terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PELE DE CORDEIRO

Não adianta fingir que se é uma pessoa boa e caridosa, se o seu objetivo, atrás desta máscara de cordeiro, é tirar alguma forma de vantagem ou lucro dos sofrimentos alheios. “Lucrar” com os sofrimentos dos outros é um grave erro, e nem sempre o lucro tem somente um valor material. Lucra-se quando se cobra um dízimo ou se aspira a qualquer tipo de reconhecimento, ou se impõe determinadas condições para satisfazer até os interesses de causa. Até satisfazer o próprio “Ego” ou aspirar a uma “particular consideração” como fazem muitos pretensos médiuns, é lucro igual e não é uma prova de amor, pois se aquela alma ou pessoa aliviou os seus sofrimentos pelas nossas palavras, esta possibilidade estava neles, embutida na sua boa fé e desespero. Por isso não viram que estavam pagando simplesmente a sua falta de fé, e a pessoa, que cobra por este tipo de ajuda ou esclarecimento, não está cumprindo, de forma alguma, o que está escrito neste evangelho.

Se tiver no coração o desejo de uma vida melhor, que trabalhe mais e melhore o nível do seu trabalho, mas não venda o que recebeu de graça, ou o que recebeu como uma graça. Não fale bobagens, instrua-se: “Orai, Vigiai e Instruí-vos”. Por que Jesus nos deixou este “legado”? Para que fizéssemos as coisas em nome dele, sem fazer nada pela nossa evolução? Para que precisássemos eternamente socorrer-nos da Sua luz? Não, Ele nos deu o exemplo e a doutrina do amor para nosso progresso individual.

A inteligência é um presente, que proporcionalmente nos cria obrigações perante o esclarecimento dos menos favorecidos, pois a doutrina crística é cheia de luz, o que muitos não percebem e a nossa atuação nisso, promoverá o nosso progresso.

A mediunidade também não constitui um privilégio, mas é uma prova e se qualificam nesta, somente aqueles em que a faculdade mediúnica se traduz em efeitos patentes e de certa intensidade. Aqueles, que pretendem pôr nisso as suas fantasias, são doentes delirantes.

Aqueles que, na mediunidade, pretendam realizar curas por próprio mérito, são simplórios, pois pode-se realizar curas e socorros espirituais, mas sempre e exclusivamente com o auxílio da espiritualidade, e sempre e exclusivamente na absoluta inconsciência do médium que, conseguindo encaminhar os seus cobradores para acima ou adiante, pela reencarnação, poderá assim curar-se.

Méritos, entretanto, começam a aparecer, quando nisso a pessoa põe o seu recurso ou profissionalismo, gratuitamente, a favor dos outros. Pois nisso, a elevada expressão desta inteligência encontra muitos cépticos e frios, mas a finalidade destes espíritos dedicados é progredir, e pouco lhes importa a natureza dos obstáculos ou da falta de compreensão dos que os rodeiam, e muito menos pode importar lhes as ambições mesquinhas de suas passagens momentâneas na Terra e na vida material. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A FALSA VERDADE

Nasci para ser litáurico, ou talvez tenha de dizer que já nasci litáurico, só que demorei em compreender isso. Também, não é fácil ser litáurico assim, pois há necessidade de percorrer picadas, e até passar por lugares onde não há caminhos, e sem se perder. Difícil, ainda, é chegar a compreender a LITÁURICA, porque no nosso mundo há muita falsa verdade que é apresentada como se fosse a verdade pela falsidade humana, onde há estradas largas, que se abrem e onde se descobre, só ao percorrê-las, que não levam a lugar nenhum. Quantos hoje já podem dizer assim?

O Plano espiritual está se esforçando, mas quantas pessoas não enxergam. O breu espiritual é muito grande e, por enquanto, forma uma densa cortina que esconde o verdadeiro Deus da massa dos brasileiros, especialmente estes, que estão neste argumento espiritual, nunca foram seguidores da verdadeira fé cristã. Muitos seguem as mitologias espirituais dos espíritos. Há quem diga que este país é espiritualista porque confundem isso com catolicismo, pois fundamentalmente o brasileiro é católico, pois tem profunda fé no que é místico e nas imagens sagradas, adora santuários e relicários, gosta e faz romarias para toda parte, mas espiritualismo não é isso. Os ricos só adoram as suas comodidades e o dinheiro, e aquilo que possuem. A classe média também corre atrás do dinheiro, cartão de crédito e prestações, e os pobres pedem milagres aos seus santos e em tudo isso não há Deus, não há espiritualismo. Há condicionamento e até boa fé, mas o povo está confuso. Está fora do caminho certo, e dessa forma prejudica até a sua sobrevivência física e do seu próprio país.

Dizem os astrólogos que este país foi chamado para cumprir uma tarefa importante para o futuro da Humanidade, e até pela sobrevivência do “Velho Mundo”, mas, devido ao seu condicionamento atual, duvida-se até que possa pensar em seu próprio futuro. Este chamado vem a realizar-se numa profecia de Nostradamus, atualizada pelo astrólogo inglês Edward Lyndoe, prevendo aqui o surgimento de uma nova e grande religião, que governará o Mundo como única, depois da seleção do fim dos tempos, “dos mil e não mais mil anos”. E ainda, São Francisco de Paula, vidente da época de Nostradamus, preanuncia a vinda de uma personalidade, “que modificará e regerá a igreja do verdadeiro Deus”, ainda portador de uma religião “como o homem nunca viu”, surgindo esta religião nestes tempos e da língua portuguesa, e diz Lyndoe ainda: - da América Latina, então, só podia ser o Brasil. Lyndoe chamava a atenção para isso já em 1938; dizia que a América Latina devia preparar-se para isso, ficando atenta ao pronunciamento que este “homem sagrado”, futuro Dirigente do Mundo deveria fazer. Tudo aquilo que se previa veio a se realizar em São José dos Campos, e ainda aquilo previsto pelo Apocalipse, onde se vaticina a volta de João Batista, no final dos tempos, “para fechar os tempos”.

Tudo isso se cumpriu e nas barbas do povo que não percebeu, mas há gente que sabia disso, pois está escrito num livro bastante conhecido no Brasil há mais de 40 anos, “As Profecias de Nostradamus”, da Editora Pensamento S. P. Esta gente montou grandes confusões para salvaguardar os seus negócios religiosos e o povo nem viu e, como sempre, devia só pagar a conta. Eu mesmo, que sou envolvido nisso, não sabia ter sido preanunciado tão bem.

Tive de fazer pesquisas para comprovar esta verdade, pois só tinha facções contrárias. Já a começar dos próprios espíritas, manobrados com maliciosas intenções católicas, e depois ainda houve a indiferença de todos os outros. Mas por que tudo isso? Falta de fé. Todos, de forma geral, acreditam no presente e o futuro espiritual tornou-se incerto, devido à própria ação desta igreja principalmente. Agora ainda tenho todas as “facções” contra, e a maioria me observa de longe, e não chega perto, entretanto hoje tenho certeza de que a minha posição é genuína, pois há muitos fatos e provas reais em torno disso. Sou a reencarnação de João Batista e tenho a tarefa de acabar com todas as falsas crenças do homem.

Sou a reencarnação do monge que escreveu os Vedas, Vyãsandeva “O primeiro Profeta da Humanidade que deixou os Vedantas”, ou caminho para se desenvolver o espiritualismo de todas as doutrinas e religiões que viessem ao planeta. E por isso tenho de atualizar todas as crenças que estão fora dele, por disposições superiores. Não havia mais nenhuma religião no planeta até pouco tempo. Hoje há uma Religião Universal e Única que vale, esta tem um nome novo, se chama LITÁURICA, aonde vem a reconfigurar-se o conceito Védico que diz: - “para aquele que Me ver através da Minha energia, na pedra, Eu nunca Me perderei e muito menos ele irá perder-se para Mim”. Sendo assim, recoloca-se ainda o conceito crístico do “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, pois o Deus ao qual se refere é o princípio, que rege e alimenta a vida, do monoteísmo, do início e do fim. É a Natureza e o Universo inteiro, composto de bilhões e bilhões de planetas e sistemas, de bilhões e bilhões de humanidades e vidas, mais e menos evoluídas do que a nossa. Pois Deus é um contexto tão grande que vem a ser simplesmente estúpido pensar que um homem possa vir a confundir-se com Ele. E ainda menos, que uma imagem possa vir a representá-Lo.

