domingo, 18 de agosto de 2013

ENFIM, CUMPRI!


Enfim cumpri mais ou menos nos conformes, mas fiz o que devia. Não foi fácil. Um dia amaldiçoando o dia em que nasci e no outro, o dia em que casei alternados a dias de bonança. E acredito que seja assim para muita gente, todos aqueles que assumem e cumprem os compromissos e as obrigações que criar uma família comporta. Depois dos ...entas anos de casamento, vem a calmaria. A coisa se aquieta e a gente vai observar os filhos e se pergunta: - Será que eles vão conseguir? Conseguiram casar e vieram os netos e o resto vem depois e esta é a parte mais difícil, criá-los. Um dia após o outro, segurando tudo e todos, e ainda aguentando os desafetos da outra metade, envolvida com os mesmos problemas. 

Nem todos conseguem, por quê? Porque os laços são menos fortes, e suas causas são postas no passado. Há pessoas que um dia tiveram histórias, que as levaram uma a ser dependente da outra. Uma criando obrigações com a outra, que no futuro hão de se encontrar novamente para acertar as suas diferenças, que durarão mais ou menos, conforme as suas origens. Estas situações são até, muitas vezes, precedentemente formadas no astral, antes de voltar a reencarnar. Nada haver com o padre, pois não é fácil e não é sempre igual, mas é extremamente positivo poder, ao final, dizer: - consegui. E acima de tudo porque, conseguindo, não deverá se voltar a fazer tudo novamente, e novamente... Porque é isso que acontece quando não se cumpre com estas obrigações, precedentemente marcadas. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sábado, 17 de agosto de 2013

CHEGANDO AO FIM

Quando a vida chega ao fim, quantos são os que, voltando-se para trás e olhando a vida que passou, podem dizer que valeu a pena? Quantos são os que se preocuparam mais em fazer da vida uma boa obra ao invés de uma boa vida? E quantos são os que já em vida desperdiçam o seu tempo atrás das fantasias, da futilidade e do imediato que não leva a nada? Cada um na vida deve preocupar-se em cumprir a parte que lhe toca no progresso na sociedade. De início, cada jovem deve preocupar-se em estudar e qualificar-se para ganhar a sua vida, e cumprir depois as suas responsabilidades na vida. Estas se lhe evidenciarão no momento certo, podendo ser com a família, pais, irmãos, ou com a sua própria família, ao criar os filhos ou em outros compromissos sociais.

Estas situações são muitíssimo variadas. E cada caso é um caso, mas todas as escolhas deverão ser objetivadas ao compromisso evidente ou ao chamado social. Não fazendo assim, dificilmente, chegando depois ao final da vida e olhando para trás, poderá dizer e sentir que valeu a pena. Vale a pena viver uma vida de resgate quando atrelada a uma doença ou uma deficiência, bem como pôr-se ao serviço da sociedade com uma brilhante inteligência. Os resultados são os mesmos quando comportam valores espirituais reais, que valerão depois da vida. Uma vida de resgate, lutando com a dificuldade, certamente irá trazer os seus valores espirituais, valores que não se depositam em banco, mas que também não serão inflacionados e farão crescer o espírito. Mas os valores de que falo são os lutados, tentando superar o problema e não adaptar-se a ele. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BUSCAI E ACHAREIS

Os espíritos da Terra encontram-se afastados de Deus, por causa da inferioridade de suas naturezas, que os submetem a leis de impiedade e ainda de bárbaros costumes.

Espíritos de mais elevada natureza, porém, vêm-lhe emancipar os pensamentos, ampliar os critérios que, mediante auxílios de outras naturezas intermediárias, se sustentam no meio destes espíritos atrasados e no meio do ambiente escuro dos sofrimentos desta humanidade.
Pobres espíritos terrestres! Humilhai-vos perante a ciência desta etnia dos delegados de Deus. Eles vêm para abreviar o caminho do vosso desenvolvimento espiritual que não pode ser confiado às instituições dos homens. Permanecei, entretanto, na expectativa destes bens, mas conscientes e altivos, caminhando no meio das paixões e dos males desta humanidade.
Trabalhai para reprimir as tendências perniciosas das naturezas e para aliviar os mais miseráveis, aprendei a conhecer a finalidade da existência para prosseguir o trabalho da regeneração. Buscai o auxilio e o consolo na fonte divina, e aliviai o fardo das dores corporais, com o emprego destas forças espirituais.

Sim, irmãos! É realmente Jesus que vos fala isso, mas a alegria intelectual derivada das manifestações dos espíritos evoluídos não pode ser concedida senão aos que já tenham começado a tarefa de sua regeneração, pelo caminho das reformas de suas naturezas animais, das lutas contra si mesmos e todas as paixões desorganizadoras da alma.

Lutai contra todos os vícios que denigrem o Espírito: contra a ambição dos bens perecíveis, a fomentação das culpáveis ficções, das mas doutrinas, dos delírios das imaginações, dos falsos estudos filosóficos, e das tristes soluções nas desprezíveis negações da existência de Deus.

Descobri os vossos destinos na manifestação LITÁURICA: praticai excursões nestes Centros de Luz e livrai os pensamentos e as vossas almas dos laços que as oprimem, permanecei defensores do livre pensamento, vós que desejais a emancipação do vosso espírito. Porém, fazem sempre participar da discussão o grande nome de Deus, e inclinai-vos sempre perante o testemunho do Seu poder e Seu amor. Acumulai, ai, tesouros de ciência, porém lembrai-vos que sem a participação do espírito, não existe o verdadeiro triunfo pelo homem.

Abandonai o tolo orgulho e o insolente desprezo, próprio das naturezas inferiores, e tentai perceber o que não sabeis, e não o recuseis, simplesmente por não conseguirdes apercebê-lo. Influi em favor da educação das massas, e empregai as vossas faculdades para o bem em geral. Arrebanhai crentes para a religião Universal, fazendo-vos apóstolos, pois ela quer a fraternidade e a devoção a Deus.

Buscai o elemento divino em sua pureza, pela paz do mundo e relacionai o amor na família com o amor entre todos os espíritos.

Aproximai-vos da habitação humilde do mesmo modo que da faustosa, e explicai o porquê do rigor das provas, ou da abundância dos donos: o porquê das ideias luminosas a par da desnudez do espírito. Do caminho da honra a par do estacionamento das faculdades. Da posse da grande inteligência a par do desenvolvimento somente vegetativo do homem em suas pausas de crescimento.

