Quando
a vida chega ao fim, quantos são os que, voltando-se para trás e olhando a vida
que passou, podem dizer que valeu a pena? Quantos são os que se preocuparam
mais em fazer da vida uma boa obra ao invés de uma boa vida? E quantos são os
que já em vida desperdiçam o seu tempo atrás das fantasias, da futilidade e do
imediato que não leva a nada? Cada um na vida deve preocupar-se em cumprir a
parte que lhe toca no progresso na sociedade. De início, cada jovem deve
preocupar-se em estudar e qualificar-se para ganhar a sua vida, e cumprir
depois as suas responsabilidades na vida. Estas se lhe evidenciarão no momento
certo, podendo ser com a família, pais, irmãos, ou com a sua própria família,
ao criar os filhos ou em outros compromissos sociais.
Estas
situações são muitíssimo variadas. E cada caso é um caso, mas todas as escolhas
deverão ser objetivadas ao compromisso evidente ou ao chamado social. Não
fazendo assim, dificilmente, chegando depois ao final da vida e olhando para
trás, poderá dizer e sentir que valeu a pena. Vale a pena viver uma vida de
resgate quando atrelada a uma doença ou uma deficiência, bem como pôr-se ao
serviço da sociedade com uma brilhante inteligência. Os resultados são os
mesmos quando comportam valores espirituais reais, que valerão depois da vida.
Uma vida de resgate, lutando com a dificuldade, certamente irá trazer os seus valores espirituais, valores que não se depositam em banco, mas que também não
serão inflacionados e farão crescer o espírito. Mas os valores de que falo são
os lutados, tentando superar o problema e não adaptar-se a ele.
Do Livro: O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA
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