surgiu no IV século depois de Cristo como "um instrumento do poder", que o cristianismo apostólico foi induzido a aceitar pela força das armas dos que ainda não se tinham espiritualmente desenvolvido, entre os quais sempre foi eleito o bispo de Roma. Resultado disso foi esta doutrina mutilada que está aí, dos romanistas. Um simples resultado político, no qual, para conseguir proveitos e honrarias humanas, esta Igreja se vendeu para buscar poder entre o favor e o apoio dos grandes homens da Terra, já há muito tempo, e no nome de Deus e daquele Cristo, pois está simplesmente plagiado. Tudo isso passou, ou está passando, porém há necessidade de erguer a cabeça diante desta situação de ignorância. Não acovardar-se, onde o Mestre já não vacilou, pois Jesus, em algum momento, manifestou medo ou receio, dúvidas ou incertezas? Foi tolerante? Remissivo? Se fosse, não teria ido para a Cruz.

Durante séculos, pregadores fanáticos da Igreja Católica, simplesmente, reverteram todos os valores espirituais e realizaram as maiores confusões nos crentes. Prova isso que uma das principais doutrinas do romanismo é que o Papa é a cabeça visível da Igreja de Cristo. Investido de autoridade suprema sobre os bispos e pastores, sobre os povos de toda parte, tem-se dado ao Papa, mais que isso, os próprios títulos da divindade, declarando-o infalível e ao nível do "Senhor Deus em Terra - o Papa". Exige ele homenagens dos homens, e que enorme número de pessoas estejam sempre prontas a homenageá-lo: e aqueles que reverenciavam a Deus, nas Suas Leis, enfrentaram as pretensões, mas, na mesma forma que O Cristo, vieram dominados à força e muitos morreram, só para não ser tachados de cumplicidade, mas muitos se tornaram solidários de fato. E sabem estes que Deus jamais deu a Sua palavra a ninguém, nunca e nenhum homem foi designado a representá-Lo ou para ser a cabeça visível de uma Sua Igreja? Pois a doutrina papal se opõe às Leis às quais está subordinado o homem, e já no primeiro Mandamento que diz: "Não terás outros Deuses diante de Mim"... Seja o Papa, bem como todos aqueles homens que se autonomeiam representantes ou mensageiros de Deus, em todas as religiões, não podem, por isso, ter poder algum, senão por simples usurpação.

Deus não precisa de tão mesquinhos representantes, pois Deus "fala" aos homens, através de Suas Leis inquebrantáveis e dos espíritos, quando Lhe convier, através da mediunidade em geral, mas daquela exclusiva dos espíritos em trabalhos de evolução, em se comunicando à humanidade, em função de Seus campeões doutrinadores, encarregados de abrir caminhos para os outros, como Cristos.

Todas as organizações clericais negam estas condições, mas cada pessoa faz parte de uma família por grande parte descarnada, em que há pais, mães, filhos, irmãos, conhecidos e amigos de outros tempos, onde vem-se representar a proteção e a cobrança espiritual, e o ser humano, independentemente de crenças, há de entrosar-se nesse contexto, porque há esta continuação das relações e responsabilidades. Mas onde esta espiritualidade ajuda de graça, numa troca de espiritualismo, gerando a evolução.

Mas também, é isso que as organizações clericais não aceitam, porque é onde se demonstra a ineficiência da sua mediação, reduzindo assim o poder temporal do prelado ou qualquer pregador, pois as pessoas podem descobrir este contexto ao pensar que no momento em que cada uma respira por si mesma, ninguém podendo fazer isso por ela, ninguém pode interpor-se por ela diante do contexto espiritual que começa com a sua respiração.

Esse conceito implica responsabilidades na continuação das histórias que são sempre, em contextos gerais, ligadas aos conceitos evolutivos provenientes das práticas dos ensinos certos, mas que tragam esclarecimentos nos Legados, e que continuem as ligações com os espíritos ancestrais, na continuação do progresso comum. Nisso e por isso, há o "Façam isso na Minha lembrança..." o Legado do Cristão. A Lei do Amor: "Amarás a Deus acima de tudo e ao teu próximo..." e agora a Oração dos Mentores Litáurica... Também há, que a partir do momento em que todas as pessoas vêm a este mundo para "fazer alguma coisa". Todos tem aí a sua missão com sua própria evolução, que será possível, só depois de ter acertado as suas pendências cármicas espirituais, áuricas.

