Não adianta fingir que se é uma pessoa boa e caridosa, se o seu objetivo, atrás desta máscara de cordeiro, é tirar alguma forma de vantagem ou lucro dos sofrimentos alheios. “Lucrar” com os sofrimentos dos outros é um grave erro, e nem sempre o lucro tem somente um valor material. Lucra-se quando se cobra um dízimo ou se aspira a qualquer tipo de reconhecimento, ou se impõe determinadas condições para satisfazer até os interesses de causa. Até satisfazer o próprio “Ego” ou aspirar a uma “particular consideração” como fazem muitos pretensos médiuns, é lucro igual e não é uma prova de amor, pois se aquela alma ou pessoa aliviou os seus sofrimentos pelas nossas palavras, esta possibilidade estava neles, embutida na sua boa fé e desespero. Por isso não viram que estavam pagando simplesmente a sua falta de fé, e a pessoa, que cobra por este tipo de ajuda ou esclarecimento, não está cumprindo, de forma alguma, o que está escrito neste evangelho.
Se tiver no coração o desejo de uma vida melhor, que trabalhe mais e melhore o nível do seu trabalho, mas não venda o que recebeu de graça, ou o que recebeu como uma graça. Não fale bobagens, instrua-se: “Orai, Vigiai e Instruí-vos”. Por que Jesus nos deixou este “legado”? Para que fizéssemos as coisas em nome dele, sem fazer nada pela nossa evolução? Para que precisássemos eternamente socorrer-nos da Sua luz? Não, Ele nos deu o exemplo e a doutrina do amor para nosso progresso individual.
A inteligência é um presente, que proporcionalmente nos cria obrigações perante o esclarecimento dos menos favorecidos, pois a doutrina crística é cheia de luz, o que muitos não percebem e a nossa atuação nisso, promoverá o nosso progresso.
A mediunidade também não constitui um privilégio, mas é uma prova e se qualificam nesta, somente aqueles em que a faculdade mediúnica se traduz em efeitos patentes e de certa intensidade. Aqueles, que pretendem pôr nisso as suas fantasias, são doentes delirantes.
A mediunidade também não constitui um privilégio, mas é uma prova e se qualificam nesta, somente aqueles em que a faculdade mediúnica se traduz em efeitos patentes e de certa intensidade. Aqueles, que pretendem pôr nisso as suas fantasias, são doentes delirantes.
Aqueles que, na mediunidade, pretendam realizar curas por próprio mérito, são simplórios, pois pode-se realizar curas e socorros espirituais, mas sempre e exclusivamente com o auxílio da espiritualidade, e sempre e exclusivamente na absoluta inconsciência do médium que, conseguindo encaminhar os seus cobradores para acima ou adiante, pela reencarnação, poderá assim curar-se.
Méritos, entretanto, começam a aparecer, quando nisso a pessoa põe o seu recurso ou profissionalismo, gratuitamente, a favor dos outros. Pois nisso, a elevada expressão desta inteligência encontra muitos cépticos e frios, mas a finalidade destes espíritos dedicados é progredir, e pouco lhes importa a natureza dos obstáculos ou da falta de compreensão dos que os rodeiam, e muito menos pode importar lhes as ambições mesquinhas de suas passagens momentâneas na Terra e na vida material. (O EVANGELHO SEGUNDO A LITÁURICA)
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