quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A AURA DO OBSESSOR

Pela sua constituição, o ser humano possui várias auras observadas pela vidência. Um multicromatismo que forma o campo etérico, aonde viria a formar-se o corpo astral. Onde vários sensitivos, observando o mesmo sujeito ao mesmo tempo, acabam vendo coisas totalmente diferentes.

É pensamento difuso que um indivíduo suficientemente evangelizado, com o uso constante da prece, de conduta reta e moralizada, devotado ao bem, se tornaria imune e mais resistente aos agentes espirituais que podem lhe agredir o astral. 


Estas auras variariam no brilho, na cor, de acordo com o estado psico-físico emocional e em determinadas teorias teológicas, indicariam ainda inclinações, aptidões, bondade, inteligência, etc.

Sobre a matéria existem várias literaturas de sensitivos e mediúnicos terapeutas, que relatam suas experiências pessoais para orientar a cura, numa área que, notoriamente, quando sejam só dois a ver o fenômeno, cada um fará, deste, um relato diferente.

Mas existe uma aura que não pode ser vista, mas pode ser fotografada no ser humano, no mundo vegetal e no mineral, através do processo Kirlian. Esta é uma composição energética, rente ao corpo, em contínuo movimento que, através dos seus terminais, alimenta a vida dos órgãos internos do físico. E se liga aos contextos orientais da Energia Universal, dividida em duas polaridades, o Yin e o Yang. Esta é a energia que se fotografa e, dependendo de seu equilíbrio e harmonia, a pessoa pode viver equilibrada e harmoniosamente.

Um excesso de uma ou outra polaridade já resulta numa irregularidade, e consequente desarmonização. E a aura, defesa externa do organismo, já não constitui mais isso, mas permite aos microorganismos, tanto físicos quanto metafísicos, penetrarem nela. E a pessoa, não percebendo de imediato, deixa que esses microorganismos se avolumem, aumentando seus espaços e influências, como uma unidade de energia intrusa ou obsessora.

Mas todos são herdeiros espirituais de si mesmos, e cada vida é fruto do passado e gérmen do futuro. O passado, então, quando não traz um estigma físico claro e visível, pode trazer este estigma metafísico, na aura, que pode provocar fenômenos mediúnicos variados.

As auras, assim determinadas, variam no brilho, na cor, na figura, de acordo com o estado energético, do qual é uma consequência o estado psico-físico emocional da pessoa.

Aceitar as provas da vida é querer evoluir no espiritual, no conhecimento, há comprovação benéfica na aura. Querer fazer mais do que nos toca também é aí reprovado e, nisso, “se parar o bicho come e se correr o bicho pega”. A harmonia da aura quebra e lá vêm os problemas.

Os tratamentos de passes mediúnicos e as bênçãos produzem fenômenos de efeito temporário. As aplicações de cromatizações e a bioenergia servem quando a disfunção só está no físico. Mas, se a energia intrusa já está dimensionada, é evidente que só pode haver uma ou duas terapias.

Se esta é uma indução a um vício, ou se atende à indução ou se resiste, até que ela canse e vá embora da aura. As terapias de grupo ajudam nisso. Mas, o espiritismo qualificado é válido para estes e outros casos. Porém, para garantir efeitos definitivos, os processos terapêuticos deverão ser acompanhados da única forma válida conhecida, que é a fotografia Kirlian da aura.

A casa áurica é como uma casa comum que, se for arrombada, deve ser consertada depois de ter afastado os invasores. O espiritismo afasta os intrusos mas, muitas vezes, a aura continua aberta e, nestes casos, somente a apropriada terapia conserta. E como se controla, sem a fotografia da aura? 

Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA

Nenhum comentário:

Postar um comentário