Está mais do que na hora de acertar os ponteiros da cabeça com os tempos em que vivemos, porque mais um pouco e será muito tarde. Nisso tenho de conduzir a igreja de Deus na Terra. Foi-me dito, por fonte qualificada, que quem não vem comigo fica por sua conta. Já foi preanunciado, e faz muito tempo, a vinda de um novo Líder, não uma nova divindade ou um novo Deus, mas um Mestre. Não se façam estas proporções divinas, pois nunca, uma pessoa qualquer pode vir a ser simplesmente proporcionada a Deus, e este é um dos grandes problemas do momento.

Eu me considero um pensador, um pensador espiritualista, um Filho de Deus, que já viveu muitas vidas e vários papéis da confiança de Deus, e já veio a ser visto como um, mas nunca fui e nunca irei trair a minha consideração diante disso, e nisso me vejo a cumprir simplesmente esta tarefa. A mesma situação foi vivida por Jesus na Terra, nunca Se proporcionou a Deus e qualquer um deve fazer o mesmo, pois Deus, ao nosso nível de seres da Criação, é representado pelas Suas leis, que a nós cabe observar pelo nosso simples interesse. São as leis das ações realizadas no passado, que têm repercussão no nosso presente. Então, os grandes malabaristas que propõem coisas extravagantes para chamar a atenção, são, ao mesmo tempo, doentes metafísicos, portadores de grandes cobranças espirituais áuricas, que continuam explorando este problema ao invés de resolvê-lo, provocando assim maiores confusões.

Mas é melhor não se preocupar com isso e pensar que, se quisermos mudar ou melhorar o nosso futuro, comecemos a mudar o presente, e daí teremos melhores desempenhos, menor carga, o resto não conta. Não nos deixando enganar pelos “vendedores dos milagres”, pois não podem fazer por nós aquilo que cada um pode fazer por si. Ninguém pode respirar por nós e, do mesmo modo, ninguém pode nos substituir diante das nossas responsabilidades espirituais, que são tão individuais como a própria respiração. Deus é a vida, é a sua continuação, é a lei, e o progresso está naquela direção, então: - parem de pagar dízimos e parem de participar destes cultos profanos e profanadores, parem as romarias, as adorações de imagens, cheguem finalmente ao progresso, mas se isso não acontecer brevemente, é bom lembrar que as profecias de Nostradamus diziam: - “outubro 1999 - fim dos tempos”, pois já estamos em novos tempos, em uma Nova Era e com uma única religião. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A REVOLTA COM DEUS

Já tenho me referido, em outras oportunidades, aos problemas da solidão, da doença, do medo, do abandono, da tristeza dos velhos e enfermos que não têm fé. Há muitas pessoas acamadas, outras se sentem à beira da morte, alguns não sabem nem onde se apoiar para ter uma esperança e a maioria é revoltada com a vida e com Deus.

Este é um problema que afeta a grande maioria, “a revolta com Deus”, pois não sabem que a miséria moral, o abandono e outros tipos de problemas do mesmo nível, são simplesmente as consequências destas mesmas faltas cometidas no passado. Tudo isso é simplesmente o reverso da história, falta de cuidado consigo próprio ou com os outros no passado e onde Deus não se mete, pois isto é carma e cada um recebe, simplesmente, aquilo que deve ser em função das ações realizadas por nós em nosso passado.

Naturalmente isso acontece porque devemos aprender, e o nosso orgulho só aceita o sofrimento para aprimorar-se, mas, em qualquer ponto que estejam as condições, sempre aprendemos novas lições, pois o espírito não morre. A morte é simples renovação, porém não podemos acelerá-la, porque se o fizermos iremos nos atrasar, sofrer e complicaremos a nossa volta à vida.

O sofrimento na vida é regeneração, e é igual ao remédio que deve ser tomado até a última gota para surtir efeito. Mas sem revoltas, porque este é o segredo que ameniza ou encurta a dor. A resignação no entendimento, aceitando o castigo merecido por qualquer coisa que possamos ter feito é um santo remédio, que ameniza, imuniza e muitas vezes até cura. Mas deve ser isento de revoltas e não se descontrolar porque a insatisfação só prolonga o sofrimento, pois quando tudo está perdido, morrer é um alívio, mas quem regula isso é o nosso carma.

Tudo é condicionado a um imenso relógio cósmico que só podemos imaginar, que determina tudo, desde o nascimento à morte, as mudanças de vida, inclusive as mudanças depois da vida e as reencarnações. Tudo é condicionado a uma grande e imensa ação maior que se chama Carma, no qual estas ações se interligam e se influenciam a todos os níveis, onde tudo acontece no seu tempo e funciona como deve ser, sempre como diretas consequências das ações cometidas no passado, em tudo e para tudo nos confrontos da criação e nas passagens dos vários estágios, nos períodos de estacionamento na vida e nos seus recessos do além, onde os seres materiais ou espirituais podem ajudar-se ou prejudicar-se, conforme os seus interesses do momento, mas serão sempre consequentes e sempre gerarão consequências nas situações futuras. Nisso é sempre objetivado o crescimento espiritual e o progresso intelectual.

“Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros fizessem para nós”. Um preceito da lei do amor que se desvenda como o segredo da vida evolutiva, onde “Amar a Deus acima de tudo” significa aceitar todos os contextos que nos vêm de seu amor, porque a grande sabedoria está na aceitação de Sua vontade, pois isso nos permite ir para frente e progredir, porque a compreensão do contexto e a falta de inimizade desprendem o espírito e o guiam para o encantamento nos intervalos reencarnatórios, onde essa filosofia traduz o tempo em descanso para reencontrar-se e fortificar-se para novas lutas em novas vidas.

O amor e a resignação levam à esperança, esta é a verdadeira sabedoria quando nos ensina estas regras da metafísica, onde visamos mostrar a bravura do resgate, abaixando ainda a cabeça para rezar e para saber que nunca somos abandonados, mas sempre postos à prova, e por isso nunca devemos perder a esperança, pois após o dia vem sempre a noite, mas também depois da noite, vem o dia novamente. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NASCER NESTE MUNDO

Há muita gente que acha importante cuidar do físico, malha, corre, mas e do espírito? Vão à igreja de vez em quando e, de vez em quando, fazem uma oração de boca. Levam uma vida social, são de boa conversa. E aos poucos, no decurso das vidas, perderão o brilho e não terão mais de preocupar-se com o físico, ou com o colesterol, mas deverão preocupar-se com a falta da água, da comida, e toda hora estarão pedindo a Deus.

Quantas pessoas nascem neste mundo e acham que vieram aqui para passear e reclamar. Quantos há que usam, abusam e estragam, e nem sentem um pingo de vergonha por serem inúteis para qualquer coisa. Quantos não têm utilidade nenhuma e nem sentem um pingo de vergonha disso, e outros acham que vieram a passeio na terra para abusar e se divertir. Há muitos que não contribuem para nada. Que não prestam e não gera nenhum serviço, eles não têm nenhuma utilidade ao progresso ou à sociedade. Só sabem prejudicar, por consequência de quem sabe quais direitos, diante dos outros que suam e trabalham para ganhar a vida. Este mundo não é mal, mas estas pessoas o fazem parecer mal.

