Há um só Deus. Independentemente do nome que numa ou noutra língua seja chamado, há um Criador e a Criação. Nós só fazemos parte da Criação, apesar desta ser também parte de Deus.
Por séculos os homens acreditaram ser a imagem de Deus. Até hoje muitos acreditam no mito da “Santa Trindade” e que Deus, Criador do Universo, teria vindo a ter um único filho entre os homens da terra. Um filho divindade, que veio sacrificar-se na cruz para salvar os homens da perdição eterna. E acredite ou não, esta história veio ser deduzida na sexta feira santa do ano 325 d.C., menos de trezentos e vinte e cinco anos depois da crucificação de Jesus. Em Antióquia, o imperador Constantino dirigiu-se a uma congregação de seguidores Cristãos, entre eles bispos e teólogos, e lhes falou sobre o que ele chamou de “verdade eterna do cristianismo” e estas suas verdades teriam sido estas: - Ele batizou a assembléia de “assembléia dos Santos” e disse: Meu desejo é trazer, “mesmo de fontes externas”, um testemunho da natureza divina de Cristo. E para isso Constantino invocou a sibila Eritréia, contando à platéia como foi que esta profetisa pagã, em tempos longínquos, fora entregue ao serviço do deus pagão Apolo, e que, em certo momento, a sibila ficando cheia de inspiração, teria declarado os propósitos futuros de Deus, pelas letras iniciais de uma série de versos.
Ademais Cícero conhecia esse poema que até traduziu em latim e não encontrou nenhuma referência dos propósitos de Deus nesta matéria. A sibila era um antigo oráculo pagão que Constantino fez falar a favor dos seus interesses, pois, de início, o cristianismo passava por um momento de confusão. Em Alexandria, por exemplo, a lendária Catarina fora martirizada pelo imperador Massimino, e o patriarca Teófilo incitou o povo cristão a assaltar o templo de Mitra e pilhar o templo de Dionísio, os deuses persas preferidos pelos soldados e destruíram a grande estátua do deus egípcio Serápis. Depois dos Apóstolos, vieram pastores bons e menos bons, e houve excessos e o cristianismo estava longe de ser uma força política e segura, então foi fácil para Constantino apoderar-se e autonomear-se “bispo das coisas externas”. Declarou que sua campanha de traição contra Licínio havia sido uma guerra contra o paganismo corrupto, que o sancionava como líder divino e emissário da própria divindade, e quando morreu em 337 d.C. foi enterrado em Constantinopla ao lado dos cenotáfios dos doze apóstolos, isto implicando que ele se tornaria o décimo terceiro apóstolo. Após a sua morte, foi representado, na iconografia eclesiástica, recebendo a coroa imperial das mãos de Deus.
Ademais Cícero conhecia esse poema que até traduziu em latim e não encontrou nenhuma referência dos propósitos de Deus nesta matéria. A sibila era um antigo oráculo pagão que Constantino fez falar a favor dos seus interesses, pois, de início, o cristianismo passava por um momento de confusão. Em Alexandria, por exemplo, a lendária Catarina fora martirizada pelo imperador Massimino, e o patriarca Teófilo incitou o povo cristão a assaltar o templo de Mitra e pilhar o templo de Dionísio, os deuses persas preferidos pelos soldados e destruíram a grande estátua do deus egípcio Serápis. Depois dos Apóstolos, vieram pastores bons e menos bons, e houve excessos e o cristianismo estava longe de ser uma força política e segura, então foi fácil para Constantino apoderar-se e autonomear-se “bispo das coisas externas”. Declarou que sua campanha de traição contra Licínio havia sido uma guerra contra o paganismo corrupto, que o sancionava como líder divino e emissário da própria divindade, e quando morreu em 337 d.C. foi enterrado em Constantinopla ao lado dos cenotáfios dos doze apóstolos, isto implicando que ele se tornaria o décimo terceiro apóstolo. Após a sua morte, foi representado, na iconografia eclesiástica, recebendo a coroa imperial das mãos de Deus.
Constantino percebeu que era necessário determinar a exclusividade da religião que escolhera para o seu estado. Com tal propósito, decidiu brandir contra os pagãos os próprios heróis das religiões pagãs, e veio trazer a trindade arcaica, onde havia um filho de Deus como Segunda pessoa, o Espírito Santo, os milagres, a anunciação e tudo mais. Para provar isso, Constantino invocou a sibila pagã Eritréia, e trechos da obra de Virgílio para começar, os outros depois fizeram o resto, mas toda esta fé manifestada por milhões, as grandes peregrinações, toda a exaltação em volta do nome de Jesus como divindade, o carisma católico e evangélico é tudo parte da simples metafísica e não é religião. É considerado um abuso que os homens praticaram sobre a religião na Itália no passado, que a LITÁURICA veio para corrigir.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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