Humilhai, na natureza da carne, o que nela há de bestial. Destruí a vergonha no matrimônio, substituindo-a pela sinceridade e a delicadeza do amor. Fugi da glória adornada de sangue, das alegrias compradas com o preço da desonra, dos vapores da embriaguez, das drogas e das tentações da carne.

Fazei com que desçam sobre vós as forças da pátria celeste, buscai e achareis.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O MEDO DA MORTE

O cria dor ou criador que está numa criança reflete o espírito que era antes de vir a este mundo, na inteligência, atraso e evolução e em consequência, o adulterador que virá a ser quando adulto, é o cúmplice da sociedade onde a criança irá crescer.

Ninguém ignora que há, em cada um, uma consciência preeminente, no materialismo, no “eu”, no “meu”, ou mais, se também há uma para os conceitos espirituais. Dizem que isso é o efeito do atraso e é, pois uma se forma com o novo ser, uma é do espírito, e ainda deve-se admitir, em muitos casos, uma intermediária, espiritual, condicionada à Espiritualidade Maior ou carma.

Bem se diria, afirmando: que o espírito atua com uma nova personalidade em cada encarnação, mas que muitas vezes se evidencia só no papel que representa e por condição do ambiente.

Entretanto, é nesse contexto que o indivíduo vai considerar a figura de Deus, antes já duvidando da Sua existência e depois O vendo como uma pessoa ou, quem sabe, até um princípio.

Imaginam as nossas fantasias peculiares do céu, que Deus é um mito, ou um muito sério e temível avô, sobre o trono de uma igreja colossal onde, em Sua presença, os espíritos que mereceram o céu, cantam o “aleluia” para sempre.

Esta fantasia leva muitos a considerar que a morte tenha algo a ver com um eterno nada, onde não existirão mais os amigos, lua, sol, o canto dos pássaros, o amor, risos, oceano, estrelas, etc., apenas uma escuridão sem fim, e muitos acreditam que a morte os leve a um temível Juízo Final.

Mas, não é necessário recorrer a fórmulas enigmáticas para ver Deus como um TODO de elementos que se complementam, que dão a vida e provindo deste Ser Infinito, a evolução do espírito. Onde todos os elementos são governados por leis e princípios de perfeição, como: efeitos de causas, pólos opostos de aspecto da mesma coisa. Como a luz e a escuridão, o som e o silêncio, o sólido e o espaço, ligado e desligado, dentro e fora, amor e ódio, e assim se segue, como positivo e negativo, o bem e o mal, etc.

Tudo faz parte da vida e gera experiências e por consequência, a inteligência e a sabedoria, pois o cérebro vai recolhendo todas as informações e impressões e as registra nas células da massa encefálica magneticamente, para associá-las em seguida ao etérico, de acordo com as diversas circunvoluções que formam o juízo e o raciocínio, que complementam a evolução do bom senso como sentimento espiritual, com o apagar-se gradual da memória minuta, nas reencarnações.

O bom senso submete a esta experiência maior, que ensina a fazer uso da paciência e conter a inclinação da reação instintiva nas sete emoções: ódio, adoração, alegria, ansiedade, cólera, pesar, medo... Não dar passagem às sete é ser paciente, mas nisso se aprende a aceitar o mundo como é e apreciar o momento, pois isso é o princípio da harmonia com a Eternidade.

Dizer que a morte não dá medo não é justo, pois medo é para ter mesmo. Mas, não é para ter. A questão é aceitá-la, como tudo o que independe da nossa vontade: com paciência. Deixar assim que se manifestem o medo, os fantasmas, as dores, a transição, a dissolução e todo o resto, e aí, então, descobriremos que não morremos.

Tudo é só transição e o medo da morte é aprendido com as ansiedades sobre as doenças e atitudes diante de cadáveres e funerais. Mas, a morte de um indivíduo é uma simples retirada temporária do espírito, de um vestígio que simplesmente cessou de funcionar... Mas também pode não ser assim, pode ser bem contrita e sofrida, se não colocarmos de permeio esta filosofia, ou se vivermos uma vida de desrespeitos, sem considerar que o dia da morte vem para todos. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O MANTRA

O Pai-Nosso é uma doutrina a ser pensada. É um Mantra ocidental. Uma oração poderosa, que fala muita coisa. Mas principalmente, é uma força harmônica que ativa as forças terapêuticas astrais e permite que sejam canalizadas até nós. Entretanto, funciona como uma chave musical, onde cada letra, em cada som, se realiza uma composição que funciona assim e uma simples variação da palavra, por pequena que seja, já é outra coisa que se inventa, e dificilmente servirá para alguma coisa.

A LITÁURICA se estende na relação direta entre a pessoa e a espiritualidade do seu grau de evolução, que vai evoluir com ela, mas entrosada com ela. As pessoas sempre tentaram mediar isso e nunca conseguiram, porque estas situações não podem ser mediadas por outros e ali, nesta relação, é que a pessoa começa a evoluir, porque evolui em conjunto, onde toma ciência inclusive do seu conjunto, que é representado pelos espíritos e a alma, que são ligados a ela e no seu mesmo caminho evolutivo. Estas coisas também podem ser estudadas e debatidas em grupos de estudos específicos, mas se prendem também aos problemas que envolvem a vida e a vivência das pessoas.

Nisso se ligam aos problemas sociais, porém não para explorá-los, mas para resolvê-los de dentro, de onde se resolvem melhor, porque estas pessoas que vivem os seus problemas os vivem e sabem como de forma comunitária poderão resolvê-los. A relação espiritual LITÁURICA realiza-se individualmente, quando na sua casa o litáurico se dispõe a isso acendendo uma vela na simbologia da luz, para aumentar a luz do entendimento, da proteção e da mediação dos espíritos de luz nestes acertos. A luz é uma simbologia que exprime uma intenção do encontro espiritual, em que a pessoa se encontra com o espiritualismo, porém um copo de água ao lado da vela é uma proteção metafísica que age como um filtro, pois a água tem características condutoras que agem na relação espiritual real, e protege a aura da pessoa. Assim, de um lado está a pessoa e do outro lado da vela, a relação com a espiritualidade, na mediação da luz como espírito da luz facilitada na relação com a água.