Estes são os parasitas da Terra, a grama ruim, os sem-vergonha, porque já foram sem vergonha antes. Não têm nada, porque quando tiveram as suas possibilidades de fazer coisas úteis às desperdiçaram. Aproveitaram mal daquilo que tinham e não administraram bem a fortuna, e agora, que voltaram a nascer, vivem com aquilo que naquela vida anterior geraram, isto é, nada. Não sabiam que a causa da miséria futura é preocupar-se de gerar só para si mesmos, para o próprio bem estar do momento, para a volúpia, luxo, pensando que, depois que morrerem, não terá mais nada. É cobrar tudo e possivelmente bem caro, aproveitar-se sem o menor sentimento comunitário. Pensar “eu tenho do bom e do melhor e os outros que se danem”. Passar a mão em tudo que podem, sem pensar em nenhum tipo de responsabilidade e muito menos as sociais. Pensar que os outros são todos, uma manada de vagabundos, ladrões e inúteis, que não merecem nada.

Pense você também assim, faça isso, e a sociedade futura terá ganhado mais um ladrão e vagabundo, um inútil, pois cada um na sua vida gera as condições da sua vida futura, não há escapatória. Esta é a moral da história. Ninguém vem aqui a passeio, ou é prova, ou é expiação. Sempre preparar-se para a continuação das histórias, que sempre devem ter um final bom, pois a vida sofre apenas interrupções, mas continua sempre, e nestas situações é que aprontamos o nosso futuro. Ninguém veio a este mundo para ser um inútil, ou para prejudicar os outros. Todos devem dar conta daquilo que fazem em vida, da sua participação na sociedade, pois disso saem os seus direitos ao sustento futuro.

Há regras nisso e este é o verdadeiro dízimo, pois é o mínimo que cada um deve ter na participação social, para poder dormir em paz à noite, quando desta forma ganhou bem o seu dia, e dormir em paz na morte, quando desta forma ganhou a vida e o direito a sua vida futura. Está mais de que na hora de parar com as fantasias religiosas malucas e supersticiosas. Você é gente quando é útil e não é útil só rezando terços, mas fazendo alguma coisa em proveito de alguém. Participe de ações educativas. Traga a verdade, a luz, àquele que não a tem. Leve esperança, união, harmonia, console. Deixou-se deslizar sua vida para baixo pare, pegue o caminho de volta e suba novamente, pois os degraus são os mesmos que pisou para descer. E poderá contar com alguma ajuda espiritual quando verdadeiramente quiser recuperar-se. Peça a um espírito para ajudá-lo.

Quando você acende uma vela branca, na simbologia da luz, para ter um espírito de luz, o terá para mediar a sua situação. Lembre-se, porém que chamou também um juiz. Ponha ao lado da vela um copo de água da torneira e apele mentalmente, porque lá está ele, mas ficará olhando e intervirá só em função do seu merecimento. Não o chame para ganhar dinheiro ou achar emprego, mostre que merece ser ajudado, que a sua intenção vale, e ele lhe abrirá o caminho, mas seja gente, procure vender um bom serviço. Seja respeitoso com as coisas alheias. Procure sempre fazer o melhor que pode. Pense que se você tivesse um empregado ou patrão como você, faria o quê? E já terá o seu resultado. Na relação com esta luz, deste evangelho, encontrará um caminho que lhe colocará luz na mente, mas seja gente. Procure aprender sempre como ser mais útil no contexto social, no mínimo para sustentar-se a si mesmo. Não pense em constituir família se não tem condições nem para si mesmo. Tenha vergonha da miséria vivida, sem tentar vencê-la todos os momentos, com o trabalho e a dedicação ao trabalho e, acredite nada vem de graça. Não acredite nas coisas fáceis porque não duram.

Tenha vergonha da dependência dos outros e não pense que as facilitações não custem nada porque são as mais caras. Para um favor qualquer sempre virá a conta, e lembre que somos constantemente vistos e postos à prova. Jesus falou muito de amor porque o povo não entendia ainda o carma, disse “perdoa sempre”, para que a pessoa não se envolvesse com o carma, porque este não perdoa. Tudo o que se faz traz consequências no que há de ser. Nisso, você não é preto quando é limpo, você é preto quando a sua alma é suja, e independentemente da sua cor, é sujo quando, não tendo condições para si mesmo, põe no mundo outros, que, já de início, serão condenados a sofrer pela sua incapacidade de educá-los e criá-los. Carma é isso, consequências de tudo e para tudo, magnético. Tínhamos de tirar da terra o nosso sustento com o nosso trabalho, suando a fronte.

E muitos não fizeram isso, quiseram viver nas costas dos outros e, de coisa em coisa, de abuso em abuso, tornaram-se joio para serem jogados ao fogo e você, quer fazer o mesmo? Lembre-se que adorar estátuas ou imagens, ou participar de missas e procissões nunca serviu a ninguém. Faça para si e para o próximo, Jesus resumiu isso em amor e disse: “quem muito amou, já orou”. E mais um lembrete, a vida é dura só para quem é mole e desleixado. E mais um, represar os bens é ruim. Fechar as terras é ruim. Ser muito rico é ruim. Abusar dos outros é ruim. Lembrar-se da lei das consequências e do ditado, das estrelas aos estábulos, pois é automático. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O PATERNALISMO

O paternalismo estimula a sermos bons, exalta a compaixão, porém, o humanismo é uma obrigação, em função da própria vida, que já acontece em função desta colaboração da Natureza, que não vem de graça, mas deve ser considerada e reconhecida como graça de Deus. Retribuída com a nossa evolução, pois neste mundão tudo tem uma razão de ser, onde até a praga existe, mas só para manter o equilíbrio da Natureza.

O paternalismo estimula a sermos bons, mas o paternalismo estimula a miséria. O sentimento da prática paternal vem influenciando, quase que de forma inconsciente, o comportamento de muitas pessoas pela própria tradição latina. Através desta prática, muitos tencionam fazer o bem, mas realmente querem desagravar a consciência individualmente, esquivando-se de uma responsabilidade social. Este paternalismo é praticado, por exemplo, quando uma criança, na rua, pede uma moeda e a pessoa dá, pelo prazer de dar, dizem alguns, mas na realidade preferem pagar uma moeda e não perder tempo para, ao menos, tentar fazer alguma coisa para corrigir o estado dessas coisas. Pois dar uma moeda é fácil, difícil é interessar-se a fundo pela questão, como chamar a polícia e exigir que o pai da criança seja chamado a cumprir com as suas responsabilidades diante dela, e preocupar-se com a sua educação, alimentação, abrigo, etc..

É trabalhar socialmente nas funções de cidadão esclarecido, para que também aquele pai não seja um refugo da sociedade, sem emprego, sem assistência, bêbado e abandonado a si mesmo. A diferença parece pequena, mas eu prefiro esta consciência social que chamo de humanismo a este paternalismo, pois acho absurdo recusar ajuda a uma criança desamparada na rua, mas reclamo e opero para tentar criar uma maior consciência no problema. Acho louváveis as ações de pessoas que se preocupem em ajudar crianças abandonadas e velhinhos desamparados, mas acho abominável que atrás haja pessoas abusadas que põem crianças no mundo para abandoná-las ou que pessoas, que se acham sadias, abandonem os seus velhos ao relento das ruas, como se fossem animais, pois, no mínimo, cada pessoa destas deveria ser admoestada, incomodada, ou talvez até curada ou reeducada.

