Até o ano 313 depois de Cristo, os cristãos tentaram pôr em prática os ensinos deixados por Jesus. Tentavam ser melhores e humanitários nas relações com os outros, em seu dia-a-dia. Procuravam ser mais tolerantes e compreensivos com os defeitos alheios. Estes cristãos eram romanos que praticavam os princípios da sua fé escondidos, disfarçados no meio dos pagãos que reverenciavam os seus deuses abertamente. Os cristãos acreditavam na vida depois da morte, da continuação na reencarnação, na unicidade de Deus, nos Mandamentos mosaicos e nos profetas, tais como Isaías, João, o Batista, no Cristo Jesus. Adotavam a remissão em não revidar as ofensas.
Acreditavam que era melhor serem mortos que matar. Enfim, acreditavam e praticavam a lei do Amor de “fazer aos outros, o que gostaríamos que os outros fizessem para nós”. Claramente, o cristão não matava, não roubava, não violentava, não queimava a casa de ninguém, não escravizava e procurava ensinar aos outros os mesmos princípios, através das reuniões secretas que mantinha em sua casa. O seu culto era este: divulgar na sua casa a “Palavra” que tinha ouvido dos apóstolos, pois nisso havia o cumprimento do “Legado”, do “fazei isso na minha lembrança”, de Jesus. Uma vez por semana reunia a família e os amigos íntimos para repetir a “última ceia” passando aí os valores cristãos. Esta religião era perseguida porque era contrária às práticas das conquistas romanas, contrária à brutalidade dos seus soldados.
Era um problema sério para os governantes porque se espalhava na cidade, apesar de ser ilegal. Os seus seguidores que faleciam não eram queimados, mas sepultados nas catacumbas, que eram galerias abertas embaixo da cidade, onde podemos contar, até a legalização desta religião em 313 D.C., que foram sepultadas 6 milhões de pessoas. Naquela época era estimada a existência de 220 milhões de pessoas no mundo todo, e seis milhões de sepulturas nas catacumbas de Roma, só para os partidários de uma religião pacifista e fora da lei, era de preocupar qualquer governo imperialista. O problema era sério e atrapalhava os sonhos de grandeza de Constantino, que dividia o governo com Licínio na Roma daquela época. Daí é que começaram a estudar planos para resolvê-lo.
Toda a corte estava envolvida nisso, mas a mãe de Constantino fez mais. Ela foi fazer uma peregrinação de fé ao Calvário, na Galiléia, e tendo-se ajoelhado bem próximo ao lugar onde foi crucificado Jesus, encontrou três pregos aflorando da terra. Determinaram então que estes pregos teriam sido aqueles da Crucificação e toda ênfase foi colocada na divulgação deste “milagre”. Na corte foi visto como um sinal do céu, daí Constantino foi tratar com Licínio o reconhecimento desta religião. Para que viesse a ser legal, em 313, fizeram um Edito que reconhecia a liberdade a qualquer cidadão de seguir a crença que bem quisesse. Deu a liberdade para reuniões em lugares de culto definidos, para lá praticar as suas crenças. Igual aos pagãos que tinham os seus templos e seus deuses, com liberdade de render-lhes homenagem. A mãe de Constantino foi considerada “santa” porque praticou a reconciliação do Estado com os seus cidadãos cristãos. Não perceberam que a razão principal da perseguição de Jesus, e que o levara à cruz, foi por ter pregado a descentralização do culto, da oração para a prática da vida, do templo para o lar, orientando a família e os amigos nesta nova forma de viver.
Mas os cristãos não se aperceberam e começaram a abrir as suas igrejas, aonde, em breve, vieram a centralizar-se, inventando cultos e rituais que, de certa forma, copiavam os templos. Aí voltava o paganismo que anulava a prática do amor, passando a transformar-se conforme a vontade e os planos de Constantino, que começaram aí a serem postosem prática. Em pouco tempo, os cristãos receberam o cânone da Bíblia, que Constantino derivara da obra do poeta latino, Virgílio. Doze anos depois de os cristãos receberem a liberdade para acreditar e praticar a religião que queriam, receberam a notícia de que esta filosofia se tornava obrigatória para todos, em toda a extensão do Império, e vinha a chamar-se “Igreja Católica Apostólica Romana”. Quem a contestasse seria perseguido com penalidades legais.
Toda a corte estava envolvida nisso, mas a mãe de Constantino fez mais. Ela foi fazer uma peregrinação de fé ao Calvário, na Galiléia, e tendo-se ajoelhado bem próximo ao lugar onde foi crucificado Jesus, encontrou três pregos aflorando da terra. Determinaram então que estes pregos teriam sido aqueles da Crucificação e toda ênfase foi colocada na divulgação deste “milagre”. Na corte foi visto como um sinal do céu, daí Constantino foi tratar com Licínio o reconhecimento desta religião. Para que viesse a ser legal, em 313, fizeram um Edito que reconhecia a liberdade a qualquer cidadão de seguir a crença que bem quisesse. Deu a liberdade para reuniões em lugares de culto definidos, para lá praticar as suas crenças. Igual aos pagãos que tinham os seus templos e seus deuses, com liberdade de render-lhes homenagem. A mãe de Constantino foi considerada “santa” porque praticou a reconciliação do Estado com os seus cidadãos cristãos. Não perceberam que a razão principal da perseguição de Jesus, e que o levara à cruz, foi por ter pregado a descentralização do culto, da oração para a prática da vida, do templo para o lar, orientando a família e os amigos nesta nova forma de viver.
Mas os cristãos não se aperceberam e começaram a abrir as suas igrejas, aonde, em breve, vieram a centralizar-se, inventando cultos e rituais que, de certa forma, copiavam os templos. Aí voltava o paganismo que anulava a prática do amor, passando a transformar-se conforme a vontade e os planos de Constantino, que começaram aí a serem postos
Doze anos lhe foram suficientes para acabar com trezentos e treze anos de cristianismo, pois tudo voltava a ser como antes de o cristianismo acontecer. A oração voltou e o templo veio a ser simplesmente substituído pela igreja e ficou tudo igual. Como está até hoje, pois quantos acreditam que Deus não exista simplesmente porque não aprenderam a lei do amor que diz “amarás a Deus” e não, “rezarás a Deus”. O cristão pratica o culto das estátuas e do bezerro de ouro e retornou, não só aos tempos de Constantino, mas se perdeu, porque não soube descobrir Deus na beleza da Natureza, nas flores, no amor, nas boas coisas e até nas lições para que apreendamos o Seu gênio criador, que só podemos amar. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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