Utilizando matéria extraída de uma pesquisa feita através da Internet, vamos fazer um jogo de quem é que é? "Quem nasceu de uma virgem no dia 25 de dezembro, era Filho de Deus e foi crucificado: Jesus Cristo - Horus Cristo - Mitra - Buddha - Jezeu Crishna?RESPOSTA: Provavelmente você respondeu Jesus Cristo. Mas não é, esta é somente uma data simbólica, tomada pelos católicos para comemoração do nascimento de Jesus Cristo, pois esta já era uma data festiva dos antigos pagãos romanos. Antes de Jesus outras divindades já tinham em comum as mesmas características como por exemplo: Horus do Egito, Jezeu Crshna da Índia e Mitra da Persia.

Por que esta preferência por 25 de dezembro? Em Roma era a festa do Sol, mas no dia 22 de dezembro tem-se, no hemisfério norte, o solstício de inverno, isto é - o dia em que o sol alcança a maior distância do dito hemisfério! Uma vez alcançada a distância máxima, a Terra pára a sua deslocação no mesmo ponto durante três dias antes de recomeçar a sua trajetória de volta ao hemisfério norte. Daí é que temos 22+3 = 25 de dezembro e vamos comemorar o Sol, que volta ao hemisfério norte! Quando esta criança nasceu, todos os meninos seus contemporâneos foram mortos para evitar que crescesse. Esta criança foi: Jesus Cristo ou Jezeu Crishna?

RESPOSTA: Esta é a história de Jezeu Crishna! Não existem documentos do Império romano que indiquem tal matança. Coincidentemente, Jezeu Crishna é o segundo de uma divindade tríplice, um deus que é composto por três divindades da Índia. Quem disse "Eu estou no Pai e o Pai está em mim”. Horus Cristo ou Jesus Cristo?

RESPOSTA: O primeiro e documentado é certamente Horus Cristo, do antigo Egito, bem anterior a Jesus Cristo.

Não é bem interessante verificar estas coincidências? Cada povo tinha as suas divindades já bem antes de Jesus. O Mestre Jesus veio nos trazer a Lei do Amor: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". A Igreja de Roma nos trouxe um Deus que se impunha pela força, através das "Guerras santas", e por decreto, declarando ilegal qualquer outra religião que não a sua. Jesus, o Messias, nos disse que podemos orar onde quer que estejamos! Que "os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade" (João Cap. 24, v 23) . Que "quem muito amou já orou". Lógico que durante o mais terrível domínio da igreja, as pessoas podiam não ir as santas missas dos domingos..., porém, tinham de explicar o seu comportamento à santa Inquisição.

A quem se dava o título de "Pontífice"? Ao Papa da Igreja Católica Apostólica Romana? Aos Imperadores Romanos?

RESPOSTA: Os imperadores Romanos tinham o título de "Pontífices", pois podiam fazer ligações com as divindades, eram considerados a ponte entre o povo e os deuses, assim as pessoas se dirigiam a Roma para obterem a interseção divina. No caminho, ao passar a ponte para a divindade, deviam pagar os pedágios, daí a palavra Pontífice que cobrava impostos para falar com a divindade. O Papa da Igreja Católica Apostólica Romana tem o título de Pontífice porque o primeiro que revestiu esta função na Igreja, foi apadrinhado pelo seu maior articulador, o Imperador Romano Constantino Magno, que se autodeterminava como décimo terceiro apóstolo.

O que você pensa quando escuta a palavra canibalismo? Provavelmente pensa em povos primitivos, negros da África ou índios do Brasil há 500 anos! Na realidade, o canibalismo é um ritual religioso. Os povos antigos sacrificavam uma pessoa, normalmente uma virgem, para determinado deus e em seguida a precipitavam em abismos e comiam partes das suas carnes em um banquete para o deus em questão. Com o passar do tempo a humanidade foi evoluindo e, em lugar de sacrificar pessoas passou a sacrificar animais. A evolução seguinte está na Igreja, onde se continua tomando a "carne e o sangue" de um sacrificado na Cruz, para obter o perdão dos pecados desta humanidade. Este é um canibalismo simbólico, mas é a continuação de uma antiga história religiosa. Vamos agora voltar no tempo! Estamos no Antigo Egito! Quando o povo adorava o Sol em tempo bem anterior à Era Cristã. Vejamos então como podiam orar afirmando a sua crença:Creio em Osiris Pai Todo PoderosoE em Horus Cristo seu FilhoQue nasceu da virgem Isis MeriFoi crucificado e mortoRessuscitouCreio na Santa Igreja das (Três Estrelinhas)E na ressurreição da carne.

Entre aspas pode ser colocado o nome da igreja que interessa... Como pode ser conferido em muitos lugares, os antigos egípcios eram absolutamente crentes da ressurreição da carne, a ponto de serem mumificados e sepultados com os seus tesouros, mulheres e escravos, sendo os últimos mortos para serem sepultados junto aos seus donos.