O conceito paternal é antigo, mas começou a ser transformado na Europa, por volta do século XIV, e é onde nasceram as nações baseadas nas condições sociais que, em seguida, vieram a classificar-se nas categorias dos países do primeiro escalão, porque primeiro se libertaram da dominação da igreja, pois o paternalismo foi gerado pela sua política. Era de rezar para Deus, para que lhe resolvesse os problemas, o paternalismo da esperança, ao qual, porém lhe opuseram o “ajuda-te que Deus te ajudará”, que estes países entenderam. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O MAU CONCEITO

A ausência da fé ou de uma crença consciente, na vida de um indivíduo, diminui a sua resistência e a capacidade de reação ao mundo, tornando-o presa dos instintos de sua natureza animal. Torna-se, assim, um causador de moléstias a si mesmo e aos outros, e tudo pelo pouco conhecimento que tem do básico e da verdade. Quanto mais nos inteirarmos das regras gerais que nos envolvem como um todo, mais fácil será encontrar o nosso verdadeiro caminho e equilíbrio. Por isto, temos que afastar de nós o pior e o mais terrível dos tormentos, a perseguição da lei de Talião que se transformará em nosso destino ou carma. Esta lei é inexorável e inexoravelmente aplicada, se não for correta a nossa linha de existência. Saibamos, por isto, que, em qualquer lugar onde possamos estar, em qualquer momento, eternamente, há um olho que nos vê, um ouvido que nos escuta e um livro onde tudo o que fazemos é anotado. Se não estivermos em dia com esta lei de perfeição, é o que mais nos tirará a vitalidade e será fonte de imensas e angustiosas tensões, e isto acontecerá sempre, aqui e no além. E tudo isso acontecerá magneticamente, pois tudo é registrado nas células do cérebro e daí refletido na aura, até os fatos mais insignificantes. No momento da libertação do espírito, no desencarno, todas estas impressões serão inventariadas naturalmente e passadas sempre, naturalmente, no sistema atômico desse contexto etérico. Somente tendo as nossas dívidas sob controle, isto é, as passadas e as presentes, conheceremos os nossos compromissos, e quem se conhece relativamente bem, dorme relativamente bem, acorda relativamente bem e está em paz com o mundo e, por consequência, com Deus.

Os maus impulsos e as tentações estão em toda parte, são da natureza humana e são essenciais para a nossa regeneração, pois se não tivéssemos maus impulsos, nada teríamos para corrigir. O mal impulso é o elemento que precisamos controlar, e moldar daí o nosso comportamento, nos termos dos nossos conhecimentos do certo e do errado.

Desistir de qualquer ação de perseguição cármica, pois esta não é interrompida pela morte. Continuará até a sua integral resolução e será paga gota a gota e, no plano espiritual e na reencarnação, compensaremos o montante da dívida.

Se matarmos alguém para tirar-lhe algo, inclusive, teremos os nossos direitos suspensos até recuperarmos este algo e fazermos restituição integral, pagando todos os prejuízos a ainda obtendo o amplo perdão da vítima.

O tempo e os sofrimentos que acontecerão até lá não importam, o que importa é que a lei se cumpra. Tudo isto se prova em qualquer manicômio, nos asilos dos dementes, nas favelas, na fome, na miséria do mundo, pois atrás de todo o sofrimento existe um colpino, um executor espiritual que cobra nesta forma o cumprimento desta lei.

Desistamos, portanto, do roubo e da violência. Nunca coloquemos a vida de ninguém sequer em risco, e nunca sequer façamos nada que possa intencionalmente prejudicar também o nosso corpo, pois deste somos simples depositários e, ao restituí-lo, teremos de dar conta, carmicamente, de suas condições.

Sejamos zelosos com o nosso trabalho, procuremos aperfeiçoá-lo sempre mais, para conseguir o melhor preço. Sejamos pacientes nas dificuldades, pois nestas estaremos pagando o que se passou. Amemos as nossas realizações, de qualquer tipo, pois nestas demonstraremos a nossa evolução. Saibamos deixar-nos guiar pela perseverança, pelos instintos do amor e da irmandade, sejamos corajosos, desprendamo-nos da cobiça e de querer coisas que a Providência não nos permite ter e que não são honestamente ganhas. Sejamos tolerantes, mas frustremos em nós e no nosso próximo a falsidade, o vício, o ócio, o desperdício, o desrespeito, a violência, e nunca nos cansemos de ensinar aos outros o que aprendemos, pois esta é a caridade.

Então, em qualquer momento, e qualquer que seja a situação, nunca esqueçamos que nunca morreremos, e nunca teremos uma carga maior daquela que podemos carregar já daquela que devemos. Poderemos assim dividir a nossa carga com Deus, quando aceitarmos o “Seja feita a Sua vontade assim na Terra como no Céu”, isto é, na sabedoria do Pai-Nosso nunca nos perderemos e seremos ainda ajudados pelo Seu representante mais próximo: “Um guia Espiritual”, que poderá começar daí a estar conosco. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA PÁG. 124)

domingo, 22 de janeiro de 2012

O ATRASO

O abuso solapou a boa fé de todos, e a cruz, que já foi o instrumento de morte, que Jesus banhou com o Seu sangue, veio a transformar-se no algoz da humanidade, onde milhões a enlamearam e outros a ensanguentaram com os seus martírios. Em 1675 anos de abuso, neste atraso espiritual, onde a humanidade foi parar? Qual é o resultado da sua evolução? Poucos se preocupam com o direito alheio, o ambiente, o sistema ecológico e a Natureza.

Guerras, pobreza, poluição do ar e da água; montanhas de lixo industrial e tóxico são produzidas e depois deslocadas para os quatro cantos do planeta. Vários submarinos, armados até com artefatos nucleares, estão nas profundezas marítimas. Radiações descontroladas da energia poluente e até atômica estão no ar e já furaram a proteção energética do planeta, numa área de 25 milhões de quilômetros quadrados. Uma dimensão bem maior do que o tamanho do Brasil já está descoberta, provocando desequilíbrios térmicos, furacões, grandes extensões de áreas secas, e inundações em muitas localidades do planeta, além do degelo da calota antártica.

Existem no planeta grandes áreas de terras não utilizadas, improdutivas. Do outro lado, milhões de seres humanos que não têm trabalho, nem um pedaço de terra para plantar, só para sobreviver e estar em paz. Centenas de milhares de crianças são geradas inconscientemente e abandonadas nas ruas, para viver ao relento no mundo, junto aos marginais e estupradores. Há milhões de pessoas que simplesmente são abandonadas pela sociedade, quando não as impedem de trabalhar e de progredir, condenando-as literalmente a morrerem de fome, ou pelas violências e doenças.

Isto, somado a uma série interminável de absurdos, é o resultado “visível” deste “abuso espiritual que o homem praticou sobre a religião”. O “invisível” é que há bilhões de vítimas que são os espíritos perdidos nos planos dimensionais, a causa da difusão de bilhões de Bíblias ainda trazendo mentiras derivadas deste “abuso”, que serviram de base para o nascimento de outras congregações realizadas nos moldes destes contextos exploradores, que vêm perpetrando os mesmos erros e abusos. Sob este aspecto, a humanidade cresceu na leviandade, que é o resultado do egocentrismo do indivíduo ligado à única vida que veio a conhecer, sem bases de referências reais nos conhecimentos espirituais.

“Os Céus estão vazios” diz a “Nossa Senhora de Fátima”, mas se o homem não acredita nos valores espirituais da vida, que continuam na alma até evoluir e tornar-se espírito para sair da faixa da terra e passar a outras etapas de vivência. E que vindo ainda a reencarnar, vai encontrar sempre as consequências daquilo que realizou na sua última vida, qual vai ser a sua moral? Como vai sair daqui, se não acredita que vai sofrer por tudo o que fez de errado, e pelos abusos cometidos contra o seu próximo, contra a Natureza e as leis de Deus, que proveito vai fazer da vida? Se não acredita que a vida não é um acaso, mas é regulada pelas leis cósmicas das consequências da causa e efeito perfeitas, universais, que moral vai ter? Como vai erradicar a miséria? Vai fazer o quê, para o progresso da sociedade humana? Vai fazer para o seu bolso, achando que assim vai viver melhor, esquecendo que é subordinado à justiça da morte, que o espolia destes proveitos. Nisso, vai precisar de provas maiores para justificar o seu atraso, se não considera justamente estes fatos? Pois é ele mesmo que vai renascer lá, colhendo os frutos que precedentemente semeou.

Mas é por isso que veio a religião experimental, para que o homem se preparasse e se enxergasse no seu âmago espiritual. Pois devia se libertar dos grilhões do carma, melhorar as passagens da vida, para melhorar assim o seu futuro. Os conhecimentos que esta lhe trazia, vinham a lhe provar a continuação da vida e a prova cármica. Especialmente quando, errando a esmo, o seu espírito vinha a encostar-se aos vivos e descendentes, escravizando-os e assim transformando-os em médiuns. Mas muitos não compreenderam, foram fascinados, se mantiveram ligados às crenças atávicas, perseguindo os mesmos erros. Muitos não conseguiram superar o primeiro desafio e foram repintar os ídolos.