Dizer que nestas reuniões se estuda o Pai-Nosso é um paradoxo, mas nem tanto, pois o que é mais difícil hoje, entre as pessoas que se dizem cristãs, é aceitar o “Seja feita a Sua vontade assim na Terra como no Céu” do Pai-Nosso que todos eles rezam de cor, como que maquinalmente, mas a maioria não aceitando os seus dizeres. Se aceitassem, haveria por que pedir sempre compaixão, milagres, proteções, perdões? Pois, se um não é atendido, por que continuar a repetir? Pois parece que há alguma coisa mal entendida nisso, ou não? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A DOUTRINAÇÃO

Deus é uma Consciência Cósmica que normalmente, não interfere com o nosso aprendizado, mas está ciente, através da consciência de Suas criaturas, de tudo o que se passa no Universo. Temos vários exemplos disso.

A grosseira imagem de Deus e Sua ação, que as religiões das superstições nos deram no passado, é agora substituída por visões mais lógicas, justas e racionais, graças ao progresso intelectual do ser humano, no conhecimento da progressão que vive.

São retrógrados comprovados, então, aqueles que ainda se apegam aos mofos e às ideias ingênuas e confusas de um passado espiritual estático, inglório e de vergonhosas perseguições, que felizmente passou.

Um passado, porém, que deixou dor, com bilhões de entidades sofredoras e atrasadas, neste mundo e no sequente, no sub astral, que nos provocam muitas dificuldades e doenças e onde as únicas curas e terapias estão no meio espírita, que visa socorrer também o desencarnado, mas que em muitos lugares são dificultadas por atitudes condicionadas ainda a esse passado que, muitas vezes, repercute no ambiente presente espírita.

Este contexto já prejudicou a evolução dessas criaturas e inteiras comunidades que nos precederam. Por isto é natural que agora tenhamos de suportar estas companhias e sofrer, em nosso ambiente de vida, à custa destas inferioridades, e nenhum exorcista ou culpado papa nos libertará disto.

A humanidade está atolada nisso e somente a compreensão do problema por todos, pode ajudar a reparar estes erros que provocaram a espantosa sinopse, organizada no plano humano e no sub-astral, são forças poderosas e com o proliferar das seitas, congregações e espúrias literaturas, aumentam metafisicamente sempre mais este poder.

A terapia é possível, embora seja gradual e se realiza na exata compreensão do problema e no esclarecimento ao vivo e no fenômeno mediúnico, que nos proporciona a possibilidade do socorro espiritual, mas na medida exata da capacidade do doutrinador.


Entretanto, muitos alegam que os espíritos inferiores seriam doutrinados nos trabalhos das sessões, na mesma forma que muitos, esquecendo-se da lei do carma, se deleitam em fazer socorros acionando as entidades ainda não evoluídas que os acompanham, para convidar o desencarnado a presenciar estas sessões, para ouvir aquilo que já sabem de cor, numa mistura de doutrina católica e orações.

Tudo isto é simplesmente estarrecedor, está-se duvidando das capacidades doutrinárias do Além, e dispensando as características da qualificação da terapia. E, no contexto todo, está se duvidando do Juízo Final, que já foi decretado e está atuando, e no decurso de uma seleção gradual que mudará a estrutura de toda esta configuração.

Esta realidade demonstra que esta liderança não está sendo acompanhada e quer que voltemos a adorar as fantasias e denuncia inclusive, a superficialidade destes controles federativos, que não evoluem com o tempo e se limitam a agir nos centros, como simples e ineficientes fiscais de feira.


Muitos destes centros espíritas, que seguem estes estrambolismos, agremiam somente doentes que se deleitam em acreditar-se os donos da razão, mas que continuam doentes. Nenhum fato da ciência espírita pode considerar-se válido, se não se comprova na metafísica, pois é uma lei Cósmica imutável, e estes “trabalhos” não surtem efeito, porque não se realizam na devida forma de proteção espiritual.

Aprende-se, nos compêndios primários dessa doutrina, que o espírito apegado à matéria precisa do esclarecimento, mas nas sessões mediúnicas, deve-se processar principalmente a emissão de energia boa que é rara, mas é indispensável ao espírito sofredor, para sair da dimensão da obsessão, porque, de outra forma, continuará preso na obsessão.

Sabe-se ainda, que os espíritos do socorro vêm, ajudam, mas é só nestes casos desinteressados que estes espíritos sofredores podem ser ajudados a adaptar-se aos planos mais elevados da evolução, que decorre de uma eficiente irradiação ambiental energética.

A aura é o contexto a ser estudado, mas não no seu conceito místico ou no mito da vidência e teosofia. A Kirliangrafia, desprovida de todos os efeitos que podem influenciar e até falsear a sua revelação, é o caminho das pedras para livrar o espírita do espiritismo, pois é aí em que vem à tona a sua verdadeira essência. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O DOUTRINADOR

A fé verdadeira jamais se separa da razão, do entendimento e da clareza. A fé verdadeira é o prêmio de todos os espíritos anciãos, de muitas vidas vividas com proveito, cujo adiantamento intelectual não se vê oprimido pela decadência moral do fanatismo.

Efrain, José, Elizabete, Andréa, Ana, Tiago, eram irmãos de Jesus. Matias, Cleofas, Eleazar, eram irmãos de Jesus, consanguíneos, só por parte de Seu pai, José; filhos do primeiro casamento dele. Tiago era irmão de Sua mãe, Maria. Entretanto, Jesus era o apoio dos fracos, a doçura dos aflitos, o refúgio dos culpados e o mestre de elevados ensinamentos para todos os homens.

“Os homens são meus irmãos”, dizia, “e todos os meus irmãos têm direito ao meu amor”. Mas, sua mãe e todos os seus irmãos diziam que Ele tinha perdido a razão. Todos viviam preocupados com Ele, pois era sempre mais evidente n’Ele esta postura que consideravam uma maluquice e ainda tremiam quando ele falava contra os sacerdotes e suas imoralidades. Mas, a religião pura e simples de Jesus não existe mais.

Com faustos delirantes, distorções, mentiras, honras tolas e frias relíquias, essa religião caiu ao nível das mais absurdas fábulas. As elevadas verdades, ensinadas por Ele nas Parábolas, foram transvestidas e substituídas por fantasias. Ele ensinou a oferecer o outro lado para, a qualquer custo, evitar a lei do carma.


A perdoar para quebrar a corrente do ódio, que impede ao espírito de progredir, pois, quem não tem pecado, que atire a primeira pedra. Que a igualdade dos homens foi ordenada por Deus, e que o mando pertence à virtude, isto é, à capacidade.

