Enfim
cumpri mais ou menos nos conformes, mas fiz o que devia. Não foi fácil. Um dia
amaldiçoando o dia em que nasci e no outro, o dia em que casei alternados a
dias de bonança. E acredito que seja assim para muita gente, todos aqueles que
assumem e cumprem os compromissos e as obrigações que criar uma família
comporta. Depois dos ...entas anos de casamento, vem a calmaria. A coisa se
aquieta e a gente vai observar os filhos e se pergunta: - Será que eles vão
conseguir? Conseguiram casar e vieram os netos e o resto vem depois e esta é a
parte mais difícil, criá-los. Um dia após o outro, segurando tudo e todos, e
ainda aguentando os desafetos da outra metade, envolvida com os mesmos
problemas.
Nem todos conseguem, por quê? Porque os laços são menos fortes, e suas causas
são postas no passado. Há pessoas que um dia tiveram histórias, que as levaram
uma a ser dependente da outra. Uma criando obrigações com a outra, que no
futuro hão de se encontrar novamente para acertar as suas diferenças, que
durarão mais ou menos, conforme as suas origens. Estas situações são até,
muitas vezes, precedentemente formadas no astral, antes de voltar a reencarnar.
Nada haver com o padre, pois não é fácil e não é sempre igual, mas é
extremamente positivo poder, ao final, dizer: - consegui. E acima de tudo
porque, conseguindo, não deverá se voltar a fazer tudo novamente, e
novamente... Porque é isso que acontece quando não se cumpre com estas
obrigações, precedentemente marcadas.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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