Mas acontece que, acreditando ou não, estas leis não mudam, e por esta razão veio a LITÁURICA com a prova científica, para demonstrar estas interferências e o atraso que este desconhecimento provoca nas reencarnações, que são sempre mais penalizadas e progressivas, até o desequilíbrio áurico e mediúnico. Onde na falta da observância básica, que o homem desconhecia, vem a enxergarem-se as consequências na fotografia da sua aura eletrônica.

A maioria das pessoas que hoje se consideram normais não respeitam ninguém, e não sabem viver com os outros, sem aproveitar-se deles de alguma forma. Não pensam que a vida é uma passagem rápida, e quando menos se aperceba, já estão vindo de volta para comer o mesmo pão que amassaram, e sofrendo exatamente as consequências dos abusos cometidos precedentemente. Há quem observe que a LITÁURICA é radical, mas muitos são encostados ou até acompanhados pelos espíritos embrionais dos seus antepassados e ancestrais, que, passados nas simples dimensões das auras, os acompanham de perto, e muitas vezes apoiando-se neles, porque estão totalmente perdidos. Não seriam estes os radicais?

Quem não evolui espiritualmente em vida, que não faz parte de uma religião autorizada, verdadeira, clara, provada e radical assim, começa a sofrer estas consequências no momento em que cerra os olhos para a vida. Começa daí a vagar, sem passar a nenhum nível. Daí vem depois a poluir simplesmente este mundo, por culpa de seu atraso e ignorância, e através dos espaços áuricos de muitos encarnados se encosta, para receber daí as induções da vida, pois muitos andam na rua em transe. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ESPIRITUALISMO

A LITÁURICA é espiritualismo. É uma religião que ensina ao homem como encontrar-se consigo mesmo já aceitando a sua realidade, e como melhorar pelas suas próprias ações. E a LITÁURICA ensina também a não esperar nada de graça, a não viver de ilusões e pensar que alguém, do mundo espiritual, algum dia possa ajudá-lo, só porque pagou um dízimo ou fez uma oferta para alguma igreja, porque espiritualmente só com este dinheiro não se compra nada. O dízimo é necessário ao homem, mas não para ele pagá-lo a alguém para que lhe venha a ser administrado, porque aí será um dinheiro jogado fora. Deve ser aplicado e administrado, controlado diretamente pela pessoa, para ela crescer espiritualmente, integrar-se, fazer, pensar, educar-se no respeito alheio. Interessar-se pelos casos sociais, que são responsabilidades intransferíveis, como a respiração que é intransferível. Cada um faz estas aplicações por si, e ninguém pode eximir-se destas obrigações, porque aí estacionará ou se atrasará como ser humano e como espírito.

Todos os dias morrem pessoas. Quantas pessoas acordam de manhã e à noite já estão sendo veladas. E muitas não são pessoas doentes, pobres ou velhas, há de todos os tipos, e infelizmente muitos jovens também são envolvidos em todo tipo de acidente.

A morte é um fato da vida que deve ser considerado por todos que tenham a idade da razão, de fato todos devem estar preparados, pois tudo o que é vivo um dia morre, é natural, mas como é natural morrer? Quando se é velho? Doente? Não, às vezes termina um ciclo de vida para começar outro, então a pessoa morre naquele momento por uma razão qualquer e pode-se morrer por acidente. Morrer jovem significa, normalmente, reencarnar rápido? Melhor morrer que matar, pois este vem a encarnar-se rapidamente e volta no mesmo ciclo cármico? Tudo isso é muito complexo. Toda a programação cármica é implicada nisso e, às vezes, a reencarnação é prejudicada pelo homicídio ou suicídio.

“Se a tua mão é objeto de escândalo, corta-a”, por quê? É aí que entra a composição de uma vida prejudicada, e outras vezes fracionada em mais vidas, sempre no cumprimento do carma determinado. Seria na prática a composição de todas as consequências das nossas ações reparadoras, e das ações realizadas em nosso passado.

Tudo aquilo que fazemos, conforme a moral certa nos traz consequências benéficas, ou serão provas para o futuro, pois para cada má ação corresponde a sua exata consequência, a pagar diretamente para aquele ao qual devemos, na “casualidade” que iremos encontrar nas nossas reencarnações. Este é um fato tão certo que para viver bem é só aceitá-lo e com o maior bom senso tentar manter-se na linha, não fazendo aos outros, o que não gostaríamos que os outros nos fizessem, e não fazer absolutamente nada que possa prejudicar o nosso ambiente de vida ou a natureza, porque tudo isso é também o contrário do certo.

Os valores morais estão ainda no cumprimento dos nossos compromissos com os nossos antepassados, e com os pais, família e filhos, pois tudo isso é continuação de histórias do passado e germe do nosso futuro, que irá ser a base daquilo que iremos receber no nosso retorno à vida. E na vida vista assim, que valor podemos dar ao dinheiro, às grandes posições sociais, ao poder que dura tão pouco tempo e às paixões? Como ficar fascinado em demasia pela tecnologia, quando a vida é tão frágil? E quanto de tudo isso pode nos custar tão caro em nossas reencarnações? Um dia nas estrelas para ser compensado com tanto tempo nos estábulos. Vale a pena? A esperança de um futuro melhor no além da vida atual é do pobre, do debilitado e daqueles que sofrem. Este lugar de pobreza, debilidade ou sofrimento ficará para os poderosos de hoje, os grandes, as grandes estrelas de hoje, os alucinados pelo dinheiro e pelo bem estar das grandes mansões.

É bom mirar na substância da vida, investir nos outros e no melhoramento da sociedade, lutar pelos valores certos, pois estes são créditos reais. Esta poupança não vem inflacionada, e não mirar tão alto, para não sermos tentados a ter mais. Porque aí tendo mais, além do próprio direito, é este mais que virá dos outros e que deverá ser devolvido um dia. E não esquecer, sempre aceitar de boa forma a vontade maior, pois só assim a morte é como uma porta giratória, sem perceber se está aqui novamente. Porém, não vamos esquecer que somos principalmente espíritos a caminho da evolução, e que, em função dos tempos, temos de pensar na possibilidade de sermos regredidos e implantados num ínfimo lugar do espaço.
(O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

NASCEMOS PARA ISSO

A religião, no entendimento geral, é algo de pessoal que cada um aborda de maneira diferente e, conforme o grau da sua evolução, nela encontra coisas diferentes. Exceto em circunstâncias especiais, a pessoa não deve mudar fundamentalmente de religião, mas evoluir-se partindo dela. Sempre se deve considerar muito bem nisso que a reencarnação hoje se prova, e provam-se também as regressões, que inferiorizarão o espírito na perseguição das ofensas aos próximos, nos desrespeitos, nas violências, nos abusos de todos os tipos e daí é que esta sua crença deve contemplar todo este contexto, incluindo o meio ambiente, pois se não for assim é o espírito de cada um que se atrasa, e pagará por isso.

Se a pessoa nasceu na religião cristã e vive no mundo ocidental, pode manter a sua antiga fé, aprimorando-se nela, pois todos nós absorvemos as crenças religiosas como absorvemos os primeiros sons da língua. Ocorre que, se o cristão subitamente se torna hindu ou budista, certos fatores hereditários e certas condições deste ambiente, inatas, tentará debilitar lhe a aceitação da nova fé e, com excessiva frequência, para compensar este fato, ele se entregará fanaticamente a essa nova crença, permanecendo, porém, sob a superfície, todos os tipos de dúvidas e conflitos não solucionados. Nisso, o resultado dificilmente é satisfatório, e da mesma forma que a pessoa nasce aceite a fé que existe em seu ambiente, estude-a e se aprofunde nas suas raízes. Com isso descobrirá que, fundamentalmente, todas as religiões têm a mesma matriz e, portanto a mantenha, pois a religião é algo que vivemos.