Que o espírito está acima da matéria e que este pertence a Deus.

Que a esposa é igual ao esposo, nos direitos e responsabilidades, pois não existe a escravidão na família de Deus.

De expulsar do convívio aquele que se mancha com a infâmia, com o roubo, ou que ultraja a justiça e a caridade.


De caminhar entre as flores da harmonia, na elevação do amor e o respeito à Natureza.

De jamais entrar em confusões de violências, intrigas e guerra.

De oferecer a Deus, como prova de resgate, as provações da vida, os sacrifícios da pobreza, porém, quando vividos com dignidade e bravura, e não com ócio, vício ou aviltantes iniquidades.

De não profanar o altar do espírito com o assassinato, com os sacrifícios profanos e as superstições.

De repartir os bens herdados. De praticar o bem como regra de vida.

De reconciliar-se com o inimigo antes de recorrer a Deus.

Ensinou a valorizar a vida, a paz, o amor, no qual o espírito possa encontrar o caminho que conduza a Deus, mas numa forma clara e não num contexto dogmático ou irracional, pois em todo o Seu ensino parabólico há um reflexo metafísico da causa e do efeito. Nisso, ensinou que a fé não se impõe, porque há necessidade de ser entendida nestes contextos e quem não a apresenta na forma certa, também não a tem.

Que a fé necessita de uma base que é a inteligência perfeita do que se deve crer e para crer, é indispensável coerência e linearidade, e o compromisso e a intolerância também não entram no ensino, e que isso é simplesmente uma demonstração de incertezas, mas não é fé.
Que quando as chagas ficam a descoberto, é fácil vestir os caracteres das revelações e dar aparência às predições rimbombantes, mas que isso faz só transbordar a Sua indignação.

Que a lei da perdição, a lei da conservação, os gozos materiais e espirituais, já disputaram o Seu Espírito, e a temerária ousadia do justo jamais arrastou Jesus para o ridículo, por isso deixemos que os Seus milagres durmam em paz.

Ele não exaltava a vergonha, mas com rapidez a encobria e lhe estendia o véu radiante da purificação. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

domingo, 11 de agosto de 2013

A IGREJA

Disse Karl Marx que a religião é o ópio do povo e só serviria para condicioná-los, mas ele falava da religião católica, ou o que deriva da bíblia ou, em geral, da obra do sacerdote. Porém, não é assim, esta só evolui na forma pior, pois através do sofrimento humano e espiritual que provoca, evolui também, mas somente assim.

Vieram reclamar comigo pelo fato de eu criticar a igreja católica e ser menos crítico diante da igreja evangélica e como faço nestas oportunidades, quero dar uma resposta pública a esta questão, caso haja outros que pensem da mesma forma. A questão não existe, porque eu não estou contra esta ou aquela igreja, mas sim contra “a Igreja”, as congregações como um todo e não faço distinções de igrejas, pois a ideologia é a mesma. Estão separadas por questões de interesses sobre os dízimos e o dinheiro da caridade, que cada uma quer para si, mas tanto uma como as outras são simples comércio.


Não têm nada a ver com a fé verdadeira do cristianismo, que a LITÁURICA representa e quer recondicionar. A igreja católica foi construída sobre um abuso ideológico e sobre este abuso mandou reescrever os livros sagrados como lhe convinha. Mil anos depois disso, a Igreja se separou em três partes por questões de poder e liderança. Havia dois papas e bispos contestadores, que simplesmente queriam ser também papas. Tudo não passava de política de interesses, pois todos queriam as regalias da igreja romana. Todos queriam a liderança do seu domínio, pois a igreja dominava a Europa, sendo que, na época, a Europa era o mundo. 

A contenda continuou até hoje, onde aquilo que interessa é sempre o lucro que a coisa proporciona. De um lado há sempre o Papa e do outro, os bispos, que não podem ser papas, mas proporcionando aos seus seguidores a mesma base fanática, extraída dos mesmos livros falsificados há mais de mil anos. Tanto uma quanto a outra ideologia são praticamente baseadas na continuação do mesmo erro, cometido pelo paganismo do imperador Constantino da Roma antiga. Jesus foi posto como divindade e não foram instituídos os seus ensinos de Mestre, mas sim o de Filho de Deus, único, cuja dotação levaria à salvação eterna.


Jesus não nega de ter-se prestado aos excessos do seu apóstolo João, que queria ver os milagres a todo custo, mas esclarece muito bem, no livro onde ele recondiciona a sua vida, que sua pregação sempre foi monoteísta, baseada sobre um Deus Pai de todos. A sua figura divina conhecida pela Igreja se refere à trindade arcaica, que Constantino colocou nesta doutrina católica trazendo-a da mitologia antiga, aonde a Jesus veio a ser dada a posição de Jezeus Cristna, a segunda pessoa da trindade hindu. E além de tudo isso ainda, o ensino crístico é reencarnacionista, e toda doutrina que não acata este ensino, é uma derivação influenciada pelo abuso católico, o que não é doutrina, mas simples conveniência política. A igreja foi destronizada e toda a sua política também foi, pois, espiritualmente falando, não tem maior validade que o próprio paganismo. Deus único e criador do Universo é de onde tudo tem origem, de onde há bilhões de seres vivos e inteligentes que fazem parte da Sua criação toda, que O têm por Pai. 

Estima-se a existência de bilhões de planetas, estrelas e sistemas onde a vida é representada como fermento inteligente. Mas tanto quanto sejam uns como os outros, todos são regulados pelas leis da causa e efeito, subordinados ainda à onipresença divina enquanto sendo tudo Deus, onde há alguma coisa, há a Sua presença como uma Consciência Universal que tudo entende e tudo vê, regulando tudo. Dessa forma tudo aquilo que não combina com estes conceitos está na minha frente como objeto de conversão. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sábado, 10 de agosto de 2013

SEDE DE PERFEIÇÃO

Desde tempos imemoriais, o culto divino é uma mistura de superstições, devoções fanáticas e interessadas mentiras.


Desde tempos imemoriais, existiram homens que demonstraram em nome de Deus, que a razão deve submeter-se a todos os erros grosseiros do sentido intelectual, para a edificação de tal ou qual outro contexto espiritual ou doutrina religiosa. 

Desde tempos imemoriais, a força suprime o direito, a noite devora a luz e a ajuda de Deus é invocada pelos assassinos e pelas trevas, mas Deus, porém é imutável. 