Como reconhecer um enviado de Deus? É possível que algum dia você tenha desejado estar no sermão da montanha, feito por Jesus Cristo. Como foram belas as palavras do enviado de Deus. Como ele devia ser divino. Pois é, mas ele teria uma aparência divina? Isto não é, pois sempre foi uma pessoa comum.

Como reconheceria então? Sairia ele multiplicando os pães? (este é um mito do Buddha), ou transformando água em vinho? (outro mito, do Mitra da Pérsia). Ou curando doentes? Pois isto hoje já foi esclarecido por Jesus, que negou no livro tais feitos. Os milagres estão sendo feitos a pagamento até nos estádios de futebol, lotados com grande propaganda pelos evangélicos, não é? Há pouco mais de 2000 anos deveríamos conhecer o Mestre pelo seu proceder e pelas leis que trazia, mas a tradição ditada pelos doutores da lei não permitia. Se estivéssemos lá, quais seriam as nossas atitudes? Iria se dá uma chance aquele filho de carpinteiro, ou acusá-lo de louco, e virar-lhe as costas? Havia profecias que preanunciavam a vinda de um grande Rei, mas o povo não as conhecia, havia pouca cultura e um filho de um humilde carpinteiro não tinha a linhagem de um grande rei. - (do livro OS PONTEIROS DIRECIONADOS AO CÉU III das Legiões Litáuricas)

sábado, 13 de agosto de 2011

A IDADE DOS MENDIGOS

 
Em pouco tempo, muitos lugares reivindicaram sua soberania e a Igreja Católica conseguiu segurar-se somente na Espanha, Portugal, Áustria, parte da França e na Itália onde, porém, aos poucos, teve se diminuir de muito as suas pretensões. Mas o mundo estava se transformando em novas correntes comerciais. Mercadores de outros países não se conformavam em ver os lucros enormes do comércio com o Oriente dos venezianos, e tentaram atingir as Índias por rotas fora do Mediterrâneo, pois havia bússolas montadas nas rosas-dos-ventos, e se tornara possível determinar latitude com o uso do astrolábio, e havia cartas baseadas em observações. O Atlântico tornou-se a nova rota, e Portugal, Espanha principalmente, tornaram-se os novos parceiros da Igreja. Navios se faziam mar adentro e a viagem de Colombo rumo ao Ocidente foi apenas uma das sem número de viagens semelhantes que se empreendiam. Descobrira-se assim o caminho marítimo para as índias.

Em 1493, o Papa Alexandre VI estabeleceu a linha de demarcação que, sucessivamente, o Papa Júlio II sancionou e Clemente VII ratificou, autorizando a Espanha e Portugal a explorarem com exclusividade, e por qualquer meio de conquista, aquilo que na época era considerado Novo Mundo, isto é, o mundo desconhecido que, porém, já sabiam que existia nestas novas rotas. Tudo o que se encontrava a leste desta linha, se declarava pertencente a Portugal, e tudo a oeste à Espanha. Em troca havia a partilha com a Igreja, e na mediação dos padres, as pilhagens das terras conquistadas. O tratado veio a ser conhecido como "de Tordesilhas", e deu novo brilho à Igreja. A velha fórmula da Igreja fora renovada, chamada para controlar um novo império que ia se construir baseado em novos ingênuos e desprovidos. O problema destes países era "fazer uma guerra justa", pois eles tinham armas de fogo e canhões, tropas treinadas e ávidas de saques, queriam as mulheres indígenas, escravizar índios e pilhar tudo aquilo que podia ter algum valor, e havia os tesouros Astecas, do Peru, o pau-brasil, as suas terras, etc. Os índios não tinham nada, deviam legitimar a matança "sem censura" e procuraram o aval da Igreja. Qual melhor razão que não evangelizá-los? Civilizá-los com uma nova fé? Trouxeram a truculência romana, juntaram os marginais ao Jesus da cruz conspurcaram o paraíso, infestando-o com as suas sujeiras, as suas doenças e nem se aperceberam quando pisaram no Nazareno e Seus Santos, que vendo aquilo estavam chorando.

Na parceria destes "colonizadores" das novas terras, a Igreja reconfortou-se da perda provocada na Europa pelos contestadores e, com os novos recursos, criou um verdadeiro exército disciplinado de padres que começou a operar no séquito dos "conquistadores" e para restabelecer o seu poderio na Europa. Para as novas "colônias" e controlar os avanços protestantes, das muitas Igrejas independentes, foi fundada uma ordem de sacerdotes específicos - os Jesuítas. Comandados por um soldado, um oficial que havia estudado teologia. Constituía-se como um verdadeiro exército organizado e às suas ordens, ele era o seu general comandante - Inácio de Loiola. Estes missionários estabeleceram-se rapidamente na América, ao mesmo tempo em que se estabeleciam na Europa e no Japão onde outro comandante, Francisco Saveiro, se tornava o braço direito do fundador.