É necessário que estes conceitos sejam compreendidos, pois muitos, sem proveitos, seguem as variações dogmáticas ou esotéricas, as transcendentais, porém isto não é religião. Muitos nisso tentam alterar a sua natureza, aprendem técnicas que lhes são estranhas, desdobramentos, viagens astrais, etc... Mas isso serve a quem? Isso é a metafísica mediúnica de todos os médiuns, é o efeito da “energia intrusa” que pode ser captada pela foto da aura e que, em determinadas condições de sono ou relaxamento, vence o controle mental e contata o consciente, que automaticamente se transpõe nesta dimensão e pode percorrê-la como se estivesse lá. Mas não é este o ponto básico, pois é necessário que compreendamos que o ambiente no qual vivemos, e as limitações físicas ou metafísicas que possamos ter, são consequentes a um padrão ou uma condição que nos foi imposta, ou que nós mesmos nos impomos e que aceitamos, em consequência de fatos ou voluntariamente, mas, fundamentalmente, sempre para que o nosso espírito seja purificado e fortalecido, para entender que não faz parte desta ou daquela religião, mas da Criação, estando subordinado as suas leis físicas e metafísicas.

Por isto, o nosso objetivo é fortalecer-nos neste caminho escolhido e cumprir aquilo a que nos propusemos antes de vir aqui. Assim iremos fortalecer o espírito para quando voltarmos ao lar, quando deixarmos o corpo. Tudo já foi planejado e considerado antes de vir, da mesma forma que o estudante planeja os cursos a fazer numa grande escola, para que, no fim dos estudos, possa exercer essa ou aquela profissão, ou ser aquilo que planejou ser.

Como todos nascem nus e não podem opinar sobre as roupas que os outros lhes escolhem, e como todos sangram em vermelho, é claro que, de início, todos têm este problema em comum. Tanto quanto puder, cada um escolherá as suas roupas e terá que escolher entre as crenças religiosas. Mas não se afobe, pois, no decorrer da vida, encontrará as suas afinidades compatíveis com o seu grau de evolução espiritual.

Da mesma forma que encontrará o seu carma condicionado ao seu livre arbítrio, verá, também, que as pessoas são como as crianças na escola, onde as matérias a estudar não lhes são postas ao acaso, mas conforme um programa preestabelecido que precisam aprender, pois: “Nascemos para isso”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A SABEDORIA

A verdadeira sabedoria está em saber processar o próprio carma. Processar o carma é cumprir as obrigações espirituais, sabendo que são derivadas de ações do seu passado. É cumprir as etapas evolutivas, é viver esta verdade sem teimar em querer viver aquilo que você acha ser a verdade. É difícil falar de estatísticas porque estas variam em função dos pesquisadores. Entretanto, de forma aproximada, sabe-se que a Humanidade atual soma por volta de seis bilhões de pessoas. Há dois bilhões de muçulmanos, dois bilhões de budistas, um bilhão e meio de cristãos e a diferença é composta de crenças de menor expressão. Mas quais são as diferenças substanciais entre toda esta gente, na derivação das suas crenças? Há diferenças de hábitos, costumes, línguas e, espiritualmente, uns se acham melhores do que os outros. Mas todos respiram. Todos têm sangue vermelho e, independentemente de culturas e tradições, todos se alimentam do que lhes vem da natureza. Daí é que se vê que são todos iguais e sujeitos às mesmas regras e condições espirituais, pois mantendo-se em contendas, pode-se dizer que estes ainda seriam primitivos.

O sofrimento é desejar e não obter aquilo que desejamos, esta é a causa do sofrimento, e causa da perda da felicidade e da miséria moral. Por desejar e não obter, sofremos e somos infelizes. Ficamos infelizes com a separação dos objetos, dos hábitos, e das pessoas de quem nós gostamos. Quando nos despedimos de uma pessoa querida, talvez sem saber quando tornaremos a vê-la, sentimos dor e sofremos uma frustração e, por isso, somos infelizes.

O sofrimento é ocasionado também pela intolerância a coisas ou pessoas das quais não gostamos e que não aprovamos. Esta contingência, inclusive, nos mantém em estado de irritação, de tensão e de frustração. Apegar-se à existência é apegar-se ao sofrimento, e isso é o que nos faz infeliz? Será que a morte nos traria a paz? A morte nos liberta ou não do sofrimento? Para responder a estas perguntas, é preciso fazer uma distinção. É necessário estabelecer uma divisão na dor como mero sofrimento físico, o que nos traz infortúnio, se é temporário e tem lenitivo. É preciso considerar que nascer já é sofrimento, por causar dor à mãe e à criança, e a vida é um contexto de “fatalidades” que provocam a dor.

Também quando o homem envelhece, com as células do corpo que não mais se restabelecem, quando a degenerescência começa, e os órgãos não funcionam mais corretamente, ocorrem mudanças, e há sofrimento. Ninguém envelhece sem sofrer. De certa forma, porém, a morte põe fim à doença e à dor a esta ligada, mas, e o sofrimento? Os sofrimentos provocados por distúrbios dos sentimentos, das emoções, constituem o maior sofrimento da desarmonia que a infelicidade pode causar, pois esta se reflete na Mente, e esta nunca morre.

Aqui vale outra máxima: “Se sou infeliz é porque não vivo em harmonia com a minha natureza. Se não vivo harmoniosamente, é porque não aprendi a aceitar o mundo como ele é, e a compreender e tolerar todas as suas falhas perante a minha natureza, e porque não aprendi a separar as causas do sofrimento por ordem de importância, e porque não entendi que somente pode se atingir a felicidade quando conhecemos as causas que nos fazem infelizes e aprendemos a evitá-las, corrigi-las ou já começando pelo fato de não julgá-las”.

Aprendamos a nos controlar, pois a origem dos sofrimentos é a aspiração insaciável quando se faz acompanhar dos deleites sensuais, para buscar satisfações de tudo e para tudo, ora aqui e ora ali, assumindo a forma de ânsia de saciedade dos sentidos, ou aspirações de prosperidade e de posses mundanas. Nisso, todos os homens chegam a sentir desejos, anelar por coisas, condicionados por ânsias sensuais que os levam, muitos, a fazer coisas que, num estado de espírito mais equilibrado e livre do condicionamento, não fariam e onde, por consequência, o sofrimento ainda nos acompanha em tudo o que fazemos erroneamente.

Mas este é o resultado de atitudes errôneas em relação ao mundo em si, o que não é mau, mas que algumas pessoas fazem que pareça mau, tentando nos confundir de todas as formas, em que determinadas ações que nada têm de mau são vistas como atitudes erradas de nossa parte, e nos condicionam, fazendo parecer nos indispensáveis as coisas que não o são.

Porém, a tudo isto pode se reagir, aprendendo a evoluir. Aprendendo a ser felizes com o que podemos ter, e aprendendo a controlar o nosso sofrimento. Aprendendo a aceitar o conteúdo do Pai-Nosso... E no “orai, vigiai e instruí-vos”. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O SOFRIMENTO

Desejar e não obter aquilo que desejamos é causa de sofrimento, e causa de perda de felicidade e miséria moral. Por desejar e não obter, sofremos e somos infelizes.

Ficamos infelizes com a separação dos objetos e dos hábitos e das pessoas que nós gostamos, e quando nos despedimos de uma pessoa querida, talvez sem saber quando tornaremos vê-la, sentimos dor e sofremos uma frustração e, por isso, somos infelizes.

O sofrimento é ocasionado, também, pela intolerância a coisas ou pessoas que não gostamos e que não aprovamos. Esta contingência, inclusive, nos mantém em estados de irritação, de tensão e de frustração.

Apegar-se à existência e apegar-se ao sofrimento, e isso e o que nos faz infelizes? Será que a morte nos traria a paz? A morte nos liberta ou não do sofrimento?

Para responder a estas perguntas, é preciso fazer uma distinção. É necessário estabelecer uma divisão na dor como mero sofrimento físico, o que, nos traz infortúnio, se é temporário e tem lenitivo.

