domingo, 11 de agosto de 2013

A IGREJA

Disse Karl Marx que a religião é o ópio do povo e só serviria para condicioná-los, mas ele falava da religião católica, ou o que deriva da bíblia ou, em geral, da obra do sacerdote. Porém, não é assim, esta só evolui na forma pior, pois através do sofrimento humano e espiritual que provoca, evolui também, mas somente assim.

Vieram reclamar comigo pelo fato de eu criticar a igreja católica e ser menos crítico diante da igreja evangélica e como faço nestas oportunidades, quero dar uma resposta pública a esta questão, caso haja outros que pensem da mesma forma. A questão não existe, porque eu não estou contra esta ou aquela igreja, mas sim contra “a Igreja”, as congregações como um todo e não faço distinções de igrejas, pois a ideologia é a mesma. Estão separadas por questões de interesses sobre os dízimos e o dinheiro da caridade, que cada uma quer para si, mas tanto uma como as outras são simples comércio.


Não têm nada a ver com a fé verdadeira do cristianismo, que a LITÁURICA representa e quer recondicionar. A igreja católica foi construída sobre um abuso ideológico e sobre este abuso mandou reescrever os livros sagrados como lhe convinha. Mil anos depois disso, a Igreja se separou em três partes por questões de poder e liderança. Havia dois papas e bispos contestadores, que simplesmente queriam ser também papas. Tudo não passava de política de interesses, pois todos queriam as regalias da igreja romana. Todos queriam a liderança do seu domínio, pois a igreja dominava a Europa, sendo que, na época, a Europa era o mundo. 

A contenda continuou até hoje, onde aquilo que interessa é sempre o lucro que a coisa proporciona. De um lado há sempre o Papa e do outro, os bispos, que não podem ser papas, mas proporcionando aos seus seguidores a mesma base fanática, extraída dos mesmos livros falsificados há mais de mil anos. Tanto uma quanto a outra ideologia são praticamente baseadas na continuação do mesmo erro, cometido pelo paganismo do imperador Constantino da Roma antiga. Jesus foi posto como divindade e não foram instituídos os seus ensinos de Mestre, mas sim o de Filho de Deus, único, cuja dotação levaria à salvação eterna.


Jesus não nega de ter-se prestado aos excessos do seu apóstolo João, que queria ver os milagres a todo custo, mas esclarece muito bem, no livro onde ele recondiciona a sua vida, que sua pregação sempre foi monoteísta, baseada sobre um Deus Pai de todos. A sua figura divina conhecida pela Igreja se refere à trindade arcaica, que Constantino colocou nesta doutrina católica trazendo-a da mitologia antiga, aonde a Jesus veio a ser dada a posição de Jezeus Cristna, a segunda pessoa da trindade hindu. E além de tudo isso ainda, o ensino crístico é reencarnacionista, e toda doutrina que não acata este ensino, é uma derivação influenciada pelo abuso católico, o que não é doutrina, mas simples conveniência política. A igreja foi destronizada e toda a sua política também foi, pois, espiritualmente falando, não tem maior validade que o próprio paganismo. Deus único e criador do Universo é de onde tudo tem origem, de onde há bilhões de seres vivos e inteligentes que fazem parte da Sua criação toda, que O têm por Pai. 

Estima-se a existência de bilhões de planetas, estrelas e sistemas onde a vida é representada como fermento inteligente. Mas tanto quanto sejam uns como os outros, todos são regulados pelas leis da causa e efeito, subordinados ainda à onipresença divina enquanto sendo tudo Deus, onde há alguma coisa, há a Sua presença como uma Consciência Universal que tudo entende e tudo vê, regulando tudo. Dessa forma tudo aquilo que não combina com estes conceitos está na minha frente como objeto de conversão. 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

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