Novas sementes enchem o vácuo, a luz se reproduz no meio das trevas; e a vida é gerada pela morte, a luz vitoriosa sobre a noite deposita sobre a superfície de um mundo os vivos do Senhor, os lutadores das eternas verdades. Isto deve suceder, isto sucede e chama-se progresso.

Toda a humanidade distancia-se do objetivo e se detêm indecisa, por determinado tempo. Porém, então, luzes repentinas lhes iluminam o caminho e o caminho volta a ser reaprendido e a verdade sempre chega mais perto e se prepara para o seu reino definitivo, sob os olhares e o apoio de Deus.

Que os mundos formados para determinadas categorias de espíritos recebam outros mais desmaterializados que os comporte, na sua generalidade e que as moradas humanas abriguem, de tempos em tempos, luminosas inteligências, ou que as provas carnais representem uma cadeia contínua de intermitência entre repousos e espantosas catástrofes, que importa? Desde o momento que a justiça de Deus é que resolve e é o Seu amor que dita a Sua justiça?

Que importa, desde o momento que os Messias expressam o amor a Deus para todas as inferioridades, que nos sofrimentos humanos “representam atos de reparação para a justiça de Deus”?

Jesus já o disse. E isso fustiga os poderes estabelecidos pelo esboroar das consciências e castiga o abuso da força e encontrava em Si o maior patriotismo da alma, para abater todos os despotismos, para compadecer-Se destes males que provocaram as misérias da humanidade.

Mas, os inimigos de Jesus afirmavam que Ele havia atacado o dogma nisso e a unidade de Deus e quando Jesus tornara indispensável o amor para combater esta ignorância, sofria pela necessidade que tinham os homens de ampararem-se uns nos outros. Acaso o amor não protegia os interesses do pobre, assim como defendia o rico contra os insensatos desejos de igualdades materiais?

Assim, Jesus definia a esperança como remédio para todos os males, mas dirigia os olhares ao espírito pela sua felicidade no porvir. Com palavras de misericórdia e alento, Ele fazia da morte uma luminosa transformação.

A graça é o benefício da força, dizia. E a força resulta do progresso do espírito e todos os espíritos se elevam por meio das provas da vida carnal, quando compreendem estes ensinamentos.

E Jesus, desde a felicidade espiritual para a qual o conduziram as perseguições humanas, teve de preparar os Seus direitos a uma glória cada vez mais luminosa, e assim sucederá a todos os que chegarem ao desenvolvimento das forças por vontade e sede de perfeição.

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A AURA DO OBSESSOR

Pela sua constituição, o ser humano possui várias auras observadas pela vidência. Um multicromatismo que forma o campo etérico, aonde viria a formar-se o corpo astral. Onde vários sensitivos, observando o mesmo sujeito ao mesmo tempo, acabam vendo coisas totalmente diferentes.

É pensamento difuso que um indivíduo suficientemente evangelizado, com o uso constante da prece, de conduta reta e moralizada, devotado ao bem, se tornaria imune e mais resistente aos agentes espirituais que podem lhe agredir o astral. 


Estas auras variariam no brilho, na cor, de acordo com o estado psico-físico emocional e em determinadas teorias teológicas, indicariam ainda inclinações, aptidões, bondade, inteligência, etc.

Sobre a matéria existem várias literaturas de sensitivos e mediúnicos terapeutas, que relatam suas experiências pessoais para orientar a cura, numa área que, notoriamente, quando sejam só dois a ver o fenômeno, cada um fará, deste, um relato diferente.

Mas existe uma aura que não pode ser vista, mas pode ser fotografada no ser humano, no mundo vegetal e no mineral, através do processo Kirlian. Esta é uma composição energética, rente ao corpo, em contínuo movimento que, através dos seus terminais, alimenta a vida dos órgãos internos do físico. E se liga aos contextos orientais da Energia Universal, dividida em duas polaridades, o Yin e o Yang. Esta é a energia que se fotografa e, dependendo de seu equilíbrio e harmonia, a pessoa pode viver equilibrada e harmoniosamente.

Um excesso de uma ou outra polaridade já resulta numa irregularidade, e consequente desarmonização. E a aura, defesa externa do organismo, já não constitui mais isso, mas permite aos microorganismos, tanto físicos quanto metafísicos, penetrarem nela. E a pessoa, não percebendo de imediato, deixa que esses microorganismos se avolumem, aumentando seus espaços e influências, como uma unidade de energia intrusa ou obsessora.

Mas todos são herdeiros espirituais de si mesmos, e cada vida é fruto do passado e gérmen do futuro. O passado, então, quando não traz um estigma físico claro e visível, pode trazer este estigma metafísico, na aura, que pode provocar fenômenos mediúnicos variados.

As auras, assim determinadas, variam no brilho, na cor, na figura, de acordo com o estado energético, do qual é uma consequência o estado psico-físico emocional da pessoa.

Aceitar as provas da vida é querer evoluir no espiritual, no conhecimento, há comprovação benéfica na aura. Querer fazer mais do que nos toca também é aí reprovado e, nisso, “se parar o bicho come e se correr o bicho pega”. A harmonia da aura quebra e lá vêm os problemas.

Os tratamentos de passes mediúnicos e as bênçãos produzem fenômenos de efeito temporário. As aplicações de cromatizações e a bioenergia servem quando a disfunção só está no físico. Mas, se a energia intrusa já está dimensionada, é evidente que só pode haver uma ou duas terapias.

Se esta é uma indução a um vício, ou se atende à indução ou se resiste, até que ela canse e vá embora da aura. As terapias de grupo ajudam nisso. Mas, o espiritismo qualificado é válido para estes e outros casos. Porém, para garantir efeitos definitivos, os processos terapêuticos deverão ser acompanhados da única forma válida conhecida, que é a fotografia Kirlian da aura.

A casa áurica é como uma casa comum que, se for arrombada, deve ser consertada depois de ter afastado os invasores. O espiritismo afasta os intrusos mas, muitas vezes, a aura continua aberta e, nestes casos, somente a apropriada terapia conserta. E como se controla, sem a fotografia da aura? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

UM SÓ DEUS

Há um só Deus. Independentemente do nome que numa ou noutra língua seja chamado, há um Criador e a Criação. Nós só fazemos parte da Criação, apesar desta ser também parte de Deus.

