O
cria dor ou criador que está numa criança reflete o espírito que era antes de
vir a este mundo, na inteligência, atraso e evolução e em consequência, o
adulterador que virá a ser quando adulto, é o cúmplice da sociedade onde a
criança irá crescer.
Ninguém
ignora que há, em cada um, uma consciência preeminente, no materialismo, no
“eu”, no “meu”, ou mais, se também há uma para os conceitos espirituais. Dizem
que isso é o efeito do atraso e é, pois uma se forma com o novo ser, uma é do
espírito, e ainda deve-se admitir, em muitos casos, uma intermediária, espiritual,
condicionada à Espiritualidade Maior ou carma.
Bem
se diria, afirmando: que o espírito atua com uma nova personalidade em cada
encarnação, mas que muitas vezes se evidencia só no papel que representa e por
condição do ambiente.
Entretanto,
é nesse contexto que o indivíduo vai considerar a figura de Deus, antes já
duvidando da Sua existência e depois O vendo como uma pessoa ou, quem sabe,
até um princípio.
Imaginam
as nossas fantasias peculiares do céu, que Deus é um mito, ou um muito sério e
temível avô, sobre o trono de uma igreja colossal onde, em Sua presença, os
espíritos que mereceram o céu, cantam o “aleluia” para sempre.
Esta
fantasia leva muitos a considerar que a morte tenha algo a ver com um eterno
nada, onde não existirão mais os amigos, lua, sol, o canto dos pássaros, o
amor, risos, oceano, estrelas, etc., apenas uma escuridão sem fim, e muitos
acreditam que a morte os leve a um temível Juízo Final.
Mas, não é necessário recorrer a fórmulas enigmáticas para ver Deus como um TODO de
elementos que se complementam, que dão a vida e provindo deste Ser Infinito, a
evolução do espírito. Onde todos os elementos são governados por leis e
princípios de perfeição, como: efeitos de causas, pólos opostos de aspecto da
mesma coisa. Como a luz e a escuridão, o som e o silêncio, o sólido e o espaço,
ligado e desligado, dentro e fora, amor e ódio, e assim se segue, como positivo
e negativo, o bem e o mal, etc.
Tudo
faz parte da vida e gera experiências e por consequência, a inteligência e a
sabedoria, pois o cérebro vai recolhendo todas as informações e impressões e as
registra nas células da massa encefálica magneticamente, para associá-las em
seguida ao etérico, de acordo com as diversas circunvoluções que formam o juízo
e o raciocínio, que complementam a evolução do bom senso como sentimento
espiritual, com o apagar-se gradual da memória minuta, nas reencarnações.
O
bom senso submete a esta experiência maior, que ensina a fazer uso da paciência
e conter a inclinação da reação instintiva nas sete emoções: ódio, adoração,
alegria, ansiedade, cólera, pesar, medo... Não dar passagem às sete é ser
paciente, mas nisso se aprende a aceitar o mundo como é e apreciar o momento,
pois isso é o princípio da harmonia com a Eternidade.
Dizer
que a morte não dá medo não é justo, pois medo é para ter mesmo. Mas, não é para
ter. A questão é aceitá-la, como tudo o que independe da nossa vontade: com
paciência. Deixar assim que se manifestem o medo, os fantasmas, as dores, a
transição, a dissolução e todo o resto, e aí, então, descobriremos que não
morremos.
Tudo é só transição e o medo da morte é
aprendido com as ansiedades sobre as doenças e atitudes diante de cadáveres e
funerais. Mas, a morte de um indivíduo é uma simples retirada temporária do
espírito, de um vestígio que simplesmente cessou de funcionar... Mas também
pode não ser assim, pode ser bem contrita e sofrida, se não colocarmos de
permeio esta filosofia, ou se vivermos uma vida de desrespeitos, sem considerar
que o dia da morte vem para todos.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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