É preciso considerar que nascer já é sofrimento, por causar dor a mãe e a criança, e a vida é um contexto de "fatalidades" que provocam a dor.

Também quando o homem envelhece, com as células do corpo que não mais se restabelecem, quando a degenerescência começa, os órgãos não funcionam mais corretamente, ocorrem mudanças, e há sofrimento.

Ninguém envelhece sem sofrer. De certa forma, porém, a morte põe fim á doença e à dor a esta ligada, mas, e o sofrimento? Os sofrimentos provocados por distúrbios dos sentimentos, das emoções, constituem o maior sofrimento da desarmonia que a infelicidade pode causar, pois esta se reflete na Mente, e esta nunca morre.

Aqui vale outra máxima: "Se sou infeliz é porque não vivo em harmonia com a minha natureza. Se não vivo harmoniosamente, é porque não aprendi a aceitar o mundo como ele é, e a compreender e tolerar todas as suas falhas perante a minha natureza, e porque não aprendi a separar as causas do sofrimento por ordem de importância, e porque não entendi que somente pode-se atingir a felicidade quando conhecemos as causas que nos fazem infelizes e aprendemos a evitá-las, corrigi-las ou já começando pelo fato de não julgá-las".

Aprendemos a nos controlar, pois a origem dos sofrimentos é a aspiração insaciável quando se faz acompanhar dos deleites sensuais, para buscar satisfações de tudo e para tudo, ora aqui e ora ali, assumindo a forma de ânsia de saciar os sentidos, ou aspirações de prosperidade e de posses mundanas.

Nisso, todos os homens chegam a sentir desejos, anelar por coisas, condicionados por ânsias sensuais que os levam, muitos, a fazer coisas que num estado de espírito mais equilibrado e livre do condicionamento, não fariam, e onde, por consequência, o sofrimento ainda nos acompanha em tudo que fazemos erroneamente.

Mas este é o resultado de atitudes errôneas em relação ao mundo em si, o que não ê mau, mas que algumas pessoas fazem que pareça mal, tentando nos confundir de todas as formas, onde determinadas ações que nada tem de mal são vistas como atitudes erradas de nossa parte, e nos condicionam, fazendo parecer-nos indispensáveis as coisas que não o são.

Porém, a tudo isto se pode reagir, aprendendo a evoluir. Aprendendo a ser felizes com o que podemos ter, e aprendendo a controlar o nosso sofrimento. Aprendendo a aceitar o conteúdo do Pai Nosso e no orai, vigiais e instruí-vos. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

GALILEU GALILEI

Em novembro de 1992, Galileu foi absolvido da “maldita heresia” de que foi acusado, quando afirmou que a Terra não era o centro do Universo e girava em torno do Sol. A investigação que inocentava Galileu começou em 1980 e duraram onze anos e meio para corrigir o erro cometido pela inquisição em 1663. Trezentos e cinquenta e nove anos depois, a igreja achou que ele estava certo...

No século sexto, em Constantinopla acontecia o segundo concílio ecumênico da igreja, que tinha começado a nascer duzentos e vinte anos antes no reino do imperador romano Constantino. Esta igreja nominalmente era cristã, porque era herdeira dos apóstolos e nela havia grandes primazes como Orígenes, São Gerônimo, Santo Agostinho e Clemente de Alexandria, pensadores e continuadores da obra apostólica reencarnacionista. Mas havia outros também que formaram a corrente do poder, que sustentavam que esta igreja poderia vir a ter bem mais, aliando-se com a política de Constantino. O concílio de Constantinopla ia decidir sobre esta questão e escolheu o poder temporal, declarando herético o conceito da reencarnação. Desta decisão nascia uma igreja que de apostólica não tinha nada, mas passou a dominar e ser conhecida como a religião do Estado de Roma, constituída como “Igreja Católica Apostólica Romana”. Nascia aí o constantinismo, no qual havia a necessidade de submeter e dominar o homem, e nada melhor que uma ideologia que o subjugasse a uma vida condicionada às penas eternas e à chibata do juízo universal.

Declarando herético o conceito reencarnatório, havia a necessidade de uma doutrina mais mística e empolgante. Daí veio o segundo passo, reescrever toda esta história depois que um furioso incêndio destruiu os arquivos da biblioteca palatina. Aí uma figura nova apareceu, Lucas, um grego que foi encarregado de reescrever a história do cristianismo, conforme conta o autor do livro “O Cristianismo Místico”, o Rama indiano Ioghi Ramasharaka. Neste livro ele afirma também aquilo que o sacerdote católico norte-americano padre Brown e outros acabam de concluir. Descobriram que os evangelhos sinópticos foram escritos pela mesma mão, que, inclusive, teria reescrito o livro dos apóstolos na mesma época, muitos anos depois dos verdadeiros fatos terem acontecido.

Mas agora esta história veio à tona com outras referências, do livro - Uma História da leitura, de Alberto Manguel, Companhia das letras SP. Ele nos diz que Constantino encomendou uma tradução da obra de Virgílio, do latim para o grego, especialmente para dar início ao livro, que futuramente teria vindo a ser a Bíblia nascida disso. Nesta história é contada também a anunciação, os milagres de Jesus e seu nascimento em Belém e a perseguição dos inocentes, que estavam à procura do Rei de Israel que teria nascido de uma virgem por obra de um anjo. Mas todos conhecem esta história do filho de Deus, que teria se sacrificado na cruz para salvar a humanidade do pecado original. Uma história que também Jesus denunciou como falsa em um livro psicografado, que em 1835, na França foi editado pela primeira vez, instituindo o reconhecimento do espiritismo por parte dos cristãos, instigando assim a reação da igreja que mandou queimar esta primeira edição.

Essas histórias hoje podem ser conhecidas nestes livros. Mas onze anos atrás, entrando nesta história por disposições espirituais, não a conhecia e tinha receio de vir a ser ridicularizado, e fui, por pessoas que considerava como amigas, que praticavam espiritismo comigo, que nem quiseram ver de que se tratava.

Comecei este trabalho na Itália e receava que lá até minha família pudesse sofrer por isso. Entretanto, se a partir do meu passado vinha a ser conscientizado da existência deste abuso que teria sido realizado na Itália sobre a religião, e que eu devia descobrir e denunciar, iniciando lá uma reforma que deveria depois ser conhecida pelo mundo afora, para conseguir ou não, eu devia adentrar-me nisso. E desta forma, entrando sempre mais na matéria, a certo ponto comecei a pesquisar a aura e descobri que esta ação da igreja foi uma barbaridade tão grande, e teve consequências tão amplas, que as pessoas ainda não perceberam, mas muitos já sofreram as suas consequências, muitos as sofrem e muitos as sofrerão porque a reencarnação é lei cósmica e ignorá-la significou não tomar conhecimento sobre os valores do carma que a regulam. Iniciando aí reações em cadeia que, além das situações sofridas pelos que estão desencarnados no astral, também sofrem suas consequências milhões e milhões de pessoas em todas as localidades do planeta.

Vejam-se por isso os desequilíbrios raciais e religiosos, e entre estes o carisma e o fanatismo, mas em poucas palavras é uma grande confusão. Milhares de pessoas foram degoladas nos excessos de um país árabe, porque algum maluco falou aos desequilibrados e fanáticos que foi Deus que mandou. E se outro maluco instigasse estes marginais exaltados, que se reunissem no mundo, que dissessem de ter sidos salvos pela fé, fariam a mesma coisa porque, na sua realidade, são doentes da aura, que de uma hora para outra podem transformar-se em alucinados, sem consciência daquilo que no momento podem chegar a fazer. Isto se chama carma, consequências que não foram consideradas no passado desta igreja, que simplesmente ignorou, decretando heresia a reencarnação. Agora a humanidade está numa situação que nenhum mago ou arrependido Papa pode fazer nada para remediar, nem beijando o chão. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ATÉ O ANO 313 D.C.