Por séculos os homens acreditaram ser a imagem de Deus. Até hoje muitos acreditam no mito da “Santa Trindade” e que Deus, Criador do Universo, teria vindo a ter um único filho entre os homens da terra. Um filho divindade, que veio sacrificar-se na cruz para salvar os homens da perdição eterna. E acredite ou não, esta história veio ser deduzida na sexta feira santa do ano 325 d.C., menos de trezentos e vinte e cinco anos depois da crucificação de Jesus. Em Antióquia, o imperador Constantino dirigiu-se a uma congregação de seguidores Cristãos, entre eles bispos e teólogos, e lhes falou sobre o que ele chamou de “verdade eterna do cristianismo” e estas suas verdades teriam sido estas: - Ele batizou a assembléia de “assembléia dos Santos” e disse: Meu desejo é trazer, “mesmo de fontes externas”, um testemunho da natureza divina de Cristo. E para isso Constantino invocou a sibila Eritréia, contando à platéia como foi que esta profetisa pagã, em tempos longínquos, fora entregue ao serviço do deus pagão Apolo, e que, em certo momento, a sibila ficando cheia de inspiração, teria declarado os propósitos futuros de Deus, pelas letras iniciais de uma série de versos.

Ademais Cícero conhecia esse poema que até traduziu em latim e não encontrou nenhuma referência dos propósitos de Deus nesta matéria. A sibila era um antigo oráculo pagão que Constantino fez falar a favor dos seus interesses, pois, de início, o cristianismo passava por um momento de confusão. Em Alexandria, por exemplo, a lendária Catarina fora martirizada pelo imperador Massimino, e o patriarca Teófilo incitou o povo cristão a assaltar o templo de Mitra e pilhar o templo de Dionísio, os deuses persas preferidos pelos soldados e destruíram a grande estátua do deus egípcio Serápis. Depois dos Apóstolos, vieram pastores bons e menos bons, e houve excessos e o cristianismo estava longe de ser uma força política e segura, então foi fácil para Constantino apoderar-se e autonomear-se “bispo das coisas externas”. Declarou que sua campanha de traição contra Licínio havia sido uma guerra contra o paganismo corrupto, que o sancionava como líder divino e emissário da própria divindade, e quando morreu em 337 d.C. foi enterrado em Constantinopla ao lado dos cenotáfios dos doze apóstolos, isto implicando que ele se tornaria o décimo terceiro apóstolo. Após a sua morte, foi representado, na iconografia eclesiástica, recebendo a coroa imperial das mãos de Deus.


Constantino percebeu que era necessário determinar a exclusividade da religião que escolhera para o seu estado. Com tal propósito, decidiu brandir contra os pagãos os próprios heróis das religiões pagãs, e veio trazer a trindade arcaica, onde havia um filho de Deus como Segunda pessoa, o Espírito Santo, os milagres, a anunciação e tudo mais. Para provar isso, Constantino invocou a sibila pagã Eritréia, e trechos da obra de Virgílio para começar, os outros depois fizeram o resto, mas toda esta fé manifestada por milhões, as grandes peregrinações, toda a exaltação em volta do nome de Jesus como divindade, o carisma católico e evangélico é tudo parte da simples metafísica e não é religião. É considerado um abuso que os homens praticaram sobre a religião na Itália no passado, que a LITÁURICA veio para corrigir. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A PARÁBOLA

“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico passar a porta do paraíso”.
 
Quando Maomé começou a pregar em Meca, no século VII d.C., judeus ricos habitavam a península. Certamente, Maomé pensou que os ricos, especialmente os ricos de Medina, afluiriam para ele e reconheceriam suas afirmações, como do profeta último e final, e aceitariam o Islã como sua nova e definitiva fé.
 
Eles, porém, não aceitaram Maomé, da mesma forma que não haviam aceitado Jesus, e continuavam a praticar sua fé idólatra. Isso ultrajou Maomé, que lançou lhes uma maldição para sempre no Corão, pois este está cheio de sermões fervorosos que incitam o ódio sobre a traição do Judeu. “Jesus era muçulmano e Alá salvou-O dos judeus”. O Corão diz isso.
 
“Um dia, quando o judaísmo, o cristianismo e todas as outras crenças incrédulas tiverem sido destruídas, e todos os seus seguidores queimados no dia do fogo, então o Islã governará o mundo”, e Maomé deixou isso bem claro, e o Corão também diz isso. Maomé diz, também, que cada muçulmano tem o sagrado dever de devotar a sua vida a essas crenças.
 
“Os Judeus mentiram quando disseram que tinham descoberto a lei e que escreveram a Bíblia. Mentiram quando disseram que Abraão era judeu, pois Ele era muçulmano”. Abraão viveu aproximadamente 2.000 anos antes do Islamismo e antes de Maomé, seu pseudo fundador, e foi feito muçulmano sem ele saber. “Os cristãos também são incréus, mas não é preciso odiá-los tanto quanto aos judeus. Jesus foi enviado à terra pelos muçulmanos, e foi salvo por Alá, tornando-Se, assim, um profeta do Islã”. Mas hoje se questiona a Bíblia e conhecemos que, já que Constantino foi aproveitar-se, colocando nela as histórias do seu interesse, os califas fizeram o mesmo nas áreas do seu domínio, pois com bem pouco retardo implantaram as suas histórias, fazendo o seu livro com a mesma finalidade.

Por 2.000 anos, filósofos e teólogos da filosofia Cristã foram cimentar se com a ligação da parábola com a lei do amor. Aí é que está a ligação, Jesus, bem antes de Maomé, não foi pregar em Medina, mas entre os arredores de Filipópolis, no caminho de Corozaim para Damasco. Na Cesaréia, ao longo do Jordão, em Cafarnaum, bem no coração da Judéia e em muitas localidades incluindo a Cidade Santa. Porém, somente os pobres e os deserdados davam ouvidos ao que Ele pregava, ao ponto que Ele também lançou o conhecido anátema.
 
Assim, portanto, não é de se estranhar que alguma vez, no último período de sua estada entre os homens, quando a negra ingratidão dos mesmos se preparava para até aniquilá-Lo corporalmente, que um profundo e dolorido sentimento Lhe arrancasse palavras de exprobração e de ameaça, e principalmente para uma determinada categoria de hebreus fanáticos, ricos, surdos e conservadores.

