quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O ESPIRITISMO ABERTO

Quem conseguir honrar as cinco abstinências, conseguirá a harmonia interna e o equilíbrio dos chacras, e isso corresponde à harmonia áurea das intensidades equilibradas dos “Sete Raios”: o azul, o dourado, o rosa, o branco, o verde, o vermelho, o violeta.

Isto corresponde ao conjunto das cores das “Poderosas Esferas” da consciência, separada uma da outra, nas vibrações graduadas, geradas pelas próprias situações harmônicas, onde o conjunto destas sete formas se integra à estrutura do corpo causal ou sutil: o rodopio das energias etéricas geradas pela harmonia e que se mantém logo abaixo dos nadis e que, pela sua composição, evidencia no seu conjunto o grau de evolução e maturidade do espírito.

No contexto Elemental, cada raio de luz é chefiado por um ser da Natureza, um primitivo que, no seu conjunto, forma a fraternidade do ser humano com a espiritualidade e o mundo da Natureza. Mas isso é um mito, porque os Elementais não têm nada que os relacione ao mundo espiritual, por serem formas magnéticas que reagem ao contexto do magnetismo.

Sendo explicados como fenômenos físicos da natureza, são objeto de confusão por parte de muita gente. Estes fenômenos se confundiam também em muitas reuniões espíritas do tipo considerado, sem uma rígida disciplina, onde não é raro que alguém tenha a sensação de visualizar formas coloridas e que, erroneamente, as relacione a formas de energias cromáticas, de cura, quando simplesmente são reflexos, que se relacionam exclusivamente à presença de Elementais.

Estes são formados pelas formas de pensamento, pois todo pensamento se equivale a uma emissão de energias etéricas que se reúnem depois, por reações magnéticas, em forma de prismas de energias coloridas. Não são perigosas, mas simplesmente atraídas pelas concentrações magnéticas alinhadas com suas naturezas, e as sessões espíritas representam isso. É uma questão de magnetismo, mas pode se afirmar que gostam simplesmente de frequentar as sessões espíritas porque estas os divertem, pois aí podem zombar dos homens que, na prática, são os seus criadores. Estes são simples traquinas que costumam introduzir se nestas sessões realizadas na base de teorias malucas e que são realizadas por aí, em muitos centros, infelizmente.

Oficialmente se alinham até com definições kardecistas, mas é só palavra, pois em muitos desses lugares reinam o descaso e o desrespeito às leis da espiritualidade. O fanatismo e a simplicidade, que assim já constituem barreira ao progresso e ao desenvolvimento do atraso espiritual, nesse mesmo ambiente se produzem, pois de princípio muitos desses lugares se definem como Kardecistas, mas seguem a ideologia da mediunidade cármica influenciada pela lei do amor do padre, onde imperam ainda a inveja, a cobiça, a volúpia, a soberba e a intolerância.

O verdadeiro espiritismo alinha-se à pureza da doutrina, onde simplesmente não existem meios termos, tanto para o espírito quanto para o encarnado: é fé, é controle dos excessos, é paciência, é compreensão, é humildade, é perseverança na doutrina clara e comprovada com base no conhecimento real, e é fundamental que esta sessão se realize sempre em perfeito sincronismo da monitoração e proteção espiritual, que nada terá a ver com a apometria.

Pois o espiritismo, pela nossa dimensão, é uma questão magnética e está condicionado ao contexto destas regras, portanto não se realiza no contexto de uma palavra, mas naquele de observar regras bem precisas, além da observância das leis cósmicas e cármicas. Pratica-se para ajudar um espírito, porém nenhum médium ou doutrinador podem ajudar um espírito sem o consenso de Deus. Isto, em miúdo, significa que ninguém pode substituir a Espiritualidade, que não se manifesta nesta mediação de relacionamento entre o encarnado e o reino do além.

Por isto, qualquer reunião, que não se realizar sob uma tangível e demonstrada mediação do Espírito de Deus, pode ser considerada aberta. Onde, além do Elemental na malversação dos intentos, as forças do atraso podem apresentar formas que neutralizarão os trabalhos de todos os obreiros espíritas de boa fé, induzindo inclusive em erros os médiuns isolados e, muito mais facilmente, quando estes se sustentem nestes contextos de facilidades e em conceitos defasados com os tempos.

Todos os que se desprendem da matéria seguem condições magnéticas e podem ser direcionados. São os espíritos inferiores, sejam estes encarnados ou desencarnados, que os direcionam, também, através das várias formas do espiritismo. É a própria manifestação espírita que muitas vezes mantém ligados ao mundo da matéria vários fenômenos, e em muitas oportunidades os reforça, especialmente quando esta manifestação se realiza de improviso e aberta, sem muitas e sérias proteções espirituais.

Estas formas, inclusive, seguirão inevitavelmente quem lhes dá alimentação de energia, por simples reação magnética, e muitos médiuns se prestam a isso por condições principalmente de ignorância, que nem sempre têm a ver com o “fazer o bem”, mas muito mais com o fato que, intimamente, o médium quer fazer muito mais do que sabe e pode solicitado pelo seu narcisismo.

Muitas, inclusive são as pessoas que, quando perdem alguém de sua afeição, seguem o costume atávico e fazem de tudo para manter viva a lembrança do falecido. Nisso nem imaginam quanto isso se torna verdade, pois, acendendo velas diante da imagem do falecido, direcionando os sentimentos de pesar, concorrem a situações magnéticas para que este falecido ou a parte magnética dele volte a casa, através dos canais genéticos e magnéticos abertos e ele volta. Este contexto é, inclusive, a origem dos fantasmas, que às vezes duram até séculos e tornam os lugares mal assombrados, pois estes e mais aqueles que vagam sem rumo, sem donos, sem lar e sem mente, podem entrar nesses lugares onde não existe evolução ou proteção espiritual. O mundo astral está cheio dessas entidades.
 
Estas são na realidade as formas espirituais que tudo tenta para sobreviver nos seus apegos, que se ligam à matéria, aos bens, ao seu dinheiro, sustentando-se no ectoplasma e roubando assim a energia vital ao encarnado. Constituem o problema para todos os que pretendem realizar se, onde não podem passar o limite dos simples comparsas, e onde às vezes se enxergam nas fotografias da aura próximas as pessoas, e diz o Apóstolo São João: “Não creiais em todo espírito, mas provai se são de Deus”. - (do livro O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

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