Até o ano 313 depois de Cristo, os cristãos tentaram pôr em prática os ensinos deixados por Jesus. Tentavam ser melhores e humanitários nas relações com os outros, em seu dia-a-dia. Procuravam ser mais tolerantes e compreensivos com os defeitos alheios. Estes cristãos eram romanos que praticavam os princípios da sua fé escondidos, disfarçados no meio dos pagãos que reverenciavam os seus deuses abertamente. Os cristãos acreditavam na vida depois da morte, da continuação na reencarnação, na unicidade de Deus, nos Mandamentos mosaicos e nos profetas, tais como Isaías, João, o Batista, no Cristo Jesus. Adotavam a remissão em não revidar as ofensas.

Acreditavam que era melhor serem mortos que matar. Enfim, acreditavam e praticavam a lei do Amor de “fazer aos outros, o que gostaríamos que os outros fizessem para nós”. Claramente, o cristão não matava, não roubava, não violentava, não queimava a casa de ninguém, não escravizava e procurava ensinar aos outros os mesmos princípios, através das reuniões secretas que mantinha em sua casa. O seu culto era este: divulgar na sua casa a “Palavra” que tinha ouvido dos apóstolos, pois nisso havia o cumprimento do “Legado”, do “fazei isso na minha lembrança”, de Jesus. Uma vez por semana reunia a família e os amigos íntimos para repetir a “última ceia” passando aí os valores cristãos. Esta religião era perseguida porque era contrária às práticas das conquistas romanas, contrária à brutalidade dos seus soldados.

Era um problema sério para os governantes porque se espalhava na cidade, apesar de ser ilegal. Os seus seguidores que faleciam não eram queimados, mas sepultados nas catacumbas, que eram galerias abertas embaixo da cidade, onde podemos contar, até a legalização desta religião em 313 D.C., que foram sepultadas 6 milhões de pessoas. Naquela época era estimada a existência de 220 milhões de pessoas no mundo todo, e seis milhões de sepulturas nas catacumbas de Roma, só para os partidários de uma religião pacifista e fora da lei, era de preocupar qualquer governo imperialista. O problema era sério e atrapalhava os sonhos de grandeza de Constantino, que dividia o governo com Licínio na Roma daquela época. Daí é que começaram a estudar planos para resolvê-lo.

Toda a corte estava envolvida nisso, mas a mãe de Constantino fez mais. Ela foi fazer uma peregrinação de fé ao Calvário, na Galiléia, e tendo-se ajoelhado bem próximo ao lugar onde foi crucificado Jesus, encontrou três pregos aflorando da terra. Determinaram então que estes pregos teriam sido aqueles da Crucificação e toda ênfase foi colocada na divulgação deste “milagre”. Na corte foi visto como um sinal do céu, daí Constantino foi tratar com Licínio o reconhecimento desta religião. Para que viesse a ser legal, em 313, fizeram um Edito que reconhecia a liberdade a qualquer cidadão de seguir a crença que bem quisesse. Deu a liberdade para reuniões em lugares de culto definidos, para lá praticar as suas crenças. Igual aos pagãos que tinham os seus templos e seus deuses, com liberdade de render-lhes homenagem. A mãe de Constantino foi considerada “santa” porque praticou a reconciliação do Estado com os seus cidadãos cristãos. Não perceberam que a razão principal da perseguição de Jesus, e que o levara à cruz, foi por ter pregado a descentralização do culto, da oração para a prática da vida, do templo para o lar, orientando a família e os amigos nesta nova forma de viver.

Mas os cristãos não se aperceberam e começaram a abrir as suas igrejas, aonde, em breve, vieram a centralizar-se, inventando cultos e rituais que, de certa forma, copiavam os templos. Aí voltava o paganismo que anulava a prática do amor, passando a transformar-se conforme a vontade e os planos de Constantino, que começaram aí a serem postos em prática. Em pouco tempo, os cristãos receberam o cânone da Bíblia, que Constantino derivara da obra do poeta latino, Virgílio. Doze anos depois de os cristãos receberem a liberdade para acreditar e praticar a religião que queriam, receberam a notícia de que esta filosofia se tornava obrigatória para todos, em toda a extensão do Império, e vinha a chamar-se “Igreja Católica Apostólica Romana”. Quem a contestasse seria perseguido com penalidades legais.

Doze anos lhe foram suficientes para acabar com trezentos e treze anos de cristianismo, pois tudo voltava a ser como antes de o cristianismo acontecer. A oração voltou e o templo veio a ser simplesmente substituído pela igreja e ficou tudo igual. Como está até hoje, pois quantos acreditam que Deus não exista simplesmente porque não aprenderam a lei do amor que diz “amarás a Deus” e não, “rezarás a Deus”. O cristão pratica o culto das estátuas e do bezerro de ouro e retornou, não só aos tempos de Constantino, mas se perdeu, porque não soube descobrir Deus na beleza da Natureza, nas flores, no amor, nas boas coisas e até nas lições para que apreendamos o Seu gênio criador, que só podemos amar. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O ESPIRITISMO NÃO É RELIGIÃO

Não significa que uma pessoa seja particularmente boa, o fato de ela ser telepática, clarividente ou mediúnica. De alguma forma, significa somente que a pessoa pode ser utilizada como “um meio para trocar pensamentos de um plano de existência para outro”.

Da mesma forma, pode-se encontrar uma pessoa com uma magnífica voz, independentemente de ser boa ou má, pois o seu caráter nada terá a ver com a sua voz. Para um cantor chegar a estupendas interpretações, deverá estudar a exata interpretação, a impostação de sua voz, a música, além dos textos.

Assim também o médium deveria estudar para conhecer a sua mediunidade, instruir-se, pois o espírito usa o médium como uma ferramenta, e os conhecimentos da instrução aperfeiçoam este instrumento, aumentando-lhe os recursos das comunicações.

Mas muitos não se satisfazem com a definição de serem sós “um pouco diferentes” e põe-se na mesma posição do feiticeiro selvagem que, sem saber o motivo, e tampouco interessado nas razões, considera isso um “poder” e elege-se a exercê-lo.
Entretanto, se uma pessoa possui uma bela voz, percebe-se facilmente, mas a mediunidade é diferente, e também uma pessoa não pode ser considerada médium apenas por “SUA AFIRMAÇÃO”.

É neste contexto que nasce todo tipo de agitação e confusão, pois é preciso que se entenda que, neste campo, pode-se encontrar pessoas de certa cultura que se adiantaram bastante espiritualmente, de forma que talvez estejam na Terra pela última vez na mesma forma do exatamente o contrário. Onde também existe o médium bom, como exatamente o contrário, e inclusive, ainda, muitos que se acham médium só pelo efeito de suas imaginações doentias.

É conhecimento antigo dos psicólogos que, em qualquer disputa travada entre a vontade e a realidade, é a imaginação que sempre vence; esta última adapta a realidade a sua vontade e, se quisermos sobrepujar a imaginação pela força da vontade bruta, criamos um estado neurótico, na qual a imaginação continua vencedora porque causa um colapso com o autocondicionamento.

Nestas condições, muitos são induzidos por outros neuróticos a acreditarem em suas “intuições” como inspirações de comunicações espíritas, e “se elegem” como orientadores espiritualizados, embora sabendo que as suas comunicações não são autênticas, da mesma forma que sabem que não são clarividentes ou telepáticos, porém não o admitem nem a si próprios.

Assim é que, apesar de serem variadas as causas, a origem do problema é sempre igual quando a evolução espiritual é confundida com o espiritismo.

“O espírito não alcançará adiantamento e a matéria estéril será sem a participação da inteligência. Má interpretação dá, portanto, os que creem nas práticas espíritas sem conhecimento profundo de causa, os que acham que os trabalhos de inteligência não são necessários para a salvação, pois é preciso que se compreenda que a verdade tem de ser procurada e assimilada na sua essência do ensinamento, e não no espiritismo”.

Posto que esta prática seja necessária, terá de ser deixada à responsabilidade de pessoas que conheçam e se sirvam do meio para fins humanitários e científicos, mas separado do ambiente da vida e do que o ensino produz, porque o espiritismo não é religião. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)