Porém, há bons e maus entre os homens, corações sinceros e generosos e de boa fé, entre todas as representações étnicas, brancos, pretos, ricos e pobres e, desta forma, se não existissem os ricos bons, muitas instituições benéficas e de intuito e interesses sociais, culturais e científicos não teriam existido e, certamente, o mundo não estaria melhor. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sábado, 3 de agosto de 2013

NA SENDA DA EVOLUÇÃO

Um só é o Deus Criador do Universo e a fonte de todo o poder, de toda a grandeza, de todo o saber, de todo o amor e de toda a justiça. Só a Ele, portanto, toda a adoração deve ser consagrada. Só d’Ele todo o bem havemos de esperar. Só n’Ele a pureza da nossa fé há de descansar.

Tão só para o Seu excelso Trono nossas orações devem se elevar, e de Suas benditas mãos tão somente hão de baixar sobre a terra todos os dons que hão de elevar até o céu todos os Seus filhos.

Tende fé no porvir da alma, porquanto para todos os homens ela há de chegar até o ápice da montanha, cuja encosta destinados estais a subir penosamente, na senda da evolução.


Mas, o passo dado com firmeza antes de vós, por Aquele que haveis chamado de “O Mestre”, vos sirva de guia e de ensinamento, de amparo para vossos passos, que atrás d’Ele hão de ser dados, se, diretamente e com presteza, ao fim quereis chegar. 

Desprendei-vos de vossas paixões, colocai-vos acima dos vossos desejos imoderados e contrários aos interesses de vossas almas, que é o único bem de que deveis cuidar.
Mova-vos, em vossos atos, mais o amor por vosso semelhante que o interesse por vossa pessoa. Tendo como bem certo que o quanto fizerdes por vosso próximo, centuplicado vos será devolvido pelo Pai que está nos Céus.

A alma é o sopro que de Deus vem, e o que de Deus vem é eterno, como é a própria essência de que saiu. Mas é só a essência daquilo que de tão alto recebeu, porque mais tarde, tudo o que há de receber, há de consegui-lo com paciência e trabalho do que em seu caminho encontre.


Tão somente o amor é o caminho que a jornada abrevia e que forças dá ao homem para, com maior presteza, os maiores obstáculos vencer. Portanto, quanto mais amardes, mais próximos vos encontrareis da liberdade da vossa alma, das cadeias que a sujeitam à maldade e ao vício, que dificultam a sua emancipação, pela cegueira que vos produzem e pelo domínio que sobre vós têm exercido. 

Por isso, assim foi dito: “Ama a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo”. Estes são os profetas e os Mandamentos: “Tende primeiramente a fé, fazei oração antes de toda obra, com o pensamento em Deus. Descerrai vossos lábios em Seu Nome, e Sua graça estará convosco”. “Sede, não obstante, prudentes, porque a maldade e a inveja depressa levantarão contraditores contra vós, e se fará maior a inimizade daqueles que não andam pelo caminho do Senhor. Porém sede humildes de coração e abri vosso espírito às inspirações que do Alto vêm para os homens de boa vontade e de sentimento são”


“Assim Me reconhecereis, porque eu não disse agora o que antes já também vos disse e sem deixar de ser o que era? Elevai, portanto, o vosso pensamento ao Altíssimo, com adoração, com reconhecimento e devoção, para receberdes a bênção em Nome de Deus”. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A FÉ POR INDUÇÃO

Eu acredito, não tenho simplesmente fé: eu sei. Isto é quanto se pode afirmar hoje, acreditar por indução e dedução analítica, pois a LITÁURICA é isto, prova aquilo que ensina e prega. Claro que, de início, é preciso entender determinadas situações, pois determinadas lógicas, às vezes, nascem de pesquisas científicas que nem sempre são diretamente realizáveis.

Por exemplo: Por que muitas vezes precisamos acreditar num médium ou vidente? Por que a maioria não vê o corpo astral ou o espírito? Isto é respondido pela ciência, porque o homem, em estado de vigília, é escravo do espetro da luz, em sua retina visiva só há sensibilidade para ondas que se encontram entre o vermelho, 450 trilhões de vibrações por segundo, e o violeta: 700 trilhões. Daí em diante, a escala cromática continua, nas faixas do ultravioleta, raios-X, gama, Cósmico, etc. Mas o homem nada mais vê e a energia etérica, apesar de estar no seu mesmo ambiente, está na dimensão metafísica, fora de seu foco normal de visão.


Da mesma forma das limitações visuais, o homem sofre profundas limitações auditivas. Acima de 15 mil vibrações por segundo, nada mais percebe. Provam isto as frequências de rádio, ultrassons, apitos de cachorros, etc. O corpo astral, isto é, o etérico que representa o corpo do espírito encarnado, é invisível pelas ditas razões, mas fotografável. Em 1939, um cientista russo, Simeon Kirlian, realizou um processo fotográfico eletro eletrônico para isso. A fotografia Kirlian se encontra facilmente em muitas cidades, e qualquer pessoa pode, através desta, ver fotografado o seu etérico. A teoria Ódica é um problema? Existem estudos sobre isso de cientistas famosos que a estudaram de perto, como: Kilner, Mesmer, Reichenbach, Blodet, Dàrget, Pasteur e outros.

Para ver e querendo fotografar o espírito desencarnado, existe o SPIRICOM, um aparelho eletrônico, como uma televisão, invento do engenheiro americano George W. Meck, em dotação nas melhores universidades do mundo para as pesquisas sobre a parapsicologia, com a qual a física oficial comprova, hoje, cientificamente, a existência de fenômenos que somente cem anos atrás se relegava tranquilamente aos caldeirões da feitiçaria, mas que hoje são entendidos e explicados cientificamente. Estas provas comprovam as demonstrações de muitos e qualificados médiuns, de moralidade e ética acima de qualquer suspeita, pois os há. Acreditar na reencarnação é também fácil, pois já é banalidade, à parte as provas que existem em inúmeras bibliografias, é recente o fato de uma menina de menos de dez anos que é campeã de xadrez, nascida e criada num vilarejo do Amazonas, onde ninguém nunca ouviu sequer falar de xadrez.

Mas, tecnicamente se comprova na fotografia da aura e na regressão a vidas passadas que hoje, como fato médico, é praticado até em hospitais como recurso terapêutico, além de muitos profissionais que a praticam, um pouco em toda parte, e no espiritismo. Onde, na aura, se detecta o problema espiritual de uma pessoa doente e emocionalmente instável e na LITÁURICA, quando esta pessoa, submetendo-se a esta terapêutica, é ela a manifestar mediunicamente a entidade que a persegue na aura, e que às vezes, até se identifica como perseguidora cármica de fatos de outras vidas. É uma prova assombrosa que muitos não têm a coragem de considerar, mas é incontestável e é aí que se resolve o “problema existente”.