Tinham o total apoio do Papa Paulo III que já em 1545, no concílio de Trento, sancionou definitivamente a separação dos Protestantes da Igreja de Roma, dando início a perseguições e verdadeiras guerras que inundaram de sangue a Europa. Mas os recursos provenientes do Novo Mundo à Europa criaram uma nova classe social, "os burgueses", que criaram outra classe social ainda "dos mendigos", que dura até hoje. Como? Em 55 anos, de 1545 até 1600, calcula-se que anualmente cerca de dois milhões de libras esterlinas eram levadas da América só para o tesouro espanhol. E parecia que, ao se esgotar uma mina, descobriam-se sempre novos veios para segurar o fluxo, tamanhas eram as riquezas dessas terras. Os reis de Espanha travaram uma série de guerras tolas, uma após a outra, e pagavam em ouro o que compravam. O dinheiro lhes fugia das mãos e compravam tudo, bem mais do que produziam. Este fluxo de dinheiro sem precedentes provocou um aumento sensacional dos preços.

Quem eram os burgueses? Eram os escritores, os doutores, os professores, os advogados, os juízes, os funcionários, os mercadores, os banqueiros, os fabricantes, em suma, as classes mais abastadas, os que já tinham bem mais do que seus direitos, mas queriam bem mais. Que acima de tudo, queriam lançar fora o jugo da lei feudal. Precisavam jogar fora o gibão feudal para substituí-lo pelo folgado paletó dos capitalistas. O fluxo de dinheiro, sem precedentes na Europa, foi determinante para o enriquecimento desta categoria de pessoas, que elevaram os preços das coisas, que alcançaram níveis sensacionais. Os porões dos galeões que chegavam à Europa vinham cheios de ouro e prata desvalorizando as moedas, pois estes países não produziam mais nada e compravam de tudo e pagavam caro. O fato elevou os preços dos arrendamentos das terras que se tornaram exorbitante.

A ligação entre a elevação dos preços e o influxo de ouro e prata começou a se tornar clara a outros, no Tratado do Cancro da Comunidade da Inglaterra, escrito em 1601 por Gerrard de Malynes, mercador, onde há um trecho que diz:- “... a abundância de dinheiro geralmente encarece as coisas, e a escassez, da mesma forma, faz com que as coisas se tornem baratas... a grande abundância de dinheiro que nos últimos tempos tem vindo das Índias Ocidentais para a cristandade, encareceu tudo".

A Idade pode ser chamada do ouro e dos burgueses que enriqueceram, mas foi também "dos mendigos", pois, já no século XVI, um quarto da população de Paris era constituído por mendigos e nos seus distritos rurais seu número era igualmente grande. Na Inglaterra, as condições eram as mesmas. A Holanda estava cheia deles e até na Suíça, quando não havia meios melhores para livrar-se deles, os "homens de bem", se reuniam e faziam expedições que os exterminariam.

Os problemas monetários lançaram os reis, cada vez mais, nas mãos desta classe de homens ricos, que assim alcançaram muitas concessões. As revoluções do período, que trouxeram novo poder político à burguesia, estavam intimamente ligadas à revolução dos preços.

Tudo mudou: as rendas fixas dos proprietários, dos que viviam de anuidades, pensões, rendas de bens, salários, etc. Que podiam fazer os senhores e os ricos, que haviam comprado às terras da Igreja ou das confiscadas pelos reis? Com os preços subindo as rendas não podiam ficar as mesmas. Havia necessidade de arrancar mais dinheiro das terras. Mas como? Havia duas formas: fechar as terras e elevar os preços dos arrendamentos. Fechar as terras não queria dizer fechá-las à lavoura, mas tirando os lavradores de lá, onde podiam sustentar-se, para transformá-las em pastagens fechadas, especialmente para criação de ovelhas, principalmente na Inglaterra. O que era antes campo, aberto a milhares de pequenas propriedades, onde o camponês vivia com a sua família, foi fechado. Atrás das cercas, a terra continuava sendo lavrada, mas com bem menos trabalhadores e menor desperdício. Maiores rendas para o proprietário, mas, tanto numa como noutra solução, sobrava muita gente, e até o pequeno rebanho da sustentação familiar não tinha mais onde pastar. Enquanto isso, para os senhores havia mais rendas. Perdiam emprego, moradias e meios de simples sobrevivência, os lavradores que haviam ocupado as terras, que passavam a ser cercadas. - (do livro OS PONTEIROS DIRECIONADOS AO CÉU III das Legiões Litáuricas)