Ver Deus é a nossa dúvida? Esta é só uma questão de interpretação e dimensão: a nossa e a Dele. Já é sabido que o que se entende por Deus é o TODO. Tudo o que é energia é Deus, a Natureza, a luz, o ar, tudo aquilo que se vê é Deus, o Universo é Deus e nós, nas nossas proporções, também fazemos parte disto, e então somos parte de Deus.

Tudo e nas devidas proporções, então que tudo é regido por contextos magnéticos que definimos como leis universais, que não deixam nada ao acaso. Para figurar esta dimensão, imaginemos um lenço na frente de nossos olhos, não vemos através dele, porém se o aumentarmos até o tamanho do Universo, diminuir-nos-emos na nossa dimensão e não veremos mais este lenço que simplesmente se tornará para nós o Universo, mas por isso ele não existirá? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

OS MISTÉRIOS

Quantas coisas há, entre o Céu e a Terra, que não conhecemos, e quantas coisas, que temos a nossa volta, que não vemos. Nós, pessoas, enxergamos até o violeta, mas sabemos que há o ultravioleta, que só podemos fotografar, porque está fora do nosso campo vibratório e que a nossa vista não pode ver, e ainda há o infravermelho, raios X, gamas... E os ultrassons? Até certo ponto ouvimos e depois, um simples apito que o cachorro escuta, nós não o percebemos. A aura que está em volta da gente também só pode ser vista através da sua fotografia Kirlian. E também não a enxergamos e nela, podemos ter energias que podem incomodar a nossa saúde psico-física-emocional. Somos cegos e surdos que tateamos a escuridão, mas achamos que sabemos tudo e somos tão esclarecidos, mas tão perdidos... Pois, morreremos? Ou já morremos?

Dois mil anos atrás, quando Jesus e João o Batista faziam as Suas pregações na Galiléia, também viviam um tempo de profecias. As “confrarias do ocultismo” já haviam anunciado, mais de cem anos antes, a vinda de um Grande Rei, que iria reinar por longo tempo na Terra. Os astrólogos preanunciaram que o fato iria acontecer na Galiléia, porque esta área estava no signo zodíaco de peixes. Todos os doutores aguardavam o nascimento de um “Grande Rei”, que viria no signo conforme dizia a profecia. No entanto, não aceitaram seja João, o Batista, seja Jesus que não eram realezas de berço, tanto que um veio a ser decapitado e o outro crucificado. E o cristianismo veio a formar o seu reino na Terra, mas a partir de Roma, pois, na Galiléia, o povo foi disperso e o judeu, que hoje voltou a morar lá, continua esperando este “Grande Rei”, e não se modificou na sua crença. Até hoje, o seu calendário não está atualizado com a época cristã. O Rei deles é ainda esperado, não viram o Cristo que nasceu lá, mas o povo do livro, como era chamado o povo bíblico, não quis reformar-se e ainda é bíblico. Veio a ser disperso e voltou a reunir-se como um povo, mas na terra que hoje lhe é contestada pelo palestino, que reivindica o mesmo lugar...

Hoje o mundo vive novamente as profecias de muitos videntes, inclusive de Nostradamus que previu também um novo reino de um “Grande Rei”, e lhe previram um reino que durará enquanto durar a luz do Sol e da Lua na Terra. Um novo cristianismo e conforme São Francisco de Paula, dos meados do século XIV, previu para estes tempos o surgimento de uma Grande Religião: “uma religião como o homem nunca viu”- regida, ele diz ainda:- por um Imperador, até “que conduzirá a Igreja do verdadeiro Deus”. E os astrólogos são unânimes em determinar que haja uma Nova Era, a partir da era de Aquário que definitivamente será instaurada a partir de 05 de maio do ano 2.000. Este país é multirracial e aqui há todo tipo de gente, todo tipo de crenças e cada uma tem a sua representação divina, que acha estar pregando a verdade. É normal que seja assim, pois vem a concluir-se aqui uma época que não começou há 2.000 anos, mas há 26.280 anos, pois este é o tempo necessário ao cumprimento de um ciclo de vivência do planeta, ou 12 signos do zodíaco astral.

Uma época que começou com a primeira obra espiritual desta Humanidade, os Vedantas, por onde nasceram as primeiras religiões e os primeiros livros religiosos, os Vedas, e sucessivamente daí, todas as religiões. Nisso a LITÁURICA é cristianismo porque o seu autor já foi considerado assim, pelos que, dos Vedantas, fizeram os Vedas, e sucessivamente, quando veio a reencarnar como João, o Batista. Novamente agora, volta como LUIGI, para prender os elos perdidos dos Vedantas e do cristianismo, para trazer esta substância aos tempos atuais e vindouros. Muitos espíritos foram criar-se através das reencarnações, por onde souberam alcançar as suas evoluções porque os seus princípios evolutivos sempre estiveram aí, e nestes mesmos é que nasceu a LITÁURICA que vem a prová-los. Teorizaram o cristianismo dois mil anos sem provar nada, além da sua instrumentalização. Mas muitos não se deixaram enganar, e são aqueles que, hoje, do mundo espiritual nos garantem, e estes são litáuricos. O resto é metafísica, a dimensão das auras das pessoas.

Ao final esta nova “Grande Religião” é sempre a mesma, que na mesma vontade, continuará a dirigir uma nova “Grande Civilização”, formada por uma nova raça de seres humanos, que será a sétima, e será telepática e viajará pelas estrelas, porém os que não estiverem preparados, desta sexta, serão regredidos numa grande transmigração das almas. Na prática, para ficar aqui, talvez já seja muito tarde para muitos, que ao final, vegetam em torno de crenças erradas que já aceitaram há tanto tempo. E muitos destes são sem recuperação, pois já morreram e nem se aperceberam. Teimam em levar adiante o seu condicionamento; condicionam outros, sempre que tenham condições, aproveitam tudo para mostrarem-se bons nesta sua fé, mas é teimosia. Eles se dizem soldados de Jesus, e podemos perguntar-lhes, de qual? O da cruz ou o Nazareno? Dirão: da cruz... 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA